Venda colectiva de publicidade na Premier League

Notas Prévias:

Na minha senda de procura de receitas extraodinárias que não me faça estar pendente de concretização de parcerias, optaria por explorar os espaços publicitários que disponho no Estádio.

Assim é que renegociaria o contrato de licenciamento das transmissiões televisivas ficando a cargo do Clube a exploração dos painéis publicitários, incluíndo os painéis dos flash-interviwe, sendo certo que o que está licenciado sãos os direitos de transmissão.

Ao Clube caberia explorar os painéis publicitários e entregá-los a uma empresa de makteking no sentido da sua optimização e funcionamento em cada jogo seja no estádio, na conferência de imprensa e no falado flash-interviwe.

Vejamos como funcionam as coisa lá fora.

Mais uma vez os directores do departamento de marketing da Premier League dão um passo inovador no que diz respeito à criação ou aumento de novas receitas provenientes da publicidade. A ideia é a de transportar o modelo utilizado pela Uefa na Champions League e Europa League, na venda dos espaços de publicidade nos placares junto ao relvado, através do qual a UEFA gera receitas astronómicas, com patrocinadores como a Sony, Heineken, Ford e MasterCard.

Segundo os dirigentes da Premier League a venda colectiva de publicidade nos placares junto aos relvados dos 20 clubes da liga, irá gerar quatro vezes mais receitas do que a grande maioria dos clubes actualmente recebe. Naturalmente a ideia é suportada pela proposta que chegou à Premier League do gigante de marketing mundial IMG, que acredita poder potenciar esta área de negócio, acabando com os patrocínios pouco lucrativos que os clubes aceitam de pequenas empresas regionais.

■ Segundo a IMG e os dirigentes da Premier League a venda colectiva dos espaços de publicidade nos placares junto ao relvado podem gerar cerca de 43,5 milhões de Euros por época, a dividir pelos 20 clubes da Liga, que caso seja uma partilha igual poderá significar 2,1 milhões de Euros por temporada para cada clube.

■ O Manchester United recusou entrar no negócio, uma vez que as receitas do clube, respeitantes a este tipo de patrocínio alcançam os 19,6 milhões de Euros anuais. Ao aceitar uma proposta colectiva o clube de Manchester perderia 17,5 milhões de Euros todos os anos, no entanto o clube não se opõe à venda colectiva por parte dos restantes clubes.

■ Actualmente a venda de publicidade nos placares junto ao terreno de jogo, gera aos 19 restantes clubes da Premier League cerca de 11 milhões de Euros no total, uma média de 578 mil Euros por clube. Os restantes clubes não ficaram satisfeitos com a nega do Manchester United ao negócio, mas não está fora de questão a Premier League avançar com uma operação comercial própria, idêntica à venda dos direitos televisivos.

Este é mais um dos negócios inovadores que aqui deixamos regularmente na tentativa sensibilizar os clubes e os dirigentes do futebol nacional para a necessidade de criar e aumentar as receitas dos clubes portugueses. A falta de visão empresarial e comercial dos dirigentes da LPFP e da maioria dos dirigentes dos clubes, juntamente com a monopolização da venda de diversos direitos comerciais, continua a constituir uma enorme barreira para a transformação da Liga Sagres numa das maiores ligas europeias.