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Não há fome que não dê em fartura



Depois de aqui já ter sido ofendido pela camada intelectual e fundamentalista, coisa de aitaloá do Islão, mas no caso em apreço dos aiatolás do Restelo, pela contratação do Freddy Adu, que subscrevo e aprovo, registando a falta de consideração do amigo lá do Porto em nem sequer perceber que aquilo que o Seqeuira Nunes com ele assinou era brinadeira, logo brincando e gozando connosco, não tendo aí escondido a sua pouca vontade em efectivamente nos ajudar, vem agora a SAD dos azuis a surpreender-nos com a contratação de mais um avançado para as nossas cores.

E, pelos vistso, aquilo terá sido um negócio surgido em tempo record e concluído em cima do joelho, por forma a que possanmos registar com êxito, ou seja, até ás 20H00 de hoje, de mais uma opção para o ataque.

São assim dois os avançados que se vão juntar a Yontcha, Fredy, Tiago Almeida e Romário fazendo a conta de meia-díuzia e obrigando o treinador a ter alternativas para os diversos jogos nas 4 competições em que estamos metidos.

Lima iniciou a sua carreira no Paysandu, mas já actuou por diversos clubes do Brasil. Foi no futebol Paulista que obteve maior destaque quando, actuando pelo Juventus, foi considerado o principal atleta da sua equipa.

Com a sua projeção, chegou ao Santos no dia 25 de abril de 2008, logo após o campeonato paulista.

No dia 1º de maio, na sua estreia, Lima marcou o seu primeiro golo com a camisa do Santos, em partida diante do Cúcuta, válida pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América.


Nome: Rodrigo José Lima dos Santos
Apelido: Lima
Data de Nascimento: 11 de maio de 1983
Naturalidade: Monte Alegre – PA
Idade: 26 anos
Peso: 82Kg
Altura: 1,79m
Posição: Atacante
Últimos clubes: Paraná Clube – PR (2007), Juventus – SP (2008) e Santos –SP (2008)/div>

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Freddy Adu no Belém



Sempre fui favorável à política dos emprésimos, dado o facto de os dois do costume e já não digo três, porque tomara os lagartos não se verem a prazo mais curto do que se pode pensar numa situação muito similar à do Vitória de Setúbal.

Parecia impossível, mas é a realidade, dado que também esse clube e a sua SAD estão em palpos de aranha para honrar os seus compromissos perante a banca do Soares Franco, o qual delegou, mediante renumeração, o Bettencourt para que as prestações no BES não falhem.

O miúdo do Benfica é mexido, é internacional pelos Estados Unidos que estão a evoluir no futebol no sentido inverso à nossa evolução, já jogou no Mónaco, tem apenas 20 anos, mas é seguramente mais experiente que o nosso Fredy, embora não se veja como a entrada dele uma subsituição automática de um dos dois actausi avançados que estão em uso no onze inicial, os quais, a meu ver, estão a lutar pelo lugar.

Ganês, naturalizado norte-americano. É médio avançado e prefere jogar pelo meio, sendo que também ele esteve no mundial de sub-20 deste verão e também ele com uma boa performance.

Mentia se dissesse que o conheço bem, mas parece ser uma aposta segura, até porque no seu país é apontado como um dos futuros melhores jogadores do mundo.

Chelsea e Manchester estiveram interessados nele no ano passado, e este ano foi o Inter a mostrar interesse.

Compete, agora, a Freddy Adu demonstrar que é melhor que qualquer um deles.

Uma nota final, onde está o tão amigo FC Porto quando por cá se apertam as necessidades, sendo certo que dos 7 jogadores exportados para Olhão, 4 terão os salários pagos na íntegra pelo Porto?


Compilação


Contra o Celtic

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Uma apreciação sobre Pelé



Notas Prévias:

Pelé a par de Fredy, André Almeida, Tiago Almeida, Filipe Paiva e André Pires são valores seguos que cedo ou tarde vão oferecer garantias ao Belenenses.

Outros existem e que a prazo nos poderão dar outras garantias, como seja o Azeez, o Abel Camará, Zazá ou o Romário.

E quando falo em garantias, começo pelas garantias desportivas.

Todavia, suponho que se tivermos sorte em ir sabendo introduzir os miúdos no mundo do futebol profiossional, é certo e sabido que a SAD ficará com activos interessantes.

Nessa altura, a nossa SAD terá um valor que hoje não tem, para além de cumprirem um outro requisito que em breve vai ser implementado no Futebol, por determinaçãop da FIFA e que consiste na regra dos 6+5, isto é, seis jogadores de origem nacional e 5 estrangeiros a actuarem.

Só não concordo com um contrato de 3 anos, se é que tal corresponde á verdade, poruqnato os jornalistas estão fartinhos de se enganarem, no sentido negativo, cá para os nossos lados e até quaando ganhamos nem colocam a coisa no mesmo destaque com que perdemos.

São os bonifácios da imprensa e se pensarmos que bonifácio era só aquele, desde cedo ficámos a saber que os fedorentos alinham pelo mesmo diapasão e quando aops graçolas lhe dão caretira de jornalista fica tudo dito sobre a imprensa que temos.

Do blogue Olheiro de Serviço, com assinatura de Ricardo Faria

Decidi destacar nesta rubrica um jovem que se mostrou ao país num dos palcos mais exigentes e imponentes de Portugal. Contudo a sua estreia já tinha acontecido poucas semanas antes. Mas já lá vamos. Em primeiro lugar, de destacar a sua qualidade já em fase tão precoce, o que fez com que andasse sempre à frente do seu escalão etário.

Na época passada, 2007/08, Pelé (a quem a alcunha deve ter surgido por semelhanças com o 'Rei Brasileiro') mesmo sendo Juvenil (Juniores B), encontrava-se ao serviço dos Juniores A, que disputa o respectivo campeonato nacional, chegando a defrontar, na maioria das vezes, atletas 2 anos mais velhos. Continuando a sua afirmação, Pelé estava agora no respectivo escalão até ser recrutado por Jaime Pacheco para os trabalhos no plantel senior, no início deste ano de 2009. Voltando ao tema da sua estreia, ela ocorreu a 11 de Janeiro de 2009, numa partida em Vila do Conde frente ao Rio Ave. Partida inserida na 14ª jornada e que terminou com uma vitória do Belenenses por 1-0. Pelé esteve presente nos 90 minutos, mostrando já uma maturidade impressionante para a sua juventude.

Ao estrear-se ao 17 anos, entrou para a história do clube, a par de Gonçalo Brandão, como os atletas mais jovens a vestirem a 'Cruz de Cristo' na principal competição do Futebol Nacional. No jogo seguinte, frente ao Vitória de Guimarães para a Taça da Liga, Pelé desta vez não foi utilizado. Contudo, e muito devido ao casamento de Diakhité, Jaime Pacheco concedeu-lhe a titularidade em pleno Estádio da Luz. Mais uma vez, cumpriu a totalidade do encontro, e mostrou que pode vir a ser uma aposta segura do clube de Belém, ou mesmo, almejar outras paragens.

Actuando como médio mais recuado, foi sua principal função ocupar os espaços onde surgiam ora Aimar quando recuava no terreno, ora Katsouranis nas suas suas subidas até à área (uma das quais valeu o tento solitário). Como se pode ver, eram 'pesos-pesados' do Futebol Português e mesmo Internacional, mas que não chegaram para manchar a estreia de mais um promessa portuguesa.

Em breve, espera-se uma chamada às Selecções Nacionais, pois penso ser mais que merecido.

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Estava escrito...



Suponho que esta derrota estava mais ou menos alinhavada e não deslustra perder em Braga com o avanço de preparação e contrução de plantel, e que plantel, que o adversário tem em relação ao Belenenses, cujo plantel ainda não está fechado.

Portanto, só por aqui as coisas ab initium eram diferentes e os pratos da balança dificilmente cairiam a nosso favor.

Mas há coisas que num jogo de futebol aborrecem ver.

Fredy teve o jogo na mão e não fosse a sua ainda inexperiência nestas andanças aqueles dois lances nos pés ou na cabeça do Yontcha eram golos feitos.

Oportunidades como aquelas não surgem facilmente e foi preciso muito mérito saber construí-las.

Gostei bastante do Belenenses do 1º tempo e até ao golo do empate e gostei essencialmente ver uma equipa que já foi trocando a bola a preceito, muito embora falte ainda alguma maturação, a qual virá, em minha opinião, com a endurance que o Cândido Costa e o Beto, para além do prometido avançado.

Depois, após o golo do empate, e incompreensivelmente,a equipa foi-se desmoronando aos poucos, quer pela falta de pernas no meio-campo, quer pela lesão do André Pires, passando o corredor daquele lado a ser uma autêntica autoestrada de livre passagem ás investidas nortenhas.

A saída de Fredy deu outro conforto aos defensores bracarenses e azedaram o equilíbrio do jogo pelo avanço dos defesas dos da casa, que até então não se observava.

Mas a coisa que mais chateou foi ver um penalty claríssimo e ver que o árbitro está perto e de frente para a jogada sem que ninguém lhe tape a visão da jogada e fazer de cego à mão cometida por João Pereira dentro da grande área.

Seria penalty, tal e qual a mão de Yontcha ensaduichado por dois bracarenses, mas que ainda assim mereceu o reparo do juíz do Barreiro. Aliás, esta arbitragem foi mais que goseeira, já que se bem reaprerem os cartões amarelos incidiram a quem já trazia amarelos de jornadas anteriores(Yontcha, caso raro de avançado a ser aamrelado sequencialmente e Arroz)...isto diz tudo do estudo que os árbitros fazem destas questões.

E sendo penalty, quase era garantido o empate no jogo e acredito que o resultado ficaria por ali, que, a meu ver, apesar do domínio consentido aos homens da casa, era o resultado mais justo naquele jogo. E, para além depenalty, e se o árbitro utilizasse o critério usado contra Yontcha, era não só a reprimenda como o respectivo amarelo.

A arbitragem está fartinha de gozar connosco e como no Restelo ainda são tratados como marialvas, adeus ó víndima.

O terceiro golo vem já na sequência dum misto de falta de pernas e tapa buracos nas erradas subsituições não permitindo para ocorrer à defesa e deixar um clarão maior que o Mar da Tempestade lunar e deixar os bracarenses fazer um iemerecido 3º golo, dando ao marcador uma expressão assaz enganadora da realidade observada no campo.

Globalmente, anoto que a equipa está a a evoluir a olhos vistos e tendo como termos de comparação os jogos do Bonfim e do Restelo frente ao Setúbal e à Naval,o Belenenses teve melhores troca de bola e melhores transições entre sectores, preenchendo melhor o campo.

Só que isso é para durar 90 minutos e não apenas 60 e só nesses 30 de sobra é que nos estampámos.

