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O início da Orfandade



Outro dia, tal como eu previa, li uma surpreendente notícia num jornal diário desportivo.
Afinal, o candidato derrotado na Lista C ás eleições de Abril dde 2007, mais conhecido no meu Lintejo por Tatão (vidé o Ribeirinho em Pai Tirano a suspirar pela Tatão...), não vai a votos.
Coisas do meu Lintejo,onde ninguém se livra de uma alcunha, tal e qual as minhas netas que não escaparam a tal desiderato e, também, onde só os alentejanos sabem como bem tratar todas as pessoinhas que por lá passam, mesmo que as que disso não são credoras.
Chatice para uns, previsão da realidade diria e disse eu aqui que seria o único cenário possível quase sempre que tal hipótese se colocasse.
Afinal, a oportunidade ao futuro (qual oportunidade, qual futuro e de que futuro?) terá de aguardar por melhores dias, que é como quem diz, a orfandade do Restelo vai encher as IPSS por tudo quanto é lares de acolhimento subsidiados pela Segurança Social, para mal do erário público ou dos meus impostos.
Mas não será caso para desespero, porquanto o "trabalhinho" até foi bem feito quer em sede de assembleias gerais de atentado planificado à estabilidade directiva e do Clube, quer em sede de determinada blogosfera dita azul, bastas vezes pintada de negros dias de transmissão de uma péssima Imagem do Clube com ampla cobertura noticiosa anunciando o Day After no Belenenses.
Eram petções em papel, eram petições online, eram opinion-makers de trazer por casa, era a tal memória tipo expresso e era uma sistemática maldicência em tudo quanto mexesse no Restelo.
Já "despacharam" o Cabral Ferreira e outros que por lá andavam a "assinar de cruz e fazer asneiradas", tal como muitos outros antes dele fizeram e outros vão fazer, já que não vislumbro uma mudança de princípios de governabilidade do Clube, nem tal se observaria com o candidato desistente, o qual, nas nossas primárias nem sequer chegou ao Estado de New Hampshire que seria ali para para os lados de Algés ou da Trafaria.
Ainda falta "limpar" a SAD, mas aí o coisa fia mais pianinho, porque mesmo quando o Cabral Ferreira ganhou em Abril de 2007, o Carlos Pereira Martins, ancião por natureza, esperneou já depois de deixar de ter legitimidadae real como Presidente da Assembleia Geral da SAD.
E como ainda funciona o ditado: cá se fazem, cá se pagam, não prevejo vida fácil na SAD na substituição de Cabral Ferreira.
Raramemnte costumo falhar nas minhas previsões em matéria de Belenenses.
Seja como for, vai começar o ciclo da orfandade o que é lamentável, após tantas promessas eleitorais.
Quer dizer, este cavalheiro tudo fez para rebentar com os órgãos sociais e agora não se apresenta como alternativa. Espero ao menos que o "beer manager" se apresente ao acto eleitoral e não só ser transmissor em AG de factos passados em conselho das pantufas.
Alega-se motivos profissionais para desistir da corrida.
Mas isto cabe na cabeça de alguém ou será, ao invés, que tais motivos profissionais não seriam o bastante para a meio do mandato, caso fosse eleito, para mandar o Belenenses ás malvas?
Mas numa débil tentativa cavaquista, o senhor ainda tem a suprema lata de deixar em aberto que não é a versão final a negativa ás eleições, sim porque há que deixar em aberto o efeito "tabú", porque até convèm para efeitos profissionais deixar de vez em quando o nome nos jornais. Sim, porque ás tantas o Luís Pires pode ser que lhe arranje um lugarito nos òrgãos Sociais, de preferência que não interfira com a actividade do senhor na Abreu Advogados, porque aqui é necessário dar lucro e obter resultados.
Esta coisa de se ser dirigente do Belenenses, principalmente o cargo de Presidente exige mais que ser sócio, alguma competência e alguma paciência.
É preciso, sobretudo, como em qualquer métier, uma profunda dose de bom senso e uma total disponibilidade, predicados que nunca vislumbrei neste candidato.
Resta-nos a consolação de ser um pessoa extremamente divertida nas AG's rebuscando argumentos falaciosos que nada têm a ver com muitas das coisas colocadas à discussão, tal como se viu na última AG, e espero que, pelo menos nisso, ele não desista de lá ir, se é que outros que sejam eleitos terão a pachorra para o aturar como o Cabral Ferreira teve.

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