Página de Arquivo

Belenenses perde direcção num processo a prazo



Notas Prévias:
A Não esquecer mais um "bom" trabalho do concelho de anciãos, que depois se desfez em desculpas para detreminado consócio.

Mas isso são outras contas.

Por Joaquim Rita, in site da RTP
A demissão da direcção do Belenenses, liderada por Fernando Sequeira, nada teve de surpreendente. Talvez fosse legítimo esperar que o presidente demissionário resistisse mais alguns meses (ou semanas...), mas era excessivamente evidente que sempre foi um líder a prazo

Quem seguiu atentamente todo o processo que conduziu à sua chegada ao comando do emblemático clube do Restelo, depressa percebeu três coisas, não diremos conflituantes, mas, pelo menos, suficientemente divergentes:

- a ausência de escola do dirigismo desportivo, sobretudo do futebol – o que até poderia valorizar a sua acção;

- a frontalidade na abordagem de situações mais ou menos híbridas mas que beneficiavam de uma paz conjuntural ditada pelos resultados;

- uma visão marcadamente empresarial, decorrente de um trajecto profissional de sucesso.

Desembrulhando tudo isto, Fernando Sequeira era um pragmático caído de pára-quedas num mundo de expedientes e contas por acertar. Para Fernando Sequeira, dois mais dois são sempre quatro e, no futebol, a aritmética não é assim tão linear, porque a emoção obriga a que se façam outro tipo de contas e se obtenham (ou adiem) outros resultados.

Sem preocupações em se tornar popularucho, Fernando Sequeira (e a sua equipa) pretendeu injectar rigor nas suas decisões, de modo a emagrecer a dívida do clube e a geri-lo em função da realidade dos números e não da fantasia que faz lei em muitos clubes de futebol. Os exemplos de alucinante degradação de emblemas sucedem-se – Farense, Alverca, Salgueiros, Boavista… - e, em vez de arregalarem os olhos, muitos adeptos preferem olhar para o lado e discutir se o «penalty» foi bem ou mal assinalado…

Creio, no entanto, que, a par da pureza das intenções que demonstrou, Fernando Sequeira cometeu o suicídio de interpretar a avaliação e gestão do futebol como matéria linear, admitindo que lhe bastaria um orçamento equilibrado, rigoroso, sem desvarios de ambições, para perseguir um rumo de verdade. Aqui terá residido o equívoco em que tropeçou. Não pela intencionalidade, mas pela funcionalidade.

Explicando melhor: sem lastro de conhecimentos técnicos e da mecânica do futebol compatível com uma equipa com a dimensão, história e exigência do Belenenses, Fernando Sequeira pagou a sua falta de calo ao subscrever o seguinte:

- um plantel com um profundíssimo traço brasileiro, onde, inevitavelmente, existirá a tendência para encontrar pseudo-líderes (não é Silas? não é Arroz?...)

- um treinador igualmente brasileiro, portanto, algo macio em presença de um tão denso contingente de compatriotas;

- a abundância de jogadores vindos de escalões secundários (ou regionais…) do futebol brasileiro, portanto, sem vivência de um futebol mais exigente, mais competitivo e… de muito maior qualidade;

Ter embarcado na aventura azul sem se rodear de apoios competentes e com vivência na arte do «grande» futebol foi o erro original de Fernando Sequeira. Tudo o resto aconteceu por acréscimo ao longo de cinco meses que, seguramente, lhe proporcionaram mais sofrimento do que encanto. Janeiro ainda vem longe e o velho e respeitado «Belém» não está livre de sofrer até lá.



Parabéns, Liga por bela aurora



Notas Prévias:

Durante todo este período de incerteza sobre que liga nós íriamos disputar, confesso que os maiores aliados do capataz do Amadora, que não do Estrela da Amadora, foram justamente alguns sectores de associados do Belenenses, alguns deles até arranjaram tempo para não só silenciarem a podridão deste futebol, cujo expoente máximo se traduziu num silêncio cúmplice e até de crítica pela forma aparentemente de abstinência da actuação da nossa Direcção ou da SAD do nosso Clube.

Ao invés, vários foram os sectores de crítica à chico-espertice dos dirigentes amadorenses e outro dia viu-se aqui, uma vez mais retratado, não só por mim, mas pela mão do jornalista Joaquim Rita, que já o ano passado o Estrela da Amadora devia ter sido impedido de participar na Liga. Os jornalistas lá saberão porque o dizem, algo que eu o digo com o veêmencia e sempre apelei aqui para que os faz-de-conta da comissão de gestão em vez de andarem por ali entretidos com o futsal e ameaças de processos judiciais a eito, olhassem por um bocadinho para o futebol e, já que deixaram salários em atraso por pagar, ao menos que tivessem pedido a exclusão do Amadora durante a prova.

Não foi por falta de convite nesse sentido enderaçado à geral pelo Hermínio Loureiro na denúncia da situação ilegal do ano transacto, mas era mais importante "governar" a pensar em eleições e garantir os votos das secções do Belenenses e pronto ficou a festa estragada.

Que nos sirva de lição, porque não é admíssivel que hajam dirigentes do Belenenses que tiveram o condão de serem gozados pelo capataz do Amadora, para não falar na visita de cortesia que foram fazer à sede do Sindicato de Jogadores, quando é certo que o Cabral Ferreira se limitava a renunciar receber o cavalheiro, justamente, disse-me ele uma vez, porque não sabia se estava perante um empresário de futebol, um advogado ou um dirigente sindical.

Fiquemo-nos pela análise de Santos Neves e guardemos as resposata num futuro mais ou menos a prazo.

Das muitas tricas e dicas restelianas só há uma dúvida que mantenho dentro de mim e muito gostava de ser esclarecido: será verdade que um ex-dirigente do Belenenses quis ser presidente do Estrela da Amadora?

Por Santos Neves em A Bola


Enorme admiração pelos futebolistas e treinadores do Estrela da Amadora: passaram um ano sem receber ordenado e congregaram coragem, ganas, qualidade para concluir a I Liga nada menos de 10 pontos acima da linha de despromoção.

Eis um clube cujos dirigentes não merecem os extraordinários atletas que tiveram e para os quais continuarão a estar-se nas tintas! Elementar justiça: acaba de ser punido com a saída do futebol profissional (nem na II Liga terá lugar). Porque na Liga do futebol profissional há, finalmente, Direcção e Comissão Executiva - e, noutro importantíssimo plano, Comissão Disciplinar - determinadas a fazer cumprir regulamentos aprovados com o necessário ano de antecedência.

Espantoso como o presidente do Estrela ainda teve a lata para tentar o cúmulo da chico-espertice: que se lixem os credores, nada se paga mas cria-se uma SAD (tinha mandato dos sócios para o fazer?), inscreve-se a SAD na Liga e toca a andar... (aliás, a velha estória de, à beirinha do abismo, dar passo... em frente).

Até há bem pouco tempo, esta imoralidade ter-se-ia concretizado... Até há bem pouco tempo, o Apito Dourado teria, evidentemente, dado em nada... - quais severas punições desportivas para Boavista, Vizela, Gondomar... qual quê? E tudo continuaria de podre ainda mais podre no dito inantigível reino do futebol português. Parabéns, nova Liga. Parabéns, clubes que a apoiam. Impondo-se a fortes ventos e marés, estão a criar uma bela aurora muito melhor para o futuro.

Belenenses: legal, mas miraculosamente, pela 2º vez escapa à despromoção que teve em campo. Não abuse, ainda mais, de tamanha sorte!

Etiquetas: , ,




A asfixia do Belenenses



I - Introdução

Atentos os condicionalismos da minha forçada reclusão doméstica por motivos do súbito agravamento do meu estado de saúde que já me levou a questionar-me sobre a continuidade deste blogue, um dos meus entreténs nestes últimos dias tem sido o de melhor analisar o comportamento da comunicação social, escrita, vista ou falada.

Nunca aqui disfarcei o meu pendor de ser um homem de esquerda, embora rejeite discutir a dicotomia entre esquerda e direita, para não cair nos erros e nas falsas premissas de pensadores como André Malraux ou Albert Camus.

Na anállise que fiz,e basta os meus leitores irem aos sites do respectivos jornais, existe claramente uma asfixia de notícias relativas ao partido político que está no poder, sendo o caso mais flagrante o do Correio da Manhã, que apenas considera no banner das lesgislativas2009 a existência de 4 partidos polítcos, omitindo deliberadamente o PS, para não falar já nos fretes do Público em nítido conluio com com o líder da Oposição, Cavaco Silva.

Que me perdoem os que de mim discordam ou de até pensarem que isto não tem cabimento num blogue dedicado ao Belenenses, mas a coisas são como estão à vista e não como as querem pintar. E, de facto, ainda hoje pedi à minha mulher que quando saíu a ir buscar uma das minhas netas que me trouxesse detreminados jornais e revistas com excepção dos afectos à Cofidis.
E esta introdução, que podia ser notas prévias, serve para expxolicar o que a seguir vou escrever sobre o que aqui nos interessa: o nosso Belenenses. e o ostracismo a que está votado na Comunicação Social, seja ela qual for.

II - A asfixia ao Belenenses

Passando ao que me interessa neste blogue, direi que a Introdução serviu para justificar a pobre, direi mesmo paupérrima, tendenciosa com laivos de fanatismo da Comuniicação Social que temos.

O Belenenses fez ontem 90 anos.

Julgava eu que o tratamento jornalístico à questão fosse outro que não nos confinasse ao tal quadradinho do costume.

Julgava eu que que, ao menos, o jornal A Bola, desse algum destaque ao evento, uma vez que 90 anos não é para todos, sejam pessoas unipessoais, colectividades, empresas ou outra coisa qualquer.

Qual quê!

Ainda não fez muito tempo, talvez tenha sido o ano transacto, não quero ser rigoroso, o Belenenses também fez anos e tivemos direito a duas páginas do jornal A Bola, com fotos de tempos idos, tempos modernos e do Estádio do Restelo.

Não estando na minha casa, facilmente puxava de algumas publicações antigas que por lá há e melhor fundamentaria este post.

No entanto, tenho diveresos alertas actividados do Google que e dirigem para notícias que directa ou indirectamente me fornecem notícias do Belenenses e só do Belenenses. Como é sabido, o Google faz o varrimento de todo o noticiário e dá por volta das 18H00 todo o tipo de notícias que contenha as chaves de pesquisa que solicitei ser informado.

Do aniversário do Belenenses, nem uma única notícia relevante, para além do que foi publicado no pasqueim-mor online numa nano-mini-pequena-média entrevista com Viana de Carvalho e de uma pequena, mas imprecisa e não condizente com a nossa História nota do Alexandre Pais e que reza assim:

Rapazes da praia

Faz hoje 90 anos, um grupo de benfiquistas descontentes, que viriam a ser conhecidos por "rapazes da praia", resolveram fundar o Clube de Futebol "Os Belenenses". E durante 15 anos, esse seria, curiosamente, o grémio português com mais títulos conquistados e mais jogadores cedidos à Selecção Nacional, passando depois a ser o segundo e mais tarde o "quarto grande", designação que manteria por largos e saudosos anos.