Certamente que esta derrota vem animar os espíritos muito calados do chamado CF Bota Abaixo, os quais pouco ou nada se manifestaram aquando da vitória do Restelo, mas acredito que agora encontrem, finalmente. um motivo para darem sinais de vida.

É o costume neste Clube, onde é a equipa a ter de puxar pelos sócios e não estes pela equipa.

Declações de João Carlos Pereira:

O futebol nem sempre é para quem merece, mas temos de reconhecer que o nosso adversário foi, em largos períodos, superior a nós, principalmente na primeira parte. Não foram só os erros defensivos a ditarem o resultado, mas também os ofensivos, porque mesmo sem jogar bem o Belenenses teve três oportunidades de golo no primeiro tempo. Quanto à grande penalidade, não sei se foi bola na mão ou mão na bola, tive dúvidas sobre o local onde ocorreu, mas já me informei que foi dentro da área e julgo que o árbitro podia ter decidido por marcar grande penalidade. Não foi por isso que o Belenenses perdeu, mas se tivesse empatado, apesar de que se empatássemos naquela altura o jogo seria completamente diferente.

Zé Pedro:

A nós compete-nos percorrer o nosso caminho, queremos continuar a somar pontos. Tínhamos um adversário extremamente difícil, que se encontra na liderança. Temos de continuar a fazer coisas boas. Vamos tentar fazer o nosso melhor possível daqui para a frente. Com o tempo, acredito que a equipa vai crescer.

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Perigo iminente



Se no passado jogo com a Naval o treinador do Belenenses assumiu o favoristismo pelo facto de jogarmos em casa e verdade seja dita, porque tínhamos a obrigação de ganhar, o próximo jogo com o Braga avizinha-se de grandes complicações.

Não que eu veja no actual Sp. de Braga um adversário por aí além, mas parece-me que, pelo facto de ter uma preparação mais antecipada pela sua participação nas eliminatórias da Liga Europa, deu-lhe uma maior consistência à partida em relação aos restantes adversários em relaçãoa esta altura da prova.
Já nem sequer me dou a cuidado de observar o histórico dos resultados do Belenenses em Barga, porque hoje em dia isso não conta para nada. Conta, isso sim, a fórmula tipo milagre das rosas que sucede em Braga na obtenção de fundos financeiros para fazerem as contratações que fazem, provavelmente numa outra política semlhante à do Bessa e que qualquer dia dará estalo, porque não entendo como é que nasce tanto dinheiro num meio do interior do país com vários interesses por lá sediados. Enfim, pode ser que um dia sem o Mesquita Machado, a gente venha a saber que afinal a Fátima Felgueiras não está sózinha.

Portanto, se o Belenenses conseguir, vamos saber como, um resultado positivo, e para mim, um empate será um resultado positivo, seria quase ouro sobre azul, porque em termos de preparação nesta fase da prova são duas equipas com estádios de perparação bastante diversos, sendo que o do Belenenses está mais atrasado, tanto mais que o próprio plantel ainda não está fechado, isto em relação à hora e dia em que escrevo.

Espero que o Beto possa jogar, muito embora seja de admitir que o tradicional mau funcionamento da Federação Espanhola ou da sua Liga possa fazer atrasar o processo. E digo que funcionam mal, porque da outra vez, no chamado Caso Meyong a Federação Espanhola não inscreveu no cadastro do jogador a sua participação num jogo desse campeonato fazendo uam adenda a posteriori e a pedido da LPFP via FPF, e, havendo diversos culpados, houve, no entanto, apenas um penalizado, que fomos nós.

Os bracarenses vão-se apresentar reforçados por outro birrento do nosso futebol, o Adriano, que depois de levar uns assepipes da malta dos Super Dragões levou a mão à consciênmcia e mudou-se para Barga em má hora para nós, sendo certo que nos últimos jogos em que ele jogou conta nós pelo Porto foi ele que os ganhou e não exactamente o Porto.

Vejamos, então, como no final se observa o rseultado do jogo de mais logo à noite e é interessante observar se os nossos miúdos não nos darão uma peqeuna alegria, já que com aquela malta do Brasil a coisa não vai.

Vai ser um jogo complicado, mas complicados serão todos os jogos e pode ser que podendo os miúdos jogarem com mais esapço, pode até ser que as coisas nem nos corram mal, já que é pior jogar contra equipas fechadas, tal como a Naval o fez, apresentando-se no Restelo com o único propósito de levar o pontito e nada fez para agnhar.

Nós temos uma dupla atacante que não se contenta em não fazer correr a bola, pelo que aí fico descansado. Ficarei mais descansado se a coesão defensiva for um facto e o meio-campo apoiar em efectividade as linhas atrasadas e não permitindo que os laterais deles, em especial o João Pereira posasm subir no terreno.

Depos, é esperar pela inspiração conjunta do Fredy e do Yontcha com o apoio do Felipe Bastos (que tal um livre directo?) e do Zé Pedro.

O que nao se pode repetir é uma situação que se viveu o ano transacto no Restelo sob as ordens do Pacheco e levámos cinco pêras, convindo aqui recordar o facto para não mais se observarem situações dsetas:

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Um "senhor"



Salvo erro, no anao passado e sem que ninguém percebessse o porquuê, o speker do Restelo pede uma salva de palmas para "o sr. Jorge Nuno Pinto da Costa".
Confesso que fiquei perturbado com tal pedido, mais a mais dirigido a tal personagem, o qual se não vivesse em Portugal, certamente que a esta hora já estaria com um cadastro apreciável, devidamente registado e se a lei fosse mesmo igual para todos, na certa que estaria preso.

O que mais me perturba é o facto de ele ser idolatrado e que se ainda tenha o atrevimento de pedir um Pinto da Costa para Belém.

Toda esta conversa vem a propósito da notícia que acabo de ler sobre a sua recente ida a tribunal por efeitos de mais um caso com a senhora da casa de alterne com a qual viveu e que, pelso vistos, volta e meia metia galheta de três em pipa.

O homem larga o tribunal acompanhado do seu motorista, o qual para mais depressa se livrar o repóprter fotográfico do Jornal de Notícias atroplea-o e, não contente, desobedece à ordem de paragem do agente da PSP. Ele, a advogada e a seita dele.

Se não bastasse todas aquelas histórias à volta do apito dourado, ao amaranhado de corrupção, ao facto dos dois juízes desembargadores do tempo do Caso Mateus qualificarem o estado actual do futebol português próximo da Máfia e da Camorra, estas companhias com aquele sujeito se faz acompanhar em público arrepia o melhor comportamento e costumes da Sociedade Portuguesa.

Aquilo é corrupção, casas de alterne e todos os negócios daí emergentes, para além de gente que o acompanha que o cadastro criminal faz inveja ao somatório dos cadastros criminais do pessoal aqui da Quinta da Bela Vista, os quais por atirarem uma pedra são presos, mas atropela-se e faz-se trinta por uma linha anda-se impune.

É isto um dirigente desportivo.

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Dava para presidente dos verdadeiros belenenses



Notas Prévias:

Os verdadeiros belenenses têm demonstrado em diversas situações mais depressa andarem contentes e felizes da vida com o Belenenses das 1001 um noites, ou das 501 modalidades que terem um Belenenses virado para aquilo que dá notícia ao Clube.

Uns, poucos, já amansados pela máquina trituradora do Clube, queixam-se que já quase não somos notícia.

E quando o somos é para falar de dívidas.

O Laurentino Dias diz, que tirando o Futebol, o mais o resto é uma boa política desportiva para o Desporto nacional tudo aquilo que ele tem andado a fazer nesta legislatura, para assim resumir o seu papel à frente da Secretaria de Estado do Desporto, obviamente com um olho piscado ou à Liga ou à FPF.

Repare-se que também o ex-líder da ex-comissão de gestão, arranjada pelo conselho de anciãos e legitimada de forma ilegal, também disse que tirando os salários do futebol, todos os demais estavam liquidados e quanfdo haviam atrasos, ou não pagava pou anunciava que talvez fosse pagar uma parte no dia X.

Tal teoria do senhor secretário de estado encaixa na perfeição no perfil há décadas definida pelo conselho de anciãos para este clube.

Sobre o conselho de anciãos, ando aqui com a pulga atrás da orelha, uma vez que eles aumentaram o stock de "ilustres" para 45, quando "só" eram 35 e agora meteram lá um ou outro garoto provavelmente para lhes servirem as bicas ou os whiskies.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, considerou hoje que o desporto português "está com saúde", apesar dos problemas que o futebol profissional atravessa, nomeadamente financeiros.

O problema é o do costume, ele conhece os problemas, mas abstem-se, tal como os anciãos, de tomarem iniciativas legislativas para minorar os problemas, sendo certo que a questão da corrupção e do financiamento dos clubes desportivos para obras de melhoramento dos seus estádios podiam, e deviam, ter um enquadramento legal de concessão de várias facilidades, nomeadamente no acesso aos capitais a juros bonificados.

Também as duas anteriores gestões à que está lá hoje, se abstinham de tratar seriamente dos assuntos do futebol, daquilo que deu origem ao Belenenses, antes refugiando-se nas modalidades, tal e qual como Laurentino Dias. Pena foi não terem levados medalhas do secretário de estado, porque o substituiram na perefição no Belenenses.

Agora que ele está a terminar o mandato é melhor pormo-nos à cautela não vá desembracar em Belém.

Enfim, é mais outro a fazer companhia ao Madaíl na ilustre asssistência gratuita a jogos de futebol e já deve ter bilhete para ir à Dinamarca e à Hungria.

"O desporto português está a viver bons momentos, de tranquilidade, exceptuando os problemas localizados no futebol, de natureza financeira, com a dificuldade de alguns clubes. Exceptuando isso, todas as demais modalidades estão a funcionar com tranquilidade. O desporto português está com saúde", disse Laurentino Dias.

O governante falava à margem da cerimónia de cunhagem da moeda comemorativa da segunda edição dos Jogos da Lusofonia Lisboa 2009, que se disputam no distrito lisboeta entre 11 e 19 de Julho.

Laurentino Dias avançou não ignorar “os problemas que o futebol atravessa", sublinhando que o governo, pela sua parte, acompanha de perto a situação, mas cabe à Federação Portuguesa de Futebol, Liga de clubes e Sindicato dos jogadores "encontrar soluções".

"As decisões já tomadas no âmbito da Liga e Federação, com o Sindicato, são soluções no bom sentido. A situação está difícil para todos", disse, avançando que espera que entre o final do mês de Junho e Julho "as coisas estejam resolvidas".

A moeda hoje cunhada na Imprensa Nacional - Casa da Moeda, com autoria do escultor José Aurélio, tem o valor de dois euros, sendo que o Banco de Portugal irá colocar em circulação 1,250 milhões, um número menor para coleccionadores (25 mil).

