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A única razão pela qual não acredito na descida de divisão



O Belenenses é um Clube em que tradicionalmente as equipas de arbitragem muito têm prezado em fazerem experiências da forma como tramar uma equipa de futebol ou um Clube.

Isto já vem sucedendo com tal regularidade que os dirigentes do Restelo raramente tomam posições no sentido de acautelar as nossas cores antes que os factos prejudiciais acontençam.

O facto é que este ano, a coisa não tem sido muito vulgar em matérias de prejuízos arbitrais, exceptuando os casos de flagrante dualidade de critérios observados na Choupana para o campeonato e na Luz na Taça da Liga protagonizados por Rui costa e por Bruno Paixão, respectivamente, o certo é que na actualidade as coisa parecem estarem a acontecer de sentido inverso.

Ou seja, no jogo com a Académica e sem que nada o justificasse, o jogo teve mais 9 minutos de prolongamento, sendo certo que durante o jogo o árbitro Luís Reforço utilizou uma dualiade de critérios técnicos e de disciplina que nos foram bastante favoráveis ao ter expulso um jogador da Académica e não ter expulso, pelos mesmos motivos, o Cândido Costa e o Gavillan.

Agora, contra o Vitória de Setúbal, através de paulo Costa, imagine-se, e ponha-mo-nos na pele deles, é um facto que Marcelo carregou o gaurda-redes vitoriano aquando do 1º golo do Belenenses e é também de discutir se foi ou não penalty contra nós no derrube na área a Bruno Gama, sendo os jornais quase unânimes de que podia ter sido marcado a grande penalidade contra nós que daria o 2-1.

Ora bem, temos então, de uma assentada, duas arbitragens altamente favoráveis ás nossa cores, coisa pouco habitual para os usos e costumes cá do sítio e a nível da própria da arbitragem, quase parecendo que houve uam espécie de mea culpa por erros do passado.

As coisas não acontecem por acaso, e é bom pensarmos que a Controlinveste SGPS, liderada por António Oliveira e irmão, dona da Olivedesporos, a qual, por sua vez, é dona da SportTv, tem cerca de 40% das acções da SAD do Belenenses, como aliás, se pode observar no gráfico que mais acima aqui deixo sobre os tantáculos da "Olivedesportos", sendo um deles o Clube de Futebol "Os Belenenses"Sociedade Deportiva Financeira SAD.

E se a memória não me falha, no último mandato de Cabral Ferreira terá havido uma adiantamento de verbas para transmissões televisivas nos próximos 2 a 3 anos, terminando em 2011.

Terá a Olvedesportos interesse em ter dinheiro dseperdiçado em cerca de 2 a 3 anos desportivos, com dinheiro adiantado e programação pré-definida a contar com jogos do Belenenses na I Liga?

Sinceramente, não acredito que o Belenenses ou alguém por ele tenha alguma influência nos órgãos de poder do futebol por forma a termos tido 2 arbitragens favoráveis, mas alguém intercedeu por nós.

E, a meu ver, só pode ter sido o Grupo Olivedepsortos.

Aguardemos pelos próximso desenvolvimentos e veremos se terei ou não razõa. Há muito dinheiro em jogo.

É que esta coisa da arbitragem tem muito que se lhe diga e eles são fáceis de corromper e a este propósito deixo-vos aqui com esta prosa de Rui Cartaxana publicada no Correio da Manhã:

Histórias com Árbitros - De como corromper dois árbitros com 250 €

Como é que se corrompe um árbitro? É fácil, é difícil? ‘A melhor forma’ – disse-me em noite de confidências o velho ex-presidente de um grande clube – é ‘falar’ com um dos bandeirinhas, são mais acessíveis e mais baratos. Quem assinala, ou não assinala, os offsides, os penáltis, as faltas junto à grande área? ‘Nunca dei um tostão a um árbitro!’

Lembrei-me desta história a propósito das recentes parangonas sobre a detenção em flagrante de um dirigente desportivo dos ‘distritais’ de Vila Real a entregar 250 € a dois árbitros, um deles agente da GNR e árbitro nas horas vagas. O incidente, uma tentativa de corrupção, parece ser frequente nos escalões mais baixos do futebol em certas zonas do País mas só veio à luz do dia porque um dos árbitros aliciados (curiosamente, o que não era da GNR) resolveu fazer a denúncia da situação a dois inspectores da PJ e estes, apesar da simplicidade do caso, fizeram escutas telefónicas ao alegado corruptor. Talvez por causa destes ingredientes, o caso viria a merecer as parangonas dos jornais desportivos e não desportivos, servindo, pelo menos, para mostrar o preço da honra de dois árbitros, sendo um deles militar da GNR: 125 €!
Bem sei que estamos em tempo de crise mas deve ser por estas e por outras que o sr. Vítor Pereira, o ‘patrão’ dos árbitros, promete há quatro anos a profissionalização dos ditos-cujos e que o sr. Pinto da Costa e outros fogem das escutas como o Diabo da cruz. Ainda há pouco mais de um ano, dois árbitros (andam sempre aos pares, como os patos e os polícias de giro) da AF Viseu, José Cunha e Fernando Dias, e dois dirigentes do Sporting de Lamego, Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros, foram também detidos em flagrante… com 500 € entre mãos.
Está tudo na Justiça, que os deve chamar daqui por seis ou sete anos. Na memória de muita gente estarão ainda muitos casos de corrupção de árbitros em flagrante, desde o famoso processo Francisco Silva, apanhado pelo próprio ‘patrão’, ou seja, o então presidente do Conselho de Arbitragem e futuro advogado do sr. Pinto da Costa, o inefável Lourenço Pinto, que nunca revelou quem lhe fizera a denúncia (Francisco Silva seria, aliás, caso único, punido com a irradiação), aos casos de José Silvano, que se ‘retirou’ para Angola, ou o de José Guímaro, que se ‘retirou’ para a cadeia, mais o dos ‘quinhentinhos’ de Reinaldo Teles, etc., para tudo ir desembocar, como o Carnaval, não na quarta--feira de Cinzas mas no ‘Apito Dourado’. O que está a ser quase a mesma coisa…

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