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Carta aberta a Jorge Jesus



Caro Jorge Jesus

Sou um mero sócio do Belenenses, o qual vi em si uma réstea de esperança para fazer reerguer o Clube na profunda crise desportiva em que tem vivido, em especial, no Futebol, que é motor de qualquer Clube.
De facto, suponho que na última década nunca houve no Belenenses um treinador ao qual lhe tenha sido as faculdades que aparentemente a SAD lhe confere.
Assim sendo, julgo que é meu direito interrogar-me da sua postura face aos jogos, em espcial, os jogados no Restelo, onde a equipa sofre de estranha doença resumida num adormecimento, quase semi-coma, onde raro é o jogo em que assumimos a condição de mandantes doo jogo.
Por sua vez, você faz, ainda, o favor de me chatear parabenzindando a equipa adversária, que era a única coisa que mais me chateava no treinador onde, quer queira, quer não, você não consegue chegar aos calcanhares – o seu colega Marinho Peres.
Antigamente, podia-se ir ao Restelo quase com uma semi garantia que era trigo limpo farinha amparo e mais minuto, menos minuto, dávamos à volta ao texto e ganhávamos.
Este ano, tal como no passado, você gasta meio campeonato a tentar a arranjar uma equipa base e, deste modo, vai esbanjando pontos importantes pelo caminho com clubes ou adversários que nem 1 ponto nos deviam ter levado.
Vejamos: perdemos 3 pontos com o Braga, 2 com a Académica e outros 2 com o Leixões, além de termos começado mal com a penalização nos últimos instantes na Figueira da Foz, onde deixámos 2 pontos.
Ou seja, anda a perder a módica quantia de 1 ponto /1 jogo.
É muito, não lhe parece?
Agora, conte aqui para nós outra coisa.
Você e o Raul José foram mais de 10 vezes ao Brasil em missão de visionamento ao vivo de jogadores, pelo que me diga se não havia melhor que o Rafael Bastos, o João Paulo, o Roncatto, Weverson, Schmidt e o Evandro Paulista.
Ou, pelo menos, se com o dinheiro destes 6 não se podia ficar com 3, mas de maior eficácia atacante, compondo-se o número com os jogadores da formação do Belenenses, os quais, estou certo, poderiam suar a camisola e ainda fazer crescer o já magro pecúlio financeiro da SAD.
Não sei como pessoalmente procederia caso estivesse à frente do futebol azul, mas há uma dado objectivo que lhe devia alertar para o actual estado de inoperância da equipa de futebol: o chicote estala com abundância em Portugal e, em especial, em Braga, sendo, ainda, certo que não aceito que uma SAD ou um Clube esteja refém dum treinador, como lá para os lados do Bessa.
Espero que melhor a prestação da equipa aproveitando este intervalo que os jogos da Selecção lhe proporcionam, aconselhando-o a não mais copiar a táctica scolariana.

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