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A reclamação do mija da burra



Nota Prévia:

Os paroquianos lá de uma aldeia do Norte prometeram explicações adicionais a uma possível queixa - isto lá na minha escola era tratado à paulada, mas até agora nada, nicles bataóides, niente, pelo que fico deveras apreensivo com a minha inesperada ignorância, fruto, quiçá, da minha alentejanice militante.

As reclamações para a Comissão Disciplinar da Liga sobre a eventual irregular uttilização de um jogador por parte de qualquer equipa quase faz lembrar o recurso aos tribunais administrativos e fiscais, isto é, sem cuidar de se saber se o reclamante tem ou não razão, aceita-se a dita e suspendem-se actos adiministrativos à mesma inerentes.

O caso de uma reclamação à Liga é em tudo semelhante a uma providência cautelar.

Abre-se o respectivo processo de inquérito e lá vão as partes serem chamadas a apresentar os seus argumentos e contra-argumentos no chamado princípio do contraditório.

O caso da eventual irregular utilização do jogador Vinícius tal como se apresenta, parece-me revelar uma de duas:

1. ou há matéria de facto para a dita reclamação, desconheceno a opinião pública em geral que outros argumentos ou trunfos terá o reclamante, para além do citado, ou seja, o jogador ter actuado em 3 clubes diferentes em épocas e zonas de futebol diferentes à escala planetária.

2. ou há nítida má-fé na tentativa de ganhar na secretaria o que não se conseguiu no campo.

Pessoalmente, que venho acompanhando este tipo de casos no foro desportivo desde a aurora do Caso Mateus, parece-me ser uma clara violação do princípio da boa fé.

A meu ver, fico com algumas dúvidas se podemos avançar já para uma acção judicial ou aguardar pela decisão do caso pela CD da Liga.

align="justify">Quero crer que neste caso que a razão está absolutamente do lado do Belenenses, se só houverem os jogos referidos pelo nosso Clube.


Tal reclamação e pelo que já fui lendo por parte do mija da burra, tal como o outro mija da burra do caso Meyong, que se venceria no foro da FIFA, caso tivessemos um presidente com eles no sítio é algo que um advogado de qualidade mediana vence com naturalidade. E daí talvez tenha sido esse o conto do vigário dos pariopquianos lá do Douro Litoral

O que ma faz acreditar que desta vez não vamos perder os tais 6 pontos é:

1. a convicção dos responsáveis em não terem dúvidas em convocar o jogador para Vila do Conde.

2. a regra da excepção de utilização por parte de 3 clubes estar internacionalmente prevista. E relembre-se aqui:
Argumentando que o Belenenses é o terceiro clube de Vinicius Pacheco na presente época, depois de ter representado Ipatinga e Flamengo, o mija na burra não terá tido em conta, no entanto, a excepção consagrada no ponto 3 do artigo 5º do regulamento de transferências da FIFA (capítulo III): Um jogador transferido entre dois clubes cujas associações tenham temporadas sobrepostas (por exemplo: uma comece no Verão/Outono e outra no Inverno/Primavera) estará em condições de jogar oficialmente por um terceiro clube, desde que tenha cumprido todas as obrigações contratuais com os clubes anteriores.

3. A determinação da SAD do Belenenses em não permitir que este caso seja mais um caso, parecendo-me pela reacção, acabe quando acabar, nem que seja em Lausana, nada será como foi maltratado o processo Meyong pelo fulano que lá esteve a fazer de conta que era presidente.

4. Ter o Belenenses feito alinhar o jogador no jogo de Vila do Conde, quase como um desafio ás chamadas autoridades dos futebóis lusos.
Por isso, não entendo a questão ora suscitada.


A não ser que haja algum empresário que se tenha disposto a oferecer serviços ao mija na burra a troco de alguma quantia, porque não é por dá cá aquela palha que se obtêm fichas de jogos disputados no Brasil.

Entretanto, fica aqui uma notícia que surgiu no CM sobre a matéria, onde se fala numa fonte da Liga declarando que não há "Caso Vinícius". Cá vai, pedindo escusa pela utilização do vocábulo "reclamante" em vez do clube paroquial:
Vamos recorrer para os tribunais [...] e não seremos meigos a pedir uma indemnização", disse ontem João Barbosa, presidente do Belenenses, referindo-se à queixa que o "reclamante" enviou para a Liga sobre a alegada utilização irregular de Vinicius Pacheco, no jogo que as duas equipas disputaram na 12ª jornada (3-2, para os azuis).

Segundo o "reclamante", em 2008, o avançado jogou em três clubes diferentes (Flamengo e Ipatinga, no Brasil, e Belenenses), o "que contraria as regulamentações da FIFA e da UEFA, que permitem que um jogador apenas actue por dois clubes na mesma temporada".

Fonte da Liga assegurou ontem ao CM que, de acordo com os regulamentos da FPF, "não há qualquer caso Vinicius", dado que, desde 1 de Julho de 2008, o jogador apenas actuou no Belenenses. "Além disso, estão em causa confederações diferentes, América do Sul e Europa, o que preenche uma das excepções previstas pela FIFA. Não é, por isso, um novo caso Meyong [na época passada, os azuis perderam seis pontos, por o jogador camaronês ter actuado em três clubes europeus, Maiorca, Albacete e Belenenses]", frisou a mesma fonte.

Miguel Carvalho, advogado do "reclamante", escusou-se a comentar o pedido de indemnização do Belenenses, e admitiu recorrer para a "UEFA e FIFA" se a Comissão Disciplinar da Liga não punir o clube do Restelo.

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