A cerimónia decorreu na sede da Imprensa Nacional -Casa da Moeda na presença dos campeões olímpicos Carlos Lopes (1984) e Rosa Mota (1988), além do presidente do Comité Olímpico e do Comité Organizador dos Jogos da Lusofonia, Vicente Moura, e dirigentes federativos.

Vicente Moura adiantou no final da cerimónia que cerca de 50 por cento da receita da moeda reverterá para a organização dos Jogos da Lusofonia, cuja edição de 2009 prevê um custo de três milhões e meio de euros.

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Azuis celebram acordo de patrocínio com a Unicer



Belenenses passa a ser o sexto clube da Liga associado à marca Super Bock.
A Unicer celebrou com o Belenenses uma contrato de patrocínio até 2012, que abrange a divulgação da marca nas bancadas e nas zonas de conferência de imprensa.

O acordo foi celebrado entre António Pires de Lima, presidente do conselho executivo da Unicer, e Viana de Carvalho, presidente da direcção do clube e do conselho de administração da Belenenses SAD, o qual concede à Super Bock o estatuto de patrocinador oficial, para os sectores do futebol profissional e de actividades amadoras.

O Belenenses passa a ser o sexto clube da Liga principal com quem a Unicer se associa, na sequência de um projecto de valorização da marca Super Bock por todo o país.

Neste sentido, de entre os clubes considerados grandes, a Super Bock aparece já associada ao FC Porto e ao Sporting. Quantos aos chamados clubes de média dimensão, V. Guimarães e Leixões foram os escolhidos a norte, V. Setúbal e Belenenses, a sul, não estando no horizonte próximo da Unicer, como afirmou António Pires de Lima, dar passos que a prudência desaconselhe:

«Queremos fazer opções correctas e proceder a uma boa activação desta plataforma. Para já é nossa intenção desenvolver uma relação de proximidade, diria até de afectividade, entre a Super Bock e este novo espaço, que é muito grande e onde pretendemos conquistar uma posição de referência.»

No critério de selecção a Unicer deu especial importância à «grande credibilidade» dos seis emblemas que lhe abriram as portas do futebol. Profissional, mas não só.

Fora do futebol, o râguebi é visto como espécie de talismã por António Pires de Lima, na medida em que a Super Bock apoiou a modalidade e... Portugal explodiu. Afinal, é esta simbiose de sucesso que pretende transportar para o futebol.

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Unicer vai investir sete milhões em 2010



Notas Prévias:

Aparentemente e pelas palavras de Pires de Lima, a acordo com o Beleennses por parte da Unicer em patrocinar as marcas dessa empresa não tem como objectivo as camisolas da equipa de futebol.

Portanto, ainda temos esse produto para vender e fazer mais alguns bons tostões e certamente que a coisa estará a ser tratada, embora nada saibamos sobre a matéria e ainda bem que assim é, porque o segredo é a alma do negócio.

Assim sendo, e não estando este acordo previsto nas promessas eleitorais, já se pode dizer que já vai estender a perna mais que a manta.

Além do mais, o valor previsto a investir pela Unicer é significativo e não estamos a falar em baixos valores.

Se a isto juntarmos o acordo recente com a BetClick, enmtão já anda aentrar dinheiro nos cofres do Clube.

Já não era sem tempo.


A Unicer prevê investir em 2010 entre seis e sete milhões de euros em patrocínios a instituições desportivas e já manifestou interesse em apoiar a selecção portuguesa de futebol, disse o presidente da empresa.

António Pires de Lima explicou que, ao contrário da concorrência, "que está no futebol há muitos anos", a Unicer, e em particular a sua marca Superbock, "entrou no mercado há pouco tempo".

O presidente do Conselho Executivo da Unicer garantiu que, apesar de ser cedo para tirar conclusões sobre o retorno dos patrocínios, a empresa tenciona continuar a apostar no mercado desportivo.

"Ao nível da marca Superbock ainda é cedo. Na área do futebol ainda é muito cedo para se poder falar de retornos, atendendo a que só entrámos há um ano. Só agora é que as pessoas reconhecem a entrada da marca", frisou.

António Pires de Lima lembrou que a empresa investe há vários anos na música, "um território importante e a preservar", ao qual decidiu juntar o desporto.

"Queremos juntar a valência da marca na música à área do desporto. Entrámos pelo râguebi e desde há um ano temos vindo a criar relações fortes de patrocínios com alguns clubes e é através destes clubes que pretendemos ver a marca reconhecida", afirmou.

A entrada no mercado do desporto é, segundo Pires de Lima, "uma aposta da administração", que surgiu depois da experiência com a Carslberg, patrocinadora da Taça da Liga, e da Vitalis, marca da empresa que dá o nome à Liga de Honra.

Actualmente, a Superbock patrocina o FC Porto e o Sporting, clubes que exibem a marca nas costas das camisolas, e também o Leixões, o Vitória de Guimarães, o Vitória de Setúbal e o Belenenses, clube com o qual formalizou hoje o contrato.

Pires de Lima explicou que o acordo de patrocínio com o clube de Belém é "semelhante ao do Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal e Leixões e prevê que a marca se associe como patrocinador, mas sem ter 'naming' nas camisolas".

António Pires de Lima considerou importante "ter três clubes do Norte e três do Sul, zona onde é importante que a marca cresça", e considerou que agora a "prioridade fundamental é activar bem esses patrocínios".

Mostrando-se satisfeito com o facto de a marca ter sucedido ao Banco Espírito Santo nas camisolas dos "grandes" FC Porto e Sporting, admitiu que também gostava de patrocinar o Benfica, que "está com a concorrência", a cerveja Sagres, da Centralcer.

A selecção portuguesa, patrocinada há vários anos pela Sagres, é também um objectivo da empresa: "Estamos interessados na selecção e já demonstrámos esse interesse à empresa que tem a concessão dos patrocínios, a Olivedesportos".

Pires de Lima disse esperar que, "quando o actual contrato com a concorrência terminar", seja dada à Unicer "a oportunidade de, pelo menos podermos concorrer, a esse concurso".

O presidente do Conselho Executivo da Unicer admitiu que a crise afectou o mercado das bebidas, mas fez-se sentir pouco no futebol, "porque continua a existir grande procura".

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O sponsor é Unicer: uma lança em África



Uma excelente notícia para o Belenenses, atento o sponsor que foi conseguido não só para as camisolas, como para o Estádio e modalidades.

Nem mais nem menos que a Unicer e o poderio da Unicer que já está a sponsorizar o Porto e o Sporting, ficando os lampíões com a Central de Cervejas.

Aliás, sempre pensei que fosse a Central de Cervejas o nosso sponsor já que um ex-candidato à presidência do clube é lá gestor. Pessoalmente, prefiro a Sagres que a Super Bock...gostos.

Se for a Unicer e atanta a aposta que a mesma está fazer no Desporto como veículo de marketing e publicidade dos seus produtos suponho estarmos presentes valores interessantes para o Clube, porque o Pires de Lima quando aposta é à séria.

Para al´m da sponsorização da equipa de futebol, estamos afce a um acordo de parceria estratégica coma Unicer e que envolve também o naming de uma das abncadas, para além da cooperação da marca de águas Vitalis, a qual sabe emlhor ser bebida que ser tragada na II Liga.

Portanto, a dificuldade adicional que esta direcção encontrou na questão da sponsorização foi rapidamente ultrapassada e, pelos vistos, bem ultrapassada.

O que significa que o Belenenses ainda é um Clube apetecível.

O João Bonifácio é que não gostará da notícia, porque afinal se fossemos só os tais 20 velhinhos como explicar a aposta da Unicer, tal como o fez no Super Bock Super Rock realizado no Restelo.

E isto significa que, afinal, e de uma forma calendarizada e metódica, a direcção está a trabalhar e, a meu ver, bem.

Estão, ainda, por conhecer alguns pormenores deste contrato de parceria estratégica, convindo qiue o Belenenses não veja fugir este importante contributo, sendo certo que deve, agora, a Direcção com muita mais acuidade que até então providenciar que venha a ser ressarcido dos direitos pela quebra contratual do anterior sponsor, o qual, de resteo, nunca me conveceu, dado que aquando da assinatura de tal contrato hjustificou as letras garrfaias nas camisolas pela iletaricia do povo português...alemães.

Têm, agora, a palvra os fanáticos da maldicência.

O Clube de Futebol «Os Belenenses» celebra hoje um protocolo de patrocínio com a empresa líder de mercado UNICER, conferindo a esta empresa o estatuto de Platinium Sponsor numa primeira fase até ao ano de 2012, bem como a designação de Super Bock - Cerveja Oficial de «Os Belenenses» e Vitalis - Água Oficial de «Os Belenenses».

Esta relação, assente em princípios de verdadeira parceria, que se inicia no ano em que se comemora o 90º aniversário do Clube de Futebol «Os Belenenses» dá sequência à estratégia de associação do clube enquanto grande clube português às melhores empresas da economia nacional.

Com este acordo, a Unicer reconhece no Clube de Futebol «Os Belenenses» a garantia de grande visibilidade para as suas marcas, bem como a sua capacidade para contribuir fortemente no reforço da afinidade e proximidade dos adeptos e consumidores, materializado no naming da bancada nascente do Estádio do Restelo para bancada Super Bock, na utilização de vários suportes publicitários das marcas Super Bock e Vitalis no Complexo Desportivo de «Os Belenenses» e na utilização da imagem de atletas do clube em acções promocionais, entre outras de contrapartidas que o clube pode proporcionar às marcas e empresas que se lhe associam enquanto patrocinadores.

O acordo agora formalizado, que permitirá o apoio ao futebol e outras modalidades desportivas do clube, prevê ainda a utilização e fornecimento em exclusivo de águas para as principais equipas de competição de «Os Belenenses».

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Entrevista com Rui Jorge



Depois dos títulos no Porto e no Sporting, Rui Jorge terminou a carreira no Belenenses e assumiu o cargo de treinador de juniores. Nesta segunda parte da sua entrevista à Academia de Talentos, Rui Jorge fala-nos da sua passagem pelo Belenenses, o trajecto ao nível das selecções nacionais e a transição de jogador para treinador.

Como é que surgiu a hipótese de vir para o Belenenses?

Convém referir que antes da época terminar no Sporting, tinha falado com o Carlos Freitas, o Director Desportivo, e ele disse que me iria ser apresentada uma proposta. Mas nunca imaginei, e daí ter dito que fiquei algo surpreso, que fosse sair do Sporting. Estava de férias e fui contactado por um jornalista que me disse que o Sporting não ia renovar comigo. Como nunca colocaria nenhum entrave financeiro à minha continuidade no clube, fui apanhado completamente desprevenido quando me disseram que não entrava nas opções técnicas. Depois do choque inicial e como estava seguro da renovação, não tinha precavido o meu futuro, acabei por ficar seis meses a treinar sozinho, sem clube, pois sabia que ainda não tinha chegado a hora de acabar. Quando recebi um telefonema do Couceiro a falar desta possibilidade e aceitei com muito gosto.

