Hora de Acerto de Contas

O jogo de mais logo à noite reveste o carácter de colocar um ponto final à chico-espertice saloia característica de muitos falsos dirigentes que constróiem equipas com base em plataformas de fornecimento de jogadores à comissão.

São clubes que em rigor pouco ou anda fazem pelo futebol em Portugal, não se lhes conhecendo actividadse subsidiárias em escalões de formação, mas, ainda assim, não se sabendo bem como são clubes que surgem do nada e de repente, com maiores ou menores apoios de alguns clubes do seio dos que podem ganhar a Liga, no seu maniqueismo de influência para que indirectamente consigam resultados despotivos lá vão cedendo jogadores para não só reduzir a folha asalrial, mas servirem de travão a clubes rivais que directamente podem com eles competir.

Tem sido o caso da Naval 1º de Maio, assim como o tem sido o caso recente dop Vitória de Setúbal, o caso explícito do Olhanenses e o jogo de influências numa luta de galos no Minho em que os lampiões apioam o Guimarães e os andrades apoiam o Braga.

A Naval 1º de Maio, por exemplo,ascendeu à I Liga por força da representatividade autárquica de Santana Lopes na cidade da Figueira da Foz, deixando como legado o futebol de praia e a colocação da Naval na I Liga contando, para isso, com o suporte do cowboy local. Connosco, já bem sabemos qual foi o legado da associação Santana Lopes e o comissário do psd no Belnenses, de nome Sequeira Nunes, que aceitou sem pestanejar o chumbo do projecto imobiliário em troca de terrenos incertos.

Mas neste jogo há contas para acertar, tanto mais que suponho que nenhum de nós setá esquecido que a vitória da Naval em Penafiel em 2006 a escassos 10 minutos do fim, tiveram como base, segundo declarações de ex-jogadores do Penafiel, a aquisição do resultado por parte de alegados funcionários dum conhecido empresário de futebol..

Depois, na época 2007, sucedeu o Caso Meyong, sendo certo que os nossos dirigentes da altura colocaram o caso sob recurso da anunciada perda de 6 pontos e consequente afastamento de outros lugares cimeiros com eventual acesso a uma prova europeia.~

Fernando Sequeira deu sequência, numa primeira fase, ao recurso da decisão da CD da Liga, mas passado muito pouco tempo, e após ter efeito entrada do processo no TAS em Lausana, vem surpreendentemente a retirar o caso desse tribunal, alegando as despesas que o mesmo traria...

De resto, numa não longíqua conversa com um responsável do Belenenses, o então Caso Meyong ganhava-se nas aclmas no TAS atentos os inúmeros precedentes lá existentes sobre a matéria.

Mais uma que se devia explicações não só ao fugitivo-mor, mas se calhar ao milionário advogado que por lá anda.

Há mais contas a acertar. E esta passam pelo “gelatinoso” da SIC, o qual no dia desse jogo da nossa vitória sobre a Naval, veio a público dizer algo que podia ter feito noticiar aos nossos dirigentes. Preferiu ser parte da questão ao denunciar a eventual utilização irregular do jogador.

Ora, depois de termos celebrado uma vitória, nada mais pensos para um sócio do Belenenses ver em minutos tal vitória ver-lhe fugida por entre os dedos.

Pelo que vi em Setúbal, temos equipa para poder ganhar à Naval, mas observo um grande equilíbrio neste acmpeonato e o acontecimento dum facto estranho na 1ª jornada que bem pode suceder por algum tempo: os clubes vão jogar essencialmente para não perder e a luta de lugares na tabela vai-se fazer ao ponto e não no escalonamento em grandes diferenças pontuais.

Portanto, logo à noite saberemos se tivemos arte para corrigir as contas com a Naval, tanto mais que oficialmente ainda não lhe ganhámos no Restelo.