A zona Estádio do Restelo no início do Século XX
A foto é dos primeiros anos do séc. XX. O autor foi o famoso Joshua Benoliel. Que local é este?
Pois é, não era fácil! A foto é do famoso Hipódromo de Belém, nos terrenos perto do santuário do nosso "Belenenses" e descrito assim nos Maias: "Diante deles, o hipódromo elevava-se suavemente em colina, parecendo, depois da poeirada quente da calçada e das cruas reverberações da cal, mais fresco, mais vasto com a sua relva já um pouco crestada pelo sol de junho, e uma ou outra papoula vermelhejando aqui e além. [...] Para além, dos dois lados da tribuna real forrada de um baetão vermelho de mesa de Repartição, erguiam-se as duas tribunas públicas, com o feitio de traves mal pregadas, como palanques de arraial."
Esta situação de o Belenensess ter sido obrigado a construir o Estádio do Restelo na pedreira que o município de Lisboa fez o favor de nos ceder para "compensar" aquilo que eu considero ser o esbulho das Salésias, vem demonstrar pela foto supra da mais valia que o nosso Clube deu àqueqal região de Lisboa.
De facto, ali quase não havia nada, sendo que as construções mais perto datam de alguns séculos e são monumentos nacionais, como seja o Mosteiro dos Jerónimos e umas fábricas que por ali haviam.
Hoje em dia, é uma das zonas mais nobres de Lisboa, aquela onde, talvez, o m2 de terreno assume valores assombrosos e onde a todos é permitido beneficiar da mais-valia gerada pelo Clube de Futebol "Os Belenenses", com execepção do motor daquela zona urbana de Lisboa que fomos precisamente nós.
Na hora em que celebramos os 90 anos de História do Clube estranho bastante a não citação deste tipo de questões que têm muito a ver não só com os sentimentos históricos,mas com os valores imobiliários que outros que não nós se preparam para num projecto imobiliário ficarem de vez com os terrenos que eram nossos e deviam ser nossos e há que lutar para serem nossos.
Pois é, não era fácil! A foto é do famoso Hipódromo de Belém, nos terrenos perto do santuário do nosso "Belenenses" e descrito assim nos Maias: "Diante deles, o hipódromo elevava-se suavemente em colina, parecendo, depois da poeirada quente da calçada e das cruas reverberações da cal, mais fresco, mais vasto com a sua relva já um pouco crestada pelo sol de junho, e uma ou outra papoula vermelhejando aqui e além. [...] Para além, dos dois lados da tribuna real forrada de um baetão vermelho de mesa de Repartição, erguiam-se as duas tribunas públicas, com o feitio de traves mal pregadas, como palanques de arraial."
Esta situação de o Belenensess ter sido obrigado a construir o Estádio do Restelo na pedreira que o município de Lisboa fez o favor de nos ceder para "compensar" aquilo que eu considero ser o esbulho das Salésias, vem demonstrar pela foto supra da mais valia que o nosso Clube deu àqueqal região de Lisboa.
De facto, ali quase não havia nada, sendo que as construções mais perto datam de alguns séculos e são monumentos nacionais, como seja o Mosteiro dos Jerónimos e umas fábricas que por ali haviam.
Hoje em dia, é uma das zonas mais nobres de Lisboa, aquela onde, talvez, o m2 de terreno assume valores assombrosos e onde a todos é permitido beneficiar da mais-valia gerada pelo Clube de Futebol "Os Belenenses", com execepção do motor daquela zona urbana de Lisboa que fomos precisamente nós.
Na hora em que celebramos os 90 anos de História do Clube estranho bastante a não citação deste tipo de questões que têm muito a ver não só com os sentimentos históricos,mas com os valores imobiliários que outros que não nós se preparam para num projecto imobiliário ficarem de vez com os terrenos que eram nossos e deviam ser nossos e há que lutar para serem nossos.
Há que fazer realçar o que era Belém antes de haver o Estádio do Restelo e o que é Belém depois de lá ter sido construído a expensas nossas o nosso actual Estádio,bem como as mais valias geradas para os terrenos adjacentes ao Restelo dos quais recebemos $ € 0X0 cuja construção, ainda assim teve de se subjugar aos ditâmes ou canônes municipais em nos obrigarem a trabalhar a pedra extraída da pedreira nas oficinas municipais, mediante pagamento, e com a qual fizems as bancadas.
Como não pagámos, expropriararm-nos o que antes no deram e ainda continuam em dívida na compensação em lotes de terrenos pelo chumbo do projecto imobiliário, o qual, diga-se, se já tivesse sido implementado acredito mais que em vez de 500 modalidades, teríamos 1.500 modalidades ditas amadoras.
E, tal como o Bingo, lá se ía o dinheiro como uma mão cheia de areia e outra de coisa nenhuma.
Foto de cima: extraída do: Blog da Rua
Como não pagámos, expropriararm-nos o que antes no deram e ainda continuam em dívida na compensação em lotes de terrenos pelo chumbo do projecto imobiliário, o qual, diga-se, se já tivesse sido implementado acredito mais que em vez de 500 modalidades, teríamos 1.500 modalidades ditas amadoras.
E, tal como o Bingo, lá se ía o dinheiro como uma mão cheia de areia e outra de coisa nenhuma.
Foto de cima: extraída do: Blog da Rua
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