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Ferreira Leite perdoa lampiões



Notas Prévias:

Vou recolhendo dados sobre esta malta e fico pasmado com a tremenda falta de senso desta gente que, num repente, se autodenominam como defensores da coisa pública, quando é certo que têm as mãos mais que untadas pelos favores concedidos de forma sucessiva e sitemática a alguns clubes em prejuízo de outros.

E não importa aqui se o contribuinte comum, aquele que não pode e não consegue fugir dos impostos.

Eu ainda estoa à espera que me seja devolvido qualquer coisa como € 2.600 de IRS.

Se fosse associados dos lampiões já teria metido uma cunha.

Os sucessivos favores de índole económica e financveira por parte de Ferreira Leite e Santana Lopes na estranha protecção dos interesses de ordem urbanística, de construção do estádio e em matéria fiscal são, aliás, um execelente cartão de visita para captar votos nesssa áera.

Espero que quando o Santana Lopes for ao Restelo em acto de campnaha eleitoral se lembre dos terrenos que nos prometeu em conjunto com a Presidente da EPUL.

E espero que os nossos dirigentes saibam tirar o melhor partido das eleições autárquicas e não façam como o Seqeuira Nunes que resolveu apostar todos os interesses do Belenenses no interesse pessola do Santana Lopes. Aliás, Sequeira Nunes abusou do Beleennses ao ir na conversa dos seus correlegionários, muito possivelmente para colher favores pessoais a nível interno e estritamente partidário, porque resultados para o Belenenses traduziram-se na nega das Salésias e na nega dos terrenos e do projecto imobiliário.

Com os resultados que estão bem á vista de todos nós, dando-se, ainda, ao luxo de nos recusarem na data aprazada da sua devolução a entrega das Salésias, graças à intolerável ausência, mesmo depois de confirmada, do ministro da tutela da Casa Pia, Bagão Félix.

Espero que os nossos dirigentes perguntem ao António Costa da razão da aprovação do loteamento urbano aos Sporting depois de o mesmo ter sido a causa da queda de Carmona Rodrigues.

E espero que façam sentir ao Santana Lopes e ao António Costa que de duas uma: ou nos tratam tal como têm tratado o Benfica e o Sporting ou em prazo mínimo após a eleição de um ou outro, entrará a acção judiciala reclamar a devolução das Salésias e uma outra de de carácetr cível por perdas e danos materias e desportivos por esbulho das salésias sem que das mesmas se fizesse o uso consignado no decreto de expropriação.

Eu, se não conhecesse este tipo de gente, ainda acreditaria nas suas palavras ou, pelo menos, em alguns.

Como os conheço de ginjeira, concluo que a única forma de com eles lidar é a força sistemática até que eles ecdam. E acreditem que se o Belenenses fizesse uso da força inerente a simplers reclamaçõa do que lhe pertence e não deixasse de fazer sentir essa força, há muito que muitas das nossas preocupações estariam sanadas.


O Governo negou ter feito um acordo com o Benfica. A ministra das Finanças mostrou-se chocada com as acusações de conluio. Na verdade, Manuela Ferreira Leite despachou como o clube pretendia.

As acções da SAD foram aceites como garantia para impugnação da sua dívida fiscal do Benfica.
Ao contrário do que afirmou aos deputados, a ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, teve uma intervenção directa no "dossier" fiscal do Sport Lisboa e Benfica. A ministra assinou um despacho em que corroborou o parecer da administração tributária sobre a avaliação das acções da sociedade desportiva (SAD) do clube. Dessa forma, interpretou a lei no sentido favorável ao clube, ao aceitar esses títulos como uma garantia idónea para a impugnação da dívida fiscal por parte do Benfica.

O despacho não é oficialmente divulgado porque, segundo fonte do Ministério das Finanças, poderia revelar aspectos da vida fiscal do clube e, por isso, quebraria o sigilo fiscal desse contribuinte. Mas como o PÚBLICO apurou, a ministra assinou o despacho em que deu o seu assentimento à forma como a administração tributária - incluindo o anterior director-geral dos impostos - propôs avaliar as acções da SAD do Benfica à luz das regras do imposto sucessório.

A ministra Manuela Ferreira Leite justifica essa sua decisão por respeito à autonomia da administração tributária sobre esse tipo de matérias. A sua assinatura seria, desse forma, um mero deferimento do pedido da administração. Mas, na verdade, a ministra poderia ter recusado dar o seu assentimento e exigir que a administração bancária exigisse ao clube uma garantia bancária como determina, em primeiro lugar, o Código do Processo e do Procedimento Tributário. Só que não o fez.

