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A privatização do Estádio dos Barreiros



Notas Prévias:

Prosseguem a bom ritmo os atentados aos impostos dos contribuintes portugueses.

Desta feita a já famosa pouca vergonha de Alberto João Jardim tratou de privatizar o Estádio dos Barreiros, doando-o, como se fosse coisa sua, ao Marítimo, fomentando mais uma clara situação dedesigualdade entre os restantes clubes.

Não basta já o dinheiro do orçamento do governo regional que vai direitinho para as SAD's locais, ainda mais esta.

Este cavalheiro, para utilizar palavras dele, vai no sentido inverso de "chefe" dele. Um é esbanjar de dinheiro em apenas duas ilhas, atingindo já um grau de desenvolvimento superior a grande parte da União Europeia(basta, aliás, ver as marcas exibidas nas montras do Funchal) e a outra, se fosse para o poleiro, mandaria parar tudo quanto é obra pública com as consequências nefastas de todos conhecidas, nomeadamente ao nível do emprego/desemprego.

Não consigo entender como pode um indíviduo, sem qualquer concurso, sem que se conheça que a defesa do erário público passa justamente por fazer rendibilizar a favor das populações as infraestruturas locais construídas do bolso do contribuinte vá parar a uma entidade privada, desta feita um clube de futebol.

E, não contente, está a ajudar a recosntruir o novo Estádio dos Barreiros que a imagem aqui junta vai ter daqui a cerca de 1 ano.

Também não entendo da passividade dos restantes clubes da I e II Ligas que vivem com conhecidas dificuldades, sendo certo que em alguns casos por efeitos de terem construído estádios para o Euro2004 ou de outras infraestruras para esse evento, tiveram de pagar do seu bolso a sua quota parte, salvo erro à data fixada em cerca de 75% do valor da obra.

E, para além de terem suportado, se é que ainda não estão a pagar as amortizações do capital pedido aos bancos, viram o seu futuro desportivo irremediavelmente condenado ao insucesso. Ou algém duvida que o caso do Boavista, embora contenha factores extra, não configura, também, um caso de enrquecimento sem causa, sendo certo que o pagamento das amortizações do capital também foi factor para o estado em que esse clube se deixou levar.

Na altura em que Ramos Lopes declinou o convvite em que o Estádio do Restelo fosse um dos palcos do Euro 2004 fiquei pior que estragado. Porém, vistas as coisas a esta distãncia, talvez tenha sido uma medidad acertada, sendo certo que ao menos, conseguimos fundos do II Quadro Comunitrário de Apoio, através do Instituto Nacional do Desporto, para lavar a car ao Restelo.

Para os sonhadores, direi que se o Belenenses se metesse a fazer um novo estádio, entõa era só contar pelso dedos de uma mão a queda à Boavista, isto se o Estádio fosse fieto apenas e só pelo Clube.

Alternativas? Até há, se o município de Lisboa desse ao Belenenses a possiblidade de reestrutra o seu Complexo Desportivo mediante parceria a estabelecer com uma construtoora, estando subjacente a entrega de terenos e autorização para se poder construir determinada volumetria de edifícios. Não vejo outra possiblidade que nos faça sonhar em ter um novo estádio, se bem se querem que vos diga, gosto muito do nosso Estádio do Restelo.

O Marítimo já colocou as suas bandeiras no Estádio dos Barreiros, numa forma de identificar aquele recinto como sendo seu. Nesta fase, as obras decorrem a bom ritmo, tendo sido já demolido o antigo sector do peão, que será agora coberto com tapumes, de forma a que os espectáculos desportivos possam decorrer na normalidade. Dentro de 14 meses, previsivelmente, o novo estádio dos “verde-rubros” estará concluído.

Enquanto prosseguem as obras de reestruturação do Estádio dos Barreiros, o Club Sport Marítimo identificou já o recinto como sendo seu, colocando, em duas hastes existentes na zona da bancada central, a sua bandeira.

O recinto irá sofrer uma total transformação, passando do actual cenário em que, apesar da sua enorme beleza, se encontra desajustado para a realidade da época, para outro mais apropriado. No seu lugar, irá, pois, nascer um moderno estádio de futebol, pertença do Marítimo, dotado de equipamentos e espaços modernos, de modo a corresponderem ao conforto e bem-estar, não só dos próprios utilizadores, como também dos amantes da modalidade, no caso os simpatizantes “verde-rubros”.

Tal será feito sem prejuízo da sua utilização, pelo que, na prática, o estádio não será desactivado no decorrer da temporada. Será sim alvo de obras por etapas, sendo nesta fase alvo de intervenção o sector do peão.

Quando dentro de doze dias o Marítimo ali receber o Leixões, em partida da segunda jornada da liga portuguesa, o acesso ao peão estará, naturalmente, interdito, com esse sector protegido por tapumes, de modo a que o espectáculo desportivo possa acontecer sem sobressaltos. Os utentes desse sector serão encaminhados para as cabeceiras, diminuindo, significativamente, a capacidade do estádio.

Previsivelmente, as obras irão decorrer durante 14 meses, pelo que se afigura que a inauguração possa ser concretizada aquando do dia do centenário do clube, a ser cumprido a 20 de Setembro de 2010.

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