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Uma SAD em dificuldades



Notas Prévias:

A Direcção do Belenenses seleccionou o jornal A Bola para fazer sair as notícias que interessam fazer sair, não só para comunicar com os sócios e adpetos azuis, mas também para fazer passar a dita Verdade que outros jornais já deram mostras de não quererem transmitir, em especial o jornal O Jogo, cujo tratamento jornalístico sobre nós tem sido deplorável, mais me parecendo notícias encomendadas por forças internas que apenas pretendem a desestabilização do Clube.

Viana de Carvalho prestou no passado Sábado importantes declarações públicas não só aos sócios e adeptos do Belenenses, como a todo o país desportivo, sobre o estado actual da nossa SAD. E foi importante tê-lo feito não só para acalmar espíritos internos muito inquietos, como também, atento o grau de aceitação do dito jornal, comparativamente com os outros, para transmitir aquilo que a Direcção em conjunto com os restantes Órgãos Sociais da SAD estão dispostos a fazer para corrigir a disfunções de uma Sociedade que entrou em falência técnica, exibindo-se quais as soluções encontradas para sair de tal desiderato.

De entre o total do passivo da SAD, no valor de 8,4 M, resulta claro que só o Clube é o maior devedor da SAD, porquanto dutante cerca de 5 anos não foi feita a respectiva entrega de 1,5 M/ano, o que daria 7,5 M e uma clara recuperação dos valores.

Portanto, durante esses anos em que houve a explosão do eclestismo, onde se gastaram todos os recursos financeiros, vindos do bingo, de bilheteira e tudo o mais nas modalidades amadoras, algumas delas foram profissionalizadas neste século, não há nada a fazer.

O mal está feito.

Agora, há que corrigir o mal que antes foi feito, dado que algunssócios têm vindo a ser utilizados para auto-promoção de modalidades em perfeito desvio da modalidade profissional que é o futebol.

1,5 milhão de euros a menos que o Clube não pagou à sua SAD durante 5 anos e ainda assim, consegiuiu-se ir uma vez ao Jamor é obra. Só que ninguém se auto-interregou como foi isso possível.

E foi possível, porque a equipa de então continha activos, cujas vendas anuais íam disfarçando as insuficiências que adviam da não entrega do 1,5 milhão de euros por parte do Clube, o qual contendo lá mais de 50% da sua posição na Sociedade não entregava a contrpartida em valor anula da sua representatividade, antes solicitava à Olivedesportos a entrega de valores plurianuais nos direitos de transmissão de jogos, hipotecando as receitas de anos vincendos.

Agora, há que encontrar soluções, tendo sido identificadas três, sendo a eleita a operação harmónio-serpente, na qual o capital terá de ser reforçado com 3,5 milhões numa primeira fase e mais um na fase seguinte.

No fundo, identifica-se uma solução que vai buscar um pouco à reabilitação do valor em dívida pelo Clube e outra parte à efectiva alteração do capital social, não para os acatuis 4 M mas sim para cerca de 7,5 M.

Por fim, calam-se muitas vozes que parecem abutres à volta de algo que está muito longe de ser cadáver, em especial o fulano do Sindicato, que se fosse um pouco mais esperto saberia que há sempre uma solução para as dificuldades geradas no Belenenses.

Postas as coisas em termos de números, o Belenenses Clube terá de colocar à disposição da SAD no aumento do Capital Social de um valor perto de 2,3 milhões de euros, atenta a quota parte da sua representatividade na SAD, o que significa ter de haver poupanças forçadas noutros lados para que tal valor chegue à SAD.

No meio de tudo isto, não deixo de me rir com recente troca de e-mails dum alegado responsável pelo Paintball do Clube, o qual ficou algo revoltado pela forma como encaro a modalidade no Clube e diz-me ele o seguinte: o Belenenses não é só futebol.

Ah, pois não, é sobretudo FUTEBOL!

Perdas acumuladas da SAD atingem 8,4 milhões de euros. É preciso dinheiro fresco e o presidente do clube e da SAD já apresentou três soluções aos accionistas. As nuvens são carregadas, mas o líder azul acredita que melhores dias vêm a caminho.

Depois de as contas de 2008/09 e do orçamento para 2009/10 terem sido aprovados em Assembleia Geral da SAD, no Restelo respira-se um ar mais desanuviado. Viana de Carvalho, presidente do Belenenses, explicou, em exclusivo a A BOLA online, o actual estado da gestão azul: «Fiquei satisfeito porque as contas foram aprovadas. É importante que contas e orçamento estejam aprovados pois são uma peça fundamental na estabilidade da vida do Belenenses. Este orçamento, por ser equilibrado, permite inverter a tendência de descida em que vivemos. O valor final de despesa da última época ultrapassou os 10 milhões de euros e os prejuízos acumulados são de 8,4 milhões. Só no ano passado foi de 4,7 milhões».

Em situação de falência técnica há mais de dois anos, a SAD azul estava obrigada a apresentar soluções para o problema. Viana de Carvalho apresentou três alternativas aos accionistas, que, agora, terão de decidir-se sobre qual o melhor caminho a percorrer.


«Dentro das soluções positivas, temos três hipóteses. A primeira implica entrada de capital de 11,9 milhões de euros, a segunda é a chamada operação harmónio na qual terão de entrar 7 milhões de euros e a terceira a operação harmónio-serpente, na qual o capital terá de ser reforçado com 3,5 milhões numa primeira fase e mais um na fase seguinte», explicou Viana de Carvalho a A BOLA.

Viana de Carvalho defende a terceira opção – a operação harmónio-serpente – e explica as razões: «A terceira parece ser a melhor porque implica a entrada de menos dinheiro, logo é mais fácil de conseguir».

Ao contrário do que chegou a ser escrito, o problema da SAD não pode ser resolvido com a venda de jogadores, pois essas verbas só podem dar entrada nas contas como receitas, pelo que não poderão servir para aumentar o capital social da mesma. «Essa é uma situação que permite reduzir o passivo, mas não resolve o problema do capital», frisou Viana de Carvalho.

O presidente do clube e da SAD azuis não consegue dizer quanto tempo poderá demorar até que seja escolhida a solução. «Esta é uma questão que, agora, depende dos accionistas, que devem ponderar as várias soluções e pronunciar-se. O tempo para resolver a situação depende, pois, dos accionistas, nos quais o clube se insere. Enquanto presidente do clube, irei promover também uma ponderação das soluções a nível interno».

Perante tantos números e contas, Viana de Carvalho quis, no entanto, deixar uma palvra de esperança aos adeptos do clube. «A situação de tesouraria está controlada e vai continuar a estar, apesar de difícil. Não vamos deixar que entre em descontrolo. Temos que ir resolvendo os problemas todos os dias. Naturalmente, quando o volume da dívida a curto prazo é grande, os problemas são grandes», disse, frisando a importância de o orçamento ter sido aprovado. «Com a redução muito substancial das despesas e com uma previsão de proveitos muito realista, sem expectativas, estaremos a salvo de agravar os problemas».

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