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A besta



Caro amigo Luís Oliveira,

Nunca percebi muito bem a razão de dizerem que o Belenenses é um clube simpático, será que é por sermos uns tipos "porreiros" que perdem e não se queixam ou por andarmos em negociatas de mão estendida com jogadores emprestados que convenientemente não jogam com os emprestadores?

Não nos queixamos das miseráveis arbitragens e raramente protestamos e não entendo o porquê, quando chegamos a merecer troféus do mais prejudicado num campeonato, no mínimo é estranho.

O termo simpático costuma ser aplicado às senhoras gordas por razão de delicadeza e aos homens usa-se gordo mesmo ou bonacheirão, coisas da língua portuguesa que a tropa resolva facilmente, praça tem "bandulho", sargento é "pança", oficial a "barriga" e de major para cima "estomago".

Por falar em tropa, sabe que nome se dá a quem está nas nossas linhas e dispara contra os seus camaradas?


E os que usam as mesmas armas e abrem a guarda para que o inimigo penetre e cause estragos nas nossas linhas?

Deixemos isso e vamos ao interessante.

A numerologia é uma área que o interessa uma vez que o amigo reduz tudo a números, faz bem e talvez se justificasse uma reflexão sobre a numerologia.

Deparei-me com as notas do record "online" e o CM a divulgarem os espectadores do jogo Leiria-Belenenses, 666(!) espectadores e achei curiosa a exclamação que os pouco entendidos desconhecem tratar-se do número da "BESTA", uma referência bíblica do piorio.

E aqui ficariam uma infinidadde de questões sobre o significado deste número no seu contexto e no que se refere aos contendores, mas teoricamente a "BESTA" foi o Belenenses, ora não sei como conciliar o termo "simpático" com "besta", o amigo consegue?

Nem quero falar no número de Rolando que desta vez não falhou e esse número trás outras notas curiosas, mas se quer saber pergunte ao mais alto que ele domina esta questão de certeza.

Opto por concordar consigo e achar que temos um discurso fraco e não fora a condescendência com que Jorge Jesus entregou de mão beijada muitos pontos, numa divisão desigual e desnecessária, poderíamos estar numa posição confortável.

Por este andar ainda vamos ouvir dizer que Cabral Ferreira é o maior.

Uma coisa é certa, o CFB é futebol e o "pontapé na bola" ainda faz mover muita coisa.

Um abraço,

Zé dos Cucos

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