Depois de uma carreira repartida entre Porto e Sporting, chega a um clube popular mas de menores dimensões. Quais foram as principais diferenças que notou?

Os clubes que lutam sistematicamente para o título, como eram os casos do Porto e do Sporting, têm naturalmente objectivos diferentes dos restantes. E por se estar habituado a estar num clube que ganha muitas mais vezes do que aquelas que perde, uma coisa que se estranha, foi isso: não ganhar tantas vezes quanto estava habituado. A culpa não é do clube em si, mas também não é propriamente de ninguém. O plantel tem menos qualidade, há menos capacidade financeira mas a realidade é essa. Foi um sentimento que não me agradou. Mas é um clube, como disseste, popular, todos gostam do Belenenses, mas agora vamos tentar fazer com que o Belenenses ganhe mais vezes, que seja ainda maior.





Sendo um dos mais experientes no plantel, assumiu algum tipo de papel de relevo no balneário?

Não, não. As pessoas valem por aquilo que demonstram e os colegas habituam-se a seguir aqueles que eles acham que estão correctos. Portanto, não há aquilo de tentar mostrar, de tentar ser líder, tentar ser mais experiente. Se as pessoas concordam com aquilo que tentas fazer, se não te impores, é preferível. É natural, por ter jogado onde joguei, que houvessem alguns jogadores, inclusive alguns antigos companheiros meus, que já me conheciam minimamente, sabiam que eu vinha para ajudar e que não me achava superior aos outros. Não pode haver esse tipo de sentimento numa equipa, nunca. E portanto, fui mais um dentro do grupo.

Como descreve a sua estadia no Belém?

Não foi o que eu esperava. Esperava algo diferente. Quando vim para aqui, como jogador, esperava passar aqui muitos anos, a exemplo do que tinha acontecido nos meus clubes anteriores - o que vai em conta com a minha forma de ser - apesar de ter uma idade diferente [32 anos]. Mas sentia-me fisicamente apto para continuar a jogar. Infelizmente, em termos desportivos, as coisas não correram bem para o clube e depois acabámos por tomar essa decisão. Recordo-me que na altura pensávamos que o Belenenses ia para Segunda Divisão e cheguei a falar com o Presidente, tinha mais um ano de contrato e abdiquei dele e surgiu o convite para as camadas jovens a aceitei.

O desempenho do Belenenses

Após dois anos com classificações mais modestas, este ano o Belenenses está na luta pelos primeiros lugares...

Desculpa interromper, mas só queria salientar uma coisa. No outro dia vocês escreveram que haviam algumas equipas no campeonato de juniores que se destacavam, para além do Benfica e do Sporting. [entrevista de Filipe Paiva] Nós nesse ano (2006/07), ficávamos empatados com o Estrela, num ano anormal para o Estrela em termos pontuais, no meu primeiro ano. No segundo ficávamos empatados com o Oeiras. Mas não me parece que um ponto de diferença, para trás ou para a frente, seja motivo de catalogação de uma época. Há uma coisa que eu sei: que de ano para ano, o Belenenses tem vindo a somar mais pontos do que no ano anterior, e isso para mim é importante. E para eles também, conseguir conquistar mais pontos do que no ano anterior. Agora, se esses pontos dão ou não, é algo que já não podemos dominar. Temos de ter essa capacidade de ir melhorando. Ainda não estamos ao nível do Benfica, do Sporting em todos os aspectos mas vamos tentar caminhar para lá.

(NDR: O Belenenses terminou a 1ª Fase 06/07 com 58 pontos (59-28 em golos), 07/08 com 60 pontos (77-32 em golos), e presentemente tem 58 pontos (69-26 em golos) quando ainda restam disputar 4 jornadas).

Algumas pessoas dizem que é o resultado do trabalho do Rui Jorge outras dizem que se deve à qualidade do plantel. Qual é a sua opinião?

É uma mistura de tudo, penso eu. Também, naturalmente, espero evoluir todos os anos como treinador, e espero estar melhor hoje do que no meu primeiro ano como treinador. É um facto de que as equipas, que as fornadas, como se diz nas camadas jovens, têm um papel muito importante nos anos dos clubes. Portanto, é o conjunto de todos esses factores, e a verdade é que nesta altura o Belenenses conseguiu um grupo de miúdos que estão com ambição, que estão com espírito e que estão a conseguir bons resultados. Agora, isso não é tudo para o Belenenses se sentir 100% satisfeito. Ainda temos muito caminho, muito caminho mesmo, a percorrer. Porém, se não tivéssemos marcado no último minuto contra o Sporting, se não tivéssemos ganho ao Massamá, e se estivéssemos com menos quatro pontos, não me parece muito lógico ter um discurso diferente do que aquele que estou a ter nesta altura, mesmo estando a 7 pontos do líder. A formação, para mim, é muito mais do que isso. Para mim é fundamental o espírito de vitória, o espírito de conquista. Nunca me vão ver dizer que não é importante ganhar, mas há coisas igualmente importantes na formação.

A maior parte das equipas de formação joga em 4-3-3 mas o Belenenses joga em 4-4-2 losango. Qual a razão?

A partir de determinada altura começámos, efectivamente, a jogar assim, devido às características dos jogadores. A formação é algo complicada, no sentido em que é preciso tomar algumas opções. Este ano, o Belenenses tem 4 pontas de lança muito fortes e equilibrados e no sistema de 4-3-3, eventualmente, estaríamos a dar competição a um e três ficariam sistematicamente de fora. Num sistema de 4-4-2, podemos utilizar com muito mais frequência dois pontas de lança e os outros também poderão entrar. Ou seja, nessas duas posições, para as quais temos 4 jogadores com bastante qualidade, e se há qualidade há que lhes dar espaço para que se desenvolvam, optamos por jogar nesse sistema com mais frequência. Claro que o resto da equipa também se consegue equilibrar nesse sistema e essa é mais uma razão para o usarmos. Ficamos algo penalizados em termos de extremos, mas como usamos extremos de primeiro ano, que têm também outro espaço dentro do sistema 4-4-2, temos como dar a volta à situação. Mas o principal motivo foi mesmo dar competição aos 4 pontas de lança que temos.





Não é necessariamente o seu sistema base?

Não.

É que normalmente se diz que o sistema 4-3-3 é o que prepara melhor os jogadores para o futebol sénior, pois dá mais maleabilidade e cultura em termos tácticos aos jovens, com extremos, ponta de lança, médio centro... algo que talvez vá ao encontro do facto de Portugal formar com regularidade muitos alas e medios centro mas poucos avançados centro...

Repara numa coisa. Como se sabe, Portugal forma mais extremos que pontas-de-lança e isso acontece, se calhar, porque se joga muitas vezes em 4-3-3. É uma situação raríssima ter 4 pontas de lança da qualidade que eu tenho aqui no Belenenses. Nos últimos dois anos, tive bons pontas de lança mas não com estas características. Achamos, porque até é uma lacuna, apesar de não estar muito de acordo com isso, que se tivermos oportunidade de formar pontas de lança para o futebol português não vamos desperdiçar essa oportunidade. Porém, não concordo quando dizes que é o sistema que melhor prepara os jogadores para o futebol profissional. Não há, para mim, nenhum sistema. Para mim, a base da formação é fazer com que os jogadores percebam o jogo. Se eles conseguirem perceber o jogo, conseguem jogar no 4-4-2, no 4-3-3, no 5-4-1, conseguem jogar em todos os sistemas. Outra coisa é automatizá-los para essas posições, para essas funções, para aquilo que nós queremos. Agora, quanto maior for a liberdade, maior a informação que se conseguir dar aos jogadores, de maneira a que eles consigam perceber o jogo, acho que se tornam jogadores mais capazes, apesar de também concordar com a especificidade da posição.

Pegando no caso do Ajax, em que se joga no mesmo sistema desde a formação até aos seniores, em que os treinadores de seniores do Ajax já sabem qual é o sistema que vão adoptar porque é sempre o mesmo, faz sentido formar-se jogadores que depois vão ser inseridos naquele sistema. Em Portugal não há essa cultura nos clubes, pois tanto há treinadores que agora jogam em 4-4-2 como amanhã aparecem outros que jogam em 4-3-3. Portanto, para mim, não faz sentido durante a formação teres um sistema, e dando um exemplo concreto, se houver um ponta de lança que joga sistematicamente, desde o primeiro dia de formação até ao último, em 4-3-3 e depois a nível sénior aparece um treinador que joga em 4-4-2. Em nível de movimentação, se não lhe tiverem dado outra informação até então, ele vai-se sentir muito perdido. É evidente que é uma situação dúbia mas é o que eu acho.

Actualmente, apenas passam duas equipas para a fase final. As novas alterações no campeonato nacional alargam o número de equipas qualificadas. Que pensa destas alterações?

Já tinha falado com o Professor Agostinho Oliveira sobre essa situação, há muito tempo. Por exemplo, este ano, em termos de pontuação, nesta altura, é um pouco anormal, pois o Sporting e o Benfica estão relativamente próximos de nós. Agora, mesmo não falando pelo Belenenses, falando por alguns clubes com algumas ambições em termos pontuais, como o Estrela da Amadora, como o Massamá, o Atlético, qualquer clube que ambicione competitividade e competição de bom nível para os seus jogadores, deve estar de acordo com isto. Não é salutar, a meio do campeonato, não haver um objectivo pelo qual lutar, em termos de tabela. Mesmo para os jogadores, não é salutar, mesmo para o espírito que queremos que eles tenham, esse espírito de competição. Não é fácil criar objectivos para uma equipa que já não vai descer e que é praticamente impossível chegar aos dois primeiros lugares. E há muitas equipas nessa situação. Portanto, há que dar a competitividade e a competição de um campeonato. Normalmente, o primeiro e o segundo lugar são lugares reservados, digamos assim. Pode acontecer, e já aconteceu e vai continuar a acontecer, que sejam ocupados por outras equipas que não o Benfica e o Sporting, aqui na Zona Sul. Isso não invalida que não queiramos lá chegar e vamo-nos esforçar para isso e tudo o faremos para o conseguir. Agora, se não conseguirmos, e não andarmos tão próximos desse objectivo, temos de ter outro pelo qual lutar. E um quarto lugar já permite a outras equipas, que não essas duas, entrar numa disputa por algo palpável e acho que nesse aspecto é benéfico.

