Abertura da SAD a investidores privados
Recuperando a entrevista de Cabral Ferreira em "A Bola" do pasado dia 08.01.24, cabe reflectir sobre a ineficácia dos 53% detidos pelo Belenenses no capital da SAD.Cabral Ferreira parece que andava em negociações com investidores estrangeiros privados, situação esta que a ser consagrada no futuro, terá de passar pela homologação da Assembleia Geral do Clube.
Se assim era, não se entende o facto de não ter criado na SAD paulatinamente uma estrutura prifissionalizada e, ao invés, disso, ter dispensado o funcionário mais qualificado que lá tinha, naquilo que considero um acto de desespero para compensar os gritos de protesto ás portas do Restelo, tendo sido traído pela emoção e pelo desenrolar dos acontecimentos à volta dum caso que será fácil de ganhar, pelo que já tive oportunidade de averiguar
Espero bem que aquando da efectiva privatização da SAD, a qual terá de ser imune, por exemplo, também, a um qualquer consenlho de anciãos, não se levantem os mais do mesmo, seja quem for o presidente do Clube, a reclamar algo já acabado, ou seja a famigerada blindagem de acções por parte de um accionista sobre o capital de uma Sociedade Anónima Desportiva.
Nem sequer tal situação ocorre nos tempos modernos face à competitividade dos mercados financeiros, nem tal está previsto no Tratado da União Europeia.
O Belenenses terá de evoluir face à evolução da UE, sob pena de ficar irremediavelmente para trás, mais do que já está. Terá de crescer na mesma proporção, ou mais até, do crescimento económico-financeiro da própria UE.
Ao que parecem existem interessasdos no nosso emblema.
Os da Traffic poderão fazer condicionar a abertura do seu capital à participação na vida da SAD, a qual terá, de uma vez por todas, de ser uma empresa com acções no mercado normal da Bolsa de Valores, por forma a dar garantia ao investimento privado ou, melhor dito, a atrair capitais privados e sólidos.
Nessa altura, nenhum acto de gestão pode ser considerado suícida, dado que será a própria CMVM, mais até que os accionista e aí os sócios não riscam nada, a fiscalizar os actos de gestão da SAD, sejam quais forem os seus responsáveis.
Podem até, os sócios do Clube dizer que não querem emprestados ou meio-acabados, porque se o conselho de administração assim o determinar, assim se fará.
Aliás, estas vozes meio tresloucadas de fora para dentro da SAD andam a minar o ambiente dum grupo de trabalho, embora dê de barato que sejam sentimentos expressos no melhor sentido, mas com consequências funestas.
Aí, sim, o Belenenses SAD libertar-se-á de uma vez por todas do estigma de condicionar a sua actividade futebolística ao mundo de quase trinta modalidades sorvedoras de capitais.
Por outro lado, acaba-se de vez com a salganhada de não se saber, em rigor, que dinheiros são devidos pelo Clube à SAD e se são ou não feitas as respectivas transferências anuais dos capitais.
Aí, terá de ser tudo direitinho, porque não há investidor privado que embarque em contas menos claras.
Nessa altura, então o signatário encarará a hipótese de permutar a sua condição de associado do Clube por accionista da SAD do Belenenses.
Só é entendível uma SAD desde que seja para dar lucro, para rendibilizar os seus activos, para proceder a invetimentos seguros, ter participações noutras áreas do mercado finenceiro e desportivo.
Ser um ramo do Clube não vale a pena ter SAD, embora para tal sejamos obrigados a isso.
Enquanto estivermos dependentes do Banco Alves Ribeiro, tal não será possível.
Podem até, os sócios do Clube dizer que não querem emprestados ou meio-acabados, porque se o conselho de administração assim o determinar, assim se fará.
Aliás, estas vozes meio tresloucadas de fora para dentro da SAD andam a minar o ambiente dum grupo de trabalho, embora dê de barato que sejam sentimentos expressos no melhor sentido, mas com consequências funestas.
Aí, sim, o Belenenses SAD libertar-se-á de uma vez por todas do estigma de condicionar a sua actividade futebolística ao mundo de quase trinta modalidades sorvedoras de capitais.
Por outro lado, acaba-se de vez com a salganhada de não se saber, em rigor, que dinheiros são devidos pelo Clube à SAD e se são ou não feitas as respectivas transferências anuais dos capitais.
Aí, terá de ser tudo direitinho, porque não há investidor privado que embarque em contas menos claras.
Nessa altura, então o signatário encarará a hipótese de permutar a sua condição de associado do Clube por accionista da SAD do Belenenses.
Só é entendível uma SAD desde que seja para dar lucro, para rendibilizar os seus activos, para proceder a invetimentos seguros, ter participações noutras áreas do mercado finenceiro e desportivo.
Ser um ramo do Clube não vale a pena ter SAD, embora para tal sejamos obrigados a isso.
Enquanto estivermos dependentes do Banco Alves Ribeiro, tal não será possível.
Enquanto não se souber qual o real valor de uma acção da SAD do Belenenses não vale a pena embracarmos por caminhos pantanosos.
Há que refazer o lançamento da SAD do Belenenses, porque da maneira como está a confusão entre SAD e Clube ou vice-versa é propíciia a tudo menos a um bom negócio.
Aquilo, em rigor, não é banco, mas sim uma instituição financeira para garantir os investimentos do ancestral construtor civil, que, por acaso, edificou o Estádio do Restelo e o Alvalade XXI.
Aquilo, em rigor, não é banco, mas sim uma instituição financeira para garantir os investimentos do ancestral construtor civil, que, por acaso, edificou o Estádio do Restelo e o Alvalade XXI.
12:00 da manhã
