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Andebol vs Barbosa ou vice-versa



Outro dia falei com um dos amigos que fiz ao longo dos anos por efeitos de longa troca de impressões sobre o a capacidade finaneira que o clube tem em albergar modalidades profissionalizadas.

Esta sucessiva e sistematizada troca de impressões com ele e com outros elementos muito ligados à Vida interna do Clube têm-me permitido separar o trigo do joio em todas as áreas de intervenção do Clube, e bem assim, no mínimo, pensar o que é melhor ou pior para o Clube em cada momento.

Numa das várias conversas sobre a capacidade eclética do Clube, concluímos, face aos números, ás assistências, à capacidade de automobilização de assistentes que o Belenenses não tem mais capacidade que albergar o Andebol para além do Futebol.

Depois disso, ele teve um cargo de responsabilidade no Belenenses e numa conversa muito recente fez-me lembrar que o João Barbosa, se for eleito, poderá ter a tentação de acabar com o andebol, atendendo a graves precedentes que nos fizeram perder 17 pontos na secretaria, por efeitos de não ter sido veiculado à respectiva secção um comunicado da entidade organizadora do campeonato de andebol.

Também me fez recordar a forma como jogadores de largo futuro e excelentes andebolistas abandonaram o clube, como sejam os casos do Rui Silva, ao qual foi recusado cobrir a diferença salarial com a concorrência e que se veio a situar numa diferença salarial abaixo de um euro, e do Pedrag Mitrovic, o qual simplesmente abandonou o nosso país, por efeitos da não renovação do contrato por semelhante valor ao que então existia.


Eu não ficaria preocupado com os erros do passado mais ou menos recente se não se desse o caso de este ano, no âmbito do futebol, os nosos dirigentes terem exibido publicamente que não conheciam o regulamento da Taça da Liga. E depois o nosso recurso deu no que deu.

Eu não estaria tão proecupado em relação ao andebol, se não se desse o caso de ter sido um ex-praticante de andebol nos meus tempos do Liceu Nacional de Évora, a cuja equipa pertenci, cidade de tradições no andebol, amante do andebol e de verificar que toda a minha a gente das quintas do futsal e do rugby aparecem aqui e ali a clamarem aqui d'el rei sobre o reino dessas quintinhas, cada dia mais profissionalizadas.

Também não me incomodaria em demasia, se não tivesse asssitido no Acácio Rosa ao triunfo do campeonato nacional de andebol, salvo erro em 93 ou 94 em jogo acalorado, com pavilhão a abarrotar até nem mais caber uma agulha, num jogo contra os lampiões.

Também não me chatearia muito se não tivesse a prova da boca de um dos melhores treinadores estrangeiros que apareceu por cá e me dissesse pessoalmente de que efectivamente o que mais temia o ABC era o Belenenses.

Falo do Alexander Donner numa conversa antes do jogo Belenenses-ABC em Santiago do Cacém. Mais me tendo sido acrescentado, dado que nessa altura não andávamos por aí além bem no Andebol, ser uma pena o Belenenses estar como estava, dada a escola de formação que lá temos. Aliás, mais me adaintou que o modelo da escola de formação do ABCc foi baseado no modelo da escola de formação do Belenenses.

E por falar em escola de formação, ela existe e está aqui.

Por sua vez, Manuel Miguel, um ex-responsável pelo andebol do Belenenses vem demistificar o que João Barbosa pretendeu com aquele comunicado da Comissão de Gestão ao exibir a quantia de € 800.000 como orçamento anual do andebol.

Remeto-vos, neste particualar para a leitura do seu comentário do passado dia 25 de Março neste blogue, do qual tive confirmação dos factos aqui relatados por recente troca de impressões.

Apurados os factos, o orçamento que a Comissão de Gestão diz ser de € 800.000, não passam de € 500.000 e a verdade é que a melhor campanha europeia de uma equipa colectiva foi esta de andebol ao chegar até onde chegou.


Aliás, os gastos da secção andebol passam a vida serem escrutinados pelas restantes modalidades como se do andebol se pudesse aferir o orçamento de cada uma das outras, como se as realidades fossem iguais e não são. O Andebol é simplesmente a 2ª modalidade mais acarinhada pelos associados logo a seguir ao futebol.

Manuel Miguel ao afirmar que pode ser este um momento para se fazerem restrições no andebol, não tem acompanhamento da parte de outros actuais responsáveis de outras modalidades em socorrerem-se da formação para baixar os custos. Leia.-se este excerto do comentário dele aqui deixado:

No entanto, estou completamente de acordo que face à actual situação financeira do clube se façam restrições, socorrendo-nos da nossa formação, que por sinal é de grande qualidade. (sic)

Tal atitude, porém, não se observa nas restantes modalidades. Ou seja, é sempre a abrir, sempre a gastar e ainda esta semana cobrimos a oferta dos lampiões sobre o nosso guarda-redes de futsal Marcão. Provavelmente, também iremos cobrir a a oferta dos lagartos sobre o Caio Japa.

O contrário, em relação ao Andebol, já não se observa, pelo que se vai lendo nso jornais, e assistimos impávidos e serenos à provável saída de Hugo Figueira para o ABC e do Pedro Spínola para o FC Porto. E serão só estes a saírem?

De onde se pode concluir que não se observando, que eu saiba ou que nos fosse transmitido, qualquer poupança em relação àquele comunicado das verbas orçamentadas por 9 modalidades, existem umas onde se vão renovando contratos e outras onde o vínculo contratual é para acabar.

Aliás, nem no futebol profissional se estão a renovar contratos, mediad prudente da Comissão de Gestão que não tem efeitos no futsal.

Convém, ainda, escalercer conforme veio a público no Record na semana passada a notícia de dentro do Bingo sobre a quebra de cerca de € 1,3 milhões de euros em só ano nas receitas, pelo que cabe aqui perguntar onde é que poupamos ou deixamos de gastar?

E esta pergunta não vai em especial direccionada ao candidato da Lista B, João Barbosa, mas sim aos dois candidatos, isto porque um diz que vai aproveitar cada cm2 do Restelo na prática desportiva e outro promete o fomento do ecletismo o que decifrado este código significa, a meu ver, que vai dar na mesma uma coisa ou outra coisa.

Sejamos sérios e práticos, por uma vez, e paremos para pensar. O Belenenses não tem objectivamente dinheiro para manter todas estas modalidades e cada vez vai tendo emnos dinheiro, dada a recusa sistemática em recorrer a outras fontes de receitas.

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