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Andebol: Carlos Siqueira o novo pivot, n aprimeira pessoa



Notas Prévias:

O Futebol e o Andebol, as duas modalidades mais acarinhadas pela massa associativa do Belenenses, encontram-se num processo d revolução interna dos seus plantéis, dos seus orçamentos e de viver com o que temos, fundamentalmente coma prata da casa.

A equipa de andebol, tirando 4 reforços, é constituída com base na equipa de junniores do ano transacto, a qual,se a memória não me atraiçoa, foi campeã nacional.

De todo o mdo, nestas modalidades, ao contrário de outras, onde aparentemente o dinheiro não é problema, vive-se com o que se tem, sendo certo que alguns associados sentiram-se na obrigação de constituir o Núcleo de Amigos do Andebol, para ao menos cobrir despesas da formação.

A equipa sénior ganhou o 1º jogo do campoenato, mas isso nada quer dizer, embora o jogo tenha sido fora, foi contra o Fafe.

Em tempos idos, uma vez perdemos lá. Agora, ganhámos e sem espinhas.

Certo, certo, é que todos os anos há uma sangria nas equipas de andbol e ainda assim, vamos sobrevivendo.

Carlos Siqueira é o novo pvot, embora ainda lá tenhamos o velhote Pedro Matias e o experiente Joaquim Bacalhau.

Eis Carlos Siqueira na 1ª pessoa:

A liderança do campeonato Andebol 1 após a primeira jornada pertence ao Belenenses, fruto da vitória por 34-24 em Fafe, um sucesso que teve no pivot Carlos Siqueira uma arma importante, com seis golos em outros tantos remates. Uma performance que, contudo, o jovem prefere desvalorizar: «Sinceramente, nem pensei nisso. Correu bem (risos)! Foi bom começar a ganhar e vamos surpreender muita gente. Jogamos juntos há muitos anos, quando demos a volta ao jogo na segunda parte recordo-me de ter olhado e só o Tiago Fonseca não era da equipa júnior! Conhecemo-nos bem e isso vai-nos ajudar», sintetizou.
A nova coqueluche do Belenenses já não é uma novidade entre os seniores, isto porque cedo João Florêncio reparou no menino que ficava a ver os treinos dos maiores: «Era juvenil e via os treinos do Bruno Moreira e aprendi muito a vê-lo treinar. Há três anos, no torneio do Passos Manuel, o treinador convocou-me e desde então tenho treinado com eles. Ele puxa muito por nós, fala connosco e pressiona-nos para arriscarmos. Sinto-me bem com ele: por exemplo, antes do jogo com o ABC para o 5.º/6.º lugar a época passada, ele só nos disse para estarmos à-vontade», confessou.
Siqueira é mais um produto da escola belenense e resume bem a filosofia dos azuis do Restelo: «É uma janela grande, sentimos desde novos que temos possibilidade de, um dia, estarmos nos seniores. Como disse, temos valor e trabalhamos bem. Apesar do desnível do jogo com o Fafe, eles não são fracos como se possa pensar», deixou o alerta.

Consolidar posições

No horizonte imediato de Carlos Siqueira, para além do curso tecnológico de energias renováveis, está a consolidação da sua posição: «Obviamente quero continuar a ser o pivot do Belenenses e da Selecção. É para isso que trabalho, mas à frente quero ir jogar no estrangeiro e chegar à principal selecção. Não sinto pressão e tal como os meus colegas jogamos sempre para ganhar, porque temos uma ambição muito grande. Nunca estamos satisfeitos. Por exemplo, a seguir a termos perdido o European Open por um golo, ficámos tristes porque o segundo lugar não nos chegou», admitiu o admirador confesso do croata Igor Vori, do espanhol Rolando Urios e ainda dos portugueses Bruno Moreira, José Costa e Tiago Rocha.
A finalizar, e num desafio proposto por A BOLA ao jovem jogador sobre o desejo imediato, Siqueira confessou: «Não sei bem o que pedir, porque acho que estou tão bem, sou muito feliz. Só se fosse um bocado mais de dinheiro lá para casa [risos]», finalizou.

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