A última lição do professor
Caro amigo Luís Oliveira,Acompanhei à distância atentamente os últimos dias de Cabral Ferreira e mesmo assim fui apanhado de surpresa.
Apesar de saber que a única coisa que temos certa é a morte, nunca lidei bem com o espectro.
Estranho que haja quem tivesse ficado amigo por ter almoçado duas vezes com o homem, como quem reclame intimidade por ter assistido a centenas de jogos junto a Cabral Ferreira ou apenas o cumprimentasse e trocado duas palavras por minutos.
E estranho porque não me lembro de ver esses “amigos” a apoiá-lo nos momentos difíceis de uma forma mais ou menos solidária para permitir-lhe que ele cumprisse com o objectivo a que se dedicou.
Se bem que o meu conceito de amigo não é aquele “que concorda connosco”, mas sim o que está nos momentos complicados e ajuda.
Duvido que Cabral Ferreira tivesse assim tantos amigos no Belenenses.
Um dos aspectos mais marcantes do seu discurso que conheci, foi a entrevista à “bola” publicada a 24 de Janeiro deste ano que guardo religiosamente e das várias vezes que a li, consigo extrair conclusões diferentes.
A entrevista podemos lê-la como uma justificação, uma lição ou um testamento, mesmo um balanço ou uma auditoria ao clube dependendo do estado de espírito com que se encare aquelas linhas.
Para quem nunca viu um jogo ao lado de Cabral Ferreira e em 20 anos, se esteve no mesmo espectáculo duas dúzias de vezes a dezenas de metros é muito, leio o documento como a última lição do Professor Cabral Ferreira aos seus consócios, após a retirada.
Trata-se de um conjunto de sinais visíveis para mentes abertas interpretarem a que se pode juntar o facto de a urna não ser coberta pela bandeira do clube ao qual ainda servia, no derradeiro trajecto terreno.
A mágoa expressa na entrevista e o luto que vestiu nessas declarações não o quis levar com ele, nem as honrarias da bandeira porque muito lutou.
A Cabral Ferreira, o meu obrigado enquanto Belenenses.
Que repouse em paz e seja dignificada a sua memória.
Zé dos Cucos
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A voz do balneário: Perda muito importante» (Silas)
Silas veio a dar voz pelo balneário do Belenenses ao traduzir o falecimento do Cabral Ferreira como uma enorme perda para o plantel.De facto, e ouvido Jorge Jesus, não só havia uma empatia pessoal entre ele com o Cabral Ferreira e vice-versa, como parece que as coisas fucionavam muito na base de uma cortesia e entrega mútuas entre Presidente da SAD e treinador com extensão aos jogadores.
Se pensarmos que o início da carreira desportiva do Cabral Ferreira se iniciou nas amadoras, mais concrectamente na ginástica, como bem assinalou o Vítor Serpa, ontem no seu bilhete postal pessoal publicado no jornal "A Bola", foi, de facto, uma metamorfose bastante grande de um Cabral Ferreira multifacetado no esforço de tentar melhor servir o seu Belenenses, sendo certo que, para mim, o seu papel mais importante ao serviço do Clube foi na área do Patrmónio quando foi um autêntico encarregado-geral da limpeza do Complexo Desportivo, aproveitand-se o Euro2004 e os dinheiro do II QUadro Comunitário de Apoio através do Instituto nacional do Desporto.
Fico preocupado, claro, quando numa ocasião Carlos Janela diz que a estrutura da SAD é muito frágil e estava assente em 3 pessoas: Cabral Ferreira, Jorge Jesus e Carlos Janela.
Agora, sobeja apenas o treinador e embora eu não seja apologista de sermos reféns de quem quer que seja, mal iremos nós se a SAD ou o Clube não der as condições de trabalho que Jesus tinha obtido do Cabral Ferreira.
Leiamos as declaarções do balneário ao pormenor e cada um que tire as suas conclusões:
Silas deu esta noite voz à consternação do grupo de trabalho do Belenenses com o falecimento de Cabral Ferreira. «É uma perda muito importante», disse o capitão da equipa azul, apenas um entre muitos a render, na Basílica da Estrela, sentida homenagem ao dirigente e ser humano hoje desaparecido.
«Foi um presidente sempre muito presente. Esteve sempre connosco, nos bons e nos maus momentos. Foi um choque para nós. É uma perda muito importante para o grupo de trabalho», disse Silas no velório de Cabral Ferreira, na Basílica da Estrela.
Carlos Janela, ex-director desportivo do Belenenses, fez questão de marcar presença no velório e aproveitou para esclarecer que a relação pessoal com o presidente Cabral Ferreira «nunca foi afectada por algo que tivesse a ver com o futebol», guardando «a imagem de um homem lutador, que não se vergou ao peso da doença e que conseguiu, com muita dignidade, terminar os seus últimos dias de pé».
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O último adeus a Cabral Ferreira
Mais de 500 pessoas estiveram hoje no Cemitério do Lumiar, em Lisboa, no último adeus a Cabral Ferreira, que morreu na terça-feira.O corpo do presidente da SAD do Belenenses foi transportado desde a Basílica da Estrela até ao Cemitério do Lumiar, onde aguardavam antigos e actuais dirigentes, personalidades ligadas à televisão, representantes de clubes portugueses, entre os quais Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, e muitos sócios do Belenenses.
A equipa principal de futebol do clube, com todos os elementos dos diversos departamentos e jogadores, acompanhou o cortejo fúnebre, com Jorge Jesus, Silas, José Pedro, Cândido Costa, Ruben Amorim e Tuck a retirarem a urna do carro.
Em breves palavras, Regina Cabral Ferreira, mulher do dirigente, destacou "a paixão que Cabral Ferreira tinha pelo clube".

