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Bluetooth Marketing – a nova fonte de receitas




Notas Prévias:

Passo a vida, agora, em tentar arranjar fontes de receita alternarivas ou complementares ás existentes no Belenenses e deparo-me com uma interessante idéia lançada pelos clubes anglo-saxónicos e que consiste em criara um serviço no Estádio que forneça downloadas alusivos ao clube, ao jogo em presença, de jogadores do plantel, enfim, de múltiplas sitiuações que são do agrado das pessoas em que, nem que seja por brincadeira, saber como a coisa funciona.

Deixo-vos com a leitura de como o Bluetooth funciona na prática e de facto, a gente põe-se a pensar que quase toda a gente no Estáddio é portadora de telemóvel, porque não explorar as potencialidades deste serviço?

Quando os clubes de futebol se debatem por encontrar mais fontes de receita para suportar os seus encargos, eis que surge mais uma modalidade ainda por explorar em Portugal. Os clubes Ingleses e Brasileiros foram os primeiros a iniciar a exploração do “Bluetooth Marketing”. Através da instalação de uma rede de comunicação nos seus estádios, é enviada aos adeptos durante o jogo, uma mensagem pedindo uma autorização prévia para downloads de imagens, vídeos e mensagens. As receitas vêm das empresas que desejem anunciar através deste sistema.

Cerca de 1/3 dos clubes Ingleses e Brasileiros já tem o sistema bluetooth instalado. Os valores são negociados através da empresa detentora dos direitos e vendida em pacotes de publicidade, sendo que o clube recebe um máximo de 50% dessa receita. Segundo os cálculos, no Brasil cerca de 25% dos adeptos no estádio aderem ao produto e cada clube recebe em média cerca de 15 mil Euros por jogo, dividido em 3 pacotes de publicidade no valor de 5 mil Euros cada.

Em Inglaterra o Portsmouth instalou e testou recentemente o sistema e num estádio com 20.000 adeptos, cerca de 6.000 fizeram downloads de pequenos vídeos ao preço médio de 70 cêntimos cada, o que gerou uma receita superior a 4 mil Euros. Claro está, que não está contabilizado o número de mensagens e imagens publicitárias.

Contas feitas e apenas com dados do primeiro ano de implementação, este novo sistema poderá render aos clubes entre 150 e 300 mil Euros por época, só em jogos da liga. Mas mais uma vez os nossos dirigentes e empresas parecem não estar atentos ao mercado mundial de futebol e às novas tecnologias, num país com uma das maiores médias de telemóveis por habitante do mundo, certamente o “Bluetooth Marketing” seria um sucesso.

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