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Patrocínios: Quebra nas receitas será uma realidade



Os associados e os adeptos costumam dar previlégio apenas ás notícias de cariz desportivo tout court.

A formação do signatário impede-o de apenas de olhar para o golo que entra ou da bola que bateu no poste ou, ainda, dos penálies que não nos são assinalados.

As minhas preocupações vão ao amâgo da essência do Clube de Futebol "Os Belenenses", isto é, se temos ou não capital humano para nos garantir o Futuro a muito longo prazo, se temos ou não uma estrutura que nos garanta a resposta aos problemas endógenos e exógenos, sejam eles de cariz desportivo ou de interrelação com os restantes pares a vários níveis, sejam eles de cariz puramente financeiro.

Por vezes, sinto que os associados que mais vivem o Clube são não só algo irresponsáveis assim como se comportam de forma algo estranha em aceitarem a contracção de um empréstimo à revelia do Conselho Fiscla, assim, como se m o conhecimento de que dívidas se estavam a falar para tal efeito, e obrigam/autorizam os dirigentes a cometer loucuras, como seja o caso da manutenção de um ecletismo cuja vida está contada.

De facto, Nicolau Santos coloca o dedo na ferida cada dia mais aberta e, por veszes de cariz hemorrágico, ao explicar que os patrocínios vão sendo coisa de outro mundo, cada vez mais difíceis e cada dia mais diminuídos.

Mas nem assim os responsáveis do Belenenses arrepiam caminho, quando é certo que o sistematizado prejuízo de mais de 2 milhões de euros anuias no Clube é para manter, socorrendo-se de figuras referendárias para não se acabar com o despesismo, o qual, no momento, as receitas do bingo estão totalmente consignadas ao pagamento do dito despesismo, com a capa de patrocínios sempre com a manta cada vez mais curta, para além de ter de satisfazer outros encargos de tesouraria que estupidamente se entederam fazer, como seja o empréstimo de sei lá quantos milhões a pagar sei lá como.

Receitas de bingo essas que têm vindo a diminuir de forma acentuada, sendo certto que isso é uma realidade que afecta todos os lugares de jogos de fortuna e azar, pelo que urge criar fontes alternativas de receitas sob pena de nem conseguirmos cumprir com as nossas obrigações estatutárias, nomedamente quanto à primazia pelo futebol diz respeito.

E sobre os patrocínios das ditas modalidades amadoras/profissionais, julgo que é algo que teremos de ver com atenção, isto é, se os patrocínios são sólidos ou sol de pouca dura.

Os outros clubes vão-se libertando dessas maluquices e deixando para clubes tipo tó-tó o sadomasoquismo de se autoflagelarem com tal despesismo.

O futebol que se lixe, porque é um vício muito chato e complicado de gerir.

Leiam-se as palavras do economista Nicolau Santos publicadas recentemente no Expresso.

O economista e subdirector do semanário "Expresso", Nicolau Santos, ouvido por O JOGO, não tem dúvidas em considerar que a crise financeira internacional também vai ter efeitos no futebol português. "A nível internacional, já se começa a ouvir que o Abramovich, o patrão do Chelsea equaciona vender ou o iate ou o clube, do mesmo modo que a seguradora AIG, patrocinadora do Manchester United, renegoceia contratos, e outros milionários, russos e não só, se pensam desfazer de posições que detêm nos clubes. Por cá, sei que o BES se prepara para reduzir os apoios à Selecção e não só, e a PT também. Aproxima-se um ano complicado, e muitos clubes terão dificuldade em reunir os montantes a que estavam habituados a nível de patrocínios", declarou o jornalista.

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