Os comentários do homem comum
Retirados do Recor Online:Quarta-feira, 27 Fevereiro
• 00:21 - Pastel
=( Obrigado por tudo, e até sempre... Descanse em Paz...
Terca-feira, 26 Fevereiro
• 23:44 - Manuel Duarte
Nesta hora, apenas desejo que os que o vão continuar no Belém possam estar à altura do exemplo de saber, dedicação e honestidade deste que parte. O que tem faltado ao Belém tem sido desde sempre dirigentes de timbre de Cabral Ferreira.
• 23:34 - manuel palma
Tive o prazer de o conhecer,de o ter ao lado em conversa;no Restelo e em varios locais como a epoca passada em Leiria, para a taça em Gondomar,e na ida ao Dragão. Uma pessoa de uma simplicidade fantastica, sentado e a conviver no meio dos associados do Belém. Um até sempre, um abraço eterno para ti, CABRAL!!!!
• 23:08 - cdnsempre
Sou adepto do futebol e do Nacional da Madeira e quero prestar publicamente o sentido pesar à família do "C.F. os Belenenses". Um verdadeiro belenense que defendeu a sua dama com grande dedicação e amor.
• 23:02 - Helder Andrade
Infelizmente agora muita gente percebe porque e que o sr Eng.Cabral Ferreira saiu do Belenenses...Pêsames sentidos para a sua familia e para o Belenenses...paz a sua alma
• 22:39 - luis guerra
os meus pesames a familia de mais um socio que tinha grande consideraçao por ele e que acreditava na sua vontade pelo nosso clube........força belem.....
• 22:32 - Filipe
Sentidos pêsames à familia e a toda familia de "OS BELENENSES" De um portuense e portista
• 22:31 - Filipe Paulo
Que descanse em paz...
• 22:16 - Artur Leitão
Ao Eng. Cabral Ferreira, obrigado pelo que fez pelo BELEM e últimamente apesar da sua debilitada saúde continuou a fazer tudo o que sabia e estava ao seu alcançe para engrandecimento do BELEM. À familia do Eng. Cabral Ferreira os meus sentimentos. BELEM SEMPRE!
• 22:03 - Pedro-Meyong
Venho por este meio, manifestar os meus sinceros pêsames à familia de Cabral Ferreira e ao grande clube que é o Belenenses. Grande homem e, possivelmente, um dos melhores presidentes que o clube alguma vez teve. Descanse em Paz...
• 21:28 - Cândido Casal
E com tristeza que vejo partir este grande Belenense,Independentemente das diferenças de pensamento ficam as semelhanças no querer:"Um Belém a quem ninguém fará calar nem pôr os pès em cima"O Céu acolhe os justos!Paz á sua Alma .Cândido Casal
• 21:16 - Sérgio Branco
As minhas sinceras condolências aos familiares e amigos do Sr. Cabral Ferreira e a toda a familia do Belenenses.
• 21:11 - joao picado
nao podia deixar de dar os meus sentimentos á familia... forca
• 21:06 - Carlos Pais
Um lamento muito sentido pelo desaparecimento de um homem que mostrou, até ao fim, ter uma força interior imparável. Nunca o conheci pessoalmente, mas fiquei a admirá-lo pela tenacidade que mostrou na sua luta por todas as causas do Belenenses. Pena desaperecer uma pessoa com esta fibra. Sinceras condolências à família. Que descanse em paz.
• 21:05 - luis silva
As minhas sentidas condolências à familia e amigos do Engº Cabral Ferreira, e obrigado por toda a sua dedicação e esforço em prol do nosso clube, esta na hora de nos unirmos mais que nunca em redor do clube e escolher um presidente que pelo menos seja tão sério e competente como este senhor de que nos depedimos agora,Paz à sua alma, força belem.
• 20:57 - pedro miguel leite
Como Benfiquista envio os meus sentidos Pêsames à Família do Eng. Cabral Ferreira e ao Clube Futebol "Os Belenenses".Que descanse em paz.
• 20:37 - António José Albuquerque
O sr. paulofcporto mesmo na hora da morte deste GRANDE HOMEM, como quem não quer a coisa, tinha de referir aqueles casos. As atitudes ficam com quem as pratica...
• 19:52 - slb4ever
as minhas condolências á família do sr eng e tb p os sócios e simpatizantes do belém
• 19:47 - PAULO FCPORTO
Descanse em paz,na hora de morte não se fala do caso meyong nem do caso mateus
• 19:27 - Ricardo Guedes
As minhas condolencias para a família de Cabral Ferreira e família belenenses. Diogo, grande falta de nível o timing para essas discussões. A mania de meia duzia de portugueses serem os únicos detentores de verdade absoluta e verdade sentimental.Uma vez mais....os meus pêsames...Um sportinguista.
• 19:14 - MABUSTE
Como sportinguista envio as minhas condolências ao Belenenses e familia do sr.Cabral Ferreira.
• 19:05 - Diogo Navarro
Kd foi o caso meyong choveram criticas pelo seu abandono, ag o k dizem??? Tenham vergonha na cara!Mesmo doente continuas-te a comandar o meu club, abandonast pk foste ate ao limite. Não te choro mas aplaudo-te!!! Grande Homem!!! Grande Belenense!!!
• 18:59 - Gustavo Cândido
Mais que um grande PRESIDENTE, foi um grande HOMEM na defesa dos interesses do clube do seu e do meu coração. Resta-me agradecer-lhe ter engrandecido o Belenenses. Sentidos pêsames aos seus familiares.
• 18:56 - Julio Goncalo
De um Boavisteiro para a familia do Belenenses os meus sentidos pesames.
• 18:20 - Rochemback
Sim Sr., sentia amor pelo clube, mesmo doente foi presidente do clube do seu coração! :(
• 18:01 - paulo custodio
O Belenenses voltou á Europa do futebol, graças a este Senhor, que foi sem duvida o melhor Presidente nos ultimos anos. Ainda há pouco tempo o meu Benfica perdeu com o Belenenses e lá estava ele a assistir ao jogo. Paulo Custodio
• 17:18 - Pedro Azevedo
além da perca irremidiável do Homem ................ partiu um GRANDE BELENENSES que até há última hora sempre esteve ao lado do clube do seu coração e que tudo fez por ele, humildemente creio que não o devemos chorar mas sim LOUVAR porque tenha existido .............. que descanse na paz de Deus
• 17:17 - helena
A melhor homenagem, pós-mortem, que poderiam dar-lhe, era a resolução do caso Meyong, sem penalização para o Belenenses. O clube, por tudo o que tem feito nesta época, não o merece. Os meus pêsames à família e ao clube. Saudações benfiquistas.
• 16:44 - Paulo Lopes
Agora são pesames e sentimentos.Quando o Sr. se demitiu devido à doença mortal de que padecia, choveram as criticas e os insultos, agora é só sentimentos! O povo português é mesmo muito mediocre.
• 16:38 - armindo santos
Sempre fui crítico do Eng. Cabral Ferreira, mas estou convecido que ele sempre desejou o melhor para o Clube. Em certos momentos da vida as pequenas rivalidades e as diferenças de opinião têm de ser esquecidas, como exemplo as mensagens aqui deixadas pelos adeptos de outros clubes. Só lamento que tivessem duvidado e gozado com a sua doença .
• 16:30 - Luis Ferreira da Silva
Sentidos Pêsames à Família de Cabral Ferreira e ao "Clube Futebol Os Belenenses"
• 16:18 - Artur Cota
Perda irreparável deste grande Belenense que tudo fez pelo clube! Se mais pessoas fossem como o Engº Cabral Ferreira e lutassem como ele, seriamos enormes. Força Belém! Os meus sentimentos para a familia e amigos.
• 16:13 - Pipoca
Profundo pesar pelo desaparecimento de Cabral Ferreira. Que descanse em paz.
• 15:54 - Jorge Timóteo
Os meus sentimentos à família Cabral Ferreira e à família Belenense. É triste ver alguém partir tão cedo. Saudações Benfiquistas - sócio 15.584.
• 15:46 - domingos ponces
À família as minhas sentidas condolências, como adepto do Belenenses só tenho que agradecer o seu trabalhoem prol do engrandecimento do nosso clube.
• 15:18 - Sérgio 10
Paz á sua alma, os meus sentimentos a toda a familia e adeptos do Belenenses.
• 15:09 - Pedro Rodrigues
GRANDE HOMEM!!os meus sentimentos á familia..e um grande abraço ao Tiago Ferreira!
• 15:06 - Carlos Ferreira
As minhas condolências à família e amigos.
• 15:06 - pedro lope
os meus sinceros pêsames á familia e amigos de Cabral Ferreia e ao Belenenes clube que ele tanto queria .................... até sempre
• 15:01 - Raul Silva
Como boavisteiro - envio as minhas sentidas condolências à família de Cabral Ferreira e ao Belenenses.
• 14:15 - Pedro Leme
Descansa em Paz!
• 14:12 - Rafael
Os meus sentimentos a toda a familiA dos BELENENSES. Afinal o Homem estava mesmo muito doente e o caso do Meyong acelarou a sua morte, penso eu..
• 14:03 - eagle01
As minhas condolências à familia e ao Belenenses.
• 14:01 - Sérgio Sousa
Que descanse em paz e obrigado por tudo.Aos canalhas que aqui há uns tempos gozavam e duvidavam da situação clínica do Eng.º Cabral Ferreira gostaria de saber o que pensam agora.A democracia não pode ser um meio utilizado por gente que não respeita a liberdade dos outros usurpando-a com atoardas de toda a espécie.Viva o Belenenses e ganhar é preciso para o homenagear.
• 13:56 - CSantos
Conseguiu repor o Belem onde de nunca deveria ter saido. Os meus sentimentos á familia. Saudações benfiquistas
• 13:45 - antonio maciel
As Minhas condolências á Familia Cabral Ferreira, foi um grande Belenenses um Bem Haja.
• 13:39 - Carlos Eduardo
as minhas condolencias à sua familia.
• 13:07 - Verdão
À família e ao clube Os Belenenses, os meus pêsames.
• 13:04 - Tiago Simoes
As minhas sinceras condolências à familia -
• 13:01 - Vitor Esteves
Quero deixar aqui à famila de CABRAL FERREIRA os meus sentimentos.Obrigado por tudo o que fez pelo nosso clube(apesar de nem sempre concordar sei que o fez com paixão e mais ninguém lhe podia pedir) e pela credibilização do desporto em geral.O BELÉM nunca o irá esquecer, e eu também não.Até sempre ENGº CABRAL FERREIRA
• 12:57 - Daniel
É assim sempre. Quem mais dá a esta vida estúpida acaba por desaparecer do mundo, enquanto que os corruptos, os grunhos e os sujos vivem até caírem da cadeira já lá para os 90.
• 12:53 - João Vasco Alves
RIP grande Belenenses!
• 12:47 - Miguel Gonçalves
Apesar de ser um bracarence e de rivalizar com o belenenses, envio as minhas sentidas condulencias á familia, clube e seus associados e simpatizantes.
• 12:44 - António José Albuquerque
Perdemos um grande belenense, quiçá, por vezes injustiçado. Ainda houve quem pensasse que não estava doente... Este homem deu tudo quanto tinha pelo Belém até hoje... Deus tenha a sua alma em descanso... sócio 29 177

Cabral Ferreira, descansa em Paz
Tu e eu sabíamos que este dia viria com maior ou menor brevidade, apesar de me teres dito que até os médicos andavam surpreendidos com a forma como a tua doença estava a evoluir. De facto, tu sempre tivestes o condão de superar os teus pares, porque até na média estatística de sobrevivência àquele doença naqueles locais, superastes em alguns meses de permanêmcia deste lado da Vida.Ontem, enganei-me, ao dizer que a nossa última conversa foi em Agosto.
Não, foi algures antes das minhas mini-férias na Madeira em que o AJJ me fez pagar a sobretaxa numa tíbia.
Nesse dia e àquela hora, pouco antes de jantar, estavas na sala de espera para seres atendido pelo teu médico e andavas optimista e só não falámos mais porque, entretanto, chegou a tua vez de saberes coisas mais interessantes da tua Vida, sim porque bem sabes que sempre te disse que devias largar o Belenenses e ir viver o resto da tua estadia cá deste lado para outras paragens, com mais tempo para a Família e até viajares.
Foi uma conversa bem disposta, como sempre, desde a nossa primeira converrsa algures no final do século passado, em Sines, quando ainda eras apenas um candidato da lista do Sequeira Nunes contra o José Farinha, tendo o Mendes Pinto ficado de fora.
Até aí me surpreemdestes porque demonstrastes saber com quem estavas a falar e demonstrastes interesse em conhecer a minha opinião na área do património.
Foi a nossa primeira conversa e a partir daí, amigos ficámos.
Volta e meia tinhas idéias esquisitas e desatinavas-me a cabeça e depois chamasva-me corrosivo.
Para onde quer que fores, arranja lá um banquinho ao pé do teu, porque um dia a gente vê-se.E nesse dia vamos pôr a escrita em dia.
Teremos todo o tempo do mundo para isso.
Podemos falar das tuas conversas privadas lá com o sargento das batatas, porque no dia em que abordámos isso, estava eu em Paris e tu não quisestes gastar mais dinheiro ao telemóvel.
Depois, conto-te como é que ficou a coisa do Meyong, se é que outro, antes de mim, não se antecipa e te conte a rara sapiência dos senhores da Liga lá do Porto.
Até podemos relembrar epsiódios vividos em comum, como foi o caso de estares tu à brocha com o empreiteiro na obra de reabilitação da bancada dos sócios, em que o tipo se tinha esquecido de meter as tomadas de tv nos camarotes e telefona-te o Sequeira a chatear-te para dares prioridade ao parafuso que faltava na cadeira presidencial. Nem imaginas a cara com que ficastes.
Tivestes só um defeito: tentastes agradar a gregos e trioanos e tentastes impor um estilo muito sui géneris na presidência, mais próxima dos sócios e acabsates por ser algo vítima dessa tua opção. Feitios, não é?
Entretanto, para mim, partistes lá para o outro lado da Vida na condição de Presidente vencedor por cerca de 2/3 da votação e isso ninguém te irá retirar.

