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Despesas supérfulas no mundo da fantasia



Não liguem muito áquilo que aqui é escrito, porque como bem devem imaginar, todo e qualquer escriba tem o direito a um momento de alucinação. É o meu caso do dia de hoje. Desculpas apresentadas, sigam as estórias.

Isto é tudo um conjunto de estórias do meu mundo da fantasia que rodeiam um clube que até tem o futebol adjectivada de modalidade.

É um clube giro, porque até se dá ao luxo de ser por alguns equiparado a uma grande propriedade com um vasto loteamento. E por falar em loetamento, há quem me tenha feito chegar que alguns houveram que não conseguido lotear aquilo por edil reprovação toca de dar de dar de frosques, porque o máximo objectivo seria atingido.

É um clube onde nesse loteamento são identificadas a existência de quintinhas. Quintinhas dum reino do faz-de-conta.

É um clube que tanto desce à 2ª Divisão do seu país, quer estejam lá jogadores com origem em contratações mais ou menos razoáveis e com pingos da sua cantera, como desce à mesma 2ª Divisão com contratações maciças de jogadores que apenas alguns iluminados conhecem e que de bola apenas conhecem o feitio.

É este o problema desse clube, porque estejam lá os jogadores que tiverem, enquanto tal loteamento desportivo subsistir os problemas estruturais que já existiam, vieram agora a agravar-se.

Isto é dito por mim em relação ao meu Belenenses, mas também é dito e publicado em jornal por quem passou pelo meu Belenenses e ordena que precisaria no dia tal de um campo de treinos para a modalidade dita de futebol com a relva aparada e depois ao lá chegar, para além de não se poder utilizar o do dito campo, porque antes passaram por lá 200 e tal miúdos, a relva não estava aparada e só seria aparada conforme os gostos de quem dela a conserva.

Mas nesse tal clube, que não em rigor no meu Belenenses, sucedem coisas de arrepiar.

Esse clube contrata atletas no estrangeiro a dar com pau.

Tais atletas fazem contratos giros e esse clube aceita, ou aceitava, fazer esse tipo de contratos em que se permite que o bilhte de avião para ir ver a família seja pago pela entidade patronal e seja pago ao preço de compra da semana do embarque. Não sei se pagam a gasolina do carro aos outros, cujos familiares distam uma quaquer distância de carro.

Ora, nesse tal clube, os dirigentes e os atletas até sabem de antemão quando é que costumam haver intervalos na competição, pelo que se tal bilhete fosse comprado entre 3 a 6 meses de distância a poupança por bilhete atingiria qualquer coisa como € 2.000/bilhete/atleta. Multiplique-se isto pelo número de atletas e o número de vezes que eles vão ver a família na travessia oceânica e façam as contas dos desperdícios que têm havido nesse ficcionário clube.

Mas não, para que o atleta se sinta feliz compra-se, ou comprava-se, a preços da semana do embarque. Portanto, qualquer coisa como € 2.500 a 2.000/bilhete/atletaXN atletas. Quanto dá? É só saber quantos atletas estão ou estavam nessas condições.
Granto-vos que é um exercício de álgebra muito prático, simples e ajuda a exercitar a mente.

Esse tal clube, pertence ao reino do meu imaginário, continuo a dizê-lo, pelo que em nada se pode assemelhar a qualquer realidade conhecida ou, na pior das hipóteses, se algum clube houver nessa condições é mera coincidência de um pensamento abtstrato do tipo pensar alto.

Há clubes que são masoquistas. Por exemplo, não aumentam as suas fontes de receita certas e permanentes e todos sabemos que em todos os clubes e associações recreactivas a principal fonte de receita são as quotas dos seus membros. Mas c'al quê! Há clubes que são tão generosos para com os seus membros e estes para com o clube e acham que ele, o clube, vive do ar e não se aumentam quotas. Alguns até abusam, porque criaram um ciclo vicioso de nunca mais aumentarem quotas.

As quotas dizem os entendidos são receitas correntes e servem para co-financiar as despesas de funcioanmento, como numa casa de família: água, luz, gás e até a criadagem, se houver.

Ora, nesse tal clube onde segundo se diz, o dinheiro é algo que não abunda, ainda se dá o caso de se aumentarem os níveis salariais de alguma da criadagem, aumentos estes de fazer corar de inveja qualquer aumento salarial praticado num qualquer país nórdico, no Luxemburgo ou no Principado do Mónaco.

E não só se aumentam esses niveis salariais, como se dá uma carreira a essa criadagem, a qual começa quando eles entraram a contrato a termo para esse tal clube. Não começa agora, mas sim retroage-se aos tempos das calendas gregas.

A julgar pelos aumentos salariais de alguma criadagem desse ficcionário clube, seria suposto que o clube melhoraria qualitativamente a sua estrutura, obteria melhores resultados e aperfeiçoava-se em função dos tempos modernos através da intrioduão de métodos revolucionários de modernização qualitativa do clube. Para meu desgosto, quando chego ao fim da estória, leio que esse clube está na mesma, antes de tais principescos aumentos. Quer dizer, isto é quase como ler o Romeu e Julieta ou ler a o Shakespeare e as suas paixões.

Se isso acontecesse no meu Belenenses, certamente que eu não iria gostar da conversa, tanto mais que este ano e em jeito de "compensação" de perdas salarias dos funcionários públicos em 9 anos seguidos (lá vou ter de aturar o meu co-bloguista JSM...) já o governo é acusado de ir em contra-mão ao aumentar-me em 2,9% num ano de vacas muito magras.

Olhem só se o governo se escudasse no exemplo desse tal clube do mundo da fantasia...estaria eternamente desculpado, vos garanto.

Eu como sou crente da realidade, estou como S. Tomé, oiço essas estórias desse tal clube e como até já fui dirigente desportivo na área financeira do tempo em que o Vasco da Gama de Sines esteve quase para subir à 1ª divisão, recuso-me acreditar, refugiando-me nos contos de Júlio Verne no seu livro a "Viagem ao Centro da da Terra, acreditando que aí encontrarei um clube mais asseado, limpo de anedotas e de maus ( para ser simpático) dirigentes.

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