Se as equipas conseguirem o apuramento para esse tal grupo de quatro, terão jogos de elevado grau de dificuldade. Vão jogar contra equipas competitivamente mais fortes, as que ficaram em primeiro, portanto é mais competição de qualidade para os seus atletas em vez de andarem uma série de jogos a passear. E o mesmo se passa com os que vão disputar a não descida de divisão. Vão estar num grupo, à partida, mais ou menos equilibrado, a tentarem lutar pelos seus objectivos. É evidente que aqueles clubes que andam muitas vezes naquele limite do desce/não desce se calhar, nesta primeira divisão, por ser um grupo mais reduzido, vão mostrar alguma renitência em relação a isso. Mas acho que vão acabar por perceber que, mesmo no escalão abaixo, há um nível competitivo para ganhar e para subir, para poderem estar com as equipas melhores, se calhar é mais vantajoso do que jogar no modelo actual.

Enquanto jogador, acompanhou diversos jogadores a dar os primeiros passos. Agora como treinador vê os seus jogadores serem chamados por Jaime Pacheco. Acha que os clubes portugueses deviam apostar mais nos jogadores nacionais?

Essa não é uma pergunta fácil. Vocês acompanham com alguma regularidade, estão mais por dentro do que é a formação, do que a maioria das pessoas. Regra geral, a formação vive com muitas dificuldades: campos de treino, bolas, transportes, horários de treino, coisas inimagináveis... Acham que é possível pedir, com estas dificuldades todas, ter um jogador que se peça ao Mister Jaime Pacheco para fazer a diferença? Não é. Hoje em dia, ou se é um talento ou se é um superdotado de outro mundo, para que isso aconteça, para chegar aos seniores e impor a sua qualidade. Terá também o cunho da formação, mas terá de ser mais a qualidade do jogador. E eu acho que não há jogadores capazes de passar, nesta altura da formação, ao plantel sénior e fazer a diferença a nível sénior Não o conseguem fazer.

Comparado com há 20 anos, quando o Rui Jorge apareceu? O que é que hoje em dia é mais complicado do que antigamente?

Não, estou a dizer que a diferença de júnior para sénior é uma diferença muito grande. Eu tive um ano de transição no Rio Ave e para mim foi um ano importantíssimo. Só que, como já referi, eu tive essa transição numa equipa forte, competitiva, com bons jogadores, muito acima daquilo a que estava habituado numa equipa de juniores. No entanto, a diferença, por muito boa que a nossa equipa de juniores fosse, era considerável. E se há alguma estabilidade a nível sénior para pegar num jogador e dar-lhe tempo a nível de crescimento, ainda conseguimos. Agora, pegar num jogador e metê-lo na equipa sénior e esperar que seja ele a solução para o clube, não dá. Muito dificilmente os jogadores nesta altura o conseguirão fazer. Terão aqui o seu crescimento, terão de passar para a parte sénior e vão ter de continuar o seu crescimento. E mesmo esse crescimento vai ter de ter uma subida acentuada, porque há uma diferença entre futebol de formação e futebol profissional, neste caso, de primeira divisão. É para isso que nós os formamos, para lhes dar capacidade de se aguentarem lá em cima e de continuarem o seu crescimento lá em cima.

E em relação aos clubes da segunda divisão?

É diferente. Estou a falar na realidade do Belenenses. Estou a falar de uma equipa de primeira divisão que tem necessidade em termos de qualidade. Não estou a dizer que os jogadores que estão aqui não têm qualidade, pois têm, mas é preciso algum cuidado pois muitas vezes fala-se que se pega nos juniores e... Mas não é assim, não é com essa facilidade toda. São muitos os exemplos disso, e o Jaime poderá falar melhor que eu, pois não vi muitos jogos, mas o Pelé quando jogou em Vila do Conde pelos seniores, aparentemente deu conta do recado. Mas uma coisa é dar conta do recado e outra coisa é ser uma afirmação sólida, ser um titular indiscutível, fazer a diferença na equipa, e é para isso que trabalhamos. Para eles poderem estar lá e estarem aptos para poderem continuar a crescer. Essa tem de ser a nossa finalidade de formação. Agora, se poderia ser mais fácil essa subida se houvessem regras diferentes em termos de obrigatoriedade de passagem ao escalão superior, se calhar, é possível. Mas muitas vezes, e voltando a dar um exemplo, penso que o facto do Sporting ter lançado muitos jovens ultimamente, tem a ver com a necessidade, por não ter dinheiro para contratações. A necessidade faz com que haja mais oportunidades. Se falarmos em Paulo Machado, em Vieirinha, o Bruno Gama, o Hélder Barbosa, por exemplo, são quatro jogadores com qualidade tremenda mas que devido à capacidade financeira do Porto e a possibilidade de ir buscar jogadores com outro estatuto, se calhar não tiveram a oportunidade que eventualmente o Porto da minha época daria.

O João Moutinho na selecção era, por exemplo, suplente de João Coimbra, que agora está no Gil Vicente...

Mas são casos. Se calhar o Porto, na minha época de passagem de júnior a sénior, não tinha a capacidade financeira para fazer os investimentos que faz hoje e para ir buscar vários jogadores ao preço que vai, e então tinha de recorrer à formação. E nessa altura tinha Fernando Couto, Vítor Baía, Jorge Couto, Secretário, Folha, Rui Filipe, Jaime Magalhães, João Pinto, todos da formação. Era uma relação causa e efeito. O que acontece é que, se for por necessidade se calhar as pessoas percebem, mas se for uma medida em termos de clube, podem já não perceber. Se houver dinheiro e não for investido, e se se pensar unicamente nos jovens, se calhar as pessoas, a sua paixão pelo futebol, não as deixam perceber tão bem. Mesmo quando não há esse dinheiro, as pessoas não conseguem perceber, e tem de se jogar com pessoas mais novas...

E a Liga Intercalar, não veio ajudar?

Para mim, como treinador dos jogadores juniores do Belenenses, muito. Estão a participar no meio de jogadores com outra experiência, com outra qualidade, com outro ritmo, e isso é muito importante para a evolução deles. E eu sinto crescimento neles também por causa desses jogos.

A estratégia do Belenenses até acaba por ser diferente, pois usa normalmente os jogadores menos utilizados do plantel principal e alguns juniores, ao contrário do Sporting e do Benfica, em que utilizam praticamente os juniores.

É verdade que eles não o fazem com a assiduidade com que o Belenenses faz. Mas, para mim, assim como está tem resultado muito bem. Não sei se estivessem praticamente dois campeonatos de juniores a decorrer, por assim dizer, se teria o mesmo efeito. Mas a verdade seria sempre benéfico para nós. Teríamos de repensar em termos de carga de esforço, teríamos de repensar o nosso planeamento em função disso, como de certeza que o Sporting e o Benfica tiveram de fazer, mas decerto que iríamos retirar coisas positivas e disso não tenho dúvidas.

Como é lidar com os pais dos jogadores para um treinador de formação?

Acho que é um nível de formação em que essa situação é menos problemática. Não tive qualquer problema com nenhum pai até este momento. Aliás, já tive algumas conversas com alguns pais, que me abordaram de uma forma perfeitamente correcta, e nunca nenhum me veio pedir explicações. Nunca aconteceu.

Fala-se muito que os clubes em Portugal deveriam coordenar os seus sistemas de jogo para que o da formação e o de sénior coincidam. Acha que o clube devia impor a um treinador que entra uma obrigatoriedade de jogar num sistema que esteja a ser usado na formação?

Vão haver sempre pontos a favor como pontos contra essa situação. Se se jogar num sistema que é para consumo interno, ou seja, partindo do princípio que nenhum jogador da tua formação sairia para um sistema diferente. Voltando ao caso do Ajax, se eu quiser um segundo ponta de lança, nunca iria ao Ajax buscá-lo pois eles não têm essa posição. Ao Ajax iria buscar um extremo, um ponta de lança... Assim como também não poderia ir lá buscar um número 10, pois eles não têm essa posição. Pode-se sim, ver em algum jogador qualidade, capacidade ou características para fazer essa posição, mas é um risco que se corre. Em Portugal não há estabilidade a nível de treinadores que permita dizer que durante toda a formação se jogará em 4-3-3 porque a nível sénior se vai obrigar ou exigir ao treinador que jogue em 4-3-3. Essa não é a realidade do futebol português e não há volta a dar porque a primeira desculpa que iria aparecer caso se verificasse essa situação, quer de treinadores quer de sócios, seria que nitidamente tem-se uma equipa para jogar noutro sistema táctico qualquer. Acho que os ganhos não seriam significativos em relação àquilo que se iria perder, à instabilidade que se iria criar.

Falando nos sócios, e transpondo até para um universo maior, o dos adeptos, é comum cada um achar que ele é que sabe qual a melhor forma de jogar, qual o melhor sistema, etc, os chamados treinadores de bancada. Isso incomoda-o de alguma forma?

Como já disse, como treinador, e até mesmo antes enquanto jogador, tenho de me habituar às críticas, quer sejam construtivas, quer não o sejam. Mas também convém lembrar que todos os adeptos são, em muitos dos casos, maus treinadores. Porque não sabem 80% das coisas que se passam...

Quem treinou bem, quem está afectado psicologicamente...

Entre outras coisas. Estamos habituados a comentar coisas das quais só temos 5% do conhecimento total. E é muito difícil fazer um comentário correcto com essa percentagem de informação. Existem muitos, muitos motivos, e o treinador sabe-os todos, além de que está na posse de todos os indicadores. E a partir daí, parece-me muito difícil comentar coisas alheias, em termos de futebol, coisas que eu não tenho conhecimento. Por exemplo, se me perguntarem qual seria o 11 que eu meteria a jogar no Benfica, tenho plena consciência que ao dar esse 11 posso estar a cometer grandes erros em termos de equipa, em termos de jogadores porque tenho muito pouca informação. Só tenho acesso ao que vejo na televisão, leio nos jornais, nada mais. Daí eu não conseguir conceber quem critica sem conhecimento de causa, apesar de saber que existe quem dá as suas opiniões de forma categórica e com a maior certeza, como se estivessem a dizer a maior verdade.

Em relação à aplicação das novas tecnologias no futebol, é apologista de que os árbitros deviam usar microfone ou outras inovações semelhantes?

Já dei essa ideia há muito tempo, desde os meus primeiros tempos no Sporting. Não custa nada a um árbitro ter um microfone com ele. Nada mesmo. E assim é mais fácil provar que são insultados por jogadores, por exemplo. E o jogador deve ser severamente castigado quando isso acontecer. Outra alteração é o tempo cronometrado no futebol que, mais tarde ou mais cedo, se não mudarmos de mentalidades, vai ter de existir. Outra coisa tão simples, que acho que até é utilizada no Brasil, é a marcação da barreira com um spray. São coisas tão simples de se implementarem no futebol que só não são implementadas porque as pessoas querem esta confusão, esta balbúrdia, este clima de poderem fazer impunemente de fazerem o que lhes apetece. É evidente que tudo o que seja para melhorar, mesmo que aconteça uma vez de 100 em 100 jogos, e que seja possível, claro que apoio, nem que seja para melhorar uma jogada.

