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Um Belenenses mais adulto



Começo este meu postal sobre o jogo de ontem aqui em Setúbal com aquilo que mais falta fez a partir de certa hora: luz, porque nos últimos 15 a 20 minutos do tempo que o árbitro resolveu dar ao jogo, faltou decididamente um petromax por cada cm2 de terreno.

Está bem que a vida esteja difícil, mas fazer-se uma apresentação ás 18h30, com atraso nas palmas aos jogadores do Vitória adicionando-se um árbitro pançudo e um fiscal-de-linha do lado da bancada dos sócios a condizer em que devem ter acrescentado uns bons 15 minutos por junto das duas partes do jogo, até já ía deixando os adeptos locais desesperados, porquanto começaram mais cedo a sair das bancadas e o árbitro não havia meio de acabar com aquilo e quando a bola ficava um pouco mais longe, era precisa uma lupa para a ver.
Mas do fiscal de linha do lado da bancada dos sócios, recomenda-se uma urgente ida ao oftamologista, porque aquilo eram fora de jogos de quilómetros que o homem não marcava, dsede que afvoráveis ao Vitória, porque na 2ª parte meteu lentes de contacto.

Esta coisa da falta de luz no Bonfim já nos é tradicional e aclha-nos sempre a nós. Quem não se lembra duma propositada falta de luz nas torres de iluminação, havendo, porém, nos camarotes? Era para uma eliminatória da Taça de Portugal, o Rosa Freire estava lá e apenas jogámos, depois, o tempo que faltava jogar. Passámos.


Na segunda oportunidade de golo aqui exibida é um dos exemplos flagrantes dos fora de jogos que os árbitros deixaram passar ao Vitória de Setúbal
Se isto é oportunidade de golo, vou ali e já venho


Deixemos os entretantos e vamos aos finalmentes, não deixando aqui de saudar o meu quetrido amigo Vítor Ferreira que me fez companhia o jogo todo, estendendo igual cumprimento ao Duarte Ferreira e ao Telmo Carvalho.

Pelo que vi, suponho que podemos fazer um campeonato tranquilo, sendo bom não embadeirarmos em arco pelo facto de termos vencido de fiada duas equipas da I Liga. Se as críticas começaram em catadupa depois de andarmos a perder troféus por tudo quanto era sítio, julgo ter visto uma equipa bem mesclada de alguma manha dos jogadores mais experientes com muita vontade de vencer da parte dos miúdos oriundos da formação do Rui Jorge.

A defesa esteve quase impecável, com boas trocas de bola em regime de contenção de jogo.

Gostei esepcuialmente do Diego, da boa conjugação do Diakité e do Devic, embora me pareça que não seja a dupla de centrais denitiva.

Atenção ao Assis e aqui pergunto: porque razão demos tanto tempo e espaço ao Júlio César se temos lá o Assis que com os seus 19/20 anos está-se a fazer um excelente guarda-redes, sem medo de cruzamentos, fazendo uma defesa incrível à queima roupa de pois de uma cabeçada na zona da pequena área, para além de coordenar os movimentos dos defesas centrais.

E atenção ao Yontcha, oportuníssimo e de remate fácil. Marcou um e o poste evitou o 0-2 num remate fora da área à entrada da 2ª parte.

Depois, o Diakité corrigiu tal falhanço dando sequência a um canto bem marcado pelo eterno Zé Pedro - que no fim já se arrastava pelo campo. Este golo é dos tais que antes de ter entrado jé eu e o Vítor dizíamos um para o outro: vai ser golo. E foi.

Depois, entrou a zona de meio campo e defesa em jogadas de triangulação de contenção de bola, havendo alguns deslizes numas brincadeiras denunciando um entendimento já muito avançado. Só não gostei do calcanhares do Zé Pedro a meter duas bolas nos pés do adversário.

Em matéria de defesa-esquerdos, o Diego leva uma clara vantagem sobre o André Pires. O último anda receoso, tanto mais que 4 golos sofridos da pré-época (1 do Covilhã e 3 do Estoril) tiveram a sua assinatura, pelo que não largou a sua zona. Já Diego é mais seguro, determinado e aventura-se mais e a preceito na ala esquerda.

Agora, atenção a mais dois jogadores da cantera: André Almeida com boa movimentação e um bom cabedal e, sobretudo, o Pelé que engordou bem aquele meio-campo. Temos jogadores mais que suficientes no meio-campo. O Filipe Bastos pode ficar a preencher a folha salarial na 2ª Circular.

A vitória foi fácil e os jogos que nós fazemos no Bonfim raramente me trazem desgostos.

A equipa do Belenenses demonstrou ser bem mais adulta que a equipa do Vitória de Setúbal, ao qual lhe foi concedido o ímpeto inicial do jogo, indo perder tal fulgor à medida que o Belenenses se ía aventurando pela área adversária.

Falta, ainda, mais apoio do meio-campo ao ataque, mas Fredy e Yontcha, um pela sua velocidade (Fredy) e outro pela desmarcação e remate fácil (Yontcha) podem ser uma boa dor de cabeça para muita gente.

Concluíndo: Comparativamente com o jogo que por esta altura vi aqui, treinada plo Ti Casimiro e esta equipa a diferença é, podem crer, abismal. Para bem melhor, já que o ano passado era tudo ao molho e fé em Deus ao passo que este ano joga-se à bola.

Tenhamos esperança que os nossos cofres nos dêem mais um avançado e outro defesa-central, porque temos poucos e as lesões vão aparecer e aí é uma chatice.

Duma coisa estejamos certos nesta altura do ano: o plantel não está fechado.

Termino com uma sugestão: sei que está a ser feito um bom e criterioso trabalho e, pelo que vi, podemos muito bem de vir ter a sorte ser consumada em gerar activos de valor para a ossa SAD com origem na nossa formação, graças ao pael que Rui Jorge lá está a fazer.

Pena é o facto dos nossos dirigentes terem encontrado dificuldades de que ninguém estaria à espera.

Há que apoiar o Belenenses em todas as suas vertentes: equipa e quem nos dirige, porque nada é decidido ao calhas.

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