Faleceu o Armando José Cabral Ferreira
Pois é, vinha eu de caminho do almoço e cai-me a quase esperada SMS no meu telemóvel: Faleceu o CF.Desde Agosto de 2007 que quando com ele falei a última vez me apercebi que tal desfecho era inevitável e ele também o sabia.
Depois de consultada a Wikipédia, mais convicto fiquei que só com alguma sorte ele passaria cá o último Natal, atentos os dados estatísticos de probabilidade de sobrevivência face ao mal que nele se instalou.
À data aconselhei-o vivamente a largar o Clube e ir viver o resto dos dias dele com a Família e viver algo que não tivesse ainda vivido.
Teimoso como sempre foi, entendia que era um papel dele deixar marcas positivas no Clube e que disso não abdicaria, mesmo considerando que a doença que o atingiu e nos locais que foram afectados foi por ele qualificado de "injusto" já que se lhe dissessem que ele tinmha tal doença nos pulmões, enfim, era pelo erro de tanto fumar.
Agora, ali?
Em Agosto revelou-se-me um Homem profundamente desgostoso de alguma geração actual, a qual qualificou de podre e face aos motivos invocados, concordei com ele.
Foi este o desabafo dele para comigo em Agosto de 2007.
Cabral Ferreira já não estava ao leme do Clube, mas era ainda Presidente da SAD, a qual terá de viver na situação de semi-clansdestinidade, porque o estádio final da Vida para ele foram as 12H00 do dia de hoje.
Pessoalmente, sinto-me mal, porque perdi um Amigo.
Espero que os actuais responsáveis do Belenenses saibam honrar a memória do Cabral Ferreira, o qual deu os últimos anos da Vida dele à reabilitação do Restelo e à gerência do Clube.
Bem ou mal, foi Presidente do Clube e era até hoje Presidente em efectividade de funções da SAD e, como tal, merece todas as honrarias já que não é costume haver presidente a falecer no seu posto de combate.
Um palavra final e esta vai só para a Família: os meus sinceros pêsames.

Luís Siva à presidência
Ora bem, como vamos ter eleições e como legitimamente todos os sócios do Belenenses aspiram, nem que seja ao de leve, um qualquer puleirzinho no Belenenses, pus-me a pensar que lista alternativa e fora do conselho dos ançiãos poderia ganhar as eleições e desbloquear muita porcaria que a gente sabe existir no Restelo.
Tornar aquilo mais moderno, mais agilizado e menos macrocéfalo.
Pensei, pensei e lembrei-me do meu amigo Luís Silva, sim o tal ex-líder, que ainda-vai-matendo-contactos-permanentes-com-a-Fúria-Azul.
É um rapaz novo, que se saiba não alinhado com qulquer lista ou facção.
Reparem, está ter um percurso semelhante ao Pinto da Costa.
Como sabem, o Binbinho começou no fcp à pála do hóquei em patins e foi agarrando a corda até ao que se vê, num ápice, como presidente do dito fcp.
O Luís anda "perdido", embora ao que saiba, gosta daquilo, pelo futsal e agora até se está a fazer a um título nacional, o magano, para além de já ter estado ligado à Juventude e Novas Tecnologias, isto depois de ter pertencido à famigerada lista do Mendes Pinto que o Alberto Regueira (sempre ele) chumbou por alegadas irregularidades de assinaturas...
Está fartinho de calcarrear estradas atrás do Belenenses e agora deu, também, numa de fotógrafo para o Belenenses e para o seu fotoblog e para o site oficial.
Conhece o Clube por dentro e por fora.
Salvo erro, foi em Alverca, num jogo que ganhámos por 2-0 ao Mantorras com Jesualdo e Couceiro pelo meio, que a minha mulher se vira para mim, face ao facto de ele estar na linha de fundo armado em fotógrafo, e a dizer-me: "Mas este ainda é dos que mais dá a cara pelo Belenenses".
E, pelo que dele conheço, e não é pouco, sei que mexia num instantinho nos Estatutos e acabava com aquelas figurinhas sinistras lá dos anciãos ou das pantufas, bastando, para isso, uma AGE e elminava-se os artigos a ele respeitante, dando-se nova redacção ao artigo da lista dos órgãos sociais do Clube.
Que é que os candidatos que se anunciam têm em oposição ao Luís Silva? Que é que eles já fizeram no Belenenses para além de serem descendentes de ex-isto ou ex-aquilo?
Portanto, se o Luís que até trabalha num das mais avançada empresa de comunicações móveis cá do nosso Portugal, conhecendo os processos tecnológicos por dentro e por fora, dava um excelente presidente, para além de poder desenrascar a malta da Fúria Azula a legalizar-se e a portar-se melhor, como nos tempos em que ele mais por lá andava com iniciativas de encher o olho e outras de prisma humanitário.
Sim, porque isto de ganhar ao Fernando Gomes ou ao Duarte Ferreira faz-se com uma perna ás costas, mais a mais tendo por trás toda a malta da FA e outros que certamente lhe reconhecerão algum mérito no trabalho que desde cerca do ano de 1984 vem a fazer no Clube.
Bora lá, Luís. Aquilo não custa e se quiser ajuda, até pode ser que tenha a surpresa de ter mais ajudantes que imagina.

Arbitragem - a falta de respeito pelo Belenenses
Clube anfitrião este que é conhecido pelo facto dos seus apaniguadaos ou sócios serem sistematicamente tolerantes para com os autores de tais experiências, mão fazendo valer aí o chamado factor casa.
Aquilo não tem nada que saber.
Bastava o receituário ao intervalo dado pelos sócios do Belenenses e aí se veria o tom arbitral mudar de um dia para a noite.
Mas não, desde que me conheço que sou do Belenenses e não tenho memória de que algum árbitro tenha vivido momentos de aflição por uma arbitragem infeliz para as nosas cores.
Comemos e calamos.
Ao invés, uma vez no antigo Estádio da Luz, era ainda miúdo, assisti àquilo que diziam na altura, ter sido a primeira invasão de campo por parte de espectadores lampiónicos.
O resultado, salvo erro, ou era-nos favorável por uma bola ou estava a um igual, mas dois jogadores dos lampiões foram expulsos.
Resultado da cantiga: invasão de campo, o árbitro teve de correr os sete corridos e ainda foi o nosso jogador Estêvão que levou com a ponta dum guarda-chuva na coxa.
Vamos a outros exemplos vividos e até protagonizados pelo signatário.
De facto, quer em Vendas Novas, quer em Sines, as arbitragens que apareciam a arbitrar o Estrela de Vendas Novas ou o Vasco da Gama se vinham com idéias esquisitas na 1ª parte rapidamente tinham que se ajustar face a alguns mensagens transmitidas para dentro da cabina do árbitro, ou à sua passagem no caminho para o balneário, do que lhes esperava no final de cada jogo, caso as idéias da 1ª parte se mantivessem.
Também não é preciso ir a divisões inferiores para constatar tal realidade, já que há menos de 10 dias tal ocorreu na Choupana, a coisa em Guimarães é sistematicamente assim, no Dragão nem as idéias têm lugar, na Luz idem idem, em Alvaladae o xistema é uma realidade e no Restelo é o Estádio sobejante para as experiências, já que os outros de uma forma ou de outra lá se vão comportando tal como em Sines.Que o diga Pedro Henriques que perdoa 3 penalties e uma expulsão aos lampiões.
O Vítor Pereira, o actual server arbitral, vê um golo dos lampiões que não entrou com o nosso guarda-redes em cima da bola para cá da linha de golo e, comprovadamente esse árbitro actuou de má fé já que é pistoga, não disfarçando o uso de óculos.
Que o digam os árbitros inexperientes e de lugares distantes, conveninetemente designados para o Estádio da Experiência, como foi o caso de Sábado passado em que o puto Rui Silva fez gato sapato na cara dos sócios do Belenenses e todos os Ruis Silva assim farão, já que alguns sócios do Belenenses são exeprts em dar porrada no Carlos Janela ou a despachar dirigentes que a "despachar" alguns árbitros.
Não, isto não é um apelo à violência sobre os árbitros, mas sim um apelo à actuação dos associados azuis sobre os árbitros. E um enxota moscas ou umas esperas aqui e acolá não farão mal a ninguém, com mensagens bem explícitas.
Mas, caramba, já vai chateando vera a carruagem passar à nossa frente quase toda de uma assentada por eefitos de uma arbitragem escandalosa e sem que nada façamos para inverter tal situação, porque, recordemos, desde que o Sequeira Nunes e o Pinto da Costa aí pelos anos 2002 embicaram meter o Coroado na Arbitragem da Liga que a coisa começou a correr muito mal para os nossos lados.
Além do mais, se não for o chamado poder popular a actuar sobre os indígenas feitos árbitros, está mais que visto que no processo do Apito Dourado quer os dirigentes da arbitragem, quer os árbitros estão-sea a borrifar para o Belenenses.
É que de Ivanov´s está o Restelo cheio.
Etiquetas: Apito Dourado, Arbitragem, Corrupção

