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O preto no branco



Hoje dá-me para falar sobre os recentes acontecimentos na sequência da nossa estrondosa vitória no Estádio do Bessa por uns claros 4-2, resultado que, a meu ver, apenas peca por escasso e que podia ter sido viciado pela arbitragem, tal como na realidade o foi.
A malta daquelas bandas não está para aturar protelamentos daquilo que eles entendem ser o fenómeno desportivo.
E aqui há que citar o ex-cacique Avelino Ferreira Torres, companheiro de lides do Major e companhia, o qual dizia à boca cheia: não me interessa como ganhamos, porque o que o povo quer é ganhar, e eu tenho de arranjar forma de garantir as vitórias.
E assim se pratica o fenómeno desportivo lá por cima.
O clube proprietário daquele estádio, aqui em exibição, foi campeão nacional no limiar do século XXI e nessa altura alimentaram-se entre muitos de nós uma acesa discussão sobre as virtualidades do modelo de gestão desportiva desse clube.
Virtualidades esas consubstanciadas, em, algumas opiniões, no facto desse clube ter um presidente etariamente novo e com visão mais rasgada do fenómeno desportivo ou do futebol, em particular.
Em parte até compreendo tais pontos de vista, uma vez que porque naquela altura o Belenenenses teve um presidente que programou uma descida de divisão para pagar dívidas albergando-se no chamado Plano Mateus e aí, tem piada, nem houve AGE para o efeito, enquanto o pessoal da rotunda, sob a custódia de vários poderes e interesses instalados em diversos locais previligiados, tinham um assinalável fluxo financeiro.
Desportivamente apenas houveram alguns jogadores que deram dinheiro ao clube em causa, mas mais nada que isso, para além de umas participações nas taças europeias.
E afinal, o modelo de gestão estava assente em viciamento continuado do fenómeno desportivo pelo falsete de alguns resultados obtidos a troco de favores arbitrais, como hoje se vai sabendo.
Também nisso eles são tão novidade em serem assim campeões como o foram em alguns campeonatos os 3 estarolas, assim como nos roubaram o campeonato de 54/55. Quem não teve calabotes? Nós, infelizmente não tivemos um só calabote e o único artista da aritragem que se declara do Belenenses ainda nos fez o que fez em Paços de Ferreira.
Enfim... é Vice-Presidente da AG, talvez o único em que nunca votaria ou se nas listas se pudessem cortar os nomes que não gostamos, esse seria cortado.
Mas sobre o tão propalado modelo de gestão desse clube, porque será que apenas durou o que durou, ou seja, 4 a 5 anos?
Porque será que de repente e de forma continuada hajam salários em atraso?
Porque será que a respectiva SAD está destruída?
É mais que natural que um clube que sem massa associativa assinalável, com despesas certas e permanentes da manutenção de um estádio e amortização do plano financeiro a que se obrigou por efeitos do Euro2004, tenha até dificuldades em subsistir.
E queiramos ou não, o património histórico que eles não têm em contraponto com o que nós temos, ainda conta muito nos acertos finais das contas.
É óbvio que o xerife abandona, até ver o barco, para reassumir a coisa quando alguém lá meter dinheiro, isto porque a Drª Maria José Morgado anda mais atenta ao emprego dos dinheiros públicos com origem nas autarquias e no Metro do Porto.
Sobre esta matéria, muito do que sei e me contaram podia aqui contar, mas confio que a Drª Maria José o faça tornar público e nessa altura, lá se vai todo e qualquer modelo de gestão, se é que não o foi já na totalidade, obrigando o clã a abrigar-se das certidões judiciais que andam a girar nas secretárias da PGR.
Aguardemos, então.

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