Uma série de más apostas de dirigentes menos qualificados reduziu a seguir os azuis ao estatuto de "fidalgo arruinado" dos nossos dias.

Neste momento de festa, quero aproveitar a tribuna de Record para saudar três presidentes: o actual, Viana de Carvalho, que evitou a falência do clube; Mário Rosa
Freire, talvez o melhor de todos os líderes que o Belenenses já teve; e o major Baptista da Silva, outro grande presidente, que tudo fiz - como director do jornal
do clube - para que perdesse as eleições de 1990. Uma estúpida opção que foi uma tragédia para o Belenenses e uma penitência que não me largará até ao fim dos meus
dias.

De A Bola sinceramente esperava mais que a mera referência ao jogo com o Rio Ave para auela coida daTaça da Liga, aproveitando o ensejo para lembrar que fazemos (fizemos) 90 anos.

Portanto, não vale mesmo a pena exigir mais desta estúpida, tendenciosa e fanática Comunicação Social, seja ela generalista, desportista ou cor-de-rosa.
Estou aliás, cpnvicto que todas as redações são compostas de "yes men", de meninos do copinho de leite e de lambe botas, sacudindo carrdas de gel ou laca por todo o lado.

Não sabem e não querem saber mais e de uma coisa estou certo: os meus calhamaços de História de Portugal dos meus tempos de LIceu, qualquer deles com mais de 500/600 páginas ainda as tenho, mais ou menos, na cabeça, ao passo que os jornalistas portugueses apenas querem saber qual o telemóvel, computador, a bôite da moda.

Etiquetas: ,




Dirigentes com História



Reis Gonçalves Presidiu à Junta Directiva logo aquando da fundação do clube, e foi Presidente entre 1920 e 1922. Foi Presidente da Assembleia-Geral entre 1934 e 1948 e entre 1950 e 1955.

José Luís Moura - Presidente entre 1925 e 1931. Durante os seus mandatos, obtiveram-se os terrenos e começou-se e inaugurou-se o Estádio das Salésias. Conquistou-se 2 Campeonatos de Portugal (mais uma vez Vice-Campeão) e 3 Campeonatos de Lisboa.

José Rosa - Presidente entre 1932 e 1934, esteve ligado à conquista de 1 Campeonato de Portugal (sendo Vice-Campeão no ano anterior) e de 1 Campeonato de Lisboa e ao início de expansão das Salésias, que se viriam a tornar no maior e melhor complexo desportivo Português.
Francisco Mega - Foi o dirigente que foi mais anos Presidente: entre 1935 e 1938; entre 1939 e 1941 e entre 1950 e 1954. Nos seus dois primeiros mandatos, arrelvaram-se as Saléias, e cobriu-se a bancada dos sócios, bem como construiu-se um Campo de treinos, tudo coisas então únicas em Portugal. Esteve-se presente em 2 finais da Taça de Portugal e numa final do Campeonato de Portugal. no último mandato, lutou duramente pela construção do Restelo, e viu chegar jogadores como Matateu e Di Pace.

Coelho da Fonseca - Presidente em 1938, permitiu a continuação dos trabalhos de expansão das Salésias. Entre 1967 e 1969, integrou uma Junta Directiva, que fez trabalho de grande relevo num momento difícil do clube, juntamente com Acácio Rosa e Fernando Olavo Gouveia da Veiga.

Em 1956 foi o Presidente da Comissão de cativação de lugares para o Estádio do Restelo, medida original e "futurista" na época, que mais tarde viria a ser imitada por todos os outros clubes.

Salvador do Carmo - Na sua Presidência conquistou-se a Taça de Portugal de 1942. Veio a ser Selecionador Nacional.

Constantino Fernandes - Presidente entre 1942 e 1944, ficando ligado à conquista do Campeonato de Lisboa de 43/44 e em 1946, ano em que o Belenenses foi Campeão Nacional.

Octávio de Brito- Presidente da época de 45/46, em que se conquistou o Campeonato de Lisboa e, embora já depois da sua saída, o Campeonato Nacional. Voltou em 47/48, e continuando a prestigiar o clube, e na sequência das ligações que no anterior mandato encetara com o Real Madrid, o Belenenses foi convidado para inaugurar o Estádio dos madrilenos.

Acácio Rosa - Foi eleito Presidente do Belenenses aos 36 anos. Mas, antes disso, já tinha já tinha recebido a Cruz de Cristo de Ouro, a mais alta distinção do Clube. Foi uma distinção bem merecida, pois, entre outros trabalhos: introduziu no clube o Andebol e o Voleibol; esteve, como Vice-Presidente, com a nossa equipa que inaugurou o Estádio do Real Madrid e participou na escolha do local para a construção do Estádio do Restelo; pagou do seu bolso a iluminação do Campo de Basquetebol nas Salésias e, durante anos, as despesas de 5 modalidades amadoras. Incondicionalmente apaixonado do Belenenses, esteve sempre presente nas horas dramáticas e para tributar gratidão a quem a merecia. Escreveu vários livros, alguns deles muito volumosos, com a história do Belenenses desde 1919 a 1994, ano anterior ao da sua morte. Foi o 1º selecionador Nacional de Andebol. Foi galardoado pelos governos Português e Francês. Actualmente é perpetuado entre os azuis dando o nome ao Pavilão Gimnodesportivo.

Pascoal Rodrigues - O Presidente aquando da Inauguração do Estádio do Restelo. Vice-Campeão Nacional em 1955.

Francisco Soares da Cunha - - Presidente em 1957. O grande dinamizador da construção e acabamento do Estádio do Restelo.Esteve ligado à vinda para o clube de jogadores como Matateu, Vicente e Yaúca.

Vale de Guimarães- Presidente em 1960, aquando da conquista da 2ª Taça de Portugal e em 1964 (corte de relações com o Sporting, por causa do caso Carlitos).

Baptista da Silva - Longa dedicação ao clube, no qual tem ocupado vários cargos em órgãos sociais, foi Presidente entre 1972-74, num período de ressurgimento do Belenenses, que foi Vice-Campeão em Futebol e Campeão em Andebol e Rugby, além de se estrear em provas europeias de Ténis e Andebol.

Mário Rosa Freire - Presidente de 1982 a 1990, o maior número de anos seguidos. Nos seus mandatos, conquistou-se uma Taça de Portugal, esteve-se em outra final e obteve-se um 3º lugar, além de participações na Taça das Taças e Taça Uefa. Venceu-se ainda 1 Campeonato e 2 Taças de Portugal em Andebol.

Etiquetas: ,




Treinadores com História



I- Nacionais

Artur José Pereira - o grande mestre, fundador do Belenenses, o 1º cultor de tácticas Português.

Augusto Silva - Primeiro treinador Português a ganhar o Campeonato Nacional.

Cândido de Oliveira - um dos "pais" da selecção nacional e do desenvolvimento do futebol Português.

José Maria Pedroto - Esteve no Belenenses nos anos 50, não como treinador, mas como jogador. Necessitado de dinheiro para construir o Restelo (visto ter sido despojado das Salésias), e num tempo em que as transferências internacionais eram raras, o Belenenses viu-se obrigado a vendê-lo ao F.C.Porto, por uma verba record. Em 1974, esteve quase a vir como treinador para o Belenenses, que nesse mesmo ano também tentou contratar Rinus Michels, Campeão Holandês e Europeu pelo Ajax, Campeão Espanhol pelo Barcelona e Vice-Campeão Mundial e Campeão Europeu pela Holanda, vencedor da Taça Uefa pelo Bayer Leverkusen (curiosamente, sendo na edição seguinte eliminado pelo Belenenses).

Fernando Vaz - Treinou o Belenenses em 58/59 (3º lugar) e em 63/64.

Mário Wilson - Treinador do Belenenses no fim dos anos 60.

Artur Jorge - Acabando a sua carreira em Portugal, como jogador, no Belenenses, voltou ao clube como treinador em 81/82 mas não completando a época. O Clube viveu então momentos terríveis, com falta de dinheiro, tendo algumas atitudes de Artur Jorge sido muito questionadas.

Carlos Queirós - O actual Seleccionador Nacional, que foi 2 vezes Campeão Mundial Juniores, bem como técnico do Real Madrid e adjunto de Sir Alex Ferguson no Manchester United iniciou-se como treinador no Belenenses, em 1982, com a equipa de Juniores.

José Mourinho - o "Special One", vencedor da Taça UEFA em 2003, da Liga dos Campeões em 2004 e treinador (2 vezes Campeão Inglês) ao serviço do Chelsea, jogou no Belenenses, sendo, aliás, filho do guarda-redes Félix Mourinho.


II - Estrangeiros

Fernando Riera - Vice-Campeão Nacional em 54/55 (o tal título perdido a 4 minutos do fim), ficou em 3º lugar no Campeonato Mundial de 1962, no comando do Chile.

Helénio Herrera - Esteve no Belenenses em 57/58. Cognominado "o Mago". Tinha já treinado a selecção de França, conquistado 2 campeonatos de Espanha pelo Atlético de Madrid e sido Vice-Campeão pelo Sevilha. Depois do Belenenses, treinou o Barcelona (2 Taças Uefa e 2 Campeonatos e 1 Taça de Espanha); o Inter (2 Taças dos Campeões, 1 Taça Intercontinental, 3 Campeonatos e 1 Taça de Itália); a Roma (1 Taça de Itália); as selecções de Espanha e de Itália.

Henry Depireux - Em 1986 e 1987, fez o Belenenses regressar à final da Taça de Portugal e às competições europeias. Foi o 1º, no final de 1985, a falar na existência de "um sistema" em Portugal. Entre outros, treinou o Metz, o FAR de Rabat (onde foi finalista da Taça Africana dos clubes Campeões) )e as selecções de Camarões (ao serviço da qual foi vice-Campeão africano) e do Congo.

Alejandro Scopelli - 3º lugar em 47/48; 2º lugar em 72/73; 5º lugar em 73/74.

Otto Glória - Ganhou a Taça de Portugal de 59/60 (ano em que o clube foi 3º no Campeonato) e as Taças de Honra de 59/60 e 60/61. Conduziu a Selecção de Portugal ao 3º lugar no Mundial de 66.

Marinho Peres - Ganhou a Taça de Portugal de 1989. 3º lugar em 88.

