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Os homens sem sono



Diversos relatos têm chegado até mim sobre o estado deplorável com que esta direcção se viu a braços após a tomada de posse.

De facto, os vários sinais aqui chegados dizem-me que Viana de Carvalho e Miguel Ferreira herdaram uma situação bem mais complicada que o pior cenário que eles próprios julgavam ir encontrar.

Não só desportivamente, mas tabém e sobretudo na questão financeira, onde o estalo é bem maior que todos nós podemos imaginar e será bom que edixemos que esta direcção consiga limpar o monte de asneiras careadas para o interior do Clube e da SAD, sendo certo que a título de exemplo, Sequeira II fez um orçamento para a SAD na ordem de 6 milhões de euros, acabando o "festim" em nos ficar em 10 milhões de euros.

Um pequeno devio de cerca de 67%. Coisa pouca para tão grande Clube que vai suportando todoss os asneirómatros que por lá vão passando, bem como os fixos prejuízos anuais de cerca de 1,4 milhões de euros no Clube à pála das modalidades, as quais, como é sabido, lá vão fazendo por existir, dado que as eleições quando se fazem, deixam por completar o quadro dos seccionistas e directores que por lá estão e que não arredam pé, esteja lá quem estiver na Direcção.

Nos dias que correm, isto acaba por ser já uma verdade adquirida e vem demonstrar à saciedade da leviandade das seguintes situações:
1. ter-se permitido que Sequeira Nunes e Ramos Lopes tivessem escolhido o Fernando Sequeira para gerir os destinos do Clube e irem afsatando potenciais cncorrentes ao acto eleitoral, como foi evidente para todos o afastamento pelo conselho de anciãos do consócio Luís Batista;

2. ter-se permitido por votação em Assembleia-Geral:
2.1. a "dispensa" do então Conselho Fiscal e Disciplinar presidido pelo Dr. João Neves e
2.2. ter-se aprovado, à revelia desse CFD e com o seu parecer negativo, embora não expressamente solicitado, um leviano empréstimo que ao comum dos sócios que o aprovou não custa nada, mas ao Clube pode hipotecar o seu futuro.

Como foi possível aprovar-se um empréstimo sem se saber que contas iria pagar, sem se saber o estado financeiro das contas, do estado da execução orçamental, se se estavam a cumprir os pressupostos de uma gestão por duodécimos, de que devedores falavamos e que vícios se queriam manter com tal dinheiro?

2.3 ter-se sancionado uma maioria simples em maioria qualificada para indigitar uma Comissão de Gestão, a qual afinal veio a poupar coisa nenhuma.


Ou seja, se é um facto que os ex-jogadores ainda por cá andavam para receber a desvinculação, tal como o Alex, o mais caricato foi ter-se contratado jogadores com contratos plurianuais, obrigando, agora, a direcção a uma tremenda ginástica para se ver livre de jogadores que não interessam nem ao Menino Jesus.

As notícias pós acto eleitoral têm sido todas elas aterradoras e não fosse uma certa contenção de palavra por parte dos dirigentes eleitos, teríamos muito mais lama no nome do Clube.

Podem crer que quando oiço determinadas vozes muito apreensivas sobre os muitos zeros contidos nas nossas contas, posso garantir que os homens eleitos recentemente terão de ser homens sem sono para poderem queimar etapas todas elas armadilhadas com asneiras sucessivas cometidas no passado recente.

No estado em que o nosso Clube actualmente se encontra, confesso-vos nnca o senti tão debilitado quanto hoje o sinto, sinto uma tremenda vontade de dar um murro na messa e dizer algo como o Vilarinho recentemente disse e que o João Pela aqui trouxe noutro dia, quando ele diz isto:

Quanto às modalidades: "O título de basquetebol não me diz nada. Já sei que amanhã vou ser criticado mas as modalidades são um sorvedor do dinheiro do futebol", .

É que o signatário tem mantido o mesmo rumo no meu discurso, e disso sou acusado em dizer mal.

Pois, se dizer mal é dizer as verdades, então continuarei a dizer mal.

E na linha do Vilarinho direi que estou nas tintas para os troféus que eventualmente futsal ou rugby possam ganhar se o que está em causa no nosso Clube já é algo mais que o que Vilarinho idfentificou no clube dele.

Está em causa o Futro do Belenenses e o futebol do Belenenses.

Só...Quando é certo que estamos num Clube que em 26 de Maio de 1946 foi campeão nacional.

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