O azul que não se expande
O Belenenses, há poucos anos, pensou na expansão do seu espaço no concelho de Oeiras, era uma boa solução aliviar o saturado Restelo com uma unidade desportiva às portas de Lisboa, mas o terreno pertencia a um número enorme de proprietários, negociar com eles revelava-se tarefa ciclópica mesmo em relação aos construtores civis, em princípio dispostos a criar a área desportiva pretendida pelo Belenenses mas a troco da edificação de mais uma aldeia de cimento dentro do concelho.
Morreu a iniciativa mas não sei se a ecologia ganhou alguma coisa com isso.O Belenenses não perdeu a esperança de resolver o problema da falta de condições que o seu crescimento lhe coloca. Já pensou no concelho de Sintra, que tem um presidente desportista, eticamente bem formado, e que não simpatiza com a ideia de que progresso é construção, mas apesar de o clube pretender um lugar onde pratique a formação, substituindo-se, como muitos outras colectividades, aos deveres do Estado, não será fácil encontrar esse espaço dispondo apenas de boas intenções.
Subsiste no consciente e no coração dos belenenses a hipótese Salésias, onde o clube escreveu bonitas páginas da sua história. E lá estamos nós a percorrer os caminhos azuis da esperança que dificilmente atravessam a época asselvajada, a sarcástica charavasca onde as boas intenções não criam raízes. Há ali, no velho campo de futebol que as novas gerações não conheceram, uma área aparentemente abandonada mas todos sabemos que para a cobrir existem projectos imobiliários, para variar!, razão óbvia do desespero dos clubes interessados em a aproveitar—Belenenses e o seu vizinho-irmão Casa Pia.
Ainda no meio duma semana, durante um encontro casual no Restelo, Cabral Ferreira me falou das Salésias como o lugar ideal de um eventual complemento das instalações do clube, é evidente que sim, o Belenenses criou-se nas Salésias, as Salésias, em particular no sentir das pessoas que a frequentaram, ainda são um lugar de culto clubista, mas, meus amigos, os sentimentos azuis deparam-se com a anodinia vulgar em determinados indivíduos. E o desejo, a ansiedade de voltar a um sítio histórico parece-me com uma sisma.
Entretanto, acumulam-se as dificuldades na gestão dos espaços, só o complexo de piscinas, pela sua especificidade, consegue orientar-se nesse sentido.
O pavilhão não chega, os campos de futebol ainda menos, as limitações ao trabalho dos treinadores, professores, instrutores, estão cada vez mais condicionadas aos horários possíveis, o Restelo rebenta pelas costuras. Trata-se de uma situação paradoxal por limitar a expansão de um clube na área da formação essencial ao indivíduo, em primeiro plano, e depois ao desporto, mesmo ao de competição.
Nestes casos defendo a intervenção das autarquias, até do Estado, na aquisição de instalações desportivas, que representaria a sua participação numa acção social importante, sabendo-se como se sabe que o desporto regular pode ocupar os jovens, afastando-os de nocivas actividades. Claro que, defendendo a comparticipação do Estado e das autarquias na formação dos jovens em simbiose com os clubes, não quero dizer que aceite as latitudinárias distribuições de verbas por alguns emblemas com o fim de adquirirem jogadores de futebol, uma prática que os portugueses, na maioria, não aceitam mas são violentados a aceitar.
Abro parágrafo com o apreço que sinto pelas selecções nacionais, isto porque gosto de futebol e as selecções proporcionaram-me essa alegria. Dá gosto ver futebol puro, bonito, interessante, ainda para mais desnamorado dos clubismos doentios, incólume ao lanceamento manobrado por diversos interesses, limpo. O velho, estimado, às vezes vilipendiado, association renasce na sua essência e dignidade quando é praticado da forma como o vi nas transmissões televisivas. A equipa de todos nós justifica, cada vez mais, a feliz legenda de Ricardo Ornelas: só os homens de má vontade lhe encontram defeitos, se sentem amargurados com os seus êxitos, se marginalizam, mas, enfim, de aberrações está o nosso país cheio.
* Crónica de Homero Serpa, no jornal "A Bola
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Para quem não pode ver o jogo
Posto Emissor do Funchal, emissão de FM
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Belenenses - Marítimo: jogo e negociatas
O balneário azul, entretanto, já demonstrou que sabe reagir à adversidade com mais garra e vigor.
O ano passado, vencemos por 2-0 com golos de Garcês e de Dady e com um Paulo Costa anormalmente amigo.
Por sua vez, estou em crer que, face ao cada vez mais precário estado de saúde do presidente da SAD, não é anormal que os jogadores não lhe queiram dedicar mais vitórias...as possíveis face ao actual quadro da Vida dele.
O jogo vai ser complicado, mas a rapaziada tem de descomplicar aquilo e ganhar.
2. A investigação ás negociatas do Marítimo:
As contratações de jogadores que o Marítimo efectuou entre os anos 2001 e 2004 estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária do Funchal, no âmbito de uma certidão retirada do processo ‘Apito Dourado’.
Segundo confirmou o CM junto de fonte do Ministério Público, em causa estão suspeitas de fuga ao Fisco, através de capitais relacionados com direitos de imagem que foram parar a offshores. Além da PJ do Funchal, as investigações ao clube madeirense, presidido por Carlos Pereira, contam também com elementos da equipa da procuradora Maria José Morgado.
Tal como o CM noticiou em Julho e Agosto do ano passado, um dos casos suspeitos terá a ver com o central Pepe, que chegou ao Marítimo em 2001, por 29,2 mil euros, proveniente do Corinthians Alagoano, clube brasileiro com ligações à empresa Onsoccer International. De acordo com o site do Corinthians Alagoano, a Onsoccer chegou a ser liderada por António Araújo, empresário que é arguido no processo ‘Apito Dourado’. Quando Pepe foi para o FC Porto, em 2004, os dragões pagaram 2,325 milhões de euros: 1,5 milhões para o Marítimo, 900 mil para o Corinthians, 175 mil para a Onsoccer e 100 mil para a Gestifute (do empresário Jorge Mendes).
No Verão de 2007, o jogador luso-brasileiro rumou ao Real Madrid, tendo o FC Porto recebido 30 milhões de euros (mais noticiário no Correio Sport).
Fonte: Coreio da Manhã.
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Roncatto: «Vamos brilhar mais» - Deus o oiça
A vitória alcançada segunda-feira em Leiria foi importante para a afirmação do Belenenses nesta época 2007/08. Ultrapassada parece estar a fase em que os mais pessimistas apontavam o dedo a Jesus e davam como provável destino dos azuis a indesejável luta pela permanência.Roncatto, um dos esteios da equipa do Restelo, garante que o cenário mais pessimista nunca passou pela cabeça dos elementos do grupo: “Não pensámos nunca no pior. É verdade que o começo foi um pouco complicado, mas provámos haver qualidade no grupo. A equipa vem crescendo a cada jogo. Estamos a fortalecer-nos e podemos mostrar mais até final do campeonato.”
O avançado brasileiro garante que o segredo desta reviravolta é fácil de desvendar: “Se há algum segredo é a união do grupo. O nosso pensamento é um só, todos queremos o mesmo, ou seja, melhorar, individual e colectivamente. No jogo com a U. Leiria, que era muito difícil, estivemos concentrados, e se jogarmos sempre assim vamos roubar ainda mais pontos, fazer um belo campeonato. Vamos brilhar mais.”
Roncatto revela que o Belenenses está a ser “uma grande janela” para ele, mas assume uma pequena frustração: “Só me faltam os golos. Tenho de continuar a trabalhar para que eles apareçam.”
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Registo desta época já superou 2006/2007
Este artigo do pasquim-mor online é delicioso para muitas mentes poluídas de alguma sapiência em que a coisa mais simples num Clube de Futebol é meter a bola na baliza adversária, embora ás vezes, em número exagerado em face de certas estratégias. Cala-te boca.Ainda há outros, e eu que me farto de tentar explicar meio cientificamente, o que é isso de uma auditoria ou que auditorias deviam ser feitas e como, que não sabendo em rigor o que é isso e que custos trazem, mas pensam que estão a dizer algo de sobrenatural e lá vai disto de uma auditoria. Ah! Para a semana sai o Overtrading e o Undertraing.
Vamos lá ao artigo:
Somar 10 pontos em 12 possíveis, no arranque da 2.ª volta da Liga, possibilitou aos azuis a melhoria citada. Aliás, desde que o calendário virou nenhuma equipa fez melhor do que a do Restelo (o FC Porto tem menos um ponto).
As diferenças, aparentemente, não são muitas, mas há dois ou três aspectos que merecem destaque: na época em curso os azuis conquistaram 7 pontos aos três grandes em 4 jogos (contra apenas 1 em 6 partidas), mas, ao invés, têm mais empates, sobretudo em casa, onde “desperdiçaram” pontos com Académica, E. Amadora, Leixões e Nacional.
Jorge Jesus voltou a montar a equipa em sentido ascensional, tirando bom partido das rotinas adquiridas com a carreira que possibilitou a presença na final da Taça de Portugal. A manutenção do núcleo duro (Costinha, Cândido Costa, Rolando, Rodrigo Alvim, Ruben Amorim, Silas e Zé Pedro) garantiu-lhe o equilíbrio, atenuando, por assim dizer, as saídas de Nivaldo, Garcés e sobretudo Dady.
Weldon e Roncatto são hoje mais preponderantes que no início do campeonato, justificando a aposta do técnico, que lhes deu tempo e jogos para crescerem e adaptarem-se. O resto prende-se com a rigorosa disciplina táctica do conjunto, que saiu imune do caso Meyong e não acusou as eliminações na Taça da Liga e na Taça de Portugal. Curiosamente, nestas duas provas, não perdeu nenhum jogo – os penáltis é que foram a pedra no sapato..."
Deus queira e o Santo Ambrósio também que amanhã ganhemos ao Marítimo, o tal clube de que sou sócio à força, na folha salarial.
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A besta
Caro amigo Luís Oliveira,Nunca percebi muito bem a razão de dizerem que o Belenenses é um clube simpático, será que é por sermos uns tipos "porreiros" que perdem e não se queixam ou por andarmos em negociatas de mão estendida com jogadores emprestados que convenientemente não jogam com os emprestadores?
Não nos queixamos das miseráveis arbitragens e raramente protestamos e não entendo o porquê, quando chegamos a merecer troféus do mais prejudicado num campeonato, no mínimo é estranho.
O termo simpático costuma ser aplicado às senhoras gordas por razão de delicadeza e aos homens usa-se gordo mesmo ou bonacheirão, coisas da língua portuguesa que a tropa resolva facilmente, praça tem "bandulho", sargento é "pança", oficial a "barriga" e de major para cima "estomago".
Por falar em tropa, sabe que nome se dá a quem está nas nossas linhas e dispara contra os seus camaradas?
E os que usam as mesmas armas e abrem a guarda para que o inimigo penetre e cause estragos nas nossas linhas?
Deixemos isso e vamos ao interessante.
A numerologia é uma área que o interessa uma vez que o amigo reduz tudo a números, faz bem e talvez se justificasse uma reflexão sobre a numerologia.