Abel Braga - Treinou o Belenenses na 2ª metade da época de 91/92, em 92/93 e começo de 93/94. Esteve 23 jogos sem perder. Recentemente, foi vencedor da Taça dos Liberdadores da América (equivalente à liga dos Campeões na Europa) e do Mundial Inter-Clubes pelo Internacional de Porto-Alegre. Treinou equipas como o Flamengo (tendo sido Campeão Carioca), Atlético Paranaense, Coritiba, Atlético Mineiro e Ponte Preta, Vasco da Gama e Marselha.

Etiquetas: ,




Jogadores com História



Artur José Pereira - Fundador do clube. 25 anos depois de ter posto termo à sua carreira, era ainda considerado o melhor jogador português de sempre. Como treinador, ganhou para o Belenenses 2 Campeonatos de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa. Incansavelmente, lançava e formava muitos dos grandes jogadores do Belenenses no primeiro quartel da sua existência. O seu corpo está depositado num mausoléu do Belenenses, no cemitério da Ajuda, juntamente com Pepe e Matateu.

Augusto Silva - Juntamente com César de Matos, Pepe e Alfredo Ramos, fez do Belenenses o clube mais representado na selecção portuguesa na sua primeira grande participação internacional, nos jogos Olímpicos de Amsterdão. Augusto Silva foi um autêntico herói em Amsterdão. Em 1934, tornou-se o jogador português com mais internacionalizações de sempre, posição que manteve durante 16 anos. Como jogador, ganhou, sempre ao serviço do Belenenses, 3 Campeonatos de Portugal (e foi 2 vezes vice-Campeão) e 4 Campeonatos de Lisboa. Mais tarde, como treinador, conduziu o Belenenses à conquista do Campeonato Nacional de 1946 - foi o 1ª treinador lusitano a ser Campeão Nacional.

Pepe - Seu nome próprio era José Manuel Soares. Apesar de ter morrido envenenado, aos 23 anos de idade, deixou marca no futebol, tornando-se uma lenda e um mito do futebol português e do Belenenses. Para o homenagear, o clube deu o seu nome ao Estádio das Salésias e erigiu-se um monumento com um magnífico baixo-relevo, depois levado para o Estádio do Restelo. Pepe detém ainda hoje o recorde de golos num jogo oficial: 10. Apesar da idade em que morreu, ganhou 2 Campeonatos de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa. Estreou-se no Belenenses, aos 18 anos de idade, em 28 de Fevereiro de 1926, num jogo épico, em que o Belenenses venceu o Benfica por 5-4, quando estava a perder a 15 minutos do fim. Pepe fez o golo da vitória, neste de um dos muitos "quartos de hora à Belenenses" que durante muitos anos foi marca distintiva do popular clube. Na selecção Nacional, estreou-se aos 19 anos e com tal brilho que, depois de marcar 2 golos à França, foi levado em triunfo pelo público. Foi-lhe dado o nome ao Estádio das Salésias e erigido uma baixo-relevo, depois transferido para o Restelo.

Mariano Amaro - Capitão da equipa Campeã Nacional em 1946, jogador genial, chamado o "Einstein do futebol português", tornando-se durante décadas um modelo para os médios-ala. Foi também, durante muito tempo, um dos jogadores com mais internacionalizações. As suas disputas com o jogador Pinga, do F.C.Porto, outro grande jogador, marcaram uma época.Além do Campeonato Nacional de 1946, ganhou a Taça de Portugal de 1942 e os Campeonatos de Lisboa (ao tempo quase tão importantes como os Campeonatos Nacionais) de 1943/44 e 1945/46.

As Torres de Belém - Esta era a denominação dada a Capela, Feliciano, Vasco e, em algumas versões, Serafim das Neves. Todos foram campeões em 1946. Os três defesas e o Guarda-Redes Capela fizeram do Belenenses, várias vezes, a defesa menos batida do Campeonato. Destacavam-se pela sua altura, envergadura e pujança física, e ficaram célebres os seus duelos com o ataque do Sporting, os famosos "cinco violinos". Feliciano, em 1946, foi considerado o melhor defesa central da Europa. Serafim das Neves foi um dos jogadores com mais internacionalizações da sua época. Era o capitão da equipa que, em 1955, perdeu tragicamente o Campeonato a 4 minutos do fim, quando o Sporting fez o golo do empate e ofereceu o título ao Benfica. Foi um golpe duríssimo no clube de Belém, e um momento importante de fortuna para o Benfica, que vivia jejum de títulos, antes da sua fama europeia dos anos de 60. Além deste Campeonato de 1955, o Belenenses esteve perto de ser Campeão em 1935, 1937, 1943, 1945 e 1959 - seis títulos que poderia ter juntado ao Campeonato Nacional de 1946 e aos Campeonatos de Portugal de 1927, 1929 e 1933.

Matateu - Foi, certamente, um dos maiores jogadores portugueses de sempre e indiscutivelmente o melhor de todos em potência de remate e finta curta e veloz dentro da grande área. Muitos dos que o viram jogar afirmam que era no mínimo um jogador de tanta classe como Eusébio. Recentemente, em votação promovida pelo jornal Record foi considerado, juntamente com Figo e Rosa Mota, o 4º melhor desportista português de sempre. À sua frente ficaram Eusébio, Carlos Lopes (que foi treinador um ou dois anos no Belenenses) e nos 10 primeiros ficaram ainda António Livramento (assumido adepto do Belenenses)e Jesus Correia (idem, pelo menos até acabar por ser um símbolo do Sporting). Porém, na votação feita apenas pelos leitores, Matateu ficou em 1º lugar, só descendo após a votação dos jornalistas.

Vicente - Nascido em 24 de Setembro de 1935, é, talvez, a maior lenda viva do Belenenses. Além da grande carreira que teve, e da ininterrupta ligação ao Belenenses, desde 1954 até hoje, é irmão do grande Matateu. No Belenenses conquistou (e viu escapar), aliás, os mesmos títulos que o seu irmão. Foi ele, como capitão de equipa, que recebeu e ergueu a Taça de Portugal de 1960. Chegou a Portugal no início da época de 54/55, graças à intervenção de grandes belenenses radicados em Moçambique, como o Capitão Francisco Soares da Cunha. Estreou-se na festa de despedida de Feliciano (um dos campeões de 1946 ainda vivos, juntamente com Artur Quaresma, Andrade e Sério), marcando logo um golo ao F.C.Porto. De resto, em Moçambique jogava a avançado; mas, em Portugal e no Belenenses, fixou-se como médio e, depois, como defesa. Jogador fino e elegante, sempre correcto, era, porém, de eficácia tremenda na marcação a jogadores adversários de pendor atacante. Ficou lendário por ter sido de todos os jogadores do mundo, o que melhor marcava o maior futebolista de todos os tempos, o brasileiro Pelé - facto reconhecido por este, que lhe tributava a maior admiração, expressa várias vezes (por exemplo, em entrevista ao jornal "Record" em 1963). Isso mesmo aconteceu no Mundial de 1966, onde, juntamente com José Perreira, foi um dos jogadores azuis ao serviço da Selecção de Portugal. Na altura, o jornal Inglês Daily Mail elegeu-o o defesa mais elegante do mundo. Envergou a camisola das quinas por 20 vezes. Em pleno apogeu da sua carreira individual, logo após o Mundial de 1966, sofreu um acidente de viação que lhe afectou gravemente um dos olhos, obrigando-o a pôr prematuramente termo à carreira. Pouco tempo depois, em 22 de Janeiro de 1967, foi alvo de uma homenagem ímpar: teve lugar em todos os campos onde se jogou, então, uma jornada dos Campeonatos Portugueses. Desde então para cá, permaneceu sempre ligado ao Belenenses, por vezes como Treinador Adjunto e também como técnico das escolas de jogadores com o seu nome.
José Pereira - Defendeu as balizas do Belenenses durante quase 15 anos, desde 1953 a 1967. Venceu a Taça de Portugal de 1960 e as Taças de Honra de 1959/60 e 1960/61; foi Vice-Campeão Nacional em 1955. Ficou 5 vezes em 3º lugar e 2 vezes em 4º lugar. Os seus voos elegantes, que lhe permitiam defesas espectaculares, valeram-lhe o cognome de "O Pássaro Azul". Esteve presente no Mundial de 1966, alinhando em todos os jogos mesmo no primeiro, e contribuindo assim para o 3º lugar alcançado por Portugal. De resto, fora extremamente importante para garantir a qualificação de Portugal para a fase final disputada em Inglaterra, ao defender um penalty contra a Checoslováquia, garantindo a vitória de Portugal, reduzido a 10 jogadores, por 1-0 em casa do adversário, num dos jogos mais épicos da Selecção Nacional.

César de Matos - Um dos mais represntativos jogadores de sempre do Belenenses. Foi Campeão de Portugal em 1927, 29 e 33 e Campeão de Lisboa em 26, 29, 31 e 32. Cognomimado "o médio que voa", representou 17 vezes a Selecção (era então o 4º jogador com mais internacionalizações), tendo estado nos Jogos Olímpicos de 1928 (ao tempo, a grande competição internacional de selecções, pois só 2 anos depois se iniciaram os Campeonatos do Mundo).

•Stoycho Mladenov - Um dos mais famosos jogadores búlgaros, possuía uma verdadeira classe mundial. Representou a selecção do seu país 59 vezes. Esteve presente na fase final do Campeonato Mundial de 1986. Foi 4 vezes campeão da Bulgária e chegou a uma meia-final da Taça dos Campeões Europeus pelo CSKA. Foi 1 vez o melhor marcador do Campeonato Búlgaro. Esteve no Belenenses entre 1986 e 1989. Foi 3º classificado em 87/88 e vencedor da Taça de Portugal em 89, além de ter estado presente nas vitórias sobre o Barcelona (87) e Bayer Leverkusen (88) para a Taça Uefa. Ao longo da sua carreira apontou 154 golos. Mladenov já foi treinador da selecção búlgara.

Batista - Médio de classe mundial. Esteve no Belenenses na época de 87/88, já em fim de carreira, contribuindo para o 3º lugar. Esteve presente em duas fases finais do Campeonato Mundial (1978 e 1982) ao serviço da Selecção do Brasil. Jogou também nos campeonatos italiano e espanhol.

Meyong - Internacional de Camarões, representou o Belenenses em 2005/2006, tendo sido o melhor marcador do Campeonato Português.

Marco Aurélio - Guarda-Redes brasileiro, que representou o Belenenses entre 1998 e 2007, se aposentando nesse mesmo ano. Por suas belas defesas, foi muitas vezes considerado o melhor ou um dos melhores guarda-redes do Campeonato Português.

Henrique Guedes da Silva, o "Catanha" - Foi contratado pelo Belenenses a meio da época de 1995/96, num esforço para garantir a presença na Taça Uefa, que escapou por um lugar (o Belenenses ficou em 6º). Rapidamente mostrou a sua classe. Rumou a Espanha, onde representou o Salamanca, o Málaga e o Celta. Foi o 2º melhor marcador no Campeonato Espanhol em 2000. A sua eficácia continuou nos anos seguintes, tendo obtido a naturalidade espanhola, e representado esta selecção. Voltou ao Belenenses, onde esteva na 2ª metade da época 2004/05.

