Distinção bracarense
Notas Prévias:
Tão bom que era eu poder aqui escrever Distinção Belenenses.
Pois é, mas não posso, e o facto é que já começo a vislumbrar as formas como a SAD bracarense está a fazer carrear para os seus cofres o dinheiro necessário para manter uma boa equipa com épocas sucessivas de êxitos desportivos.
O certo é que eles já começam a ser respeitados e aqui por casa já vejo um lampião a perguntar-me pelo resultado do Braga.
E nós nada fezemos para chegar lá e era tão fácil.
Tivemos tudo nas mãos, incluindo dois antigo patrocinadores, os quais em vez de nos limitarmo-nos a ser receptores das respectivas companhias seguros dos pagamentos anuais da sponsorização, podíamos ter tido a idéia de com eles celebrar um contrato de parceria para a fornmação da Seguros Belenenses, SA, tal como o Sp Braga o fez com a AXE.
Já ando cansado de ter dirigentes que mais se limitam a pagar e a recebre do que ter idéias.
Ter idéias, levantar o rabo da secretária e ir à procura de quem nos ajude a colocar em prática idéias não temos.
Num futebol monótono e de domínio pouco menos do que asfixiante como aquele que, desde há anos, tem sido exercido pelo F.C. Porto, é saudável e refrescante quando surge uma equipa a querer imitar aquilo que o Boavista conseguiu há um par de anos quando, contra todas as tendências - azuis, verdes ou vermelhas - se sagrou campeão.
Admito que os adeptos dos três «grandes» não apreciem qualquer tipo de intromissão no espaço desigual das candidaturas ao título. A paixão clubista como que desaconselha qualquer tipo de abertura que favoreça o aparecimento de equipas capazes de estorvar a caminhada dos mais poderosos. O êxito do Boavista em 2000/01 como que serviu de campainha de alarme para o perigo de a discussão do título se alargar, com os coleccionadores de Campeonatos a demorarem em perceber que o triunfo axadrezado significara uma contundente derrota para si próprios. Nessa altura, o desconforto do desaire foi atenuado pela circunstância de ter triunfado um «pequeno». Fraco consolo...
Ainda com o Campeonato no seu amanhecer, nem por isso deixa de ser espantosa a alvorada do Sporting de Braga, com cinco triunfos em outras tantas jornadas, sobressaindo duas razões para a torrente de elogios que tem desabado sobre os bracarenses:
- a qualidade do futebol desenvolvido, surgindo as vitórias como inevitável consequências desse seu tecido produtivo;
- as demonstrações de competência oferecidas contra as duas equipas que têm pontificado nas últimas épocas na Liga - F.C. Porto e Sporting - sem que os triunfos minhotos tenham tido quaisquer salpicos de acidentais.
Foi contra o Sporting e F.C. Porto que os arsenalistas de Braga aproveitaram para explicar o seu amadurecimento e dimensão, não se limitando a vencer, mas fazendo-o de forma convincente. Sem novas contratações sonantes - apenas Hugo Viana é inquilino recente do vistoso edifício minhoto -, tem ressaltado das exibições bracarenses um notável equilíbrio entre a segurança a defender e a arte a atacar. Não sei se o Sporting de Braga vai manter esta (sua) pedalada por muito mais tempo. Para a valorização do Campeonato, seria desejável que os bracarenses esticassem o mais possível este seu andamento, quanto mais não seja para se estabelecer um reconfortante contraste com a pobreza franciscana a que não têm escapado diversas equipas. Será legítimo falar-se de um Sporting de Braga candidato ao título? Não conheço a resposta, mas lá que passou com distinção nos dois «exames» que já teve esta época, isso ninguém pode negar.
Tão bom que era eu poder aqui escrever Distinção Belenenses.
Pois é, mas não posso, e o facto é que já começo a vislumbrar as formas como a SAD bracarense está a fazer carrear para os seus cofres o dinheiro necessário para manter uma boa equipa com épocas sucessivas de êxitos desportivos.
O certo é que eles já começam a ser respeitados e aqui por casa já vejo um lampião a perguntar-me pelo resultado do Braga.
E nós nada fezemos para chegar lá e era tão fácil.
Tivemos tudo nas mãos, incluindo dois antigo patrocinadores, os quais em vez de nos limitarmo-nos a ser receptores das respectivas companhias seguros dos pagamentos anuais da sponsorização, podíamos ter tido a idéia de com eles celebrar um contrato de parceria para a fornmação da Seguros Belenenses, SA, tal como o Sp Braga o fez com a AXE.
Já ando cansado de ter dirigentes que mais se limitam a pagar e a recebre do que ter idéias.
Ter idéias, levantar o rabo da secretária e ir à procura de quem nos ajude a colocar em prática idéias não temos.
Num futebol monótono e de domínio pouco menos do que asfixiante como aquele que, desde há anos, tem sido exercido pelo F.C. Porto, é saudável e refrescante quando surge uma equipa a querer imitar aquilo que o Boavista conseguiu há um par de anos quando, contra todas as tendências - azuis, verdes ou vermelhas - se sagrou campeão.
Admito que os adeptos dos três «grandes» não apreciem qualquer tipo de intromissão no espaço desigual das candidaturas ao título. A paixão clubista como que desaconselha qualquer tipo de abertura que favoreça o aparecimento de equipas capazes de estorvar a caminhada dos mais poderosos. O êxito do Boavista em 2000/01 como que serviu de campainha de alarme para o perigo de a discussão do título se alargar, com os coleccionadores de Campeonatos a demorarem em perceber que o triunfo axadrezado significara uma contundente derrota para si próprios. Nessa altura, o desconforto do desaire foi atenuado pela circunstância de ter triunfado um «pequeno». Fraco consolo...
Ainda com o Campeonato no seu amanhecer, nem por isso deixa de ser espantosa a alvorada do Sporting de Braga, com cinco triunfos em outras tantas jornadas, sobressaindo duas razões para a torrente de elogios que tem desabado sobre os bracarenses:
- a qualidade do futebol desenvolvido, surgindo as vitórias como inevitável consequências desse seu tecido produtivo;
- as demonstrações de competência oferecidas contra as duas equipas que têm pontificado nas últimas épocas na Liga - F.C. Porto e Sporting - sem que os triunfos minhotos tenham tido quaisquer salpicos de acidentais.
Foi contra o Sporting e F.C. Porto que os arsenalistas de Braga aproveitaram para explicar o seu amadurecimento e dimensão, não se limitando a vencer, mas fazendo-o de forma convincente. Sem novas contratações sonantes - apenas Hugo Viana é inquilino recente do vistoso edifício minhoto -, tem ressaltado das exibições bracarenses um notável equilíbrio entre a segurança a defender e a arte a atacar. Não sei se o Sporting de Braga vai manter esta (sua) pedalada por muito mais tempo. Para a valorização do Campeonato, seria desejável que os bracarenses esticassem o mais possível este seu andamento, quanto mais não seja para se estabelecer um reconfortante contraste com a pobreza franciscana a que não têm escapado diversas equipas. Será legítimo falar-se de um Sporting de Braga candidato ao título? Não conheço a resposta, mas lá que passou com distinção nos dois «exames» que já teve esta época, isso ninguém pode negar.
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