Deparei-me com as notas do record "online" e o CM a divulgarem os espectadores do jogo Leiria-Belenenses, 666(!) espectadores e achei curiosa a exclamação que os pouco entendidos desconhecem tratar-se do número da "BESTA", uma referência bíblica do piorio.
E aqui ficariam uma infinidadde de questões sobre o significado deste número no seu contexto e no que se refere aos contendores, mas teoricamente a "BESTA" foi o Belenenses, ora não sei como conciliar o termo "simpático" com "besta", o amigo consegue?
Nem quero falar no número de Rolando que desta vez não falhou e esse número trás outras notas curiosas, mas se quer saber pergunte ao mais alto que ele domina esta questão de certeza.
Opto por concordar consigo e achar que temos um discurso fraco e não fora a condescendência com que Jorge Jesus entregou de mão beijada muitos pontos, numa divisão desigual e desnecessária, poderíamos estar numa posição confortável.
Por este andar ainda vamos ouvir dizer que Cabral Ferreira é o maior.
Uma coisa é certa, o CFB é futebol e o "pontapé na bola" ainda faz mover muita coisa.
Um abraço,
Zé dos Cucos
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Agravou-se o estado de saúde de Cabral Ferreira
O estado de saúde de Cabral Ferreira, presidente do Belenenses, agravou-se hoje, revelou uma fonte do clube à Agência Lusa.Cabral Ferreira encontra-se internado desde anteontem no Hospital dos Serviços de Assistência Médica e Social (SAMS) dos Bancários do Sul e Ilhas, em Lisboa, não se conhecendo pormenores sobre a situação clínica.
No contacto com o Hospital do SAMS, o responsável pelo serviço de Medicina, Sousa e Costa, revelou à Agência Lusa não estar autorizado a revelar o estado de Cabral Ferreira, limitando-se a confirmar que o ex-presidente da Direcção do Belenenses ainda se encontra internado.
Cabral Ferreira apresentou-se na unidade hospitalar na terça-feira para realizar exames, mas os clínicos que acompanham o dirigente do Belenenses entenderam ser melhor o internamento.

Esclarecimentos ao post de ontem
Entende o editor prestar os seguintes esclarecimentos face ao post ontem publicado, intitulado "O início da Orfandade" onde em larga medida visava a minha opinião crítica à não candidatura do Sr. Dr. Fernando Gouveia da Veiga Gomes a presidente do Clube de Futebol os Belenenses nas próximas eleições intercalares.Antes de tudo este blogue é na actualidade, um diário pessoal ao qual é agregado acessoriamente postais de um amigo, Zé dos Cucos, numa sã troca de correpondência sobre a temática clubística.
Em relação ao post de ontem, não foi minha intenção provocar algum desconforto seja de que forma fosse ao ex-candidato ás eleições de Abril de 2007, muito menos de forma pessoal ou até como associado que é do Belenenses, uma vez que será de admirar e elogiar todos os que se propõem a tal tarefa de forma abnegada, como se pensa ter sido o caso.
Entendo, que o papel do futuro presidente do Belenenses é pacificar a nação azul e parar com as divisões que de forma mais ou menos claras foram tornadas realidade e amplamente divulgadas nos diversos blogues, sendo certo que tal papel é fulcrar para cimentar a actual massa associativa, já de si parca em números.
Nesse sentido, foi feito recente apelo do Presidente da Assembleia Geral para a união de todos os belenenses, coisa que pelo signatário não terá a menor dúvida no seu cumprimento, quer a título pessoal, quer através deste blogue e se olharem ao que foi escrito da linha editorial deste espaço azul verificarão isso mesmo, bem como enaltecimento da Imagem do Clube.
Tentei expressar em "alentejanês", talvez uma forma mal conseguida de humor, a forma crítica como vou observando as coisas e fazendo as suas conexões com outras realidades vivas do Clube que me solicitam invariavelmente opinião.
A mim e ao meu irmão.
O facto é que o nome dele, ex-candidato, é associado por alguém que me é muito querido na minha Família ao nome do seu avô, não havendo distinção entre um e outro, sendo o ex-candidato, na prática, o falecido Juíz-Desembargador Dr. Gouveia da Veiga.
Eis aqui uma das razões, talvez a principal, pela qual o trato por Fernando Gomes, criando uma entidade própria e distinta para no meu consciente não misturar pessoas e tempos.
Quanto à alcunha (anexis), são coisa de alentejanos e aí não há nada a fazer e maioritariamente talvez sejam os alentejanos a terem razão de queixa dos lisboetas pelas anedotas que sobre eles contam, muita delas de mau gosto, trata-se de um dito não ofensivo que de forma carinhosa alguns Belenenses o conhecem, porventura nas costas, claro porque na frente é somente senhor doutor.
A minha apreciação crítica à não candidatura ao cargo de presidente do Belenenses tem ainda a ver com o facto de ter sido alegada falta de disponiblidade por motivos profissionais, o que me deixou enxulhado, então caso ele tivesse sido eleito, estaríamos agora como estamos, conclusão de mera lógica.
Ou seja, um sai porque se demite e outro sairia porque as razões profissionais falariam mais alto.
É certo que se aceita um argumento de que a vida tem que ser planeada e não se faz em cima do joelho, mas poderia ter sida invocada essa razão e não foi.
Assim sendo, é da mais elementar justiça confrerir ao Sr. Dr. Fernando Gouveia da Veiga Gomes o meu formal e sincero pedido de desculpas por eventuais trantornos que o post de ontem lhe possa ter causado.
Conceda então que eventuais excessos de linguagem, são mera abstração e ditos para um diário pessoal, onde dizer que "ninguém o atura" é utilizado com a mesma intimidade e se assim o assumirmos como a minha mulher o diz quando estou mal disposto, com as devidas distâncias e sem paralelismo de personagens.
Não deixo de considerar sem qualquer nota negativa, que o mui ilustre advogado tem feito um trabalho importante nas AGs, aliás o que é indispensável para um candidato sério que pretenda segurar as rédeas do clube, todavia não quero com isso hipotecar a minha opinião sobre as opções que o citado assume, isso nunca apenas salientar que aprovo, respeito e recomendo o método, rejeitando os que aparecem de um momento para o outro sem nunca terem posto os pés numa AG e pior, sem conhecerem os estatutos, o que não é o caso seguramente.

O início da Orfandade
Afinal, o candidato derrotado na Lista C ás eleições de Abril dde 2007, mais conhecido no meu Lintejo por Tatão (vidé o Ribeirinho em Pai Tirano a suspirar pela Tatão...), não vai a votos.
Coisas do meu Lintejo,onde ninguém se livra de uma alcunha, tal e qual as minhas netas que não escaparam a tal desiderato e, também, onde só os alentejanos sabem como bem tratar todas as pessoinhas que por lá passam, mesmo que as que disso não são credoras.
Chatice para uns, previsão da realidade diria e disse eu aqui que seria o único cenário possível quase sempre que tal hipótese se colocasse.
Afinal, a oportunidade ao futuro (qual oportunidade, qual futuro e de que futuro?) terá de aguardar por melhores dias, que é como quem diz, a orfandade do Restelo vai encher as IPSS por tudo quanto é lares de acolhimento subsidiados pela Segurança Social, para mal do erário público ou dos meus impostos.
Mas não será caso para desespero, porquanto o "trabalhinho" até foi bem feito quer em sede de assembleias gerais de atentado planificado à estabilidade directiva e do Clube, quer em sede de determinada blogosfera dita azul, bastas vezes pintada de negros dias de transmissão de uma péssima Imagem do Clube com ampla cobertura noticiosa anunciando o Day After no Belenenses.
Eram petções em papel, eram petições online, eram opinion-makers de trazer por casa, era a tal memória tipo expresso e era uma sistemática maldicência em tudo quanto mexesse no Restelo.
Já "despacharam" o Cabral Ferreira e outros que por lá andavam a "assinar de cruz e fazer asneiradas", tal como muitos outros antes dele fizeram e outros vão fazer, já que não vislumbro uma mudança de princípios de governabilidade do Clube, nem tal se observaria com o candidato desistente, o qual, nas nossas primárias nem sequer chegou ao Estado de New Hampshire que seria ali para para os lados de Algés ou da Trafaria.
Ainda falta "limpar" a SAD, mas aí o coisa fia mais pianinho, porque mesmo quando o Cabral Ferreira ganhou em Abril de 2007, o Carlos Pereira Martins, ancião por natureza, esperneou já depois de deixar de ter legitimidadae real como Presidente da Assembleia Geral da SAD.
E como ainda funciona o ditado: cá se fazem, cá se pagam, não prevejo vida fácil na SAD na substituição de Cabral Ferreira.
Raramemnte costumo falhar nas minhas previsões em matéria de Belenenses.

Seja como for, vai começar o ciclo da orfandade o que é lamentável, após tantas promessas eleitorais.
Quer dizer, este cavalheiro tudo fez para rebentar com os órgãos sociais e agora não se apresenta como alternativa. Espero ao menos que o "beer manager" se apresente ao acto eleitoral e não só ser transmissor em AG de factos passados em conselho das pantufas.
Alega-se motivos profissionais para desistir da corrida.
Mas isto cabe na cabeça de alguém ou será, ao invés, que tais motivos profissionais não seriam o bastante para a meio do mandato, caso fosse eleito, para mandar o Belenenses ás malvas?
Mas numa débil tentativa cavaquista, o senhor ainda tem a suprema lata de deixar em aberto que não é a versão final a negativa ás eleições, sim porque há que deixar em aberto o efeito "tabú", porque até convèm para efeitos profissionais deixar de vez em quando o nome nos jornais. Sim, porque ás tantas o Luís Pires pode ser que lhe arranje um lugarito nos òrgãos Sociais, de preferência que não interfira com a actividade do senhor na Abreu Advogados, porque aqui é necessário dar lucro e obter resultados.
Esta coisa de se ser dirigente do Belenenses, principalmente o cargo de Presidente exige mais que ser sócio, alguma competência e alguma paciência.
É preciso, sobretudo, como em qualquer métier, uma profunda dose de bom senso e uma total disponibilidade, predicados que nunca vislumbrei neste candidato.
Resta-nos a consolação de ser um pessoa extremamente divertida nas AG's rebuscando argumentos falaciosos que nada têm a ver com muitas das coisas colocadas à discussão, tal como se viu na última AG, e espero que, pelo menos nisso, ele não desista de lá ir, se é que outros que sejam eleitos terão a pachorra para o aturar como o Cabral Ferreira teve.
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Belenenses isolado em zona europeia
Ora bem, temos 29 pontos e não fossem os exagerados calculismos de Jorge Jesus na cedência de alguns empates em casa contra equipas abaixo de nós na tabela estaríamos eventualmente em 3º lugar na classificação, com acesso quase garantido à Lida dos Campeões Europeus.Essa é que essa e o resto é paisagem.
Ganhámos ao União de Leiria, cumprindo, assim, tal como Cândido Costa o tinha afirmado antes, de que somos superiores ao adversário.
A bem dizer, o meu maior receio estava na equipa de arbitragem, porque de facto isto com o Paraty é sempre muito complicado para nós e o facto é que antes do 5 minutos já o Gomez tinha um amarelo em cima e o Cândido Costa foi cirurgicamente amarelado para não jogar contra o Marítimo no próximo Sábado.
Para já, têm a palavra os jogadores, os quais me parece que com esta coisa do Meyong levaram uma vacina contra a mosca tsé-tsé e espevitaram.
Jorge Jesus, após o golo do União de Leiria, percebeu que tinha de refgrescara a equipa e meteu dois jogadores vindos do "frio" dado que o tempo não erstava para grandes cerimónias e foi com Devic a segurar a defesa e Jankauskas a prender defesas contrários que conseguimos reequilibrar algum ascebndente leiriense após o golo delçes. Fortuito, diga-se.
Boa exibição de Weldon e bom apontamento de Jankaukas que obrigou a amarelar uma adversário.
O destaque pela negativa, vai, como é óbvio, para o impagável Paulo Paraty.
Mas que mal fez o Belenenses a este tripeiro?
Vamos lá ver se daqui a pouco em tempo extra não me aparece o gelatinoso da SIC a inventar nova forma de me tiraraem pontos...