José António - Capitão da equipa vencedora da Taça de Portugal em 1989. 3º lugar em 87/88. Vencedor da Taça de Honra de 89/90. Representou a selecção Nacional, tendo alinhado na fase final do Campeonato Mundial do México, em 1986. Actuou em 6 jogos da Taça Uefa e 2 jogos da Taça das Taças.

Jaime - Esteve no Belenenses durante 6 anos, obtendo um 3º lugar e estando presente nas finais da Taça de Portugal de 1986 e 1989. Vencedor da Taça de Honra de 89/90. 9 vezes internacional pela selecção A.

Jorge Martins - Um dos grandes guarda-redes da história do Belenenses. 3º lugar em 87/88, vencedor da Taça de Portugal de 1989, finalista vencido em 1986. Esteve presente nas fases finais do Campeonato da Europa de 1984 e do Campeonato do Mundo de 1986.

Luís Sobrinho - Esteve 4 épocas ao serviço do Belenenses, desde 1985 a 1989. Ganhou uma Taça de Portugal, foi finalista de outra e 3º classificado num Campeonato. Representou a selecção de Portugal 8 vezes, tendo sido seleccionado para a fase final do Campeonato do Mundo de 1986.

José Mário - Extraordinário Defesa Esquerdo brasileiro que representou o Belenenses desde 1987 a 1991. Também jogava a defesa central ou a extremo esquerdo. As suas arrancadas desde a sua área até à linha final ou à baliza contrária eram temíveis e ficaram famosas. Foi, por algum tempo, o melhor defesa esquerdo do Campeonato Português. Vencedor da Taça de Portugal em 1989 e 3º classificado em 1988.

Alfredo Quaresma - Representou o Belenenses, na categoria principal, desde 61/62 até 76/77. Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar em 1963. Vencedor da Taça de Honra de 1969. Foi 4 vezes internacional, apontando um golo. Era costume marcar em jogos decisivos ou importantes, quando avançou de defesa central para médio. Por exemplo, marcou no jogo com o Real Madrid em Dezembro de 1972, quando o Belenenses foi convidado para as Bodas de Pratas do estádio dos madrilenos e para a festa de despedida do hexacampeão europeu Paco Gento. Também brilhou nos jogos da Taça UEFA com o Barcelona de Cruyff, Neeskens e Heredía em 76/77 (2-2 no Restelo; 2-3 em Barcelona). Já falecido, é tio-avô de Ricardo Quaresma.

Vítor Godinho - Vindo das camadas jovens, onde foi internacional, representou a 1ª categoria do Belenenses desde 1961 a 1977. Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar em 1963. Vencedor da Taça de Honra de 1969. Internacional. Em 1973, a asa esquerda do Belenenses, com João Cardoso (ou Pietra), Godinho e Gonzalez foi considerada a melhor da Europa.

Pietra - Jogador dos anos 70. Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º classificado em 1976. Transferiu-se para o Benfica em 76/77. 28 vezes internacional.

Fernando Freitas - Jogador dos anos 60 e 70. Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º classificado em 1976. Transferiu-se para o F.C.Porto em 76/77. Foi 9 vezes internacional.

Alfredo Murça - Vice-Campeão Nacional em 1973. Transferiu-se a seguir para o F.C.Porto. 5 vezes internacional.

Paco Gonzalez - Jogador paraguaio, internacional pelo seu país nos anos 70. O Belenenses foi buscá-lo ao Real Madrid. Com um pé esquerdo extraordinário, evidenciou classe mundial. Foi por várias vezes o melhor marcador da equipa. Exímio marcador de livres, dos quais resultaram muitos golos.

Félix Mourinho - Pai do treinador José Mourinho, defendeu com muita eficácia as redes do Belenenses desde 1969 a 1974, tendo chegado a internacional. Enquanto jogador, chegou a ser adjunto do treinador (Homero Serpa, que serviu o clube dessa forma numa emergência). Ele foi vice-Campeão-Nacional em 1973.

Alfredo Ramos - Esteve presente nos Jogos Olímpicos de 1928. o Belenenses, com 4 jogadores, foi a equipa mais representada na selecção de Portugal. Foi 3 vezes Campeão de Portugal e 4 vezes Campeão de Lisboa pela equipa azul.

José Simões - Outro grande e malogrado jogador do Belenenses, pois morreu aos 31 anos. Foi titular da Selecção Nacional entre 1936 e 1941, jogando no sector defensivo. No clube, conquistou o Campeonato de Portugal de 32/33, a Taça de Portugal de 41/42 e o Campeonato de Lisboa de 43/44. Foi Vice-Campeão de Portugal em 1934 e Vice-Campeão Nacional em 1937.

Raúl Figueiredo - Defesa dos anos 50. Capitaneou a equipa nos jogos de inauguração do Restelo. Vice-Campeão Nacional em 54/55, 3º classificado em 52/53, 55/56, 56/57 e 58/58 e 4º lugar (a pior classificação...) em 51/52, 53/54 e 57/58. Jogou 3 vezes na Selecção. Em 1984 foi adjunto do treinador Jimmy Meliá.

Di Pace - Jogador argentino de grande classe, internacionalmente famoso, que representou o clube entre 1953 e 1958. De técnica refinada, as suas fintas e passes de mestre causaram sensação. No Belenenses obteve um 2º lugar, três 3ºs lugares e dois 4ºs lugares. Voltou à Argentina, mas veio visitar Portugal e o "seu" Belenenses em 1984 e 2004.

Artur Quaresma - Um dos imortais do Belenenses que está ainda entre nós, como uma verdadeira lenda viva. Nasceu em 1917, tendo chegado ao Belenenses, vindo do Barreirense, na época de 36/37. A sua carreira regista a conquista de 1 Campeonato Nacional (46), 1 Taça de Portugal (42) e 2 Campeonatos de Lisboa (43/44 e 45/46). Foi Vice Campeão Nacional em 1937. Ficou ainda 6 vezes em 3º lugar e 3 vezes em 4º lugar. Foi finalista em mais 3 Taças de Portugal. Marcou no jogo decisivo do Campeonato de 46, no qual assinou 14 golos, apesar de não ser ponta de lança, mas interior direito, na finbal da Taça de Portugal de 1942, e brilhou a grande altura nos jogos com o Real Madrid em 1845 e 1947. Depois da despedida como jogador, continuou o seu trabalho, já antes iniciado, nos escalões de formação do Belenenses.

Rafael - Um dos campeões de 1946, marcando aliás o jogo decisivo, contra o S.L.Elvas, para onde o Benfica mandara um treinador (Valadas) tempo antes, a fim de evitar a conquista do título pelo Belenenses. Foi 1 vez Campeão Nacional, 1 vez vice-Campeão Nacional, ficou 6 vezes em 3º lugar, obteve 2 Campeonatos de Lisboa, ganhou 1 Taça de Portugal e esteve em mais 2 finais, foi ainda finalista vencido de um Campeonato de Portugal. Brilhou nos jogos com o Real Madrid, incluindo a inauguração do estádio do gigante espanhol. Pela Selecção A, foi internacional por 6 vezes. Na última das vezes, o Belenenses tinha 5 jogadores no Onze Nacional.

Yaúca- Jogador do fim da década de 50 e princípio da década de 80. Vencedor da Taça de Portugal de 1960 e das Taças de Honra de 1959 e 60. 3º Lugar nos Campeonatos de 59 e 60, 4º lugar, em 63. Presente em jogos europeus com a Roma, o Barcelona, o Hibernian, etc., em que fez sensação. Avançado de grande qualidade, foi o 3º melhor marcador do Campeonato de 61/62. Representou a Selecção Nacional por 10 vezes, marcando 4 golos. Devido às tremendas dificuldades financeiras que o Belenenses passava, foi transferido para o Benfica em 64/65, o que, mesmo assim, provocou grande consternação e descontentamento entre largos sectores de adeptos.

Scopelli, Tárrio e Telechia - Trio de argentinos de grande classe, que chegaram ao Belenenses em 39/40 e introduziram novos conceitos tácticos em Portugal. Alejandro Scopelli, que particpara no Campeonato Mundial de 1934, como jogador, ao serviço da Argentina, foi também treinador do Belenenses, tanto no fim da década de 40, como na década de 70, obtendo um 2º e um 3º lugar.

José Luís - Avançado e goleador que conquistou os 3 Campeonatos de Portugal e 4 Campeonatos de Lisboa, sendo ainda 1 vez Vice-Campeão de Portugal. Internacional.
•Rodolfo Faroleiro - Outro histórico do Belenenses. Como jogador, foi 2 vezes Campeão de Portugal e 3 vezes Campeão de Lisboa. Como treinador, conquistou a Taça de Portugal de 41/42.Em 31/32, nos 1/8 de final do Campeonato de Portugal, o Belenenses venceu o Sporting Fora por 6-0 e em Casa por 9-0 - Rodolfo marcou 5 dos 15 golos.

Etiquetas:




90º Aniversário do Clube de Futebol "Os Belenenses"



I - Introdução

A primeira formação depois da fundação do Belenenses em 1919 foi de atletas vindos de Lisboa, que adoravam os valores do bairro de Belém. Os Azuis como são conhecidos é considerado a tradicional a quarta potência Portuguesa. Fundado da união de pessoas oriundas do Sporting e Benfica interessadas em criar um novo clube que representasse o bairro de Belém no futebol nacional. Antes de sua fundação existiam outros clubes da zona, tal como o Ajudense e o Sport União Belenenses, que mais tarde viriam a falência.

Após uma reunião entre membros fundadores do clube, foi aprovado o novo uniforme, com a camisa azul e os calções pretos. As primeiras conquistas aconteceram na década de 20 e 30, quando venceu por três vezes o Campeonato de Lisboa e o Campeonato de Portugal, competição que antecedeu o Campeonato Nacional da primeira divisão. Nas temporadas de 1925/26, 1928/29 e 1931/1932, venceu o Campeonato de Lisboa e conquistou igualmente o Campeonato de Portugal em 1927, 1929 e 1933.

O último grande triunfo da formação do Restelo no Campeonato Nacional da Primeira Divisão, aconteceu em 1946. No ano seguinte, com o status de Campeão Nacional, o clube com a Cruz de Cristo, foi convidado pelo Real Madrid para o jogo de inauguração do Estádio Santiago Barnabéu, ocorrida a 14 de Dezembro de 1947.

Image Hosted by ImageShack.us


Da Esquerda para direita: Joaquim Rio, Carlos Sobral, Francisco Pereira, Aníbal dos Santos, Manoel Veloso, Mário Duarte, Amaldo Cruz, Alberto Rio, Edmundo Campos, Romualdo Bogalho e Artur José Pereira.


