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Siga a acção judicial



Notas Prévias:
1. Anda o cidadão comum setupefacto com a Justiça portuguesa que vai minando a Democracia de 74 justamente pelas incríveis entrevistas de uma Procuradora e incríveis comunicados da PGR a contradizerem-se num espaço de 24 horas e vem agora um juíz, dizem que é, do CJ com bacoradas semelhantes, em especial NÃO VENDO OU NÃO QUERENDO VER aquilo que o comum dos mortais vê e outras entidades também vêem.
Isto é de arrepiar, meus senhores!
2.Vamos lá ver uma coisa.
Temos equipa ou plantel para andarmos a misturar alhos com buglahos, ou seja, metidos em 4 competições (Liga, Taça da dita, TP e Intercalar)?
Avanço com a resposta: não, não temos.
Então, se a TP que ainda dou alguma importância já abalou, não acham que devemos canalizar as nossas preocupações para 2ª Feira à noite?

Ora bem, nesta coisa dos recursos sobre a Taça da Liga, começo por apresentar os meus respeitosos cumprimentos e de parabéns aos indefectíveis belenenses que pugnaram publicamente pela vitória do...Vitoria de Guimarães neste caso.

Indefectíveis esses que que semeiam a justaposição de conceitos opostos ou dfiferentes, os quais, a partir de ontem, em Portugal, passaram ater exactamente o mesmo significado: goal-average = goal-difference, nos termos de um impensável acórdão da justiça anti-belenense.
E digo com o maior àvontade do mundo, porquanto quem viue ouviu o porta-voz do CJ fundamentar a recusa do Belenenses quase só faltou ele dizer que fosse sobre o que fosse que o Belenenses reclamasse nós chumbávamos.

De facto, nós somos uns tremendos xico-espertos que, ainda com a digstão mal feita do caso Mapuata, cai-nos em cima um indesgesto chumbo da coisa do Meyong, onde até houve 1,5 juízes em 3 que nos deram razão em matéria algo mais complicada, mas como somos bons rapazes e não gostamos de chatear resolvemos retirar o processo do TAS, onde não seriam por falta de precedentes que deiaxíamos de ganhar a coisa.

Só que isso não se compadecia com a estragéia dos (ir)responsáveis que governaram o nosso Clube durante meia dúzia de meses ao cólo do Sequeira Nunes e do Ramos Lopes.

Agora, esta coisa da taça da liga era para mim e para outros com quem abordei a questão, uma questão mais monetária que de taça. Ou seja, que se lixe a taça e venha o cacau.

Não sendo conhecedor dos fundamentos, se é que os houve, do CJ da FPF, julgo que a ser verdade a declaração do porta-voz do CJ, há que pedir responsabilidades internas, isto é, no clube, para se saber quem mal direccionou os recursos. Se ´que isto é verdade, já que o senhor do CJ gaguejava tanto que nem sei que pensar do que ía ouvindo...

Se este foi o único fundamento para a rejeição de apreciação dos recursos, suponho haver aqui um erro crasso, e se feito por jurista, direi que foi erro grosseiro.
De facto, não lembra ao diabo direccionar os recursos para o juíz da Liga...a nossa querida amiga Andreia Couto, irmã do Fernando Couto.

Ou seja, desde que o Cabral Ferrira, por motivos sobejamente conhecidos, teve de abandonar a presidência do Clube e , depois com o seu falecimento, não houve mais nenhuma alminha que soubesse gerir um único protesto a nosso favor.

Se estes dois recursos foram, suponhamos, organizados pelo Nélson Soares, que há meses andou pela SAD a fazer das suas, seria boa altura dos cavalheiros dos anciãos reporem as coisas no deu devido lugar, quanto aos méritos do senhor.

Ou será que vamos noutro jantar de homenagem? Já agora, com o Fernando Sequeira e o Jaiminho à mistura.

Para finalizar e com a devida vénia, trranscrevo aqui o post de ontem de António Boronha sobre a matéria com o título: À laia de comentário final:
terminado este jogo do 'goal-average' diria que a 'liga', jogando em casa, o ganhou mais por demérito do adversário do que pela exibição de virtudes próprias. aliás, durante todo o tempo que durou o prélio não se viu um único alarde da equipa sediada no porto.
pelo contrário, prevaleceu o apagamento dos que se sabem mal preparados e com poucos argumentos tendo ainda prescindido, para o salvaguardar para outras lutas, do seu jogador mais dotado, hermínio loureiro.

o 'belenenses' que tinha todas as condições à partida para vencer o prélio cometeu demasiados erros: a sua defesa tardou a entrar no jogo e quando o fez revelou-se pouco agressiva; no ataque, falharam completamente a 'baliza' adversária - deveriam saber que no domínio do futebol de onze masculino a andreia couto não tinha lugar.
por fim a equipa de arbitragem.

como é costume beneficiou o mais forte.
habilidosa, interpretando o mesmo lance contra e a favor, manteve até ao fim a 'bola' sempre longe da área do golo.
apitou para o empate sabendo que este servia à 'liga'.
com avaliações grosseiras - a do 'goal-average' ser a diferença de golos! foi de bradar aos céus - e viu-se que entrou em campo prevenida contra qualquer assomo da 'equipa' do bairro do restelo.
enfim, um jogo fraquinho com intervenientes ainda mais fracos.
mas é assim o nosso futebol.
ou não é?...


Analisemos esta situação, não pela minha opinião pessoal, mas pela opinião do José Manuel Meirim, expressa na RTPN e constante do site da REP, quanto ao significado da decisão do CJ:

Situação gravíssima, anómala e patológica


José Manuel Meirim, especialista em Direito Desportivo, afirmou à Antena 1 que o facto das Associações Distritais de Futebol terem delegado no presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, as nomeações para o Conselho de Justiça da FPF, é um facto "gravíssimo e anómalo".

José Manuel Meirim adiantou que esta "é uma situação perfeitamente anómala, patológica e que só se compreende na situação de crise, degradação da justiça desportiva no âmbito da modalidade futebol. Algo que acontece, na opinião deste especialista "perante a contínua e persistente passividade do Estado, quando estão em causa o exercício de poderes públicos".

José Manuel Meirim avança mesmo que " é pena e é gravíssimo que o Estado não assuma as suas responsabilidades e exerça os seus poderes, e, neste caso, num quadro de ilegalidade grave de funcionamento de uma federação desportiva".

O especialista escutado pela Antena 1 vai ainda mais longe afirmando que "já devia ter ter sido instaurado um inquérito no sentido de ser suspensa a utilidade pública desportiva".

Pois é, digo eu, menos os tais belenenses todo-coração-vimaranense.

Conclusão:
Vistos os factos, pesados os argumentos, dado não poder haver recurso em sede desportiva e como não estou, nem um pouco, convencido de que goal-average não é a média de golos, só há um caminho possível a tomar: intentar a acção judicial por perdas e danos materiais.
A CG não pode pura e simplesmente ignorar que ao meter-se neste processo ou vai até ao fim ou mais valia ter ficada quieta.

Mas desta feita, façam as coisas bem feitas e não sejamos mansinhos no pedido indemnizatório.

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