Sector dos bingos perde um terço das salas e das receitas em seis anos
Convirá reflectir sobre as notícias que vão saíndo sobre a evolução do negócio do bingo.No que ao Belenenses diz respeito, entendo há muito tempo que o Belenenses preparou muito mal a instalação do Casino Lisboa, sendo certo que o Stanley Ho até teve direito à oferta do edifício, sem que nós tivessemos feito lembrar que temos uma licença da Inspecção-Geral de Jogos e que tal acção iria prejudicar o negócio antes instalado. Nada fizemos à data e quem não chora em tempo oportuno não mama.
O negócio do bingo tem vindo a decair de forma evidente, pelo que tarde ou cedo, para que o Belenenses mantenha o actual ecletismo vai ter de haver muita gente a trabalhar para manter todas aquelas actividades circum-escolares.
Neste momento são 23 os espaços de bingo em actividade em Portugal, mas dentro de poucos dias ficarão reduzidos a 22. A sala que funciona no “shopping” Brasília, no Porto, deverá encerrar no próximo dia 31.
Um desfecho há muito anunciado, depois de nem a actual concessionária (a Varzim Sol) nem a gestora da sala (a Sociedade Nortenha de Gestão de Bingos) terem comparecido ao novo concurso para a concessão deste bingo, lançado no final de Junho e que ficou deserto. O mesmo poderá acontecer ao histórico Olímpia, também no Porto, cuja concessão termina no final do próximo ano, com a concessionária Varzim Sol e a gestora Nortenha a sinalizarem que não estarão interessadas em dar continuidade à operação.
Em 1990 havia 44 espaços de bingo em território nacional. Hoje há apenas metade. Concentrando a análise no século em curso, verifica-se que o negócio perdeu cerca de um terço das receitas e das salas em meia dúzia de anos. Desde 2002 que tem sido sempre a descer. Naquele ano as 31 salas existentes fecharam o exercício com um total de receitas agregadas de 128 milhões de euros. No ano passado os espaços já só eram 24 e as receitas ficaram uns milhares abaixo dos 85 milhões de euros.
Neste momento são 23 os espaços de bingo em actividade em Portugal, mas dentro de poucos dias ficarão reduzidos a 22. A sala que funciona no “shopping” Brasília, no Porto, deverá encerrar no próximo dia 31.
Um desfecho há muito anunciado, depois de nem a actual concessionária (a Varzim Sol) nem a gestora da sala (a Sociedade Nortenha de Gestão de Bingos) terem comparecido ao novo concurso para a concessão deste bingo, lançado no final de Junho e que ficou deserto. O mesmo poderá acontecer ao histórico Olímpia, também no Porto, cuja concessão termina no final do próximo ano, com a concessionária Varzim Sol e a gestora Nortenha a sinalizarem que não estarão interessadas em dar continuidade à operação.
Em 1990 havia 44 espaços de bingo em território nacional. Hoje há apenas metade. Concentrando a análise no século em curso, verifica-se que o negócio perdeu cerca de um terço das receitas e das salas em meia dúzia de anos. Desde 2002 que tem sido sempre a descer. Naquele ano as 31 salas existentes fecharam o exercício com um total de receitas agregadas de 128 milhões de euros. No ano passado os espaços já só eram 24 e as receitas ficaram uns milhares abaixo dos 85 milhões de euros.
12:00 da manhã