Além disso, o Belenenses tem uma boa tradição de participações na Taça de Portugal, tendo conquistado a competição por três vezes, nas temporadas de 1941/42, 1959/60 e 1988/89 e esteve por quatro vezes na final da mesma competição, tendo sido sempre campeão quando chegava a finalissima.

II - História Síntese das Conquistas no Futebol

Entre outras conquistas, para além de 3 Campeonatos de Portugal, 3 Taças de Portugal, e 6 Campeonatos de Lisboa, a vitória no Campeonato Nacional, em 1945/1946, foi o momento mais significativo da sua história. Durante décadas fez parte do quarteto dos "Grandes", juntamente com o Porto, Benfica e o Sporting. Até 82/83, estes foram os clubes que estiveram sempre na 1ª Divisão. Em 1933, o Belenenses era o mais poderoso clube de futebol em Portugal: tinha 3 Campeonatos de Portugal, tal como o F.C. Porto, contra 2 do Benfica, 1 do Sporting, 1 do Olhanense e 1 do Marítimo, e era também o clube com mais jogadores presentes na Selecção Nacional desde o início da actividade desta. Manteve esta posição até 1935, e a 2ª posição até 1951. Ainda hoje é o 4º clube com mais internacionalizações, com cerca do dobro dos 5º e 6º (Boavista e Vitória de Setúbal).

III - Dados Históricos e Relevantes
Apesar da sua massa associativa envelhecida, tem alguns simpatizantes noutros países (ex colónias portuguesas e comuniddades emigrantes no estrangeiro). Prova disso são as suas casas e núcleos fora do país: Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, Bélgica, Estados Unidos da América e Canadá. O Belenenses tem ainda cerca de 50 filiais e núcleos em Portugal continental e ilhas.

Por exemplo, na final da Taça de Portugal de 2007, havia faixas a assinalar presenças de adeptos de: Suíça, Canadá, Minho, Bragança, Vila Real, Porto, Ermesinde, Vila do Conde, Espinho, Estarreja, Viseu, Repeses, Covilhã, Coimbra, Tomar, Óbidos, Peniche, Elvas, Laranjeiro, Costa da Caparica/Trafaria, Litoral Alentejano, Santiago do Cacém, Faro… além dos núcleos da Fúria Azul, não só da grande Lisboa e Margem Sul, como ainda do Alentejo e de Ovar…

Ao final da Temporada 2006/2007 o Belenenses havia conquistado 2.197 pontos em 1900 partidas, com 811 vitórias, 445 empates, 634 derrotas, 3.109 golos a favor, 2.391 contra em 68 participações na primeira divisão do Campeonato Português, sendo este o quarto melhor retrospecto entre as equipas portuguesas, com larga distância do 5ª (Vitória de Guimarães).

«Digamos que o Belenenses, parecendo uma inevitabilidade, nasceu de um impulso. Mas, mais do que ter vindo ao mundo numa maternidade ao ar livre, surpreendeu pela robustez e, sobretudo, pela determinação dos seus fundadores que enfrentaram o dédalo formado por más vontades, intrigas e ausência total de desportivismo de várias forças. Chegou ao desporto português à revelia dos interesses bizantinos de muitas e boas almas. ( Homero Serpa )»

Ao longo da sua história, o Belenenses defrontou e venceu algumas das mais poderosas e conhecidas equipas do mundo: o Barcelona, o Valência, o Borussia Dortmund (na Alemanha), o Bayer Leverkusen, o Monaco, o Olympique Lyonnais, o Vasco, o Cruzeiro de Belo Horizonte, o Newcastle, o Deportivo de La Coruña, o Sevilha, o Stade de Reims, o Dínamo de Zagreb e... o Real Madrid (uma das vezes por 3-0!). Com o Real Madrid, o mais bem sucedido clube mundial do século XX, o Belenenses teve fortes ligações: foi especialmente convidado para inaugurar o Estádio daquele clube, e voltou a sê-lo quando o estádio fez as bodas de prata e houve a festa de homenagem ao hexacampeão europeu, Gento.

O Belenenses foi o primeiro clube português a participar na Taça UEFA, estreando-se com um empate 3-3 em casa dos escoceses do Hibernian.

Registo ainda para o facto de o Belenenses ter sido a equipa a marcar mais golos num só jogo de todos os campeonatos nacionais: 15-2 à Académica. Aliás, no espaço de uma semana ganhou também por 14-1 ao Salgueiros, ou seja, marcou 29 golos em duas jornadas. Na Taça de Portugal tem a segunda maior goleada de sempre com 17-0 ao GD Vila Franca. Entre os clubes que foram goleados pelo Belenenses, contam-se o Sporting (9-0, 6-0 e 5-0), o Benfica (8-3 em casa e 5-0 em campo neutro), o Futebol Clube do Porto (7-3 em casa e 6-2 e 4-0 fora) e o Sporting Clube de Braga (9-3), ou ainda o Vitória de Guimarães (12-1), o Boavista (10-0) e o Vitória de Setúbal (9-0), para referir alguns dos mais cotados.

O Belenenses de já foi, também, Vice-Campeão do Campeonato Nacional de futebol por três vezes, tal facto aconteceu nas épocas de 1936/1937, 1954/1955 e 1972/1973 e posicionou-se por 13 vezes no 3.º lugar, sendo que a última vez ocorreu em 1988.

Na década de 50, passou pelo clube a maior estrela da nossa história, o avançado Matateu, que foi o jogador com mais golos marcados nos campeonatos de 1953 e 1955, com 29 e 32 tentos respectivamente. Matateu conquistou também, no ano de 1953, a primeira edição da "Bola de Prata", troféu atribuído ao goleador do Campeonato de futebol.

Apesar do seu passado de vitórias, o Belenenses já esteve na segunda divisão por três vezes, tendo a primeira descida de escalão acontecido em 1982, e a segunda e terceira vez na década de 90.

O Estádio do Restelo, foi construído em 1956 com uma capacidade inicial de cerca de 40 000 espectadores, sendo certo que as recentes obras de remodelação rteduziram esse número para cerca de 25.000 espectadores, embora, oficialmente sejam contabilizados 22.000, por efeitos da sutracção dos lugares das primeiras filas do anel inferior das bancadas.

Etiquetas: ,




O julgamento de São Valentim



Numa primeira fase,Valentim Loureiro, afirmou desejar que o seu julgamento seja feito na televisão e por todos os portugueses já que os Juízes não gostam dele.

Este é certamente um bizarro pedido e mais não passa de mais uma campanha publicitária, não só para se vitimizar dos Juízes, essa gente má que o quer tramar, como para mostrar a sua inocência perante um tribunal popular.

Um espectáculo mediático com muitas luzes e feitos cénicos para nos convencer do seu bom coração e da sua imaculada honestidade. Infelizmente, e ele sabe disso, a lei não prevê que tal possa acontecer, já que neste caso até lhe fazia a vontade. É que está enganado e não ia ser fácil “cacicar” todo o país como consegui fazer com alguma da população de Gondomar. Ia parar com os ossos à cadeia sem recurso nem apelo. E eu, aplaudia.

Surge, agora, novo pedido e que tem a ver com a tradicional falta de vergonha da Justiça, ou de alguma Justiça, em relação a quem tem o poder na área de residência e que consiste no adiamento para 2010 do caso do Apito Dourado, caso este que suponho estar encerrado, atentas as vergonhas, ou falta delas, em se se recusar as escutas (escutas? Calma lá aim que o Sr. Silva ainda lhe dá outro fanico e em vez de demitir o pobre do Lima, abdica do cargo) como meio de orova.

O fundamento para o pedido? Basilar. É tambéma falta de vergonha dos que são condenados e praticam falcatruas como modo de vida, porque ainda te a suprema lata de candidtar ao lugar de presidente do município de Gondomar.

E de que é que ele acusado? Coisa pouca: 144 crimes de falsificação de documentos, no processo que envolvia as classificações dos árbitros da II Categoria das quais dependem as promoções e despromoções. Além de Pinto de Sousa estarão no banco dos réus os seus conselheiros no CA, nas épocas sobre as quais incide a acusação - António Henriques, Azevedo Duarte, Luís Nunes e Francisco Costa -, além do responsável pela informática da FPF, Paulo Torrão Gonçalves.

Etiquetas: ,




Milhões & Tostões



Notas Prévias:

O Correio da Manhã publicou ontem um breve, mas esclarecedor estudo dos níveis salariais praticados pelos diferentes clubes profissionais de futebol.

Sem embargo se reconhecer que os salários efectivamente pagos pouco ou nada são coincidentes com a realidade, dá, no entanto, para perceber que o futebol em Portugal não pode evoluir de modo algum, sendo certo que a tendência é para a sua desvalorização em termos comparativos com as restantes ligas europeias.

A este propósito, vejamos que o Apoel de Chipre aqui há umas dezenas de anos levou 16-1 numa eliminatória da Taça das Cidades com Feira e hoje surge na Chanpions League a dar cartas em Madrid.

Fica-se, no entanto a saber que o salário médio do jogador de futebol da I LIga é de € 13.200/mês e que retirados os valores pagos pelos três estarolas, tal valor cai para os € 5.900/mês.

O Belenenses é citado como o exemplo do corte rente dos salários dos jogadores caíndo do extraordinário valor de 11 milhões de euros para se descer de divisão, valor este que teve o brilho gestionário da dupla Fernando Sequeira (o tal gestor do grupo Pina Moura) e do eterno João Barbosa, para uns simpáticos 4 milhões de euros este ano.

Suponho ter ouvido alguém ter-me dito que o tecto salarial no nosso Clube é, em princípio, de € 4.000/mês e que tal tecto admite uma ou outra excepção para confirmar regra.

E a azia que eu já tinha, e ainda tenho, a gestões tão brilhantes que nos obrigam a cortar rente na modalidade raínha do nosso Clube, uma pessoa ao ler este breve estudo de jornal, sendo o Belenenses dado como referência de uma política de contenção, então fica explicado a assimetria de tão brilhantess gestões versus obtenção de resultados, obrigando direcções futuras a terem de desenrascar por aquilo que o ano passado foi malbaratado na área do futebol.

Claro está que quem faz uma equipa de 11 milhões teria de prometer a Europa, porque afinal quem nada percebe de futebol, tal como o consumidor, vê nas prateleiras produtos para o mesmo fim, uns acabam por escolher o mais caro julgando ser melhor que o mais barato. E, no fundo, julgo que foi isso ter acontecido no Belenenses na época transacta, sendo certo, que na certa a esta hora ainda estaremos a pagar prestações de salários em atraso deixados o ano transacto, potr forma a podermos cumprir os pressupostos financeiros definidos pela Liga.