Registemos as palavras de Jorge Jesus:
Jorge Jesus:
«A vitória foi importante porque entrámos nos cinco primeiros. Contra uma equipa que fazia deste jogo uma final. Nós não jogámos bem tecnicamente. Os jogadores têm capacidade técnica para fazer mais do que hoje. Mas foram bons tacticamente. Ficámos com menos criatividade também porque podíamos chegar ao quinto lugar. O Leiria também tem culpa disso, porque pressionou alguns dos jogadores nucleares do Belenenses. Com a entrada do Devic modificámos o sistema e começámos a estar mais próximos do que fizemos com o Sporting.»
«Ao intervalo disse aos jogadores que era possível serem mais criativos em termos técnicos. Tínhamos de modificar alguns processos e só o conseguimos quando mudámos o sistema. Sinto alguma pena do Leiria, porque com este resultado praticamente desceu de divisão. Estive nesta casa, é um clube com dignidade e com gente séria. Há grandes clubes que desceram de divisão, como o Milão e o Atlético de Madrid.»
Vitória é mais importante porque Belenenses pode perder pontos pelo Caso Meyong?
«Não falo virtualmente, sei que tenho 29 pontos. Não faço conjunturas antes delas acontecerem.»
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Relato do Leiria - Belenenses
Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria
Árbitro: Paulo Paraty (AF Porto)
U. LEIRIA – Fernando; Éder, Lukasiewicz, Bruno Miguel e Alhandra (Marcelinho, 72 m); Arvid, Cadú (Sougou, 30 m); Harison, Faria e Paulo César (Ferreira, 65 m) e João Paulo.
BELENENSES – Costinha; Cândido Costa (Marco Ferreira, 88 m), Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Ruben Amorim, Gabriel Gómez (Devic, 75 m), Silas e José Pedro; Roncatto (Jankauskas, 75 m) e Weldon.

Metralhas no Restelo
A moda das agressões e atentados à integridade física e intelectual de parte de alguns energúmenos do Restelo, alguns deles, pretensamente de colarinho branco, estão a descambar o meu Belenenses, aliás, o Belenenses que o meu pai me ensinou a gostar, para um clube vulgar de lineu, tipo arruaceiradas de uma qualquer excitação de um bairro popular, onde para animar a malta, alguns lá vão dando um pouco mais nas vistas que outros.Em tese, há responsáveis morais e responsáveis materiais do que está a suceder no Belenenses, bem dentro das suas instalações, situação que considero bem mais grave que qualquer acto danoso de uma qualquer direcção ou órgão social e passível de enérgica intervenção do Conselho Fiscal e Disciplinar do Belenenses nos termos estatutários.
Recordemos os precisos termos dos Estatutos em vigor:
Artigo 90º
1 - O Conselho Fiscal e Disciplinar designará de entre os seus membros o instrutor de inquérito ou de processo disciplinar.
2 - O instrutor do inquérito ou do processo disciplinar será sempre o último dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar a pronunciar-se sobre a decisão do mesmo.
3 - Quando estiverem em causa irregularidades imputadas a Membro da Direcção e sem prejuízo do competente procedimento disciplinar, o Conselho Fiscal e Disciplinar participará o facto ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
4 - Os Membros do Conselho Fiscal e Disciplinar são, pessoal e solidariamente, responsáveis com o infractor pelas irregularidades por este cometidas de que tenham tomado conhecimento, sem terem actuado atempada e adequadamente.
Foi uma agressão verbal e física ao Carlos Janela dada pelas televisões.
Foi, agora, uma agressão física a um associado por um tal José Nóbrega, o qual dias antes lançou a idéia de um pretenso projecto de remodelação do Restelo.
Isto está a ficar muito complicado ir ao Restelo, nomeadamente para a bancada dos sócios, onde impera um clima de terror que se vai lendo diariamente em determinada e específica blogoesfera alegadamente azul.
Mas, nesta história toda deste clima de guerrilha que se vive intramuros há, obviamente, responsáveis morais e tenho de apontar o dedo directamente aos candidatos derrotados de Abril de 2007, especialmente o clima de guerra civil instalado em intervenções de estilo anárquico em Assembleias Gerais em tudo semelhantes ás RGT 's e RGA's do tempo do PREC em 1975, onde o fito único era o da verborreia verbal com efeitos incendiáriios gerando na psicologia de massas um clima de atentado à Imagem do Clube, onde tem valido tudo para o ganho de protagonismo pessoal, conforme Carlos Janela bem assinalou.Depois, há os filhos e os enteados destes cavalheiros, os quais até têm cobertura do famigerado concelho de anciãos.
E digo isto, porque só assim é possível entender que o Conselho Fiscal e Disciplinar peque por omsissão de actuação, nem sequer abrindo um único inquérito de actos de selvajaria praticados no Restelo por elementos perfeitamente identificados, relativamente aos quais, se fosse comigo, dariam contas na Justiça, custasse o que custasse.
Filhos e enteados esses cuja memória do que está consignado no Clube deixa muito a desejar, onde não formulam uma opinião genuína que prime pela originalidade ou espontaneidade, onde o estereotipo de opiniãos alheia é o que mais ferve por aquelas veias.
Definitivamente, este não é o meu Belenenses.
É que, mal comparado, o Clube está entregue aos Irmãos Metralha, os quais até são mais inocentes que aqueles que vão pululando lá pelo Restelo e, publicamente, nalguma blogosfera dita azul.
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Carlos Janela sobre Meyong
Há cerca de 25 dias, Carlos Janela deu uma entrevista ao Diário de Notícias, onde, entre outras coisa, fala sobre o caso Meyong e, muito honestamente, cada dia me faz mais confusão a precipitação do Presidente da SAD do Belenenses em apontar o dedo acusador a Janela, quando depois de ter aguentado com a ira popular, vem cá para fora e para os órgãos da Liga...defender o Belenenses.Vejamos:
Carlos Janela considera que muito dificilmente a Liga e Federação Portuguesa de Futebol podem punir o Belenenses
Sai deste "caso Meyong" como?
A acreditar mais em mim próprio, nos meus princípios de vida e no meu grau de profissionalismo. Por ser muito exigente comigo próprio, tenho muito brio e orgulho pessoal e profissional. Verifico que numa carreira profissional com 20 anos, onde fui apreendendo com os erros, estou actualmente com a maturidade necessária para ser parte de qualquer projecto importante na área do desporto em geral e do futebol.
O "caso Meyong" não vai prejudicar a sua carreira?
Este tipo de situação provoca desconfianças legítimas mas o País inteiro já percebeu o que aconteceu. Não vou deixar que este caso perturbe a minha carreira, até porque está longe de um desfecho. Estou para ver como é que a Liga vai penalizar o Belenenses, à luz de que regulamento e artigo. O que poderia pôr em causa a minha carreira seria eu não ter a dignidade e honra pessoal e profissional que julgo ter. Se não tivesse colocado o meu cargo à disposição do presidente, se e apenas se o Belenenses viesse a ser penalizado, isso sim, seria grave para mim. Recebi na última semana manifestações de amizade e apoio.
Acredita que poderá regressar um dia ao Belenenses?
Eu tenho muito respeito e carinho pelo Belenenses. Fiz muitas amizades no Belenenses. Com alguns dos seus actuais dirigentes jamais voltarei a colaborar, pois entendo que demostraram neste caso uma enorme falta de qualidade e capacidade.
De quem recebeu manifestações de amizade?
De jogadores, treinadores, sócios e ex-dirigentes do Belenenses e esses apoios são significativos porque partem de pessoas que foram afectadas pelo problema. Mas, igualmente de gente anónima até ex-administradores, ex-presidentes, jogadores, treinadores e gente que conheci em todos os clubes que trabalhei. Lembro que em todos eu fiz um amigo. Telefonaram-me Fernando Costa, Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha, Paulo Abreu, Dias Ferreira, Oliveira Martins, Luís Pires, José Matais, Florentino Antunes, Manuel Alves, António Figueiredo, João Lagos, etc.
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Perfilados
Isto de eleições não tem nada que saber, principalmente se for no Belenenses.Os candidatos a candidatos começam a perfilar-se, vão fazendo bicha como quem vai à caixa levantar o vale da reforma e temos aí, nos dias 23, um bom punhado de candidatos a presidentes do Belenenses.
Supostamente, é um lugar que não daria chatices.
Supostamente, seria um lugar, onde é necessário meter os copinhos deleite na ordem.
Supostamente, há que manter distâncias da cervejaria ou da cerveja, porque as instalações não são tão amplas onde caibam barrigas de malte.
Aquilo só de whiskey, como sabemos, já está cheio, porque o xerife dos anciãos é whiskey a dar com pau, principalmente quando mete a garrafinha ambulante da marca JB.
Garrafinhas essas que por vezes vai cometendo pecados capitais.
Enfim, o Belenenses dá para tudo.
O grande problema do Belenenses é que o verdadeiro candidato que poderia levantar o Clube, não aparece.
E não aparece porque não está para aturar os copinhos de leite ou os tatãos, por um lado, ou os da bebida branca, por outro lado ou, ainda, a cambada de reumático dos majores e coronéis, como se estivéssemos perante a nova demonstração da brigada do reumático a fazer lembrar a do tempo da outra senhora.
Depois, institucionalizou-se a lei da bomba, onde qualquer brincadeira de Peter Pan é mais facilmente vencida por um Barrigas que por um Gancho.
É que aquilo está sem rei nem roque.
Mas há candidatos a candidatos e todos têm nomes porreiros e são malta mais ou menos fixe, conforme os gostos pessoais de cada um.
Temos um neto de um antigo presidente, um fiho de um antigo presidente, um ex-administrador da Caixa, pois então, é o local do pagamento das reformas, e temos um comandante de mar e guerra na boa tradição do velhinho e falecido Almirante.
Ora, querem um Clube com maior perfil dinástico e sucessório (pagarão o imposto respectivo?) com mais destaque que o nosso Belenenses?
Somos únicos, dizia o outro.
E até somos.
Etiquetas: Clube;Eleições 2008

