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Como a Naval ficou na I Liga em 2006 e nós descemos..via notícia do JN



Atentemos, pois, na notícia em Junho de 2008 com dados compilados do JN e confirmados no site da PGR:

Um agente de futebolistas, colaborador do empresário Jorge Baidek, está acusado pelo Ministério Público por dois crimes de corrupção desportiva. Em causa a oferta de 30 mil e 40 mil euros a três atletas do Penafiel para perderem com a Naval.

O caso remonta à última jornada do campeonato da época 2005/06, na 1.ª Liga. Naquela altura, a equipa da Figueira da Foz estava obrigada a ganhar, sob pena de descer de divisão.

Naquela ocasião, a 4 de Maio de 2006, três dias antes da decisiva partida - que a Naval acabou por vencer por 1-0 -, dois futebolistas do Penafiel foram abordados por Márcio Roberto Nascimento, brasileiro de 42 anos. Este colaborador do empresário Jorge Baidek estava em Penafiel, à espera do fim do treino e de Juninho Petrolina (hoje no América, do Brasil). Apresentou-se como agente, mostrando-se interessado em arranjar clube para o brasileiro.

O atleta mostrou-se interessado, tendo trocado contactos. Da parte da tarde, Márcio Roberto, conhecido também como "Beto Andrade", telefonou cinco vezes para Juninho, dizendo-lhe ter arranjado um clube. Pediu, por isso, para reunirem de imediato num hotel em Gaia.

Entusiasmado, o futebolista pediu a um primo para o acompanhar. Chamou um táxi e foi ao encontro do agente. Chegou ao hotel e ficou indignado quando ouviu o nome do clube interessado: a Naval. Considerou falta de ética existir uma abordagem antes do jogo entre ambas as equipas e não acreditou que a Naval, ainda sob o risco de descer de divisão, estivesse a preparar a época seguinte. Decidiu acabar o diálogo.

Só que o pior ainda estava para vir. Mário Roberto insistiu para continuar a conversa e disse, até, estar disposto a pagar-lhe 40 mil euros para que, no jogo, não se esforçasse, facilitando a vitória da equipa da Figueira. Além disso, oferecer-lhe-ia um contrato de duas épocas, em condições de salário a negociar. A oferta foi recusada de imediato e Juninho saiu, sem mais palavras. Contou tudo ao treinador, Luís Castro.

No mesmo dia, mas noutro momento, acontecera outra abordagem. O agente esperou Nuno Diogo (hoje no Leixões) à saída do treino e, também após conversa sob o pretexto de uma transferência, ter-lhe-á proposto pagar 30 mil euros - a repartir com o guarda-redes Nuno Santos - para facilitar o jogo. Também denunciou ao treinador. Através de Luís Castro (hoje no F. C. Porto), ficaram todos a saber que Wellington também terá sido contactado, com oferta de 30 mil euros, através de um colega do Sp. Braga. A PJ-Porto investigou o caso.

Segundo a acusação do DIAP do Porto, o caso configura dois crimes de corrupção desportiva activa, tentada, cada um punível com até dois anos de prisão.

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