Tal política, claramente suícida, acaba por ser apontada, agora, e por terceiros como exemplos a não seguir.

Uns com tanto, outros com tão pouco. Assim vai a realidade financeira do nosso campeonato. No fundo, uma questão de milhões. Ou de tostões, como dirá a grande maioria dos clubes do primeiro escalão do futebol português.

O salário médio dos jogadores da Liga ronda os 13 200 euros mas se a estes números retirarmos as contas de FC Porto, Benfica e Sporting a verba cai para menos de metade: 5900.

De acordo com os dados recolhidos pelo Correio Sport, e numa altura em que muitos dos orçamentos dos 13 restantes clubes ainda não foram consolidados, os salários médios ajudam a perceber a dura realidade económica do futebol português, em que os vencimentos de jogadores como Hulk, Bruno Alves, Pablo Aimar, Javier Saviola, Liedson ou João Moutinho surgem como atentados à pobreza em tempos de crise acentuada.

Emblemas como Olhanense, Belenenses ou U. Leiria apresentam os orçamentos mais baixos da Liga. Do Algarve à cidade do Lis, contenção é a palavra de ordem. “O Belenenses foi obrigado a reduzir de maneira drástica o orçamento para esta época. Dos 11 milhões de 2008/09 passámos para quatro na época corrente”, disse ao Correio Sport Miguel Ferreira, administrador da SAD dos ‘azuis’ e homem-forte do futebol do Restelo.

Em Olhão, os recentes resultados desportivos fazem orelhas moucas ao controlo salarial. Contas feitas aos vencimentos da equipa técnica e restante plantel, os algarvios sustentam-se com pouco mais de 1,2 milhões de euros/ano. “Não encontram orçamento mais baixo que o nosso”, disse ao Correio Sport Isidoro Sousa, presidente do Olhanense, admitindo que na época passada, ainda na Honra, os números batiam nos 700 mil euros.

Analisando a média retirada do conjunto dos 16 clubes do escalão principal, um jogador em Portugal teria de esperar mais de sete meses para amealhar o salário médio de um futebolista da liga espanhola. Ao que o Correio Sport pôde comprovar, um atleta do país vizinho recebe, em média, 97 200 euros/mês, valores agravados com a chegada de nomes como Cristiano Ronaldo, Kaká, Benzema ou Ibrahimovic.

Etiquetas: , , ,




Andebol: Belenenses na liderança



Notas Prévias:

Apesar de termos ficado sem aalguns importantes jogadores de calibre internacional, o Belenenses lá vai prosseguindo o seu campeonato que se espera, no mínimo, a defender a honra da tradição do Clibe no Andebol português.

É o que a equipa está a fazer, com recurso à prata da casa e a entrada do possante, embora já "velhinho" Bacalhau.

Ganhámos facilmente ao Marítimo e os andrades foram perder à cidade da Horta.

Bom para nós.

A derrota do FC Porto em casa do Sp.Horta foi a grande surpresa da 2ª jornada da divisão Andebol 1. Os dragões eram favoritos, principalmente depois da vitória contra o Sportinh na 1ª jornada. E tudo parecia correr de feição, uma vez que ao intrevalo os dragões venciam por 10-14.

Mas no segundo tempo, os açoreanos encetaram uma recuperação espantosa e acabaram por virar o resultado e conquistar a primeira vitória da época por 24-22. Os últimos 10 minutos da partida foram desastrosos do lado dos azuis e brancos.

Nos outros jogos, o Belenenses venceu facilmente em Fafe e é agora a única equipa com pleno em dois jogos. O Benfica pode conseguir o mesmo, se este Domingo for ganhar à casa do eterno rival Sporting. O jogo é às 17 horas.

Etiquetas:




Lá se foram 2 pontos



O Belenenses surgiu em coimbra com uma equipa algo diferente daquela que nos tem apresentado nos últimos jogos.

Assim sewndo, elinhámos na entrada do jogo com:
Nélson; Mano, Diakité, Beto (Rodrigo Arroz aos 70') e Tiago Gomes; Gabriel Gómez, Barge e Zé Pedro; Lima (Ivan aos 63' ), Yontcha e Fredy.
Sendo suplentes:
Assis, Cândido Costa, Arroz, Fellipe Bastos, Celestino, Ivan e Igor.

Na segunda parte, Ivan rende Lima, Celstino rende Gomez e Arroz rende Beto.

Assim sendo, sairam Lima, Beto e Gomez para darem lugar a Ivan, Arroz e Beto,respectivamente, sendo certo que se concordo em absoluto com a substituição do Ceelstino por estar preso de movimentos e ser mais lento, já o mesmo não direi da terceira opção, sendo certo que pura e simplesmente não sei se o Tiago Gomes é ou não melhor que André Pires. Já a substituição de Beto me parece mais pelo facto do jogador ainda não ter readquirido o ritmo dos 90 minutos, mas não deixou de ser uma subsituição de risco, muito embora o Rodrigo Arroz deste ano está bem melhor que o do ano transacto.

Agora, o que o Belenenses não pode conceder a nenhum adversário é começar o jogo dar um golo de avanço ao adversário, sendo certo que esta Académica é claramente inferior à do ano transacto e não sei se não ficará no pelotão dos últimos para decidirem quem desce de divisão.

Só por aqui se justificava ouma outra atitude, mais agressiva, da nossa equipa, mas pela lista de suplentes e embora fosse um jogo fora-de-casa, não entendo a não convocação do Felipe Bastos, querendo-me parecer, só por aí, levámos na idéia limitar-nos ao ponto da ordem..

Mas, pelos vistos, oa atrevimento é algo que não abunda naquelas mentes e bem gostava de perceber porquê.

Um pormenor
Andamos em festas e romarias de aniversário e ainda por cima um número redondo de 90 anos, não é? Pois bem, se os meus consócios repararem, enquanto andarmos nisso, as coisas não correm nada bem na área do futebol. É tradição.

Caramba, a Académica não merecia ter ficado com este ponto, claramente oferecido por uma estratégia defensiva e de contenção de bola entre a linha média e alinha defensiva.

Depois, só de reparar que um só jogador da Académica pôs a espaços em papos alguns defesas do Belenenses, dando, até, um golo, fica-se meio apreesivo quando tivermos de jogar com adversários de outro calibre.

E aquela do Yontcha nos descontos devia ter entrado e conferido a verdade do valor erlativo enter as duas equipas, porque, apesar de tudo, o Belenenses é supertior à Académica.

Desta feita, pelos vistos, não tivemos razões de queixa arbitrais, sendo que só de lá trouxemos um amarelo.

Pelo que fui lendo sentido ao longo do jogo, fica a sensação de um jogo com muito poucop sal, com duas equipas com medo de arriscar, em que os remates à baliza tiveram a contagem dos dedos de uma mão e de um jogo em que, ao contrário do que afirmou, João Carlos Pereira não quis arriscar tudo, optando pela tentiva da obtenção do pontito.

Ainda assim, não se perdendo fora, o chamado mal menor, é sempre um resultado que nas actuais circunstâncias quer da construção do plantel, quer da sua evolução e progressiva integração, é de saudar, equivalendo dizer que fora-de-cassa contabilizamos 1 derrota( em Braga, onde os andrades encostaram) e dois empates (Matosinhos e, agora , Coimbra).

Destaques:
Tiago Gomes
Teve uma prova de fogo logo nos primeiros minutos, com um corte que evitou provavelmente um golo de Sougou. Não se via num relvado português há mais de dois anos, quando deixou o Estrela da Amadora para rumar ao Osasuna. Regressos como este, de jogadores capazes de trazer mais qualidade ao futebol cá do burgo, são sempre de saudar.

Yontcha e Fredy
Sem terem feitos estragos visíveis nesta partida, mostraram grande mobilidade e pormenores de qualidade. Em força, velocidade ou simplesmente em lances em que a capacidade técnica dita leis, revelaram por que razão têm sido aposta constante de João Carlos Pereira.

Diakité, o marcador do golo, o qual, pela descrição nasce já de uma jogada tipicamente ensaida em treino, já que em Setúbal o segundo golo foi exactemnte igual ao de hoje, ou seja, aparecer ao segundo poste e cabacear para golo:

Em minha opinião poderíamos ter ganho. Na segunda parte jogámos melhor do que a Académica, criámos muitas oportunidades, mas o empate não é mau, acaba por aceitar-se. Vínhamos de um jogo difícil, com o Benfica, mas provámos que foi esquecido. O Campeonato é muito longo. O golo? Este é um dos meus pontos fortes, o jogo aéreo. Costumamos trabalhar estes lances nos treinos e hoje resultou. Temos de continuar a fazê-lo.

Etiquetas: , ,




Andebol: Carlos Siqueira o novo pivot, n aprimeira pessoa



Notas Prévias:

O Futebol e o Andebol, as duas modalidades mais acarinhadas pela massa associativa do Belenenses, encontram-se num processo d revolução interna dos seus plantéis, dos seus orçamentos e de viver com o que temos, fundamentalmente coma prata da casa.

A equipa de andebol, tirando 4 reforços, é constituída com base na equipa de junniores do ano transacto, a qual,se a memória não me atraiçoa, foi campeã nacional.

De todo o mdo, nestas modalidades, ao contrário de outras, onde aparentemente o dinheiro não é problema, vive-se com o que se tem, sendo certo que alguns associados sentiram-se na obrigação de constituir o Núcleo de Amigos do Andebol, para ao menos cobrir despesas da formação.

A equipa sénior ganhou o 1º jogo do campoenato, mas isso nada quer dizer, embora o jogo tenha sido fora, foi contra o Fafe.

Em tempos idos, uma vez perdemos lá. Agora, ganhámos e sem espinhas.

Certo, certo, é que todos os anos há uma sangria nas equipas de andbol e ainda assim, vamos sobrevivendo.

Carlos Siqueira é o novo pvot, embora ainda lá tenhamos o velhote Pedro Matias e o experiente Joaquim Bacalhau.

Eis Carlos Siqueira na 1ª pessoa:

A liderança do campeonato Andebol 1 após a primeira jornada pertence ao Belenenses, fruto da vitória por 34-24 em Fafe, um sucesso que teve no pivot Carlos Siqueira uma arma importante, com seis golos em outros tantos remates. Uma performance que, contudo, o jovem prefere desvalorizar: «Sinceramente, nem pensei nisso. Correu bem (risos)! Foi bom começar a ganhar e vamos surpreender muita gente. Jogamos juntos há muitos anos, quando demos a volta ao jogo na segunda parte recordo-me de ter olhado e só o Tiago Fonseca não era da equipa júnior! Conhecemo-nos bem e isso vai-nos ajudar», sintetizou.
A nova coqueluche do Belenenses já não é uma novidade entre os seniores, isto porque cedo João Florêncio reparou no menino que ficava a ver os treinos dos maiores: «Era juvenil e via os treinos do Bruno Moreira e aprendi muito a vê-lo treinar. Há três anos, no torneio do Passos Manuel, o treinador convocou-me e desde então tenho treinado com eles. Ele puxa muito por nós, fala connosco e pressiona-nos para arriscarmos. Sinto-me bem com ele: por exemplo, antes do jogo com o ABC para o 5.º/6.º lugar a época passada, ele só nos disse para estarmos à-vontade», confessou.
Siqueira é mais um produto da escola belenense e resume bem a filosofia dos azuis do Restelo: «É uma janela grande, sentimos desde novos que temos possibilidade de, um dia, estarmos nos seniores. Como disse, temos valor e trabalhamos bem. Apesar do desnível do jogo com o Fafe, eles não são fracos como se possa pensar», deixou o alerta.

