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Para onde vai o dinheiro?



É conhecido que o Belenenses não nada em dinheiro, ainda assim consegue apresentar orçamentos de milhões de euros anuais.
Não sei já quantos anos tem o Bingo, mas avalio a coisa desde o tempo do último mandato de Rosa Freire, o qual teve a preocupação de abrir a sala, não no Restelo, porque cedo iria à falência, mas sim no centro de Lisboa, onde se tem captado maior clientela e dinheiro.

Em princípio, o Bingo não é para financiar o futebol, o qual está fora do seu quadro legislativo, mas é um facto que todos os clubes com bingo aí aplicam a maior fatia da sua receita líquida.
Não sei exactamente como faz o Belenenses, mas atento o número de modalidades amadoras e profissionais, é admíssivel que no nosso Clube haja menos impacto das receitas do Bingo que existe num Sp. Braga.
E assim, chegados à não transferência de capitais do Clube para a SAD, a coisa fica feia para o Futebol.
Se no Andebol também não há dinheiro para os salários dos técnicos e dos jogadores, a coisa piora.
Se mantemos o mesmo número de funcionários que tradicionalmente temos tido, a coisa afunda ainda mais.
Se mantemos infraestruturas que dão prejuízo é um aqui d'el rei.
Assim está o Belenenses e não vejo cura possível para este desiderato sendo conhecida a apetência individualista, egoísta e egocêntrica qual feira de vaidades em uns quantos se fazerem passar por bons belenenses defendendo este estúpido status quuo no Clube, este finado ecletismo e todo um manancial de centros de custos que apenas dão despesa.
Além destas despesas infundadas e inqualificáveis, somos sempre geradoros de mais e mais despesismo, senão vejamos:
1. nos anos 90 do século passado aderimos ao chamado "Plano Mateus", a coberto do Decreto-Lei nº 124/96, pelo qual nos foi permitido pagar em presatções uma dívida de milhões, já não sei quantos, em diversos anos e cujo termo ainda não se observa.
2. Em 2004 fizemos a reabilitação do Restelo, por efeitos do Euro, com a participação de capitais públicos sob proposta nossa, acordo e vigilância do IND, sendo certo que estamos agora a amortizar o capital que nos coube investir em plano de amortização.
2. recentemente aderimos ao PEC para pagar mais uns milhões a prazo de 10 anos.
O somatório destes 3 items de despesa devia fazer recuar os nossos dirigentes na manutenção do actual volume de ecletismo ou devíamos, até, eliminar centros de despesismo.

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