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Equipa pé-descalço



No tempo em que trabalhava lá por baixo, quer no ex-Gabinete da Área de Sines, quer no ex-IGAPHE ( reparem que tenho trabalhado em vários ex-institutos e ainda me dizem que o peso do Estdo é excessivo), mais precisamente no sector da habitação, tínhamos uma equipa que ela prória se auto-intitulava de "Equipa Pé Descalço", justamente porque sendo composta por trabalhadores de várias especialidadaes (electricidade, pedreiro, canalizador, etc) ocorriama a todos os casos de reparação urgente do que se tivesse avariado onde houvessem casas nossas. Daí me ter inspirado nesta equipa para o post de hoje., não por razão directa, mas pelo oposto da razão de ser daquela equipa.

Ou seja, nós em Portugal na área do Futebol temos uma vasta equipa de agentes com um único fim: a promoção, ao menos interna, das virtudes e do grandiosismo de três clubes em contraponto com todos os restantes.

E neste sentido, é sabido que existe em cima da mesa da LPFP como tema permanente de discussão o futuro dos campeonatos em Portugal e quem os deve compor a prazo, quer em número de partoicipantes, quer em critério selectivo e direccionado na matriz de seelcção.

Não estou muito longe de errar que os tais emblemas do costume, os chamados estarolas, ficarão sempre a fazer parte do figurino,seja ele qual for.

E aqui é que reside o busílis da questão.

Este ano para se dsepachar o Estrela da Amadora, criou-se uma regulamentação de excepção que teve vários outros emblemas como fogos secundários e que por via disso, ou cessaram a acatividade ou fecharam as portas ao futebol, até haverem melhores dias.

Essa regulemtação de excepção, para além de ter sido mal aplicada, porque outros clubes podiam e deviam ter ficado de fora só na I Liga e aqui vem ao de cima o caso evidente do Leixões e caso meio-evidente do Vitória de Guimarães, devendo serem melhor anlisados os casos de clubes da região centro.

Isto para não falar já de que é politicamente incorrecto excluir-se determinados emblemas.

E aqui bate de novo o busillís da questão da honorabilidade de quem deve estar ou ser excluído das competições profissionais.

Os tais 2+1 clubes são casos acabados de dívidas fabulosas, algo que o nosso imaginário mal consegue perceber como é possível tais clubes existirem, quanto mais apelidarem-nos de grandes. E, digo-o com veemência: quanto mais serem autorizados a competir!

Fernando Guerra escreveu, a exemplo do Sporting, da sua setubalização, querendo com isto dizer que os terrenos para os quais tal clube resvalou serem idênticos aos do Vitória de Setúbal, ou seja, desprovidos de património não hipotecado e com dívida de mais de 250 ME à banca, em especial ao BES.

Como seria isto possível no nosso Belenenses, onde cada tostão conta?

O caso do Benfica já veio exigir a que com mais assiduidade do que se esparava que o respectivo presidente venha a público defender a política de aquisições sem se perceber onde nasce o dinheiro, sendo certo que neste momento geraram uma outra actividade que está a ser novo sorvedouro de capitais e sem retorno à vista, que foi a criação do canal de televisão privado.

Os associados do Belenenses passam a vida a falar em míseras quantias do que se ganha ou deixa de ganhar com a compra ou venda de determinado jogador e ainda não caíram na real que consiste,a meu ver, criar a tal dívida astronómica a partir da qual toda a entidade bancária terá todo o interesse em manter a instituição devedora de pé, por forma a garantir os pagamentos mínimos do crédito mal parado. E de preferência concededndo créditos de gerem outras novas rceitas, as quais gficaraão automaticamente retidas pelo período de anos que se convenecionar pagar a dívida: vidé o caso dos 40 ME da Sagres ao Benfica esturrados num ano e pagos em 20.

É, aliás, isso que também se ouve em Setúbal quanto ao apoio parcial de alguma banca no sentido de ela não perder tudo quanto emprestou e tentar recuperar algum.

Os nossos 12 ME de dívidas para além de não me incomodarem em especial, também não são, pelo que atrás expus, motivos suficientes para que a banca nos venha amparar, dado que mais de 12 ME temos nós em terrenos, bastando, para tal, saber o que fazer com os ditos terrenos inaproveitados que lá estão.

CONCLUÍNDO
Posto o que hoje aqui me trouxe, o campeonato da I Liga deste ano e futuros continuam inquinados de equipas artificialmente construídas para gerarem receitas para pagamento das prestações à Banca, pelo que este é mais um factor de concorrência desleal daqueles que têm poder para ir ao banco em relação a outros, como nós, que preferimos ser pobres e honrados, mas sem possibilidades de aspirar a ser de novo campeão nacional, dado que a banca agora é quem vai decidir a quem empresta a massa para se ser campeão, nem que tal seja caso efémero, ms ao menos permite vender o tal merchadising cujas receitas, na certa, estão a ir direitinhas para o balcão do banco mais próximo.

Se pensarmos que também temos esse poder e se soubermos aproveitar os nossos terrenos e a nossa marca e rendibilizá-los, então estou em crer que deixaremos o pelotão daqueles que a mais não aspiram que não seja um lugar no meio da tabela.

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