Esta despacho vai ainda contra o sentido das palavras do primeiro-ministro no Parlamento em que remeteu, na passada sexta-feira, qualquer responsabilidade para o Governo socialista. O próprio porta-voz do Ministério das Finanças não admitiu, nesse dia, a existência de algum despacho da ministra que viabilizasse a impugnação nos termos solicitados pelo clube. O comunicado divulgado nessa tarde afirma só que "desde que o Governo tomou posse não foi proferido qualquer despacho ministerial autorizando o pagamento, por qualquer contribuinte, de dívidas fiscais com acções".

O Governo negou ter feito algum acordo com o Benfica, mas omitiu que tinha precisamente despachado no sentido defendido pelo próprio clube. Defesa essa, aliás, feita pelo actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Vasco Valdez, junto do anterior Governo quando era então advogado representante do clube.
Um caso delicado

A história da impugnação da dívida fiscal do Sport Lisboa e Benfica vem desde o governo socialista e revela a dificuldade que os partidos do poder têm de exigir as regras legais a contribuintes como os clubes de futebol. Revela igualmente a extrema sensibilidade com que os responsáveis governamentais abordam publicamente estes casos.

O caso do Benfica é apenas mais um episódio no rol de situações de permissividade dos representantes do Estado para com os clubes de futebol. Em 1998, o então presidente Vale e Azevedo negociou directamente com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais o pagamento faseado das duas dívidas fiscais. Entregou nessa altura um cheque de 254 mil contos e garantiu um "empenhamento forte desta direcção em ser um contribuinte como qualquer outro". Mas, no início de 2001, a nova direcção do Benfica, que afastou Vale e Azevedo, autodenunciou uma dívida fiscal gerada entre 1998 e 2000, num valor próximo dos dois milhões de contos.

A autodenúncia incomodou a administração por não ter detectado essa dívida, quando havia precisamente uma comissão de acompanhamento dos clubes no âmbito da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, criada em Março de 1998.

Perante esse facto, o director-geral dos impostos veio a terreiro assumir o erro. A comissão de acompanhamento foi substituída, mas os deputados do PS impediram o ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, de ir ao Parlamento falar sobre o assunto. Em plenário, os deputados socialistas ameaçaram os deputados social-democratas de contar o que se passara durante o consulado dos governos do PSD liderados por Cavaco Silva.

A direcção do clube garante que, nos contactos prévios com o director-geral dos impostos, António Nunes dos Reis, este terá assegurado um pagamento da dívida a prestações, quando a lei determina que uma dívida autodenunciada deve ser paga na íntegra. Nunes dos Reis negou, mas admite ter lido um documento apresentado pelo Benfica.

Quando as autoridades se mostraram firmes na versão de um único pagamento, a direcção do Benfica deu uma conferência de imprensa para contestar essa versão dos acontecimentos e mostrou-se disponível para contar o que aconteceu. Mas mais tarde, e apesar da dívida ter sido autodenunciada, o ministro das Finanças aceitou que se procedesse a uma inspecção para quantificar a dívida e que as notificações ao clube fossem feitas à medida que se quantificasse a dívida de cada ano em causa. Ou seja, aceitou, na prática, um pagamento a prestações que a lei contrariava.

Apesar do clube não ter entregue o IRS descontado nos vencimentos dos futebolistas, tal como espelha o relatório da Delloite & Touche, o Ministério das Finanças declarou que não havia razão para um inquérito-crime por abuso de confiança fiscal aos dirigentes do Benfica. Aliás, este foi apenas mais um episódio entre o Ministério Público (MP) e a administração fiscal sobre a obrigatoriedade ou não de comunicação ao MP dos casos de crime detectados. No caso do Benfica, teve de ser o ministro das Finanças, Oliveira Martins, a quase intimar o director-geral a comunicar o caso ao MP.

Quanto às dívidas autodenunciadas, o clube apenas foi notificado para pagar 1998 quase no final de 2001, num valor aproximado de um milhão de contos. E, apesar de ter sido o clube a assumir essa dívida, a mesma direcção contestou-a na parte dos juros. Alegava-se que como tinha sido o clube a denunciar-se que não haveria direito à cobrança de juros. Mas outros dirigentes admitem que se tratou de um expediente para protelar o pagamento.

Foi por volta dessa altura que o Benfica solicitou uma a passagem de certidão da administração fiscal atestando a sua situação de não devedor, com vista à assinatura do contrato relacionado com as obras do estádio. Ora, essa certidão só poderia ser passada se a impugnação da liquidação estivesse conforme a lei.

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