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Vamos à troca



Quamdo era miúdo, fazia colecção de cromos e confesso que bem arrependido fiquei em ter deixado muitas das minhas coisas na casa dos meus pais, porque a minha mãe fez uma tal arrumação ao quarto que eu e o meu irmão ocupávamos que edsapereceram essas colecções, bem como outras de barcos, raças humanas, aviões e sei lá que mais desapareceu, para além da capa e batina que ela julgava ser lixo ou pano, já que a capa estava rasgada, como era da praxe.

Há pouco, vi esta foto aqui ao lado e lembrei-me das trocas de cromos que eu fazia, daí a conversa introdutória dos cromos.

Ora, eu se tivesse cometido o erro de ter contratado o JCP para treinar a equipa de futebol, há muito tempo que tinha corrigido tal erro, porque era impensável para mim continuar a ver o Belenenses sem fazer coisa nenhuma e na certa que a esta já andávamos a ganhar.

Aliás, fizeram-no, porque pela história que hoje vem em A Bola, o JCP viu-se constrangindo a afastar o Diakité, sem que a opinião dele, como treinador, não tivesse peso, e pelos vistos não tem, nesta história dos salários em atraso que deixaram o rapaz à beira dum ataque de nervose vai daí impuseram a exclusão da convocatória.

Nervos a mais, falta de pulso a menos, o que é certo é que no meio desta desorientação, quem tem pago por defeito tem sido o Belenenses, cuja Imagem se vai degradando a mínimos impensáveis.

Tenho algum respeito por Viana de Carvalho e sinto que é o presidente certo para corrigir os erros do Fernando Sequeira e do João Barbosa, mas nem tanto ao mar e nem tanto à terra.

Hoje em dia, vejo um Belenenses a ser governado no Futebol de várias maneiras, todas elas com péssimas garantias dum bom futuro:

1. estamos a aguentar o barco, treinador incluído, enquanto não tivermos o pescoço metido na linha de água e como estamos em 4º lugar a contar do fim, ainda faltam dois lugares para lá chegar, enquanto os outros, Vitória de Guimarães incluído, lá se vão desenrascando à nossa pála, dado que no dia de hoje, em condições normais teríamos pelo menos, 13 pontos e acima do Guimarães. E digo pelo menos, porque aqueles malfadados 2 pontos com o Marítimo ainda me estão entalados na garganta, jogo esse em que as estúpidas substituições(tira-se um médio e mete-se um defesa e trira-se um avançado e mete-se um médio, dando a 10 jogadores o domínio de jogo de 11) nos proporcionaram 2 pontos a menos em nova falha colectiva, como é hábito. Resultado da conversa, só aqui nestes dosi jogos, pelo menos 3 pontos foram à vida, podendo ser 6.

2. estamos a aguentar o terinador para não se ir ao encontro do que se fez o ano transacto, dado que pelas declarações públicas de Viana de Carvalho, nota-se que existe uma prudente análise na não criação doutro Jaime Pacheco. Só espero que a prudência acabe depressa.

3. ou seja, andamos a governar à vista e utilizando a minha linguagem de navegador, andamos a governar a bombordo.

Oxalá que tanta prudência junta não nos faça bater com os beiços na II Liga, já que até fazemos publicidade à água Vitalis, já só nos falta ir para lá.

Voltando ao Diakité, direi que na parte que me toca vou estar muito atento ao que se passa ou deixa passar em matéria de pagamentos salariais, porque esta história tem contornos que não devia ter e a culpa seguramente não é só do Diakité, porque há mais qualquer coisa que a gente não sabe que motivou um súbito quase pré-aviso de greve e não me parace que o indíviduo do sindicato tenha falado, apenas por falar.

E digo isto, porque as contas da SAD em matéria de receitas estão incompletas pela ausência das verbas provenientes dum eventual patrocínio que, até ver, não existe.

E não existindo, as receitas quase só se restrigem aos direitos televisivos (publicidade incluída - falaremos disto um dia destes), à verba de 1,8 M vindos do Clube e receitas de bilheteira.

Ora, isto está muito longe de fazer os 5 M previstos no lado da Despesa.

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