Assumiu o papel de treinador há pouco tempo, mas certamente já deve ter planos. Ambiciona chegar a uma equipa sénior a curto prazo?

Não. Da mesma forma que eu, como jogador vivia a carreira intensamente, faço o mesmo como treinador. Vim um pouco à experiência e absorveu-me por completo. E absorve-me não só a carreira de treinador como a carreira de treinador no Belenenses a treinar jovens. Para mim, foi a mistura perfeita. Primeiro porque, como regra geral, tive uma relação duradoura com os clubes que representei e quero tê-la também com o Belenenses e uma das minhas mágoas como jogador, quando acabei, era que eu tinha pensado jogar mais anos no Belenenses tal como tinha feito anteriormente em outros clubes. Fico bastante preso às coisas e gosto de lutar por causas e por objectivos e, nesse momento, foi isso que senti. Tenho uma causa, um clube a defender e eu adoro trabalhar na formação. Acho que podemos ter um papel importantíssimo na formação de jogadores, na maneira deles abordarem a competição.

Eu quero uma maneira diferente daquilo que existe em Portugal. É bonito dizer-se que se gosta do campeonato inglês mas depois é difícil colocar esse espírito em prática. Há que formar jogadores, e isto não é um recado, apesar de eu ver muitos treinadores de camadas jovens a fazerem coisas péssimas em termos de mau comportamento para com o jogo. Não gosto nunca de pôr de parte o ganhar. Para mim é fundamental, exijo isso em termos de treino e em termos de jogo. Mas tem de ser com aquele espírito que eu acho que é preciso ter. Perguntem a qualquer um dos meus jogadores nestes três anos se eu lhes disse para passarem tempo, se alguma vez lhes disse para agredirem um adversário, se alguma vez lhes disse para simularem faltas... Isso para mim é fundamental, jogarem o jogo. Faltarem ao respeito ao adversário, faltar ao respeito ao árbitro, são coisas que não lhes admito. Não o admito, não quero isso.

Na formação, temos de saltar esse patamar. Somos nós que estamos a formar os jogadores para que amanhã tenhamos um futebol que possamos considerar diferente, mais de acordo com aquilo que todos nós achamos que seja melhor. E eu fui um jogador, fiz algumas dessas asneiras certamente, apesar de achar, sinceramente, que não era um jogador que fugia muito daquilo que eu considero fair-play, uma definição um pouco diferente da da maioria das pessoas. Um jogador deitar-se para o chão para queimar tempo e a outra equipa atirar a bola fora, isso não é fair-play, não é nada, é uma aberração. Se ele está a queimar tempo, por que não devo eu continuar a jogar? O fair-play é jogar limpo de uma forma leal, quando estão a jogar connosco de uma forma leal. Não posso compactuar com más atitudes perante o jogo. E acho que isso é um aspecto fundamental na formação, mudar alguma mentalidade instituída. Para mim, é inadmissível num jogo de 90 minutos haver apenas 30 minutos de jogo jogado, de haver sistematicamente jogadores no chão como aconteceu com o Marítimo recentemente. Não é isso que defendo para o futebol jovem e nunca me vão ver, nem com equipas superiores ou que estejam à nossa frente, se estivermos com um resultado vantajoso, não vão ver os meus jogadores a queimarem tempo, não os vão ver a chutarem a bola para fora, não vão ver isso. E isso é uma mensagem importante a passar na formação.

Sente-se acarinhado aqui no Belenenses?

Sinto. Mas reparem, o treinador dos juniores não é um treinador com muita exposição. O simples facto de ser treinador significa que se está sempre sujeito a críticas e afins às quais fui habituado a conviver com elas a viver durante muitos anos. Sinto-me acarinhado pelas pessoas que trabalham comigo, os membros superiores dos anos anteriores e deste manifestaram total confiança e concordância com aquilo que tentamos implementar e sinto-me muito, muito bem. Acho que tenho muito a fazer na formação.

Entrevista realizada no dia 3 de Março 2009 no Estádio do Restelo.
Texto: Hugo Malcato e Nuno Franco.
Imagens: Academia de Talentos.

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Andebol: apresentação aos sócios



Notas Prévias:

O Belenenses fez ontem asua apresentação oficial aos sócios num jogo com o Benfica, em que acabámos por perder por uma diferença de 6 golos (25-31), sendo certo que tal jogo vem na sequência do estágio ofertado pela edilidade do Crato em pleno Alto Alentejo.

Nessa altura defrontámos a formação do Ginásio do Sul num jogo em que ganhámos por uma diferença de 19 golos.

Tais resultados permitem concluir que, após mais uma sangria, já esperada no plantel, tendo em vista a redução de custos e do peso financeiro no orçamento do Clube, e estamos a falar da 2ª modalidade mais acarinhada pela massa associativa, o plantel que nós temos e o trabalho de qualidade do técnico António Florêncioa irá permitir, no mínimo, uma época tranquila.

Espero que também nas outras modalidades tal redução de custos se faça sentir.

Foi com um espectacular show de música e luzes, a fazer lembrar a NBA, que os atletas e técnicos do Belenenses versão 2009/10 foram apresentados ao público que compareceu em número muito razoável no Pavilhão Acácio Rosa, no Restelo. O atraso de mais de meia hora com que a partida se iniciou estava assim justificado e os adeptos davam, pelo menos até então, por bem entregue o tempo dispendido. E deram-no até ao final da noite, apesar do resultado.

Os jovens azuis — o plantel da cruz de Cristo tem por base vários ex-juniores e ostenta uma média de idades de 23,4 anos — mostraram que, apesar das saídas dos influentes Hugo Figueira e Pedro Spínola, podem aspirar a uma época tranquila. Quanto ao jogo, pouca história. A partir do momento em que conseguiram uma vantagem de cinco golos (9-14), os vice-campeões nacionais, que nunca estiveram em desvantagem no marcador, controlaram o ritmo do encontro e não permitiram que os pupilos de João Florêncio se aproximassem o suficiente para fazer perigar a vitória.
O técnico belenense deu muitos minutos aos miúdos, facto que o Benfica (Pedro Gama, ex-internacional português e agora adjunto do treinador José António Silva, orientou os encarnados na ausência deste último, por sinal não justificada pelos responsáveis encarnados...) aproveitou para levar a melhor na estatística, com exibições positivas dos novos recrutas Ricardo Candeias e Nuno Roque e prestações mais apagadas dos também reforços David Tavares e Bozidar Nadoveza. Pelos da casa destaque para Belone Moreira e, sobretudo, para o ex-júnior Rui Barreto e os reforços Edgar Landim e António Campos.

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A Cruz de Cristo regressa



Esta coisa de variações á viola à volta dos equipamentos e, também, na própria pintura do nosso Estádio tem muito que se lhe diga.

Nem uns , nem outra, respeitam as tradições das cores base do Belenenses.

Nós sempre fomos conhecidos pelos Azuis do Restelo ou simplesmente os azuis.

Os tipos do Porto ainda secam mais coisas que os eucalitos da 2ª Circular, porque ao consguirem impor serem eles conhecidos pelos azuis em oposição aos verdes e aos encarnados, lixaram-nos a forma mais bonita como somos ou éramos conhecidos - os azuis do Restelo, um pouco porque também nmos deixámos abafar, e como esta coisa dos equipamentos cada um sua sentença, sem se obedecer um critério, tem sido algo que me perturba, por desrespieto ás tradições do Belenenses.

Se fomos sempre azuis escuros? Basicamente, desde que me conheço que o nosso azul é o azul atlântico que até confere com o meio ambiente da nossa inserção física.

Estas variações com o azul bébé deixam-me irritado, e mais irritado fico quando não se sabe discutir ou negociar com os ptrocinadores imagens s pouco abonatórias para o nosso equipamento como foi o caso do "ovo estrelado" ou, ainda, como aquele equipamento cor de laranja, sei lá se para fazer o jeito a gostos partidários que por lá abundam(vam).

Pintar o estádio com azul bébé, idem idem.

Depois, veio a estória dos fugitivos anadarem por cá a tirar nossa tradicional Cruz de Cristo e meterem o emblema normal, ainda por cima no meio da camisola. Não que tenha algo contra o emblema. Não, não é isso, porque o nosso emblema até é lindo, mas a Cruz de Cristo é bem mais linda. E tradicional. Ou queremos deixar de ser conhecidos pelos homens da Cruz de Cristo?

E tem mais, a nossa Cruz de Cristo tem base histórica (Descobrimentos) e uma base religisosa (a Ordem da Cruz de Cristo). Por estas e outras, os estilistas da moda andam a cobiçar a Cruz ue usamos, como foi o caso da colecção de Inverno de 2008 de Nuno Gama.

É bem verdade que não podemos patentear a Cruz da Ordem de Cristo, mas o nosso emblema pode e deve ser patebteado. Assim como a asociação das respectivas cores base.

Este blogue depois de ver mais este assassinado da Imagem do Clube, resolveu passar a adoptar a Cruz de Cristo en diverass refrências e assim continuo até que a Cruz de Cristo regresse definitamente em todos os equipamentos ao lado esquerdo da camisola e não somente a um dos alternativos.

Falando um pouco mais a sério. Se aquilo fosse pensado para vender camisolas, talvez houvesse mais perocupação e cuidado nestas coisas, mas como o objectivo não é vender é dar a ganhar um contrato à Lacatoni, batatas.

Assim, ás tantas deixaram a Lacatoni decidir como é que eles metiam o nosso símbolo, pouco importando se à esquerda, direita ou meio da camisola.

Não temos merchandising, coisa que muito não nos preocupa.Sobre esse aspecto, tive oportunidade de referir ao nosso presidente da vital importância em obtermos receitas suplementars via merchandising e que não se pense que o merchandising se resume avender acmisolas. Não, sempre defendi a criação de uam linha de produtos com o cruzaemnto dos nossos símbolso asociado aos Descobrimentos e ao meio físico onde nos inserimos.

Sou, por exemplo, um coleccionador de peças alusivas ao mar: barcos, caravelas, veleiros, equipamento marítimo, padrões de descobrimentos (daqueles que os nossops descobridores íam planatndo em cada terra que descobriam) e por aí fora. Imagine-se, só por aqui, qual o volume de receita não passaria a entrar directamente noss nossos cofres. Isto, porque sei que malucos como eu pelas coisas do mar há aos montes.

Aquilo não é, mesmo, para vender, para quê chatarmo-nos?

Bem fiz em ficar com a camisola da Umbro que já tem uns anitos e já não me serve, mas é linda com aqueles cordões brancos em forma de atacador. Pena tive eu de não conseguir o equipamento negro, alternativo, esse sim muito bonito.

