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O que fazem os Vices?



A propósito do jogo de apresentação contra o Recreativo do Libolo em que o Belenenses ganhou por 2-1, convém notar alguns aspectos organizativos e aproveitando a embalagem fazer o balanço de três meses de direcção.

Naturalmente sou a favor que os mandatos se cumpram até ao fim desde que haja condições e a excepção que tem sido regra terá que ver o seu ciclo interrompido sob pena de termos que constituir uma comissão para entregar a chave ao governador civil.

Viana de Carvalho é o meu presidente (e de todos os Belenenses ou devia ser), tem a minha confiança o que não quer dizer que concorde com toda a sua política.

Não concordo por exemplo com o pré-anúncio da tal gala para distribuição dos prémios Artur José Pereira, porque entendo que o clube está teso e não são festas de salão para meia dúzia em cascos de rolha que dão aos associados e famílias o sentimento de pertença a um grande clube.

Festas e aproveitamento da oportunidade para mostrar à comunidade a força do Belenenses serão manifestações como a “corrida das Salésias” onde os Belenenses se encontram para reafirmar a sua condição e amor à camisola. Os Belenenses estão dispostos a pagar para isso como o demonstraram nas duas edições, com almoço ou não. Será por outro lado a demonstração do nosso interesse na recuperação do espaço, assim seja desenvolvido pela direção.

Dos prémios ocorre-me que irá haver desaguizado, porque não será admissível que não seja atribuído o prémio de melhor dirigente a outro que não a Cabral Ferreira, como já o foi reconhecido pelas entidades nacionais, como a melhor atleta não pode deixar de ser a olímpica Daniela Inácio, o melhor jogador de futebol Zé Pedro, a melhor equipa ou a de voleibol ou do rugby, os campeões nacionais do ano. O sócio do ano será um pincel de todo o tamanho.

Façam a coisa lá pelo Acácio Rosa com serviço de catering e serviço contratado que talvez se safem, porque as organizações dos vice-presidentes ficam muito a desejar.

A propósito dos vices não sei ao certo o que andam lá a fazer e que trabalho têm produzido, excepção feita a Miguel Ferreira e ao Ricardo Ferreira que aproveitou a porta aberta da entrada para sair.

A nível de site oficial melhorou a introdução dos artigos e alguma oportunidade na publicação, mas a miséria do site e volume da informação não deixou de ser franciscana, bem pior que a do amigo Fiúza.

A loja azul que nem era para abrir e só abriu porque um elemento da fúria chamou a atenção do presidente, lá abriu e digo eu nem devia ter aberto, porque não há uma camisola deste ano, uns calções do Belenenses, um polo branco do Belenenses (esta dos calções e do polo hão-de levar com eles até eu ter o que quero), enfim nada desta época e da época passada umas camisolas alternativas tamanho S, de resto material que não se vendeu nos saldos de há 2 anos. Coitada da Susana que contrariada para lá foi deslocada para vender “nada” e ainda por cima levar com os sócios.

Como já abordei este assunto e continuarei a abordar não vale a pena insistir por agora.

A fúria que bem podia ser uma alternativa na venda de souvenires, porque o sabe fazer e não me acredito que não precise de umas coroas, também não tirou partido da situação. Aliás, como as próprias modalidades podiam ter a iniciativa de se auto-promover, mas isso dá trabalho e as receitas não são grandes. Mas isto não é da responsabilidade dos vices.

No que se refere às instalações em três meses não deve ter sido metido um prego ou substituída uma torneira.

Publicidade no estádio, praticamente só “Giovanni galli” que por azar é a pior colocada nas barracas que tiram a visibilidade do terreno de jogo, resta saber se é paga porque a avaliar pelas camisolas também não renovou. Portanto concluo, publicidade no estádio e nas camisolas não está contratualizada, o resto dos suportes não sei.

Tal como as barracas dos bancos, as carripanas das macas que deviam chegar-se para trás, continuam quase em cima da linha a tirar a visibilidade, como um grupo de pessoal cuja missão tenho sérias dúvidas que seja justificada.


Aquela passadeira que até foi transformada em banquinho, até que pode lá ficar porque assim os rapazes sentam-se nela e deixam ver o jogo.

Claro que a organização deste jogo deixou muito a desejar, desde não haver apanha bolas e ter que se andar a arrebanhar míudos para fazer as vezes.

Na bilhética a enormidade foi total. O Barbosa resolvia tudo com convites e pagava a quota azul, com esta direção a quota azul que tem três bilhetes por jogo, excepto taças, ficou a saber que os seus convidados teriam de pagar pela medida grande, como acompanhantes. Está errado e é uma fraude para quem anda a pagar 25 euros por mês desde Maio sem ver um jogo. Senão sabem tipificar as classes de bilhetes vão ver como se fazia antigamente.

Assim sendo, pergunto-me o que andaram a fazer os vices nestes três meses 1/8 do mandato?

E por hoje por aqui me fico.

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