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Académica afunda Belenenses



A Académica venceu o Belenenses, por 1-0, e tem praticamente garantida a permanência na Liga.

A equipa de Jaime Pacheco jogou pouco, muito pouco, e vê-se cada vez mais afundada e ameaçada de despromoção.

Está bem tramado, o Belenenses. Ainda não será esta jornada que o histórico emblema do Restelo abandonará a zona de despromoção. E, a jogar como jogou ontem em Coimbra, não se está a ver como a equipa de Jaime Pacheco possa aspirar a ficar entre os maiores. Foi pobre de mais a exibição do azuis.

O Belenenses era quem precisava mais dos pontos, mas foi sempre a Académica quem teve mais fome de vitória. A Briosa jogou sempre com a baliza nos olhos e se só marcou no segundo tempo foi porque não soube concretizar as oportunidades construídas ao longo da primeira parte. Saleiro teve o golo nos pés, numa ocasião clamorosa (21 m), e o mesmo jogador emprestado pelo Sporting pôs várias vezes à prova a atenção do guarda-redes do Belenenses. Júlio César viu-se muitas vezes à nora e sem protecção dos seus defesas, como no lance em que Cris, com tudo para marcar, rematou para o Choupal (42 m).

Sufocada na defesa, presa no meio-campo, a equipa de Belém lá se soltou um pouco e também esteve perto de marcar, na única jogada de jeito que construiu ao longo de todo o jogo. Mas Vinícius, isoladíssimo, não teve astúcia para evitar a "mancha" de Peskovic.

O guarda-redes eslovaco da Académica fora quase um espectador do jogo e assim permaneceu ao longo de quase toda a segunda parte. A Briosa voltou do intervalo outra vez mais afoita e sempre no controlo das operações. Teve mais bola, jogou mais, correu mais e mereceu ser feliz, como foi no remate que Nuno Piloto enviou para o fundo das redes da baliza de Júlio César (75 m). Foi o momento mais belo do jogo, um tiro disparado desde a entrada da área, a que o guarda-redes do Belenenses não pôde opor-se.

O resultado estava feito e bem feito e premiava a melhor equipa em campo. O Belenenses não tinha nada, rigorosamente nada, para opor ao melhor futebol dos academistas, nem mesmo depois de ter ficado 20 minutos (com os cinco de descontos) em superioridade numérica, após uma decisão arbitrária de Luís Reforço. Está bem que Sougou fez uma entrada ríspida sobre Gabriel Gomez, mas como "aquela" houve outras que passaram em claro e que deixaram os adeptos à beira de um ataque de nervos.

Finalmente, soou o apito final. O árbitro saiu com as orelhas a arder, mas os adeptos da Académica lá foram satisfeitinhos para casa. A equipa de Domingos Paciência tem a permanência praticamente garantida. Já o Belenenses vê-se à beira do precipício. A jogar como jogou ontem, a qualquer momento dará o passo em frente...

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