E bem fiz em ter ficado com um equipamento do Marco Aurélio, todo ele em azul escuro.

Tinha visto no jornal, após a confirmação do ingresso do de um dos primeiros regorços da época cá para o sítio que o treinador exibia uma fato de treino com o emblema completo do Belenenses.

Essa coisa do emblema completo foi mais uma das férteis imaginações de "inovação" do fugitivo-mor, que percebia tanto disto como um burro a olhar para um palácio.

Eram asneiras em cima umas das outras, qual delas a fazer concorrência à outra.

Lá fiquei em brasa, porque aquilo continua a ser da Lacatoni, embora se tivesse falado em outra marca, e pensei cá para os meus botões que aquela malta teria de me aturar.

O mal não está em ser da Lacatoni, o mal está no facto da Lacatoni não ter uma rede de venda de produtos dos clubes que compram as camisolas a essa empresa. talvez isso nos fique mais baarto na aquisição. E será que aqui o barato não sairá caro? Caramba, são anos a fio sem fazer dinheiro na venda de camisolas. Porquê? Alguém em sabe explicar?
Em casa, com mais vagar, lá vi que o nosso equipamento vai a voltar a exibir a tradicional Cruz de Cristo ao peito, porque é assim que somos conhecidos, o Clube da Cruz de Cristo, o clube que mais carrega uma cruz.

Seja, bem vinda a esta casa que é a sua, D. Cruz de Cristo.

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Bora lá Belém



Quando eu aqui tenho dado o devido destaque ao factor da formação, bem sabia do que falava para cimentar os activos da SAD.

Ou seja, o Belenenses não tem meios financeiros para fazer aquisições no mercado de jogaores acima da média e com eles celebrar contratos vantajosos para as nosass cores, atenta a partilha dos passes por várias entidades, sendo, ainda, certo que o Clube e a SAD de repente ficaram dsecapitalizados num passivo consololidado de cerca de 12 ME, coisa pouca em relação ao nosso património, mas se dele não quisermos abrir mão, há que acautelar o futuro através da prata da casa, criando meios para uma eficaz e continuada formação, por forma a de lá dotar a equipa principal de futebol de activos por nós gerados e com esses jogadores celebrar contratos tipo Duracell, garantindo qualidade futebolística e até uma certa recuperação da mística belenense.

Nada tem a ver um jogador de qualidade incerta importado por sugestão sabe-se lá de quem e com que interesses financeiros face ao trabalho diário desenvolvido na formação e tal como anteontem Fredy referia aos microfones ds SportTv, em Belém não nos limitamos a fazer jogadores, mas tambéma formar homens.

Fredy, com 19 anos, é o típico exemplo do jogador que sente a camisola, já que quase nasceu em Belém e na certa que a vai suar bem suada, uma vez que bem sabe ele o que é sofrer sentado nas bancadas do Restelo a ver outros artistas que não ele a fazerem as asneiras dos últimos tempos e a darem-nos desgostos sucessivos, que ele também viveu.

O Pelé tem ainda 17 anos, jogou e atenção tinha jogado, salvo erro, na 6ª Feira na jornada inicial do campeonato de juniores no empate com uma das melhor escolas de jogadores do país, o Sporting.

Também as laterais foram preenchidas pela nossa formação. Mano, 21 anos, à direita e André Pires, 19 anos, á esquerda, tendo ainda dado ao luxo de emprestar o Diego, 20 anos, ao Covilhã, sendo certo que está por lá outro valor que nos irá dar segurança no futuro.

Outros nomes que fazem parte do plantel e que a qualquer altura irão despontar, quando so castigos e as lesões começarem a falar mais alto e aí teremos o André Almeida a médio no lugar do Barge e o Tiago Almeida no lugar do Fredy.

No meio destes miúdos surge a veterania dum Yontcha que sabe o que quer e como quer e aquele golo de peitaça não está ao alcance de qualquer um. E pelo que ontem ouvi, os lampiões andam de olho nele. Suponho que andam de olho em todos..enfim.

Mas há um outro miúdo cuja qualidade é indubitavelemente superior à média que vem do Brasil e ainda bem que aceitámos ficar com o Filipe Bastos e dá para ver que o meio-campo com ele funciona de forma mais acelerada e não se justifica que o rapaz não entre logo de início, porque de início aquilo é para fazer os golos necessários e se ele não tiver pernas para os 90 minutos, aí é substituído e não o inverso.

Celestino é outro miúdo, mas cujos moviementos ainda estão um pouco presos e ele precisa afinar o que pensa com o que faz. Quando isso estiver afinado teremos lateral-esquerdo. Assim, ainda não temos. Há que soltar a bola mais ráidamente.

Em Braga, pelo menos, o Beto irá jogar e não sei se não jogaremos com Diakité e Gavillan a servirem de tampão no meio-campo.

Está, pois encontrada a dupla de centrais para Braga: Arroz e Beto, e diga-se que de repente o Arroz começou a jogar à bola, justificando a escola de onde ele é oriundo: o Flamengo.

No meio desta natural onda de entusiasmo, não me canso de meter os travões ás quatro rodas, porque, ainda assim, apenas temos equipa para não levar sustos tipo o ano transacto e andar pora li a fazer um campeonato tranquilo, chegar ao final da 1ª volta com, pelo menos, 20 pontos e arrumar com a questão da peramnêmcia antes da 25ª jornada.

Depois, o que vier á rede é peixe.

O ano transacto, quando saíu o calendário da temporada passada, admitoi como execepção uma ou outra derrora e um empatezite aqui ou acolá em jogos fora-de-casa e deu no que deu, pelo que este ano baixo a fasquia e se der para errar tanto melhor. Prefiro errar por defeito que pelo excesso do ano transacto.

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Juniores: Belenenses 0–0 Sporting



Fonte: Academia de Talentos

Data: 21/08/2009.
Hora: 17:00.
Local: Campo nº2 do Estádio do Restelo, Belém.

CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES": 1 – Adolfo Leite, 2 – Gonçalo, 3 – Filipe Paiva (Capitão), 4 – Vítor, 5 – Luís, 6 – Pelé, 7 – Rui Monteiro, 8 – Mauro Antunes (17 – Viegas, 80'), 9 – Fábio (18 – Miguel, 70'), 10 – Alex (16 – Freitas, 58') e 11 – Artur Lourenço.
Suplentes não-utilizados: 12 – João, 13 – Bizarro, 14 – Diogo e 15 – Rito.
Treinador: Romeu Almeida.

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL: 1 – Rúben Luís, 2 – Cédric Soares, 3 – Matheus Silva, 4 – Nuno Reis (Capitão), 5 – Greg Garza, 6 – José Lopes "Zézinho" (15 – William Carvalho, 62'), 7 – Renato Santos (17 – Matheus Coelho, 80'), 8 – Luís Almeida "Kikas", 9 – Amido Baldé, 10 – Renato Neto e 11 – Alexander Zahavi (16 – Danilo Serrano, 68').
Suplentes não-utilizados: 12 – João Figueiredo, 13 – Miguel Serôdio, 14 – Afonso Taira e 18 – Henrique Gomes.
Treinador: José Lima.
Director: Mário Lino.

Equipa de Arbitragem: Hélder Malheiro (Árbitro Principal), Paulo Moreira e Daniel Soares (Áribitros Assistentes), AF Lisboa.

Disciplina: Cartão Amarelo para Danilo Serrano (87')

Melhores em campo: Artur Lourenço (CF Belenenses) e Cédric Soares (Sporting CP).

CRÓNICA:

Na abertura do Campeonato Nacional de Juniores, Belenenses e Sporting empataram no Restelo, num jogo com algumas boas ocasiões de golo, mas com o marcador a não mexer durante os 90 minutos. Ambas as equipas apresentam ainda alguns problemas de conexão, próprios de início de temporada, assim como a condição física dos atletas que não é a melhor.

4x3x3 dos dois lados

O tradicional 4x3x3 foi o sistema utilizado pelos dois treinadores. Do lado do Belenenses, a equipa foi orientada por Romeu, adjunto de Rui Jorge, e apresentou em campo o guardião Adolfo Leite e um quarteto defensivo composto por Gonçalo, Filipe Paiva, Vítor e Luís. No meio-campo, Pelé foi o jogador mais recuado, com o apoio mais próximo de Mauro Antunes. Alex foi o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque, onde alinharam Rui Monteiro, na direita, Artur Lourenço, na esquerda e Fábio no centro.

Já José Lima apresentou no onze inicial o guardião Ruben Luis, com Cédric Soares, Matheus Silva, Nuno Reis e Greg Garza na defensiva. Zézinho foi o médio mais de contenção, sem deixar de olhar para a frente, onde fez boa parceira com Renato Neto e Luis Almeida. No ataque, Renato Santos começou na direita, com Zahavi na esquerda e Baldé como o jogador mais adiantado no terreno.

Entra melhor o Belenenses

Os primeiros dez minutos serviram para as equipas se conhecerem melhor e tentarem encontrar espaços nos esquemas tácticos montados pelos treinadores. O Belenenses entrou melhor no encontro, mais solto, com mais iniciativa e melhores trocas de bolas, mas sem conseguir chegar com sucesso à baliza de Ruben Luis. O Sporting sentia então algumas dificuldades em chegar à área contrária, e tinha mesmo alguns problemas em passar do meio-campo adversário, onde Mauro Antunes e Pelé começavam desde cedo a destacar-se.

A partir dos 10 minutos de jogo, as coisas começaram a mudar, e o Sporting começou a ter algumas boas ocasiões no ataque. Na primeira, depois de um bom trabalho com a bola de Amido Baldé, Cédric Soares aparece solto à entrada da área e remata forte, mas a bola sai muito torta e desviada da baliza.

Três minutos depois, os leões quase inauguravam o marcador. Depois de um canto curto batido da esquerda, Zahavi flecte bem para o meio e faz um cruzamento tenso e rasteiro para o coração da área, onde estava Nuno Reis, mas ao tentar o toque de calcanhar a bola passa no meio das pernas e perde-se pela linha de fundo.

Depois de mais um remate de fora da área a acabar por cima da baliza, da autoria de Renato Neto, os jovens de Alcochete criam a melhor oportunidade do encontro até então. Num livre directo batido já dentro da meia-lua da área do Belenenses, o central Matheus Silva dispara um remate muito violento e seco, mas a bola ganha altura na parte final da trajectória e sai ligeiramente por cima da barra.

Belenenses respira, mas Sporting acaba a pressionar

A equipa da casa conseguiu depois criar bons lances ofensivos, e esteve mesmo perto de marcar à passagem do minuto 25. O médio Pelé aparece no flanco esquerdo e tira o cruzamento para a área. O central Matheus Silva falha o corte e a bola chega à cabeça de Artur Lourenço, que não estava à espera da falha do adversário e vê a bola sair por cima da baliza, quando estava em posição de fazer muito melhor.

