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Belenenses regressa ás páginas da I Liga



Notas Prévias:

Era com alguma curiosidade que esperei para ver o tratamento jotrnalístico conferido pela dita imprensa desportiva sobre a recolocação do Belenenses na I liga.

Ao abrir o site do jornal A Bola, lá temos o Belenenses na I Liga.

Ao abrir o site de O Jogo, lá temos o Belenenses na I Liga com uma nota justificativa para o facto.

Ao abrir o site do pasquim online, lá se verificou que demoraram mais de 24 horas a recolocar o nome do Belenenses na I Liga, ainda assim, não obedecendo à ordem alfabética e o mais curioso é que meteram o Estrela da Amadora na Vitalis, liga esta da preferência de alguns bloguistas que muito não fizeram para que ficássemos na Liga Sagres.

Direi, antes de mais, que pessoalmente me é muito penoso ficar na I Liga à custa da insuficiência de terceiros e não por mérito próprio. De facto, gerir esta situação não é fácil, sendo que as maiores críticas não me são exógenas, nascem no próprio seio familiar quando nos apontam a dedo a forma algo imeritória de andarmos na I Liga sempre à pála de terceiros. Em 4 anos, duas vezes, é, confesso, muito.

Mas também tem um outro sabor e já que estamos no país dos xicos-espertos, onde o Boavista é campeão usando drogas ou onde os Calabotes ora ajudam o Benfica, ora o Sporting e ora, agora então em regíme de continuidade, o Porto, tanto se me dá como deixou de dar se me chamam ou não oportunista.

Falem de mim, isto é, do Belenenses e vejam lá a minha cara de preocupado.

É o jornal que será certamente o preferido desses blogues. Não só o jornal, como li algures a forma deprimente como ficámos na I Liga.

Assentemos idéias, a forma dita deprimente e a a aposta perdida de um animal assado caso ficássemos na I liga, dá que pensar onde estão os verdadeiros Belenenses. Se aqueles que que lançam estas desmesuradas bocas por perderem sucessivas eleições e de apostarem sistematicamente em cavalos errados ou se se sentem belenenses em razão de uma qualquer outra modalidade, sendo para eles o futebol o eterno parente pobre do Clube.

Se assim for isto é, a última hipótese, fica aqui uma garantia: se eu fosse presidente do Clube de Futebol "Os Belenenses", coisa que a que não aspiro, mesmo que para tal tivesse saúde, seria eu a promover a criação de clubes alternativos ao Clube para que tais associados lá pudessem exprimir as suas alegrias ou tristezas nas modalidades da sua preferência.

Ou, em alternativa, obrigava a que tais modalidades, na vertente de competição tivessem de formar a sua SAD e só depois é que se pensaria na sua representação em ligas ou campeonatos profissionais. No Clube, ficaria o seu residual, na vertente de formação e até podia dar primazia aos clubes emergentes do Belenenses na selecção dos melhores atletas pelo Belenenses formados, mediante retribuição financeira dos mesmos, como está bom de ver.

Depois, porque se trata de uma modalidade dita amadora que comigo somente seria amadora tout court, certamente que não iria lutar para o título, ou algo parecido.

Portanto, ainda lhes dava a escolher em poderem apoiar a sua modalidade, mas tão somente de formação que andarem a quase obrigar o Clube em desmazelos financeiros sendo certo que, se existimos, foi porque aqueles rapazes da praia assim entenderam fundar um clube autónomo e independente dos da 2ª Circualr e para o futebol.

Está, pois, na hora de surgirem os rapazes da praia de algumas modalidades.

Talvez seja agora a vez de se gerar o movimento de criação de clubes autónomos e independentes do Belenenses que partiquem a modalidade A ou B e aí poderem concorrer aos seus actos eleitorais, terem as suas contas em ordem, as suas ag's e pora aí fora, porque gerir uma qualquer modalidade nada tem a ver com gerir e entender o futebol moderno.

Viana de Carvalho, aliás, alertou-nos nas declarações seguintes à decisão da LPFP sobre o convite que nos foi feito para preenchermos a 16ª vaga da I LIga que é chegada a altura de cortar nas despesas e em algumas tradições.

Fico à espera de tal concretização.

No entretanto, tenho verificado que ao contrário de outros anos, vejo a generalidade das equipas portuguessa depauperadas dos seus melhores valores e a Liga que aí vem vai ser muito nivelada por baixo, pelo que suponho que os 4 milhões de euros para a época que aí vem acredito ser de transicção - quase todas o são, termos de dar o salto nesta matéria, pelo que não vamos poder exigir mundos e fundos (estes, então, é melhor acender um fósforo para os encontrar).

O jornal O Jogo não necessitava de se justificar para nos recolocar na I Liga, melhor no site oficial do jornal no item da I Liga. É uma consequência dos exageros jornalísticos, tanto mais que nem a Liga nos retirou de lá. Nunca. Ai se o Fiúza descobre isso.

Outra coisa que apreciei no dia de todas as decisões da Liga, foi o facto de Hermínio Loureiro ter afastado o major para os Açores na entrega duma taça ao Santa Clara, não fosse ele por lá interferir no dia de todas as decisões.

"Rei da secretaria", tantas são as vezes que fica no principal escalão à custa de decisões fora das quatro linhas, o Belenenses vai ter agora de trabalhar em força para formar uma equipa que lhe permita ter uma época tranquila, sem ter de esperar pelo defeso para festejar aquilo que não conseguiu em campo. Com um plantel desmantelado, os dirigentes do clube do Restelo vão agora lutar contra o tempo, enquanto o Estrela da Amadora vai recorrer para o Conselho de Justiça. Estas decisões agitaram o dia de ontem, particularmente tranquilo no que toca a transferências de jogadores. A principal não foi mais do que uma confirmação. Roberto Sousa, que tão boa conta deu com a camisola do Leixões, chegou à Madeira para representar o Marítimo, com que assinou um contrato válido para as próximas três épocas. Já o Olhanense foi buscar novamente o senegalês Gomis, além de contratar o brasileiro Jailson, antigo jogador do Benfica e Braga.

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