As relações com os associados e o exterior em geral

Se há área onde o Clube de Futebol “Os Belenenses” é extremamente deficitário é nas sua relações com o exterior.

E aqui quando falo nas suas relações com o exterior distingo duas categorias diferentes:
1. a informação aos associados e
2. a informação e as relações com as restantes entidades, em especial a comunicação social.

Entendo que os associados, fora das decisões que aos mesmos são solicitadas em assembleias-gerais ordinárias ou extraordinárias, deviam serem prestadas informações regulares sobre a situação actual do Clube e da SAD.

Não faz sentido os sócios servirem apenas e só para caucionarem as vontades das direcções, sejam elas quais forem.

Vale isto por dizer que não nos peçam para caucionarmos o charuto se nem um cigarrito nos dão de quando em vez.

Não sei quais eram os custos efectivos para que o Belenenses possa ter em regíme de regularidade de publicação um jornal onde possa divulgar as actividades, sendo certo que o acesso à internet está muito longe de cobrir cerca de 40% da população, o que extrapolado para a realidade dos associados do Belenenses, admitindo-se faixas etárias já avançadas, é bem provável que os associados e os adeptos do Clube apenas tenham acesso ao tal quadradinho que os jornais diários nos fazem o favor de dedicar, mais para justificar o vencimento mensal do escriba ao nosso serviço em cada jornal que dar efectivas e reais notícias do Belenenses.

É, aliás, arrepianate a falta denotíciassumarentas sobre nós, excepção feita se for para falar de dívidas e reevindicação de créditos por parte deterceiros, jogadores ou fornecedores deserviços.

E aqui surge uma outra realidade que os blogues terão de ter em conta: nós bnão cobrimos mais de 40% dos associados e só assim se justifica que muitas coisas ainda sejam do desconhecimento dos associados, os quais tarde ou cedo, serão confrontados com a triste realidade de ter de haver uma mais nítida separação entre o Clube e a SAD.

Se o Clube se endividou, pois que arranje meios para pagar o que deve. Se a SAD não se endividou, pois que deixem a SAD gerir os seus activos sem aquela estúpida consolidação de contas.

Por sua vez, seria bem importante termos um departamento de relações públicas, cujo último “profissional” do assunto foi o meu querido amigo e gentleman António Salema Garção.

A sete departamento devia ser incumbido a função de veicular a verdade sobre o Clube e sobre a SAD, caso assim fosse entendido.

Mas teria de haver uma forma de todas as modalidades em datas pré-estabelecidas deitarem toda a informação nas Relações Públicas, por forma a haver a reacção atempada sobre cada assunto.

Desta forma, deixaríamos, talvez, de estar confinados ao tal quadradinho de cada jornal.

Em Síntese: faz imensa falta haver quem no Clube dê as informações a muitas angústias que se vão gerando na massa associativa e, por exemplo, não seria mau de todo haver pistas que possam ser transmitidas aos sócios, na fase actual, se vamos ou não contratar outro defesa central e outro avançado centro.

E seria benéfico para a Imagem e o Bom Nome do Clube que os jornais tivessem a informação sobre a realidade do Clube e não de notícias sistematicamente e que criam emoções descabidas na massa associativa.