Voltar à Página Inicial

Á atenção dos incautos: Dias da Cunha prevê fim do Sporting em 10 anos




Aquilo que se vai passando no futebol português, por regra, passa sempre ao lado do fenómeno que é o Clube de Futebol "Os Belenenses", o qual tem para os próximos dois anos duas listas a concurso em que:
1. uma diz que não ficará um cm2 sem ser utilizado na competição desportiva e
2. outra diz que vai pugnar pelo ecletismo.

Depois, a gente olha para o lado, e eu como faço questão por não andar distraído face à falência generalizada do futebol e, antes dele, das modalidades ditas amadoras na generalidade dos clubes, os quais tomam uma de duas posições:
1. ou vão acabando com elas
2. ou vão concedendo a clubes satélites que tomem conta de algumas suas actividades como seja o caso do Marítimo e União da Madeira terem delegado no Madeira SAD o andebol profissional e o Braga, via Câmara Municipal, ter delegado no ABC o dito andebol. Outros exemplos podiam aqui serem citados de outras modalidades, mas fiquem-nos pela modalidade que mais espectáculo gera, logo a seguir ao futebol: o andebol.

Nós, para além do andebol que já havia nos moldes actuais, temos vindo a introduzir mais vícios e ninguém ousa acabar com eles.

Depois, queremos ter um futebol competitivo quando é certo que o clube quase não desvia um tostão para a SAD de que é maioritário e depois afunda-se nas contas à pála das modalidades.

Aliás, se eu quisesse acreditar naquela coisa dos 16 M de pasivo que a CG em vésperas eleitotarias deitou cá para fora e nos 6,2 M de passivo da SAD, direi que o pasivo da SAD equivale à dívida do Clube à SAD, mais fazendo lembrar-me de um relato de uma observação dum accionista em AG da SAD: "Coitado do Clube que não pode pagar mais do que já paga à SAD". Lindo, não é? Paga-se ás modalidades, pois então.

E como o Complexo Desportivo do Restelo ficou cheio a abarrotar de edifícios em 2003 com a introdução de mais um pavilhão ilegal, ainda querem lá fazer o quê?


Portanto, se olharmos para o lado em que vemos que os nossos parceiros arranjam nomes sonantes para dirigir os seus clubes, nós não arranjamos mais que um João Barbosa ou um Viana de Carvalho, os quais ao lado dos restantes são pigméus.

E agora atentem nas palavras do Dias da Cunha, o tal que despoletou não só a descoberta do "sistema", como do "Apito Dourado", no que concerne ao cLube de Alvalade.

Depois, ninguém diga que não foi previamente avisado do que o futuro nos reserva a persistir-se nesta esupidez do eceltismo.


O antecessor de Soares Franco na presidência do Sporting vai faltar ao "beija-mão" que considera ser o oitavo Congresso do Sporting.

O evento acontece depois de um interregno de 13 anos, reunindo 414 delegados e mais de 200 recomendações, com o objectivo de preparar o clube para o futuro.

"Se isto for levado por diante e os sócios não se opuserem, o Sporting, daqui por 10 anos, já não existe. E estou a ser optimista", criticou Dias da Cunha, referindo-se ao plano de reestruturação financeira do Conselho Directivo, liderado por Soares Franco, que fora seu vice-presidente.

Segundo Dias da Cunha, ainda está por explicar o plano de emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) de 55 milhões de euros "e a passagem dos únicos investimentos que ainda restam" (a Academia de Alcochete e o Estádio José Alvalade) para a SAD dos "leões", segundo o projecto da actual direcção, visando reduzir o passivo dos actuais 245 milhões de euros para 141 milhões de euros.

O antigo presidente sportinguista teme que a SAD "caia" depois em mãos que não as dos sócios do clube, já que o domínio daquela sociedade anónima ficará para quem possuir "a maioria dos papéis do empréstimo obrigacionista", na sua opinião.

Etiquetas: ,




Enviar link por e-mail

Imprimir artigo

Voltar à Página Inicial


Weblog Commenting and 
Trackback by HaloScan.com eXTReMe Tracker