Dia 13 o dia da gaiata
Caro amigo Luís Oliveira,Os meus parabéns pelo novo rebento, para a mamã e papá também e ponha o babete para não sujar o fato. Mais uma Bolenses concerteza pelo carimbo que o avô materno faz questão de a pôr à prol.
Mais uma gaiata, tem que explicar à filha que um menino faz-se como as meninas, mas mete-se um pirilau.
Rapariga apressada que se lembra de nascer a 13 e logo num dia triste para o Belenenses (já lá vou), enfim é o bom e o mau, talvez seja o sinal da mudança para este Belém que bem precisa.
Já sei que está a pensar que na Sierra Nevada não terei visto o Belenenses, engana-se porque para onde quer que olhava, via azul em cima e branco por baixo, logo só faltava a Cruz de Cristo.
Dei comigo a pensar senão seria o local ideal para um centro de estágios,porque os estágios em altitude são mais puxados e permitem melhorar o rendimento em jogos a altitudes inferiores.

Por estas paragens já entendi que a coisa ainda está pior e nem a campanha começou, nem se conhecem os candidatos oficialmente.
Temo que isto não fique por aqui e mal de nós se forem avante projectos impostos pelo sangue ou pela violência.
Será uma nova moda para angariar apoios?
Decerto não será uma forma de chamar mais gente ao estádio, nem de cativar sócios.
A lei do soco e pontapé nunca produziu frutos bons nem dignifica os promotores, antes pelo contrário só constrói ódio e desunião.
Quem perde no meio disto tudo é o clube e sempre o clube.
Bem, deixe-me ir desfazer a troucha que se faz tarde.
Um abraço,
Zé dos Cucos
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Há um caso Meyong a nosso favor...
Esta coisa de certos jornaleiros falarem apressadamente sem terem o conhecimento total dos factos, não só manipulam a opinião pública, como deixaram em estado de alarme geral, no início, os associados e adeptos azuis.Eu próprio senti na pele a circunstância de o Clube vir a ser penalizado por uma acto negligente da SAD do Belenenses.
E, em parte, entendo que houve alguma negligência ao não se ter falado com o real empresário do jogador e houve, também, uma excessiva confiança nas estranhas mãos largas do presidente do Levante, o qual, até então, se mostrou sempre desinteressado em ceder uma activo que, para eles, terai de ser amortizado por avlor superior ao da aquisição.
Ora bem, a situação actual configura não um caso em que ao Belenenses possa ser imputado um crime pelo qual o Belenenses deva ser punido, mas sim um assacar de responsabilidades internas e externas no processo de cedência e inscrição do jogador.
Sabendo-se que o jogador jogou por dois clubes, o facto de não constar tal circunstância no passaporte do jogador, que mais não é que o seu BI e o seu CV ao longo da sua vida profissional, não pode penalizar o Belenenses pela omissão da RFEF e do Levante em não inscreverem no tal documento tal circunstância.
Se isto fosse em Portugal, díriamos que era mais um acto de uma república das bananas.
Como foi em Espanha, os antigos aconselham a que se use de toda a prudência, já que de Espanha, nem bons ventos, nem bons casamentos.
O Belenenses está a ser penalizado desportiva e finaceiramente por ter um jogador em que a prudência aconselha não jogar.
O jogador está a ser impedido de trabalhar, sendo certo que a nível mundial têm sido implementadas medidas proteccionistas quer aos jogadores desempregados, quer aos jogadores menos utilizados.
A FPF não cancelou a licença ao Meyong, logo, em meu entender, e uma vez que a legislação da FIFA impõe que um jogador só pode ser contratado para jogar, no âmbito das referidas medidas proteccionistas dos jogadores, o Belenenses pode utilizar o jogador.
O Belenenses deve pedir com carácter de urgência autorização explícita para o jogador jogar.
Se a resposta for negativa e se o Belenenses tiver razão, deve o Clube, desde já, jogar o resto do campeonato sob protesto da sua homologação por evidentes prejuízos desportivos.
A somar aos prejuízos desportivos, há que encarar os prejuízos financeiros e aí saber-se quem vai pagar:
1. os salários do jogador que se vê impedido de jogar;
2. o valor pago pela SAD do Belenenses no acto da transferência;
3. o valor por quebra de receitas na eventualidade de não se atingir uma classificação para uma prova europeia, a qual poderia ser atingida coma participação em jogo do jogador Meyong;
4. o valor pago pela contratação de Janskaukas, pelo facto de o Belenenses se ver impedido de utilizar Meyong.
Portanto, o caso Meyong tem, na circunstância o prisma de fazer ressarcir não a Naval ou a Liga de um erro grosseiro do Belenenses, mas sim de prejuízos financeiros, desportivos e morais pela existência de tal caso.
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Batemos no fundo do poço?
Bom, esta notícia já eu sabia antes da minha 2ª neta ter nascido e com pormenores contados na primeira pessoa.O facto é que o Belenenes hoje em dia é uma selva de fogueira de vaidades e aqueles que se vão degladiando, tal como Carlos Janela assinalou, pelo poder do Belenenses, por algo de protagonismo no meu Clube, não olham a meios incluindo a ameaça à integridade física de outros associados, como tem sido o meu caso em muitos comentários e, até, e-mails mais ou menos identificados e não publicados por efeitos do factor "moderação" que há muito aqui impus.
Sucedeu ao Xandala ontem em plenas instalações do Restelo, conforme ele o relata no seu blog e que reproduzo:
A história é simples, depois de almoçar no Vilas e de regresso ao trabalho, sou surpreendido no carro por um cavalheiro que se disse chamar José Nobrega, o qual para além de ameaças vagas, sem sentido e não justificadas, resolveu agredir-me com um soco nos óculos com tal violência que a armação partiu, bem como uma lente lascou.
O resultado é não poder trabalhar, no melhor das hipóteses até 6ªfeira à tarde, assim chegue a lente progressiva da Alemanha, fora os custos dos estragos que ascendem a perto de 870 euros.
Até lá resta-me as lentes de longe antigas, porque as de perto não dá.
Nem dá para tecer grandes ou pequenos comentários, apenas formular a decisão de não voltar a escrever no blog, pondo desta forma cobro a prejuízos pessoais e evitando chatices desnecessárias.
Aos que habitualmente frequentam o espaço, lamento e julguem por vós.
Aos amigos até sempre!
Não sei se alguém viu ou deixou de ver o ocorrido, o certo é que este nome José Nóbrega não nos é estranho.
Pelo menos, não nos é estranho.
Recordo aqui umas palavras de um interlocutor meu, via e-mail e que passo a reproduzir, e dado que não pedi a antecipada autorização da divulgação do nome, omito-o por delicadeza e as palavras dele sobre o estado actual do Belenenses são assim:
"e hoje como é?. Numa coisa estou de acordo, com aumentos de quotas e os preços dos bilhetes altos, qualquer dia não temos ninguém no Restelo.Também estou de acordo, que a maioria das direcções têm sido desastrosas. Todavia, deve também concordar, que se torna dificílimo arranjar directores, com o mínimo de qualidade, atendendo a que cada vês somos menos e nestas circunstancias mais medíocre se torna a qualidade."
Etiquetas: Clube

