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O apagão de Zé Pedro



Se a memória não me atraioça, Zé Pedro surgiu com estrondo de grande contratação oriundo do Vitória de Setúbal.

Nessa época, toda a minha gente ficou feliz pela dita contratação já que se tratava de uma mais-valia, não só para o plantel, mas também para municiar o meio-campo nas ditas transições para o ataque.
Justificar completamente
Muito cedo ele e o Silas deram corpo ao meio-campo, podendo Silas avançar no terreno em busca do golo ou melhor fazer assistências para a concretização do colega do lado.

Também o pé canhão se fez impor, em especial em jogos de maior importância ou de grande cartaz, sendo que Trapattoni lhe tirou o chapéu no jogo do 4-1. Os livres eram a sua especialidade, isto numa equipa de tendência ofensiva, não como aque lá está que só de ver um adversário pela frente tremem como varetas verdes.

Silas e Zé Pedro formavam uma dupla que funcionava de olhos fechados, desconcertando as defesas por onde quer que eles fizessem as trocas de bola em corrida.

No ano transacto, já com esta Direcção em funções, e satisfazendo a ezquizofrenia anti-Silas, entendeu-se, mal, digo eu, em não se renovar o contrato com Silas, exultando os respectivos detractores de tal atitude, esquecendo, porém, tal ajuntamento de associados, que tal acto foi cometido por uma Direcção incompetente e uma SAD a condizer.

Ou seja, a melhor carta de recomendação para jogadores deste quilate, claramente acima da média, em que os comentadores fartam-se de dizer que Zé Pedro chegou tarde ao futebol, tendo passado ao lado de uma grande carreira, mas dizia eu que a melhor carta de recomendação para o Zé Pedro assinar um bom contrato com outro clube é ter sido despedido por esta Direcção, ou SAD, vai dar no mesmo.

Hoje em dia, Silas é patrão do União de Leiria e até faz, como cá fazia, golos, coisa que nem os nossos avançados sabem o que é.

De facto, estamos em presença da política da terra queimada no que ao futebol profissional diz respeito. Primeiro, foi o Silas e agora é o Zé Pedro

Esperava que o tal ajuntamento de sócios se preparasse para fazer a folha ao Cândido Costa, mas o que mais eu vejo é que o perfume do balneário que Silas, Zé Pedro e Cândido Costa iriam trazer aos novos não estão lá, isto porque acredito que também não vão renovar com o Cândido Costa.

Há, certamente, um ou mais Miguel Vasconcelos* dentro do meu Clube.

Este ano Zé Pedro ainda não rendeu o que podia. Mas como podia render se o Rolando o deitou no bloco operatório, numa carga feia e não sancionada pelo Olegário Benquerença no jogo Porto-Belenenses? Elas não matam, mas móiem e o que é um facto é que Zé Pedro quando reaparece, já encontra outra equipa que nada tinha a ver com a que jogou e um treinador com modas diferentes do anterior, mas que não dá para decifrar o que é que ele que ele quer com táctitas manhosas que só mesmo ele deve entender.

Enfim, lá se vai um activo, o que a somar ànão renovação com o Mano é obra.

* Apenas para quem não sabe, Miguel Vasconcelos foi histócamente aquela figurinha portuguesa ao serviço dos Filipes de Castela, tendo sido descoberto dentro dum móvel e como destinofoi varanda abaixo.

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