Alex ainda teve nova tentativa no minuto seguinte, depois de uma excelente jogada de Mauro Antunes, mas foi o Sporting a pegar novamente no encontro. Aos 36 minutos, Zézinho teve uma incursão pelo meio-campo contrário e rematou cruzado à entrada da área, com a bola a passar perto do poste.

Até ao intervalo os visitantes ainda tentaram o golo por mais três ocasiões. Primeiro, a quatro minutos do intervalo, depois de uma boa jogada de envolvimento na direita, a bola chega à área, onde Renato Santos tenta o remate acrobático, mas a bola sai à figura de Adolfo Leite. Em cima do minuto 45, o Sporting chega mesmo a marcar. Cédric remata à entrada da área, Adolfo não agarra e Baldé encosta para o fundo da baliza, mas o árbitro assistente já tinha levantado a bandeirola, e o golo não contou.

Zézinho ainda rematou muito forte, à malha lateral dando ilusão de golo, já em período de descontos, mas a primeira parte estava mesmo a terminar, e pouco depois o árbitro apitava para o descanso.

Segunda parte em tons verde-e-brancos

A segunda parte trouxe um Sporting mais aguerrido e com vontade de marcar, o que ficou provado logo aos 51 minutos. Numa boa iniciativa de Zézinho, o médio leonino flecte da direita para o meio e remata forte de pé esquerdo, com a bola a embater na barra da baliza de Adolfo Leite.

O Belenenses teve depois um ligeiro ascendente, mas que durou poucos minutos, com o cansaço a ser muito evidente em algumas das unidades dos azuis do Restelo. A equipa da casa trocava bem a bola, conseguia chegar à frente, mas na altura de rematar parecia sempre faltar qualquer coisa.

Aos 60 minutos, foi Renato Santos quem voltou a ameaçar, ao seguir da direita para o meio do terreno e a rematar forte de pé esquerdo, mas com a bola a passar por cima da baliza.

O Belenenses ainda ameaçou aos 65 minutos, com um livre directo bem batido por Rui Monteiro, mas a ver Ruben Luis a responder bem, com uma defesa vistosa, a mais complicada que teve nos 90 minutos do encontro. Mas era o Sporting quem comandava a partida, e quatro minutos depois, Cédric Soares tira um cruzamento da direita para a cabeça de Danilo Serrano, mas o recém-entrado jogador cabeceia ao lado, quando tinha espaço para fazer bem melhor.

O melhor que o Belenenses conseguiu nestes últimos minutos foi através de um remate de longe de Mauro Antunes, com a bola a sair muito enrolada e desviada da baliza, já depois de mais uma tentativa de longe de Cédric Soares, que saiu também ela muito torta.

Os jovens leoninos apertaram no ataque nos últimos minutos e podiam ter chegado ao golo. Primeiro, aos 85 minutos, um cruzamento da esquerda, muito chegado à baliza, faz um enorme balão. Adolfo Leite parecia controlar o lance, mas vê a bola bater na barra da baliza e sobrar para o coração da área, onde Baldé, também apanhado de surpresa, não consegue fazer o desvio.

Já em período de descontos, Adolfo Leite falha uma saída dos postes, e a bola sobra para a cabeça de Greg Garza, que surpreendido pela falha do guardião da casa, cabeceia ao lado da baliza, quando tinha a baliza escancarada para fazer o golo.

Não havia tempo para mais, e Belenenses e Sporting começam o campeonato com um empate sem golos, num jogo com algumas partes emotivas, mas onde se viram claramente duas equipas ainda em construção e a precisar de criarem melhores mecanismos de jogo. Ambos ficam agora à espera para ver o que fazem amanhã os seus adversários, com destaque para a deslocação do Benfica ao terreno do Oeiras. O Sporting parte este fim-de-semana para um torneio em Turim, Itália, tendo ainda outros jogadores a juntarem-se aos trabalhos da selecção de Sub-19.

ANÁLISE INDIVIDUAL (Clube de Futebol "Os Belenenses"):

1 – Adolfo Leite: Apesar do elevado índice ofensivo do Sporting não teve muito trabalho. Voz de comando da sua defesa, viu a bola bater na barra por duas vezes, e numa delas podia ter feito melhor. Também numa saída dos postes, perto do final, podia ter comprometido o resultado.

2 – Gonçalo: Tentou subir no terreno por várias vezes, mas Zahavi e Greg Garza deram-lhe muito trabalho a defender. Nem sempre levou a melhor, mas realizou uma exibição positiva.

3 – Filipe Paiva: O capitão do Belenenses foi o principal pilar da defesa. Bem a controlar os movimentos de Baldé, foi muito por sua culpa que o avançado leonino apareceu pouco no jogo. Boa exibição.

4 – Vítor: Menos em jogo que o seu parceiro do centro da defesa, foi uma ajuda preciosa a controlar os avançados leoninos.

5 – Luís: Mais ofensivo que Gonçalo, lidou bem com a presença de Renato Santos na sua área de acção, não lhe dando muitos espaços.

6 – Pelé: Depois das passagens pela equipa sénior, voltou aos juniores e em boa hora. Foi um verdadeiro tampão no meio-campo azul, travando várias iniciativas dos médios leoninos e a recuperar inúmeras bolas. Também conseguiu mais que uma vez sair com a bola controlada, onde revelou muito à vontade.

7 – Rui Monteiro: Foi uma boa ajuda no sector mais recuado, mas a atacar esteve muito pouco em jogo, fruto de uma marcação muito apertada de Greg Garza.

8 – Mauro Antunes: A defrontar alguns dos seus colegas do ano passado, o médio azul começou com muita vontade de mostrar serviço. Boas iniciativas no meio-campo, onde tentou comandar a equipa para a frente. Com o passar dos minutos, acusou muito o cansaço.

9 – Fábio: Perdido no meio dos centrais leoninos, teve muito pouco espaço e raramente a bola lhe chegou em condições para mudar o rumo do jogo.

10 – Alex: Primeiro sacrificado da sua equipa, saiu cedo do jogo, onde foi a unidade menos do meio-campo. Não conseguiu pegar no jogo e construir jogo para a sua equipa, mas quando a bola lhe chegou aos pés revelou boa técnica.

11 – Artur Lourenço: Bem aberto no flanco esquerdo, recebeu muitos passes longos na primeira parte, onde foi uma das unidades mais perigosas da sua equipa. Muito veloz e tecnicista, foi descendo de produção com o passar dos minutos.

16 – Freitas: Entrou para o meio-campo, mas acrescentou pouco à equipa na construção de jogo. Mais importante a defender, principalmente nos minutos finais.

17 – Viegas: Apenas dez minutos em campo, numa altura em que era o Sporting quem estava por cima.

18 – Miguel: Entrou para o lugar de Fábio, mas sofreu do mesmo problema que o colega. Pouco espaço, muito vigiado, raramente teve a bola nos pés.

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Contas acertadas



Não duvidava da nossa vitória no dia de ontem frente à Naval.

Para os mais cépticos, suponho que podiam indiciar ao cowboy da Figueira que temos lá o Filipe Bastos que, sendo lampião, vestiu e jogou coma camisola do Belenenses, pelo que talvez, por aí, essa malta da Naval possa levar de novo mais 3 pontos na secretaria.

Essa coisa de dizerem que ganhamos na secretaria e darem-nos uma derrota numa vitória limpinha, por inacção duma direcção, ainda me está engatilhada.

Mas vamos ao jogo de ontem, em que eu vi uma defesa reorganizada e espero que fique, ainda, mais bem composta com a inevitável entrada de Beto e a eventual entrada de Tiago Gomes.

O último que se cuide porque o André Pires hoje fez pela vida e desde a defender e, em especial, na 2ª parte em tomar parte em lances mais ofensivos obrigam ao treinador a pensar duas vezes se o Tiago Gomes será melhor, ou não, que ele. E, nestas cousas, é saudável ahver competição pelos lugares.

Os miúdos vão dar-nos muitas alegrias.

Fredy sempre que apanha a bola e uma nesga de espaço à frente e com aquele jeito vadio de fintar os adversários vai ser uma boa gazua para quem jogue à defesa.

Yontcha é daqueles avançados que não desperdiça as poucas oportunidades que vão haver neste campeonato. E isso é bom, porque velociadde e sentido posicional, para além de ser brigão, está lá tudo para ser goleador, assim tivesse mais e melhor apoio.

Mas que diferença entre o Belenenses da 2ª parte com o da 1ª parte. E que diferença de qualquer um deles com o do ano passado...

As entradas do Filpe Bastos e, depois, com a do Ivan deram outra dinâmica ao meio-campo e as bolas começaram a chefar ao ataque com mais facilidade, sendo certo que pecámos em não saber melhor aproveitar aqueles fracos centrais da Naval.

A entrada do Pelé deu mais força ao meio-campo e viu-se que também ele não tem dúvidas em avançar no terreno.

Estamos na 2ª jornada, a equipa está ainda em construção, mas temos lá 4 pontos e, talvez, melhor que isto só mesmo ter vencido em Matosinhos, o que na 1ª jornada não seria fácil, quando é certo que aí niguém queria perder.

Temos condições para não passarmos por sustos por aí além e agora há que fazer um razoável resultado em Braga por forma a dar moral acrescido para o jogo da 4ª jornada em casa contra a lampionagem e, sinceramente, gostava de fazer calar tanta gabarolice, pior que a dos andrades, do JJ que para lá exportámos.

Pena aquele falhanço do Rodrigo Arroz à entrada de 2ª parte, num lance muito aprecido ao 2º golo que ele marcou ao Paços de Ferreira, no 2-2 dessa partida e qeu lhe valeu uma lesão prolomgada, lance esse que deu o mote para aquilo que iria ser o resto do jogo.

Mano funcionou bem a lateral-direito, pelo que o Cândido Costa terá de ser uma aposta a médio-esquerdo, caso ele ainda tenha velociodade para tal.

Mas, por favor, não façam este ano do Cândido Costa o Silas dsete ano, ok?

Por falar em Silas e quando o Ceelstino pegava na bola, bastas foram as vezes que dele me lembrei.
Arbitragem? Ai Jesus, mas aquilo é árbitro de futebl? Se haviam faltas à entrada da área e lembro-me de duas contra a Naval, não apitava. Se houve opotunidade de marcar uma falta perigosa á entrada da nosas área foi logo e pela posição e postura doa rtista, já setava perparado para gritar e saltar golo da Naval.
Outra coisa, e bem sei de que não estava no Estádio, mas as câmaras de tv captam imagens e sons e de claques só ouvi a a da Naval. Ainda existe Fúria Azul no futebol ou já foi toda para o futsal?

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