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PARA QUEM NÃO APETECE...



Hoje não me apetecia escrever nada e logo hoje que o escriba-mor foi de férias.

Boas férias para ele porque bem precisa por conta do trabalho desenvolvido que lhe dá a bucha, pelo trabalho desenvolvido aqui, gratuitamente, e com os “altos e assertivos” comentários que vão ficando no congelador como paga. Ainda boas férias recuperadoras para as judiarias que lhe farão por conta da nossa vida mortal.

Dizia eu que “não me apetecia escrever nada”, dispensando os linguístas do errado da expressão e os matemáticos da dupla negação, logo “não escrever nada” é escrever alguma coisa...

Dormi mal, acordei de amíude e estava em pulgas com o jogo da 1ª jornada. Acreditem ou não, para mim hoje era 6ª feira, num café rápido avisei que “hoje era o dia” e tive como troco “vocês estão com uma pressa que até jogam antes dos outros...”, não percebi a expressão ou assumi-a como óbvia, depois de datar vários documentos e chamado à atenção, regredi no meu espaço temporal 24 horas, apercebi-me e questionei-me, como é que eu fiz isto?

Ansiedade?

Esta pré-época deixou-me com sentimentos divergentes, depois da peladinha com o sindicato foi um entra e experimenta como se tivessemos todo o tempo do mundo. Troféus foi o que se viu ou melhor não viu, com o segundo lugar em dois concorrentes, ou seja uma sequência de derrotas para esquecer e desisti de comentar, pela sequência e por auto-controlo imposto para evitar males maiores, afinal eram jogos a feijões e os troféus estavam perdidos.

Vieram jogos de equilíbrio com vitórias sucessivas e pela auto-disciplina evitei tirar a rolha antes que o pior viesse e desde o aflito ao mais ou menos a coisa foi andando. A apresentação foram serviços mínimos.

Daí até agora sobram uns temas interessantes ou nem tanto. Conheciamos o vocabulário das réguas, esquadros, compassos e nível, temas ligados à arquitectura mas regularmente transpostos à maçonaria, nada demais pelo controlo ou direi antes pela direção a que estávamos habituados.

Agora vêm os assobios e a pesca temas por demais afectos ao “Opus dei” que naturalmente está nas antípodas da maçonaria, qual o problema? Andam entretidos... é a lei da alternância.

Não trarei para aqui os pobres de espírito, porque é deles o reino dos céus, nem as ameaças maometanas por conta da “cruz de Cristo” que a Cruz já é pesada à brava sem os ditos.

Para mim que tento interpretar o Belenenses para lá do fio de prumo, esquadro e compasso, a luta é outra e consiste em ver rapidamente ganhar em Matosinhos ao Leixões.

Sem areia nem cimento, isso é que é serviço.

Parece-me ou quero crer que o João Pereira (faz tempo que não falava no homem) tentou redimir-se da asneirada e previligiou as experiências iniciais para consolidar o seu trabalho posterior no qual conseguiu algum êxito. Se assim fôr darei a mão à palmatória por pré-juízos sobre métodos de trabalho que não deixo de considerar estranhos.

Convenhamos que deitar fora troféus com equipas de 3º plano não é de todo agradável para os adeptos (nem para a Dª Ana Linheiro a nossa guardiã das relíquias e historiadora).

Terminada a pré-época e depois das pedras encaixadas vamos lá ver o que produzem e a verdadeira valia do treinador, talvez esteja por aí a minha ansiedade.

Determinei a mim “próprio” e disse-o aqui antes de sabermos o calendário, só fazer uma análise e juízo de valor ao treinador depois do 4º jogo, sem admitir que o saldo por essa altura fosse inferior a 6 pontos.

O desafio está aí para valer e não fui eu que intervi no calendário para pôr o Benfica na 4ª jornada.

Claro que Viana de Carvalho sabe bem que o sucesso de uma época depende dos resultados, tal como todos os dirigentes ou candidatos.

Recordo-me da campanha para o 2º mandato de Cabral Ferreira onde nas bancadas durante os jogos deixou de ser importante o nome do jogador que marcou, para ser substituído por expressões do tipo “isto está mal para a oposição...”, “ a oposição que se cuide”, etc e as afirmações de candidatos derrotados que era missão impossível porque a “bola não parava de entrar”.

Curiosamente os cozinheiros desportivos e financeiros de então, estão lá de braço dado e neles por essa razão eu acredito acima das más línguas, apesar de terem o terreno minado.

Portanto espero que a abertura do campeonato nos sorria para poder comprar o jornal no sábado e ter o meu clube em primeiro lugar, compreenderam?

Vamos a eles...

À CARGA!!!!!

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