FIFA desconhece participação de Madaíl em petição de novas tecnologias e insiste no respeito das leis
Notas Prévias:
Outro dia dei aqui nota da falada Verdade Desportiva subscrita por alguns ilustres do futebol deste país.
Um dos subscritores e presentes na cerimónia da entrega da petição - isto andamos na moda de petições, foi o Gilberto Madaíl, o qual é membro da FIFA, para além de ser presidente do futebol cá do sítio.
Vai daí, Blatter não teve para meias medidas e toca de dar na ripa ao seu ilustre membro.
Espera-se mais recato e mais verdade da parte de Madaíl.
E espera-se, acima de tudo, que ele não seja um dos co-destruidores do futebol cá do sítio.
Mete-se em petições pelas novas tecnoligoas quendo disso o Blatter nem quer ouvir falar...
Chama-se a isto a levar com com o cajado na cabeça.
A FIFA desconhece a participação de Gilberto Madaíl na entrega de uma petição na Assembleia da República para a introdução de novas tecnologias no futebol mas lembra que as associações têm de respeitar as regulamentações.
Confrontado com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Futebol na Assembleia da República, um porta-voz da FIFA esclareceu à Agência Lusa que o organismo "não foi informado oficialmente" desta iniciativa do jornalista Rui Santos, pelo que "não tem dados suficientes para tecer comentários", embora insista no respeito à regulamentação em vigor.
"Se eventualmente tivéssemos sido informados antecipadamente teríamos outros dados para tecer mais comentários. Não fazemos comentários sobre comentários", explicou o porta-voz do organismo em referência ao apoio de Gilberto Madaíl à iniciativa de Rui Santos.
Mesmo assim, a FIFA, que continua avessa à introdução de novas tecnologias nos jogos de futebol, sublinha que "perante os estatutos (do organismo), todos os membros filiados estão obrigados a respeitar as leis do jogo".
"Só o International Board tem autoridade para alterar as leis do jogo em vigor", insistiu a FIFA.
Sobre esta matéria, Gilberto Madaíl, que se apresentou na Assembleia da República "em representação da Federação Portuguesa de Futebol", acredita que "o International Board pode vir a ser sensível este movimento.
Também um porta-voz da UEFA, igualmente contrária ao recurso às novas tecnologias, considerou esta petição "uma questão doméstica", acrescentando que Gilberto Madaíl, que também é membro do Comité Executivo, "tem direito a ter o seu ponto de vista".
"A UEFA não é favorável às tecnologias televisivas como suporte à arbitragem. Como já disse Michel Platini (presidente da UEFA), preferimos enveredar com a experiência de cinco árbitros que está em marcha na Liga Europa. Temos de respeitar as leis da FIFA", salientou o mesmo porta-voz.
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