Consolidar posições

No horizonte imediato de Carlos Siqueira, para além do curso tecnológico de energias renováveis, está a consolidação da sua posição: «Obviamente quero continuar a ser o pivot do Belenenses e da Selecção. É para isso que trabalho, mas à frente quero ir jogar no estrangeiro e chegar à principal selecção. Não sinto pressão e tal como os meus colegas jogamos sempre para ganhar, porque temos uma ambição muito grande. Nunca estamos satisfeitos. Por exemplo, a seguir a termos perdido o European Open por um golo, ficámos tristes porque o segundo lugar não nos chegou», admitiu o admirador confesso do croata Igor Vori, do espanhol Rolando Urios e ainda dos portugueses Bruno Moreira, José Costa e Tiago Rocha.
A finalizar, e num desafio proposto por A BOLA ao jovem jogador sobre o desejo imediato, Siqueira confessou: «Não sei bem o que pedir, porque acho que estou tão bem, sou muito feliz. Só se fosse um bocado mais de dinheiro lá para casa [risos]», finalizou.

Etiquetas:




Só passamos se soubermos a lição




Depois da estreia, em que somámos 4 pontos em dois jogos seguidos, vieram, de novo, os maus tempos que nos últimos anos não páram de assolar o Restelo, como se vivessemos em pleno Cabo das Tormentas.

Calha-nos agora ir nós a Coimbra, num momento em que também os "estudantes" ainda não atinaram com o passo. E nestas coisa coisas fico sempre com o receio que o adversário aproveite a nossa presença para acertar o passo no seu campeonato.
Parece ser sina nossa em oferecermos a determinados adversários a possiblidade de se estrearem, quer nas suas vitórias, quer em indíviduos que até então naão sabiam o que é marcar um golo e lá vem o Belenenses oferecer tal benesse.

Certo, certo, é que nos últimos anos quer o Belenenses, quer a Académica têm divido as aflições de não descer de divisão, sendo certo que temos tido a sorte em três anos, por efeitos de desgraça alheia, não irmos parrar àchamada segundona.

Ainda me lembro do jogo do ano transacto em que, pela primeira vez, houve um trio de arbitragem que nos favoreceu, embora tenhamos perdido por 0-1.

Estamos, decerto, recordados, que o jogo teve mais 3 minutos na 1ª parte e mais 7 na 2ª parte e estamos, ainda, recordados que houve perdão a faltas nosass e uma expulsão dos estudantes.

E, ainda assim, perdemos.

E receio bem que tal volte a acontecer, já que meter golos em Coimbra é obra heróica e não vejo grande heroísmo da nossa parte.

Pode ser que a velocidade e expontaneidade do Fredy e do Lima pssam ajudar na entrega de bolas ao Yontcha e podermos fazer uma gracinha.

Mas, também tenho receio que o treinador persista naquela sua táctica esquisita de deixar os sectores muito afasatados uns dos outros, nomeadamente a linha atacante do resto da equipa, sendo, assim, difícil que as bolas lá ccheguem.

Quanto à nossa equipa, tem de encarar este jogo como sendo para ganhar, naturalmente - jogando bem, calmamente, mas sempre procurando oferecer perigo para o adversário.

Tal como se passa para os sócios ou adeptos, não podemos ficar já à sombra de uma vitória.

Coimbra, por seu turno, foi há uns anos a esta parte palco de uma chicotada psicológica. Lembram-se de um empate consentido no último minuto de livre directo por uma boa equipa de seu Marinho? Foi o suficiente para as mentes que governavam à data o Belenenses para despedirem o treinador, o qual,diga-se, soube pela leitura de um jornal desportivo, teve de anbandonar subitamente o futebol por perda progressiva de visão.

Desta feita, é João C. Pereira que tem o apopel de fazer esquecer anos a fio sem lá ganharmos, sendo certo que tem ás suas ordens todos os jogadores, não se registando perigos de exclusão ou de situações clínicas, sendo, no entanto, certo que dado o número de treinos feitos à porta fechada, não se conhece bem a sua metodologia de treino.

Um coisa é certa, ele estreou-se como treinador em Coimbra.

Etiquetas: , ,




A privatização do Estádio dos Barreiros



Notas Prévias:

Prosseguem a bom ritmo os atentados aos impostos dos contribuintes portugueses.

Desta feita a já famosa pouca vergonha de Alberto João Jardim tratou de privatizar o Estádio dos Barreiros, doando-o, como se fosse coisa sua, ao Marítimo, fomentando mais uma clara situação dedesigualdade entre os restantes clubes.

Não basta já o dinheiro do orçamento do governo regional que vai direitinho para as SAD's locais, ainda mais esta.

Este cavalheiro, para utilizar palavras dele, vai no sentido inverso de "chefe" dele. Um é esbanjar de dinheiro em apenas duas ilhas, atingindo já um grau de desenvolvimento superior a grande parte da União Europeia(basta, aliás, ver as marcas exibidas nas montras do Funchal) e a outra, se fosse para o poleiro, mandaria parar tudo quanto é obra pública com as consequências nefastas de todos conhecidas, nomeadamente ao nível do emprego/desemprego.

Não consigo entender como pode um indíviduo, sem qualquer concurso, sem que se conheça que a defesa do erário público passa justamente por fazer rendibilizar a favor das populações as infraestruturas locais construídas do bolso do contribuinte vá parar a uma entidade privada, desta feita um clube de futebol.

E, não contente, está a ajudar a recosntruir o novo Estádio dos Barreiros que a imagem aqui junta vai ter daqui a cerca de 1 ano.

Também não entendo da passividade dos restantes clubes da I e II Ligas que vivem com conhecidas dificuldades, sendo certo que em alguns casos por efeitos de terem construído estádios para o Euro2004 ou de outras infraestruras para esse evento, tiveram de pagar do seu bolso a sua quota parte, salvo erro à data fixada em cerca de 75% do valor da obra.

E, para além de terem suportado, se é que ainda não estão a pagar as amortizações do capital pedido aos bancos, viram o seu futuro desportivo irremediavelmente condenado ao insucesso. Ou algém duvida que o caso do Boavista, embora contenha factores extra, não configura, também, um caso de enrquecimento sem causa, sendo certo que o pagamento das amortizações do capital também foi factor para o estado em que esse clube se deixou levar.

Na altura em que Ramos Lopes declinou o convvite em que o Estádio do Restelo fosse um dos palcos do Euro 2004 fiquei pior que estragado. Porém, vistas as coisas a esta distãncia, talvez tenha sido uma medidad acertada, sendo certo que ao menos, conseguimos fundos do II Quadro Comunitrário de Apoio, através do Instituto Nacional do Desporto, para lavar a car ao Restelo.

Para os sonhadores, direi que se o Belenenses se metesse a fazer um novo estádio, entõa era só contar pelso dedos de uma mão a queda à Boavista, isto se o Estádio fosse fieto apenas e só pelo Clube.

Alternativas? Até há, se o município de Lisboa desse ao Belenenses a possiblidade de reestrutra o seu Complexo Desportivo mediante parceria a estabelecer com uma construtoora, estando subjacente a entrega de terenos e autorização para se poder construir determinada volumetria de edifícios. Não vejo outra possiblidade que nos faça sonhar em ter um novo estádio, se bem se querem que vos diga, gosto muito do nosso Estádio do Restelo.

O Marítimo já colocou as suas bandeiras no Estádio dos Barreiros, numa forma de identificar aquele recinto como sendo seu. Nesta fase, as obras decorrem a bom ritmo, tendo sido já demolido o antigo sector do peão, que será agora coberto com tapumes, de forma a que os espectáculos desportivos possam decorrer na normalidade. Dentro de 14 meses, previsivelmente, o novo estádio dos “verde-rubros” estará concluído.

Enquanto prosseguem as obras de reestruturação do Estádio dos Barreiros, o Club Sport Marítimo identificou já o recinto como sendo seu, colocando, em duas hastes existentes na zona da bancada central, a sua bandeira.

O recinto irá sofrer uma total transformação, passando do actual cenário em que, apesar da sua enorme beleza, se encontra desajustado para a realidade da época, para outro mais apropriado. No seu lugar, irá, pois, nascer um moderno estádio de futebol, pertença do Marítimo, dotado de equipamentos e espaços modernos, de modo a corresponderem ao conforto e bem-estar, não só dos próprios utilizadores, como também dos amantes da modalidade, no caso os simpatizantes “verde-rubros”.

Tal será feito sem prejuízo da sua utilização, pelo que, na prática, o estádio não será desactivado no decorrer da temporada. Será sim alvo de obras por etapas, sendo nesta fase alvo de intervenção o sector do peão.

Quando dentro de doze dias o Marítimo ali receber o Leixões, em partida da segunda jornada da liga portuguesa, o acesso ao peão estará, naturalmente, interdito, com esse sector protegido por tapumes, de modo a que o espectáculo desportivo possa acontecer sem sobressaltos. Os utentes desse sector serão encaminhados para as cabeceiras, diminuindo, significativamente, a capacidade do estádio.

Previsivelmente, as obras irão decorrer durante 14 meses, pelo que se afigura que a inauguração possa ser concretizada aquando do dia do centenário do clube, a ser cumprido a 20 de Setembro de 2010.

Etiquetas: ,




Actividade da secção de Andebol



Recebido do recém criado Núcleo de Amigos do Andebol, cá vai a aegnda semanal semanal da secção:

A equipa de iniciados vai iniciar a sua participação no respectivo campeonato nacional, enquanto as restantes irão participar na 2ª Jornada.
A salientar as estreias das equipas seniores e juvenis no Acácio Rosa e os Juniores com mais uma saída complicada, desta feita até à cidade da Maia, onde irá defrontar o Águas Santas.

Calendário:

Iniciados – 19/09/09 – 16H00 – Pav. Gin. Sul – Ginásio Sul
Seniores – 19/09/09 – 18H00 – Pav. Acácio Rosa – C.S. Marítimo
Juvenis – 20/09/09 – 12H30 – Pav. Acácio Rosa – Zona Azul
Juniores – 20/09/09 – 15H00 – Pav. Á. Santas – Águas Santas

Etiquetas:




Preparação física



Uma equipa profissional de futebol tem de ter um bom preparador físico, para além do treino dos diversos sectores e a sua articulação de uns nos outrros.

