Medida acertada: a integração da formação na SAD

Independentemente de quem tomou a decisão de fazer integrar os escalões de formação na SAD, em especial articulação dos treinadores dos juniores com o treinador da equipa principal de futebol foi, a meu ver, decisiva para que houvesse um melhor e mais eficiente integração dos novos valores na equipa principal.

Numa primeira fase, esta medida foi importante para minorar os custos da observação até então verificada com "n" visitas à América latina, cujos proveitos acabam direitinhos não no Clube ou na sua SAD, mas em emblemas terceiros, sendo certo que os custos foram todos els pagos pelo Belenenses, como se observou nas múltiplas observações de JJ e seus acessores ao Brasil e outros locais da América Central.

Assim sedno, já o ano transacto se viu a paulatina integração, embora muito a espaços, de jogadores como o Pelé (com apenas 17 anos), do André Almeida (18 anos) e do Fredy (com 18 anos).

Sabia-se que haviam por lá outros valores que poderiam despontar e fazer aumentar o leque de oportunidades de integração na equipa principal. Daí a minha apetência em querer saber o que de facto se passa na formação, não só na nossa, mas do seu enquadramento no futebol, socorrendo-me de um excelente trabalho desenvolvido pela equipa que produs o site "Academia de Talentos".

Julgo não cometer aqui nenhuma inconfidência ao dizer que houve um dia que enviei para o nosso Presidente um pedido pessoale e de associado que consistia em ficarmos com os nossos juniores que acabem a sua "escolaridade obrigatória no futebol" nessa categoria, tendo-me ele respondido que estavam a tratar do assunto, mas que não podiamos ficar com todos.

Portanto, nessa altura fiquei mais descansado quanto ao não abandono dos jovens e quanto ao aproveitamento mais que possível das capacidades da nossa formação e, mais importante que isso, mantermos ao nosso serviço o treinador Rui Jorge que recentemente concluíu o curso de treinadores do IV Nível.

Já aqui tenho denunciado casos passados de jogadores por nós formados e claramente desaproveitados, sem terem, por vezes, oportunidades de mostrarem o que valem, podendo nalguns casos evitar situações de aflição das nossas fiananças. Jorge Jesus, apesar de todas as suas virtudes, foi um caso flagrante de só saber trabalhar com o produto feito, acabado, quase nada ligando ás camadas jovens, ao emnos que tal fosse visível.

O painel de jogadores que aqui vos deixo nesta imagem, se forem bem aproveitados, será, sem dúvida, uma mais valia-valia para o activo da SAD, mas será, também, uma mais-valia para a equipa principal de futebol, a qual desportivamente e a prazo vê na equipa de futebol a nossa formação como base da construção dos 14 de cada jogo.

Agora, não se pense que se pode meter, de repente, todos a jogar. Seria um suicídio colectivo, De cada jogador e da sua SAD.

Na baliza, depois de termos formado o Assis, rapaz este que muito gostei de ver em Setúbal, surge-nos agora o Adolfo, o qual tem, ainda, com apenas 17 anos, mas é já opção para a equipa principal. Um e outro lutarão com Bruno Vale na sucessão de Nélson. Aposto em Assis.

Na defesa, temos o central Filipe Paiva- oxalá não lhe façam o que fizeram com o Gonçalo Brandão, e o André Pires na lateral esquerda, não esquecendo que temos, ainda, na Covilhão o Diego Navarro e não-sei-onde o Carlos Alves, eterno adiado. Se não tivesse havido burrice, a prazo a nossa defesa podía muio bem ser Mano, Filipe Paiva, Gonçalo Brandão e André Pires.

No meio-campo, entramos aqui com o André Almeida e o Pelé, sendo o primeiro mais tecnicista e móvel e o segundo mandão no espaço de terreno que ocupa, quer a cortar lances, quer a roubar bolas ao adversário. E, pelo caminho, ainda temos mais duas referências: Azeez e Zazá.

No ataque, recuperámos o Romário que foi cedido por uma ano ao Desp. de Chaves e temos lá o Tiago Almeida que, salvo erro, marcou 20 ou 25 glos nos juniores no ano passado. Para não falar no Abel Camará, cedido para rodar, no Estrela da Amadora.

Temos, portanto, aqui garantia para um futuro mais risonho a prazo de alguns anitos e não só de agora, porque o amanhã está-se a construir agora.

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