O declínio do Belenenses Parte V - O Património
Se há um item em particualar de que sou bastante sensível, por efeitos de uma profissão exercida em contínuo durante 34 anos, é justamente a área do Património edificado e por edificar.
E aqui começo por referir que os nossos dirigentes passam vida a gastar dinheiro de forma desnecessária por efeitos de múltiplos gastos que se vão realizando de forma extemporânea e sem critério. Fica a perder com tal desperdício justamente aquilo que mais nos devia orgulhar: o património, o qual estando inserido numa área de excelência da capital, devia merecer da parte dos nossos responsáveis uma adequada adaptação e conservação do mesmo. Não é isso que se observa.
E aqui começo por referir que os nossos dirigentes passam vida a gastar dinheiro de forma desnecessária por efeitos de múltiplos gastos que se vão realizando de forma extemporânea e sem critério. Fica a perder com tal desperdício justamente aquilo que mais nos devia orgulhar: o património, o qual estando inserido numa área de excelência da capital, devia merecer da parte dos nossos responsáveis uma adequada adaptação e conservação do mesmo. Não é isso que se observa.
Se há um item da despesa para a qual o Bingo foi licenciado, uma é justamente a reabilitação e o fomento de infraestruturas desportivas e aqui conviria saber qual a percentagem que anualmente é dedicada a tal despesa com origem nas receitas do bingo.
Vamos lá fundamentar isto, para que não se diga que se critica por criticar.
De facto, o Belenenses para melhor optimizar os recursos patrimoniais devia ter, e não tem, um layout do aproveitamento dos 13 hectares do Restelo. Devia saber quais as áreas afectas e a quê com o devido levantamento topográfico, o qual permitiria a afectação de áreas parcelares a concessões sucessivas e daí obterem-se receitas adicionais. Mas não tem.
E mais, não havendo tal levantamento topogrtáfico, nem se sabendo por onde passam as infraestruturas gerais de água, luz, esgotos, gaz e arruamentos afectos a peões não sabe exactamente que áreas pode aproveitar em dar de concesão o remanescente que não esteja afecto à parte desportiva.
No que se refere ao património edificado, o pavilhão não está licenciado e as piscinas não estão licenciadas.
O Estádio só muito recentemente obteve a respectiva licença de utilização (ainda com Cabral Ferreira que nos evitou de jogar em Alvalade).
Também com Cabral Ferreira foram desbloquedas diversas verbas do III Quadro Comunitário de Apoio para a reabilitação do Restelo, obras essas quue qualifiquei à data e mantenho, com execpção da edificação do pavilhão envidraçado, como cruciais para o reaproveitamento do Restelo sem recurso a um monstruoso investimento que consistira na construção de um novo estádio, situação esta que nos relegaria na certa para a II Liga ou II B - vidé os casos do Bessa/Boavista ou Beira-Mar e os exemplos nessa matéria são mais que muitos, em termos de assunção de responsabbilidades financeiras versus responsabilidades desportivas.
Vamos lá fundamentar isto, para que não se diga que se critica por criticar.
De facto, o Belenenses para melhor optimizar os recursos patrimoniais devia ter, e não tem, um layout do aproveitamento dos 13 hectares do Restelo. Devia saber quais as áreas afectas e a quê com o devido levantamento topográfico, o qual permitiria a afectação de áreas parcelares a concessões sucessivas e daí obterem-se receitas adicionais. Mas não tem.
E mais, não havendo tal levantamento topogrtáfico, nem se sabendo por onde passam as infraestruturas gerais de água, luz, esgotos, gaz e arruamentos afectos a peões não sabe exactamente que áreas pode aproveitar em dar de concesão o remanescente que não esteja afecto à parte desportiva.
No que se refere ao património edificado, o pavilhão não está licenciado e as piscinas não estão licenciadas.
O Estádio só muito recentemente obteve a respectiva licença de utilização (ainda com Cabral Ferreira que nos evitou de jogar em Alvalade).
Também com Cabral Ferreira foram desbloquedas diversas verbas do III Quadro Comunitário de Apoio para a reabilitação do Restelo, obras essas quue qualifiquei à data e mantenho, com execpção da edificação do pavilhão envidraçado, como cruciais para o reaproveitamento do Restelo sem recurso a um monstruoso investimento que consistira na construção de um novo estádio, situação esta que nos relegaria na certa para a II Liga ou II B - vidé os casos do Bessa/Boavista ou Beira-Mar e os exemplos nessa matéria são mais que muitos, em termos de assunção de responsabbilidades financeiras versus responsabilidades desportivas.
Se manter o Restelo já custa dinheiro, se pagar um empréstimo de 5 milhões vai ser um cabo dos trabalhos, imaginemo-nos a pagar um estádio de futebol.
Todavia, quer os relvados, quer o edificado necessitam urgentemente de obras de reabilitação, sendo certo que também se aplica aos clubes desportivos fazerem obras de reabilitação em cada 8 anos. É da lei.
Por sua vez, o Estádio necessita urgentemente de fazer obras nas chamadas áreas de serviço e precisa de, a meu ver, de entregar a exploração do Topo Norte a uma qualquer grande superfície ou um restaurante panorâmico.
Existem, ainda, algumas áreas não utilizadas no Complexo Desportivo do Restelo que deviam ser aproveitadas na concessão dos respectivos espaços à actividade de serviços, devendo-se pensar em organizar um programa de reutilização de tais áreas, elaborar um caderno de encargos e submeter a concurso público a adjudicação de tais áreas.
A meu ver, o projecto das piscinas de duas uma:
1. ou é reabilitado e acabam-se as queixas dos utilizadores
2. ou é repensado e aqui até nem descuro a hipótese do encurtamento da piscina olimpica para uma de menores dimensões e coberta.
Mas no quadro do patrimnio há que ligar a vertente despoprtiva, a vertente histórico-desportiva e a vertente mística e aqui considero que o ponto de partida para a reabilitação global do Belenenses passa, sem dúvida, pela reabilitação das Salésias, as quais já deviam estar integradas no nosso activo patrimonial e lá serem instaladas escolas de formação de futebol, com a mística a ser incutida por antigos atletas do Clube.
Todavia, quer os relvados, quer o edificado necessitam urgentemente de obras de reabilitação, sendo certo que também se aplica aos clubes desportivos fazerem obras de reabilitação em cada 8 anos. É da lei.
Por sua vez, o Estádio necessita urgentemente de fazer obras nas chamadas áreas de serviço e precisa de, a meu ver, de entregar a exploração do Topo Norte a uma qualquer grande superfície ou um restaurante panorâmico.
Existem, ainda, algumas áreas não utilizadas no Complexo Desportivo do Restelo que deviam ser aproveitadas na concessão dos respectivos espaços à actividade de serviços, devendo-se pensar em organizar um programa de reutilização de tais áreas, elaborar um caderno de encargos e submeter a concurso público a adjudicação de tais áreas.
A meu ver, o projecto das piscinas de duas uma:
1. ou é reabilitado e acabam-se as queixas dos utilizadores
2. ou é repensado e aqui até nem descuro a hipótese do encurtamento da piscina olimpica para uma de menores dimensões e coberta.
Mas no quadro do patrimnio há que ligar a vertente despoprtiva, a vertente histórico-desportiva e a vertente mística e aqui considero que o ponto de partida para a reabilitação global do Belenenses passa, sem dúvida, pela reabilitação das Salésias, as quais já deviam estar integradas no nosso activo patrimonial e lá serem instaladas escolas de formação de futebol, com a mística a ser incutida por antigos atletas do Clube.
Continuarmos, tal como estamos, não pode ser.
Etiquetas: Clube