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Outra história, nova história, os 90 anos em livro



Notas Prévias:

Finalmente, após vário tipo de iniciativas entre portas, sempre mal sucedidas, lá surge mais um livro sobre o Belenenses, o qual vem reportar a realidade azul ao longo dos seus 90 anos de História.

Não conheço o autor, mas seja ele quem for, a mim só me resta agradecer o facto de se ter iniciado uma série de livros dedicados ao Desporto com início em Belém.

Talvez, aqui não seja mennor o papel de Viana de Carvalho e de Victor Serpa no lançamento de tal livo, o qual irei certamente adquirir se estiver disponível via internet ou via encomenda postal à cobrança.

Isto, apesar de considerar que só mesmo em livro ou numa visita ao Museu é que podemos ser considerados qualquer coisa próxima de um dos grandes do Desporto Nacional, isto porque em matéria factual do que actualmente ocorre, o Belenenses tem mais razões para andar triste que feliz, com a inevitável repercussão nos respectivos sócios e adeptos.

Mas, como há gente que prefer o hara-kiri do Clube, siga a dança.

Um dado que resulta do que atrás escrevi é a sensação de impotência interna para se dar condições de trablho a potenciais historiadores de azul vestido e aqui, no meu espírito, assalta-me sempre um nome que podia dar continuidade a um trabalho já iniociado, mas a inveja de alguns fez parar.

Falo, como é óbvio, do que foi passado no site oficial sob o nome de PDA.

E já agora, a presença de Victor Serpa, também ele belenense, resolveu dar cor à foto, desanuviando alguns espítios mesquinhos sobre as tendênvias clubistas do jornalista.


É um livro sobre a história de um clube, não há volta a dar.

O próprio nome o indica: Clube de Futebol Os Belenenses, 90 anos de história. Mas é muito mais que isso. É um livro sobre pessoas, que têm ou tiveram em comum a paixão pelo emblema da Cruz de Cristo, fundado a 23 de Setembro de 1919.

Na passada terça-feira foi apresentado na sala VIP do Estádio do Restelo, com a presença de várias dezenas de adeptos azuis – uns famosos outros anónimos –, que não quiseram perder o lançamento de uma obra que promete dar que falar entre aqueles que fazem do amor ao Belenenses uma forma («diferente», como ontem foi repetido ao longo da cerimónia) de estar na vida.

O autor da obra é José Ceitil e o livro sobre os 90 anos de história do emblema azul é o primeiro de uma série que a editora Âncora dedicará ao desporto, sob a coordenação de Afonso de Melo. O prefácio do livro dedicado ao Belenenses esteve a cargo de Vítor Serpa, director de A BOLA, a quem coube também a honra de apresentá-lo ontem. Sentimentalmente ligado a Belém, falou com conhecimento de causa sobre a história de um clube que conheceu «quando ainda andava de calções», pela mão do pai, Homero Serpa, também ele grande referência de A BOLA e do Belenenses.

Algumas das páginas de Clube de Futebol Os Belenenses, 90 anos de história são, de resto, dedicadas a Homero Serpa. E a muitos outros. «Este não é apenas um livro sobre os números, as vitórias, as festas. É um livro de gente do Belenenses. A grandeza de um clube mede-se também pela sua história, a história de um clube é a riqueza das suas gentes», disse Vítor Serpa durante a apresentação da obra.

O livro ontem lançado fala do passado, mas ontem também se falou muito sobre presente e futuro. O primeiro foi o próprio presidente, Viana de Carvalho. «Que possa servir de inspiração para o nosso sucesso futuro, que possamos ter a glória que os nossos antepassados tiveram», afirmou o líder da Direcção, que não escapou a um recado do autor da obra.

«Gostava que contribuísse um pouco para a união, para que quem está no clube se olhe nos olhos e ponham de lado o que os divide, porque por vezes se dão tiros nos pés. Seria para mim muito gratificante se pudesse contribuir para minorar estas disputas notórias no Belenenses», disse a concluir José Ceitil.

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