O que eu notei aqui em Setúbal é que são muitos os jogadores que atigem cedo dmais nos jogos o limite das suas capacidades físicas.

O caso do José Pedro é algo que me faz confusão. Falta de cabedal não é. Por vezes, parece-me que anda triste no relvado, quando as coisas não lhe correm bem.

Ele tem físico, mas por onde anda a genica que ele nos acostumou e por onde anda o seu pontapé canhão na marcação de livres? É bem certo que também não têm havido livres por aí além, mas até já se vai furtando á sua execução.

Ou o seu pontapé espontâneo à entrada da grande área?

Ele teve vários anos a companhia do Silas e eles dois articulavam-se muito bem nas insuficiências de cada um deles. Compensavam-se e isso era um bom abono de família para o nosso meio-campo.

Agora, ficámos órfãos de tal dupla e o Zé Pedro anda meio desaparecido e cansa-se de forma inexplicavelmente rápida, durando quanto muito 75 minutos de jogo e o resto é um tremendo sacrifício. Cá para mim, se fosse treinador, meteria o Cândido Costa na ala direita do meio-campo, deixando a esquerda para o Lima e o meio do terreno para a dupla Barge e Zé Pedro. Ficava bem mais fortalecido e com mais músculo. Digo eu que não percebo nada disto.

Não conheço quem é o preparador físico do Belenenses, mas conviria que fizessem chegar ao senhor os recados da má condição física do atelta, o qual até pode nem ter culpa do seu estado actual, necessitando apenas que haja alguém que melhor o ensine a gerir o esforço dentro de campo ao longo de 90 minutos.

E o que se passa com o José Pedro tem extensão a mais jogadores, os quais só com a obtenção do bom rendimento físico conseguem fazer valer os seus argumentos técnicos.

Isto não tem a ver com o Zé Pedro, mas é inimaginável ter-se consentido aquele 1º golo dos lampiõpes com o jogador adversário a arrancar por ali fora desde a lina do meio campo,sem lvar uma rasteirita. Nem que desse amarelo, mas golo nunca. E a foto que saquei desse golo evidencia claras insufiências físicas quando há 3 jogadores do Belenenses e outro a correr para ver se ainda vai a horas de salvar o barco (pires).

E o que digo vem a propósito de um pequeno artigo publicado na Bola, sendo certo que eu não meto só o Zé Pedro neste pacote da falta de condição físca, porque há lá mais gente que anda meio cansada, para além de uma outra pecha no jogo de equipa do Belenenses, quando se vê um clarão enorme entre o meio-campo e o ataque, impssibilitando jogadas rápidas de contra-atqaque com mais frequência.

Mas esta última questão é já do foro restrito do treinador, ao qual recomendo, já agora, o que pensa irdizer em cada flash-ointerview ou em cada conferência de imprensa, porque nem ao Marinho Peres eu perdoava uma derrota quando ele parabenizava(é assim que se escreve dar de parabéns em brasileiro?) o adversário.

Por outras palvras e cigindo-me ao jogo com os lampiões e embora possa ser verdade, não aceito que o treinador do Belenenses, seja ele qual for, venha desvalorizar a derrota pela notória supremacia da outra equipa.

Nem lhe fica bem dizer isso, porque automaticamente a mensagem que passa para o balneário é a de que estão todos desculpados, atendendo a que o adversário era aquele e não havia nada a fazer.

Havia, sim senhor, havia que denunciar os golos ilegais e não sair dessa linha de crítica.

Quatro jogos ainda longe da sua enorme qualidade e influência obrigam a trabalho extra.
Depois do jogo com o Benfica, José Pedro fez um treino um pouco diferente dos restantes, correndo muito mais tempo e cumprindo um programa, na ausência de lesão, característico de quem procura ainda a melhor forma física. Num plantel com muitos novos jogadores e sem experiência competitiva ao mais alto nível, o seu desempenho assume ainda uma maior importância.
A crítica tem sido unânime em reconhecer que esta temporada José Pedro ainda nem perto anda da sua qualidade e influência na equipa. Olhando as notas atribuídas por A BOLA, teve 5 (sofrível) nos jogos com Leixões e Naval; um 6 (suficiente) em Braga e um 4 (mau) frente a Benfica. Os adeptos reclamam pelo verdadeiro José Pedro, que está a trabalhar para que isso aconteça rapidamente.

Etiquetas: , ,




Atenção a... Fredy



Notas Prévias:

O nosso jovem jogador Fredy começa já adar nas vistas.

è uma situação perfeitamente normal num país onde a produção de avançados anda pela hora da morte, pelo que a existência de um só que seja que não seja pela via da importação, merece, como é óbvio, o seu devido destaque.

Espero que o miúdo não se envaideça com as boas palavras que vai lendo na apreciação que dele fazem na nota atribuída em cada jogo, bem como agora na apreciação do insuspeito Luís de Freitas Lobo, o qual, apesar de se expressar bem, tenho alguma dificuldade de perceber se ele seria tão bom técnico como o é de analista.

Daria, por certo, um bom director desportivo.

No fundo, de quem queria mesmo falar neste espaço, era da dupla de ataque do Belenenses. Freddy-Yontcha. Num tempo de muitos jogos tristes, é uma boa razão para esperar um jogo mais alegre. Nenhum deles é um fenómeno, mas têm criatividade e movem-se bem, com complementari-dade. Yontcha é mais de área, a finalizar. Freddy é mais rato a ir para a faixa e no drible um-para-um. Tem apenas 20 anos, veio das escolas azuis, e, em cada bola que pega, é um balão de oxigénio de imaginação no jogo. Não digo que um dia vá jogar num grande, mas vê-se que pode evoluir ainda muito mais. Veremos se o consegue, para dar o tal salto.

Etiquetas: , ,




As enchentes do Restelo e uma foto do Jamor



Há comentadores e comentadores que pairam por este blogue.

Isto para dizer que existem por aqui diverso tipo de categorias de comentadores, razão pela qual me obrigou a moderar os comentários aqui produzidos e não vale a pena tentarem demover do contrário, porque para ferir a Imgem e Bom Nome do Clube, bem como tentativas de ofensa gratuita, já bastando o que vou lendo noutros locais e se me quiserem ofender ou insultarem...não dá mesmo, tanto mais que nem deixo.

Uma das categorias é a do comentador-escrutinador do blogue. Tenho aqui, pelo menos 3 habitués comentadores-escrtuniadores, em especial um deles que faz uma espécie de marcação homem a homem, e que aqui se vai exprimindo as suas sistemáticas opiniões divergentes, aliás, sempre divergentes, para com o signatário, não deixando nunca de por o dedo na ferida ao mínimo descuido que eu aqui cometa.

Por efeitos da publicação do post de antevisão ao passado jogo com os lampiões, publiquei aqui uma imagem de uma enchente do suposto "estádio do Restelo", imagem que reproduzo de novo aqui ao lado e, confesso, desde já o meu lapso em não ter reparado melhor na imagem, sendo induzino em erro da forma como segue.

Imagem esta que foi captada no Google ao meter esta chave de pesquisa, página 3 de imagens, a qual é remissiva para as Memórias de Lisboa do site Skycrapercity que aqui podem verficar, bem como a respectiva legendagem da imagem que identifica o Jamor como sendo o Restelo.

O mais giro do comentário do escrutinador deste blogue, talvez outro Cintra Torres do "Público", é que volta com a associação que me fez a um eventual descuido do Cabral Ferreira ao ter chamado um dia Estádio da Luz ao nosso estádio (nota: sei a razão pela qual ele disse isso, mas para o caso não interessa). E depois, vem-me com a coisa dos emprestados, dos anti-emprestados. Enfim...

Confesso que quando publiquei aquela imagem, não estando em minha casa, tive de me socorrer do Google, porque no meu computador pessoal tenho imagens a dar com pau, quer com o estádio cheio, quer com o ambandono dos sócios do Clube, coisa que se reflecte nas assistências de há umas dezenas de anos a esta parte.

Passando à frente, porque até tenho sinais da identificação do autor de tão ilustre escrutinador, o qual até faz bem ler o que aqui se vai escrevendo para canalizar para o órgão a que pertence aquilo que deles penso, só lamentando que ele emprenhe pelos ouvidos.

Mas esta coisa das enchentes ou pouca assistência do Restelo é muito relativo.

A assistência recente do jogo com os lampiões não se pode comparar a muitas das assistências dos jogos, como seja, a título de exemplo, de inauguração do Estádio, de vários jogos com os tais 3 estarolas ao longo dos anos, sendo que a CML até fez de tal enchente do Restelo um postal alusivo ao facto e até o tal jogo com o Braga do ano do Moreirense teve seguramente mais gente que este último com os lampiões.

O signatário é até uma boa testemunha de presenciar várias assistências claramente superiores ás que se verifiucram no Domingo passado, só que desta vez os jornais quiseram empolar a questão porque a tusa pelos lampiões está a conhecer uma auge que talvez só tivesse existido ali nos finais do anos 90 e algures nos anos 60.

E sou boa testemunha, porque na qualidade de sócio correspondente, dantes ocupava o meu lugar numa lateral direita da bancada nascente, onde fizeram o favor de lá colocar umas cadeiras azuis para ao menos não serem só banhos de Sol.

E vi muitas bancadas nascentes a abarrotar, sendo certo que tudo o resto do estádio (central nascente, topo norte, e topo sul) não tinham cadeiras, o que aumentava e de que maneira, a assistência do Restelo.

Publico aqui uma combinação de assistências ao longo dos anos, se aquilo podendo não ser enchentes, então não sei o que é uma enchente, sendo, ainda, certo que o actual Estádio do Restelo pela inclusão das cadeiras, abolição do topo sul e das 3 primeiras filas de toda a bancada, ficou com uma lotação oficial ou de 19.980, conforme se pode ler aqui no site da LPFP, não deixano, no entanto, de ser giro que a Liga reconheça que só lá estiveram 17.473 espectadores, quando é mais que sabido que o que se viu foi bem mais de 20.000, mas enfim.

Reconheça-se que até é bom não empolarmos os números, porque sempre se poupam uns cobres no policiamento e nos stewads.

Notas Finais: 1. é possível encher o Restelo e obter-se uma boa receita, como se viu desta feita, contrariando a política miserabilista da comissão de gestão que andou meses a oferecer borlas e criando incentivos de sinal contrário na fidelização de associados.
2. Foi bonito ver o estádio cheio, só lamentando resultado.
3. A receita obtida veio certamente em muito boa hora, atento o facto da seguradora ter dado de frosques.

Etiquetas: , , ,