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Salários em atraso são tranversais no Desporto/Futebol



Noas Prévias:

Nestes tempos em que a Liga não se pronuncia sobre a apresentação dos pressupostos finaceiros de cada um dos clubes e/ou SAD's, vamos assistindo ao escrutínio feito pelos jornais de que, afinal, há muito mais gente com salários em atraso.

Talvez, neste particular o presidente do Sindicato dos Jogadores tenha a sua razão quando falou em 8 a 9 clubes nessa condições dentro da Liga Profissional.

Por aqui, já vimos existirem ou terem existido os seguintes, uns de forma mais ou menos encapotada:
Belenenses, obrigado CG que Deus te tenha em bom recato;
Académica, quem diria?;
Rio Ave, o moralista;

Vitória de Setúbal, que deve e bem a muita gente;
Estrela da Amadora, que é o máximo divisor comum desta equação;
Naval 1º de Maio do cowboy lá do sítio como vemos em seguida;
Vizela e Gondomar foram despromovidos por corrupção;
Boavista, para além de despromovido, foi acusado de corrupção;

Sobram os "muros de silêncio" sediados nas terrinhas dos fundos regionais e autárquicos, aos quais pouca gente se atreve dizer que devem a meio mundo, porque isto de falar em cerca de 500 milhões de euros repartidos pelos lampiões, lagartos e tripeiros é coisa de mais para que CS dita desportiva se pronuncie.

Sobre isso, aconselho ler o Jornal de Negócios, onde estão escarrapachadas as dívidas destes três, já que é assim que a CMVM exige.

Mas a grnade gaita é que Portugal através do Eterla da Amadora, e na sequência de recentes ligações diplomáticas com Angola, está à beira de protocolar o maior acordo comercial entre os dois países que consiste em trocar uns 10 a 12 milhões de euros pelo Estádio José Gomes, para futura urbanização a ser implementada por empresa, julgo eu, de construção civil.

E a CMVM não sabe nem foi informada de nada? Estranhoo...

O médio Alex Hauw confessou que os jogadores da Naval não recebem desde abril. "É sempre a mesma história. Fomos de férias sem receber os meses de abril e maio. Os dirigentes disseram que tudo se vai arranjar, mas ainda não aconteceu nada. Já falei com os outros franceses do clube, Peiser e Godemèche e também estão na mesma situação", sublinhou o jogador de 27 anos em entrevista a um jornal francês.

Hauw chegou à Figueira da Foz na temporada passada vindo do Gueugnon, mas admite deixar o clube se a sua situação não for regularizada: "Cheguei a uma fase em que me questiono se vou ou não continuar. Se não receber o dinheiro em falta, envio uma carta de rescisão. Tenho alguns convites, nomeadamente de Brest e a única coisa que me prende à Naval é o facto de ainda ter mais dois anos de contrato."

Aviso para Yero

Alex Hauw deixou, ainda, um aviso ao avançado Yero, jogador referenciado pela Naval para a próxima temporada: "Penso que esta situação pode fazer hesitar alguns jogadores. Se ele falar comigo, digo-lhe para pensar duas vezes antes de assinar. Não por causa do campeonato, mas devido aos problemas financeiros que lá há. Tudo isto é, realmente, uma pena." Apesar dos problemas, o médio admitiu estar "muito bem em Portugal", mas não irá jogar "apenas pela glória".

Coincidência ou não, a verdade é que Yero, de apenas 17 anos, pediu mais uma semana para responder à proposta que lhe foi apresentada pelo presidente Aprígio Santos. O avançado senegalês (ex-Istres), esteve na Figueira da Foz esta semana, tendo viajado de regresso a França ficando de decidir se o seu futuro passa, ou não, por Portugal.

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