Avô a dobrar
Ora bem, com vossa licença, e mesmo sem ela, hoje vou falar dum feliz evento cá para o meu lado e que aqui compartilho com aqueles que aqui vêm por bem.Este rapaz, já meio entradote na idade, acabou há poucas horas de ser novamente avô de outra menina a somar à que já cá tenho vai para 4 anos e alguns dias deste mês de Fevereiro.
Nesse tempo, este rapaz foi quase que intimado a meter a neta como sócia do Belenenses e digamos que o fiz com imenso prazer.
Cá para nós que a minha filha não nos ouve agora, porqueainda está no hospital, a minha primeira neta começou a gostar do Belenenses e por incrível que pareça, graças ao Bolenses do avô, ou seja gosta de vir visitar este espaço lá no computador dos pais.
E tudo quanto é azul, como noutro dia o pai (lampião) andar de t-shirt azul e ela vira-se nas calmas para o pai em plena sala: "Pai tás à Bolenses". Para espanto do pai.
Ou olhar para a bandeira inglesa identificar o azul como Bolenses, ou ver qualquer embalagem de cor azul e falar no Bolenses.
Agora, face ao que hoje vim a saber sobre algo de desagradável que se passa no meu Clube, pergunto-me: terá valido a pena?
É que a concorrência tem sido forte com pai lampião, mãe neutral, outro avô lagarto, outra avó lampiã e a minha mulher neutral.
Isto fica complicado de fazer de uma criança bem inocente, mas muito linda, uma Belenense.
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Demolir o Restelo contra vontade expressa pelos sócios em AG?
Em 1998, se a memória não me atraiçoa, houve uma Assembleia Geral Extraodinária no Pavilhão Acácio Rosa convocada a pedido da Direcção na altura presidida pelo Ramos Lopes, onde foi apresentado um megalómeno projecto imobiliário, o qual assentava basicamente na demolição do Estádio do Restelo, local onde passaria a ser localizada uma urbanização que seria separada da restante componente desportiva do Clube de Futebol "Os Belenenses" pela então designada Rua Pepe, localizada basicamente na actual zona de acesso à bancada dos sócios até ao extremo do Topo Norte. Aquilo, segundo rezam as crónicas de então, foi recheado de uam apresentação multimédia, tal e qual como me pareceu antever na notícia lida. Essa apresentação multimédia estava tão mal feita que, segundo se disse, qualquer um de nós era bem capaz de ter feito algo melhor.
Recordo tão bem isto como se fosse hoje.
Recordo, também, as acesas discussões havidas entre os então militantes da Mailing List, via site não oficial do Pedro Guedes da Silva, denominado SuperBelém e recordo que a gorda maioria dos sócios dos sócios do meu Clube eram e foram oponentes a tal projecto.
Efectivamente, contabilizados os votos da referida Assembleia Geral, concluiu-se que o projecto foi largamente chumbado, já não me lembrando, porém, se foi nesta AGE em que a votação foi algo conturbada, para não dizer outra coisa menos elegante.
Ora bem, vem esta conversa a propósito do que li num jornal desportivo que na base recupera o projecto de Ramos Lopes, o qual não é inocentemente que aparece de forma encapotada na actual Comissão de Gestão ou lá o que é aquilo.
Portanto, se alguém quiser deitar o Estádio do Restelo abaixo, fazer o tal estádio de 20.000 espectaores e mais um ramo imobiliário para aconchegar a coisa, terá primeiro de suplantar esta dificuldade que consiste em não o poder fazer simplesmente porque há uma deliberção da Assembleia Geral que não o permite.
Dirão, convoca-se outra AGE.
Convoque-se e eu prometo fazer campanha pela manutenção do actual Estádio do Restelo.
Podem estar certos.
Tanto mais que aqui já demonstrei que pode o Belenenses estar à beira do colapso financeiro e há que estabelecer prioridades, sendo certo que mesmo que deitemos abaixo o Restelo não deitamos abaixo o plano de pagamento anual da amortização das obras lá efectudas aquando do Euro2004.
Acresce outro tipo de prioridades patrimoniais e que são:
1. centro de estágios e
2. projecto imobiliário.
Portanto, e em conclusão, os projectos só o serão desde que tenham pernas para andar e este não tem.
Objectivamente, é um tiro de pólvora seca.
Enfim, ter memória é também saber o que historicamente está deliberado e sobre o quê n meu Clube.
Etiquetas: Clube

Ora cá está o que penso: Meyong foi pretexto para golpe palaciano
Em entrevista a O JOGO, Carlos Janela revela pormenores da sua saída do Belenenses, na sequência do caso Meyong, expressando também confiança na não-penalização dos azuis.Pode explicar as circunstâncias do caso Meyong, que conduziram à sua saída do Belenenses?
As razões de fundo que levam à minha saída do Belenenses não decorrem do caso Meyong, mas sim, sobretudo, do ambiente de conspiração, das acções subversivas e problemas existentes no seio da Direcção e da Administração [da SAD]. Esses conflitos eram evidentes e só não se tornavam graves, porque eu e o treinador Jorge Jesus éramos um obstáculo a interferências no futebol profissional. Tínhamos o futebol profissional blindado, e havia pessoas que não toleravam essa situação devido à sua sede de protagonismo. Dessa forma, interesses estranhos levavam-nas a conspirar contra a figura do presidente, num processo miserável. O caso Meyong apenas foi um pretexto para essas pessoas tentarem assaltar o lugar do presidente do Belenenses.
Quando fala em pessoas a tentarem tomar de assalto o futebol, a quem se refere?
Não falo de nomes, mas quero que os sócios do Belenenses percebam o que aconteceu, porque, acima de tudo, tenho de preservar a minha reputação profissional e dignidade.
Se pudesse voltar atrás, continuaria a colocar o seu lugar à disposição?
Logo que me apercebi da situação, tive uma conversa com o presidente e disse-lhe que, no âmbito das minhas responsabilidades, e se o Belenenses viesse a ser penalizado, eu poria o meu cargo à sua disposição, mas, ao mesmo tempo, também lhe disse que era necessária uma posição que revelasse coesão interna e que montássemos uma estratégia, pois estávamos longe ser penalizados. A grave irresponsabilidade da minha demissão e o caso Meyong foram apenas pretexto para um golpe palaciano.
Tinha, já nessa altura, confiança em que o Belenenses poderia não ser responsabilizado neste caso?
Eu não tinha dúvidas que não tinha sido eu ou o Belenenses a autorizar o atleta a jogar. O processo Meyong teve a tramitação normal de qualquer transferência internacional, e, em todas as etapas, Meyong foi habilitado e licenciado para jogar oficialmente. Ao assumir as minhas responsabilidades, sabia exactamente a dimensão de qualquer eventual culpa. Não estava era à espera que houvesse um aproveitamento interno da situação e igualmente não esperava que FPF e Liga se escondessem e não assumissem igualmente as suas responsabilidades. Não tenho dúvidas de que, se tudo correr conforme os regulamentos em vigor, o Belenenses não será penalizado. A Liga tem uma oportunidade única para mostrar que é efectivamente o órgão responsável pela competição profissional em Portugal. Não acredito que a Comissão Disciplinar da Liga siga por caminhos fora dos regulamentos e que ponham em causa a sua integridade, enquanto órgão disciplinar de uma competição profissional. Julgo que o desfecho será uma absolvição do Belenenses.
Sentia haver "anticorpos" contra si no Restelo?
Todos os directores-desportivos têm sempre obstáculos a contornar, pois um dos primeiros mandamentos deste cargo é blindar a área do futebol. Isso, aos olhos de dirigentes de menor seriedade e menor competência, causa sempre grandes incómodos. Eu sabia que havia pessoas que, por conhecerem um ou dois empresários, se julgam no direito de interferir na gestão desportiva, mas comigo, nessa gestão, só interferem o presidente e o treinador…
Quer dizer que há pessoas ligadas à SAD com interesses pessoais?
Só por motivações meramente pessoais se põe em causa responsabilidades e compromissos do clube. Toda a gente já percebeu que a minha saída foi um acto de precipitação e de grande irresponsabilidade, porque foi aparentemente confessada uma culpa pública que realmente não existe. A minha saída apenas serviu para alguns dirigentes no Belenenses controlarem o poder no clube.
"Presidente não esteve à altura"
Acha que Cabral Ferreira devia tê-lo defendido mais?
O presidente do Belenenses não esteve à altura da dignidade dos meus actos e da minha postura. Não conseguiu resistir a algumas pressões e não percebeu que alguns dos seus vice-presidentes visavam, por um lado, derrubá-lo a ele e, por outro, criar um bode expiatório no caso Meyong. Passados estes dias, verifica-se que as pessoas do Belenenses vêm a público mostrar-se muito esperançadas num desfecho favorável deste caso. Então, porque fui demitido? Tudo o que se seguiu comprova que o caso Meyong apenas serviu para alguns assumirem posições que possibilitem alguma visibilidade para as próximas eleições.
Atribui responsabilidades ao presidente neste caso?
É óbvio que sim. Neste processo, houve duas fases, a da contratação e a da inscrição. O presidente deveria ter contado com o meu apoio e do gabinete jurídico desde o início deste processo. Não o fez e apenas nos entregou o processo na fase de inscrição. Eu deveria ter questionado o trabalho feito na fase da contratação, mas, por confiança hierárquica, não desconfiei e devia ter desconfiado. Por isso, dei seguimento ao processo com a estreia do jogador frente à Naval, devidamente autorizado pela Liga e pela Federação Portuguesa de Futebol. Estou muito bem com a minha consciência e pretendo continuar a ajudar o Belenenses a esclarecer este caso. E não será nenhum caso Meyong que vai perturbar a minha carreira ou forma de estar na vida. Tenho os meus princípios, e a única coisa que me poderia diminuir era não ter sido fiel a eles. A minha integridade manter-se-á intocável.
"É irresponsabilidade adiar as renovações"
O Belenenses tem vários atletas em fim de contrato e outros cedidos que deixam o clube no fim da época. Enquanto ex-responsável pelo futebol, o que poderia ter feito?
O dossiê mais complicado que recebi foi o dos chamados casos pendentes. É incompreensível que, numa era pós-Bosman, os activos mais valiosos de uma SAD não tenham os seus processos definidos antecipadamente, como é o caso de alguns jovens internacionais…
Rolando e Rúben Amorim...
Sim, os quais deviam ter a sua vida definida dois anos antes de terminarem contrato. É o mínimo que se exige de uma gestão desportiva credível.
O que tentou fazer para "segurar" os jogadores?
Tentei, até ao limite do possível, a renovação, mas, quando os atletas entram no último ano de contrato, esse ano corresponde apenas a seis meses, pois, nos últimos seis, pode assumir compromisso com outro clube. Deixar para renovar nos últimos meses os activos mais valiosos é, no mínimo, uma irresponsabilidade. Tudo tem de ser feito com dois anos de antecedência, pois, se o jogador mostrar exigências económicas acima da capacidade do clube, é o tempo certo para o vender; se renovar, a situação fica completamente blindada.
Ambos são casos perdidos para o Belenenses?
Não quero antecipar cenários. Toda esta ausência de estratégia tinha de ser reconvertida, e eu ia tentar invertê-la. O Belenenses é um grande desafio. Hoje, o clube tem um treinador de grande qualidade, que formou um grupo com qualidade futebolística e profissionalismo, sendo visíveis as prestações desportivas e a valorização dos jogadores, mas uma SAD que não seja capaz de se proteger da normal valorização dos seus activos terá sempre problemas acrescidos.


12:00 a.m.



































